Vasco

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segunda-feira, 30 de abril de 2012

SOUSA, FERA CANDANGA DA COLINA

Em 1982, o Brasília Esporte Clube estava negociando o zagueiro Mário, com o Cruzeiro. O técnico Alaor Capela tinha jogo, com o Gama, e precisava de um novo “xerifão”. Deu uma geral pelo grupo e constatou que o cara que procurava era um garoto alto e forte do time tricampeão brasiliense júnior (1980/81/82). Só não imaginava que ele tivesse só 15 anos. Mesmo assim, o escalou. Depois daquele domingo, Eustáquio Lopes de Sousa virou titular absoluto. E, não demorou muito, foi parar no Vasco da Gama.
 “Eu disputava os Jogos Escolares Brasileiros, pela seleção candanga, quando o técnico Joel Santana, que comandava o time do Maranhão, me convidou a ir para o Vasco, juntamente com mais dois colegas do Brasília, o Jussiê (ponta-direita) e o Vando (ponta-esquerda)", conta Sousa.
 Rolou 1982 e 1983, e  o zagueirão foi aparecendo na zaga das divisos de base de São Januário. Quando convocou a seleção brasileira sub-20, para o Pan-Americano da Bolívia, o técnico Jair Pereira o chamou para os treinos. Depois, foi convocado para ao Mundial da categoria, no México. Fez dois amistosos e passou pela maior decepção de sua vida. “Quem me contou foi o Giovani (eleito o melhor daquele Mundial). Me cortaram para levar alguém de um outro clube (Jorginho, do América-RJ), por interesse político da CBF”, revela Sousa.
Hoje, o antigo zagueiro bate as suas peladas nas noites de Brasília, enquanto trabalha como motorista de um laboratório. Não guarda boas lembranças dos seus tempos de futebol, principalmente do Fluminense.
“Em 1992, eu era titular da zaga tricolor. Na final da Copa do Brasil, contra o Internacional, o árbitro José Aparecido de Oliveira (SP) inventou um pênalti absurdo que eu teria cometido, durante um cruzamento, do lado direito do ataque deles, para a nossa área, quando o Pingo se jogou sobre mim. Perdi a cabeça e o agredi. Peguei 180 dias de suspensão, sem que o clube nada fizesse para me defender. Mas defendera o (lateral-esquerdo e ex-vascaíno) Lira, que também se envolvera na confusão. Pensei em processar o Fluminense”, conta a sua história que, praticamente, terminou por ali. 

domingo, 29 de abril de 2012

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA 1970

Time que quebrou o tabu, de 12 temporadas, ao conquistar o título do Campeonato Carioca-1970, sob o comando do treinador Elba de Pádua Lima, o Tim, o último em pé à direita. A partir da esquerda, os jogadores são: Andrada, Alcir, Moacir, Eberval e Fidélis; agachados, na mesma ordem, o massagista Santana ao lado de Luís Carlos Lemos, Ferreira, Bougleux, Silva, Valfrido e Gílson Nunes.
Team that broke the taboo of 12 seasons to win the title of the Carioca Championship-1970, under the Elbe coach command Padua Lima, Tim, the last standing on the right. From left, players are: Andrada, Alcir, Moacir, Eberval and Fidelis; crouched in the same order, the masseur Santana alongside Luís Carlos Lemos Ferreira, Bougleux, Silva, Valfrido and Gilson Nunes.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

ALMIRANTE LEVA DIABO AO INFERNO

 VASCO 6 X 1 AMÉRICA - uma quarta-feira em que o espírito de Bahia desceu no terreiro de São Januário (19, 55, 61 e 6 min) e transformou a vida do Diabo (apelido do rival) em um inferno. Mas o treinador uruguaio Carlos Scarone mandou Luna (27) e Orlando (52), também, escovarem os chifres do capeta vermelho. A turma toda era: Rey, Florindo e Poroto;  Oscarino, Zarzur e Calocero; Orlando, Alfredo I, Bahia, Gabardinho e Luna. O apito era de Casemiro Santa Maria Pereira e o sacode valeu pelo Torneio Municipal-1938. Por aquela competição, em nove confrontos, os cruzmaltinos venceram seis. 

VASCO 6 X 1 BONSUCESSO  - página 27 de abril do Torneio Municipal-1947, no iten jogos dominicais no Estádio Caio Martins, em Niterói. Virada de placar apitada por Valdemar Kitzenger, com Albino Cardoso Friaça sapecando quatro chutes no barbante (22, 44, 59 e 72 min) - completaram a maldade: Chico Aramburu (15) e Alfredo II (65). Time do estrago: Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Alfredo, Maneca, Friaça, Lelé e Chico. DETALHE: o xerifão Ely do Amparo, mesmo com jogo fácil e balaiada, conseguiu ser convidado a se retirar do gramado, durante o segundo tempo.

VASCO 4 X O DEPORTIVO GALICIA  - daquela vez, o brilho de Peribaldo (30 e 90 min) foi grande – Paulinho (34) e Jorge Mendonça (62) também reluziram no gramado de São Januário, em jogo do Grupo 3 da Taça Libertadores-1980.  O uruguaio Luis Rosa apitou, ouvido por 7.605 pagantes. Treinado por Orlando Fantoni, o Almira foi: Mazaroppi; Orlando Lelé Pereira (Paulinho II), Léo, Juan e Paulo César: Dudu Coelhão, Guina (Paulo Roberto) e Jorge Mendonça; Katinha, Peribaldo e Paulinho Massariol.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA DE MUITOS GOLS

 Foi de botar Urubu (apelido flamenguista) pra voar. No 26 de abril de 1931, rolava o primeiro turno do Campeonato Carioca, quando a moçada aplicou a sua maior goleada pra cima do Flamengo.
Russinho, o "matador"
 Era uma tarde de domingo, em São Januário, e só Russinho marcou quatro gols – aos 5 e aos 30 minutos do primeiro tempo, e aos 14 e aos 43 do segundo – Mário Mattos, aos 27 e aos 34 da etapa inicial, e Santana, aos 4 da etapa final, completaram o massacre.
 Embora a partida tivesse sido fácil, para os anfitriões, houve momentos de grande nervosismo, culminando com as expulsões de campo de Fausto e do rubro-negro Penha, ainda no primeiro tempo - aos 37 minutos. O jogo teve apito de Leandro Carnaval e a Turma da Colina foi: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto (Nesi) e Mola; Baiano, Oitenta e Quatro, Russinho, Mário Mattos e Sant´Anna. Por aquele tempo, os excluídos poderiam ser substituídos, o que permitiu ao treinador Harry Welfare colocar Nesi na vaga do Maravilha Negra - Welfare, o comandante do time cruzmaltino, era um inglês chegado por aqui, em 1912, para lecionar no Colégio Anglo-Brasileiro. Como era bom de bola, jogou por um dos rivais do Vasco. Depois, foi treinador cruzmaltino, de 1927 a 37, e em 1940.



28 de abril de 1943 - Vasco da Gama 5 x 4 Palmeiras - noite de quarta-feira, no paulistano Pacaembu, em amistoso emocionantíssimo. Dois minutos após o juiz Carlos Rusticelli mandar a bola rolar, Isaías (foto) bateu na rede do maior goleiro da história palmeirense. Oberdan Catani. Para mostrar que o gol não fora por acaso, aos 20 minutos, Ademir Menezes fez o segundo e a rapaziada virou o primeiro tempo com 2 x 1.
 Na fase final, o Almirante seguiiu sendo péssimo anfitrião. Aos 12 minutos, Chico aumentou, para 3 x 1. Aos 25, Isaías colocou inacreditáveis 4 x 1 no placar. Time forte, o Verdão foi atrás do empate. Mas, aos 43 minutos, Ademir acabou com a garoa paulistana, pingando no filó a quinta gota do chuvisco cruzmaltino.
  O Vasco estava em fase de montagem, pelo uruguaio Ondino Vieira, do imparável Expresso da Vitória. A lenha daquela noitada fora mandada por: Roberto, Argemiro, Oswaldo Carvalho, Octacílio, Haroldo, Gradim, Ademir Menezes, Isaías (Massinha), Jair Rosa Pinto (Nino), Lelé e Chico. 


  28 de janeiro 1951 - Vasco da Gama 2 x 1 Améríca -  A Copa do Mundo-1950 havia passado, deixando de negativo o maior vexame do futebol brazuca. Mas o Marcanã não era pra ficar escutando o choro da escorregada. Abriram-no para Vasco x América decidiem quem carregavaumc aneco. O Almirante era o campeão carioca da temporada anterior (invicto), com 18 vitórias, em 20 jogos, marcando 84 gols, a maior campanha que se tem notícia no futebol profissional do RJ. 

Por aquele pós-Copa, a Turma da Colina partia para o bi, tendo goleado o Fluminense (4 x 0) e o maior rival, o Flamengo (4 x 1), além de sustentar diante dos rubro-negros o tabu, de seis temporadas sem quedas. Na penúltima rodada - Vasco  32 x 31 pontos América - , mais de 100 mil pessoas foram ao Maracanã (na época, Estádio Municipal), em um domingo. Coms 4 minutos, Ademir Menezes abriu o placar. Os americanosa empataram, aos 40, e o primeiro tempo terminou pelo 1 x 1. Na etapa final,  Ipojucan lançou e  Ademir Menezes marcou o gol do título (2 x 1), aos 29 minutos - e saiu de campo sendo o principal artilheiro do campeoanto, com 25 bolas no barbante. No jogo apitado por Carlos de Oliveira Monteiro, o Tijolo, o tme campeão, treinado por Flávio Costas, alinhou: Barbosa; Augusto e Laerte; Ely, Danilo e Jorge; Alfredo, Ademir, Ipojucan, Maneca e Djayr. 

                                                                  CAMPANHA

: 20/08/1950- São Januário- Vasco 6 x 0 São Cristóvão- Maneca (2), Ipojucan (2), Ademir e Lima; 27/08/1950- Maracanã- Vasco 3 x 2 Bangu- Ademir (2) e Tesourinha
03/09/1950- São Januário- Vasco 2 x 3 América- Maneca e Ademir
10/09/1950- Leônidas da Silva- Vasco 4 x 0 Bonsucesso- Ademir (3) e Maneca
17/09/1950- Rua Bariri- Vasco 3 x 1 Olaria- Ipojucan (2) e Lima
24/09/1950- Maracanã- Vasco 2 x 1 Flamengo- Ademir e Alfredo II
01/10/1950- Maracanã- Vasco 1 x 2 Fluminense- Ipojucan
08/10/1950- Maracanã- Vasco 0 x 1 Botafogo
15/10/1950- São Januário- Vasco 9 x 1 Madureira - Djayir (4), Ademir (2), Álvaro (2) e Maneca

22/10/1950- São Januário- Vasco 7 x 0 Canto do Rio- Ademir (2), Djayr (2), Jansen, Maneca e Tesourinha; 29/10/1950- Figueira de Melo- Vasco 5 x 1 São Cristóvão- Dejair (3), Ademir e Tesourinha

05/11/1950- Conselheiro Galvão- Vasco 3 x 2 Madureira- Ademir (2) e Djayr

19/11/1950- São Januário- Vasco 4 x 0 Olaria- Ademir (3) e Alfredo II
26/11/1950- Maracanã- Vasco 4 x 1 Flamengo- Ipojucan (3) e Alfredo II
10/12/1950- São Januário Vasco 7 x 2 Bonsucesso- Ademir (3), Djayr (3) e Maneca
17/12/1950- Caio Martins- Vasco 4 x 2 Canto do Rio- Maneca (4)
31/12/1950- Maracanã- Vasco 2 x 1 Bangu- Ipojucan e Maneca
06/01/1951- Maracanã- Vasco 4 x 0 Fluminense- Ipojucan (3) e Ademir
14/01/1951- Maracanã- Vasco 2 x 0 Botafogo- Maneca e Ademir
28/01/1951- Maracanã- Vasco 2 x 1 América- Ademir (2)



quarta-feira, 25 de abril de 2012

NO TABULEIRO DA ESQUINA DO 'BOTABAHIA'

1 - O Vasco da Gama encarou o Botafogo da Bahia, um time alvirrubro, por três vezes. Venceu todas. Duas, como visitante, e “anfitriando” a últimas delas. No primeiro duelo, em tarde dominical soteropolitana, o treinador cruzmaltino era o inglês Harry Welfare e a rapaziada formava a esquadra assim: Rey, Bartata e Itália; Oscarino, Zarzur e Nena; Kuko, Luna, Orlando e Poroto. No último confronto, “quinta-feirense”, em São Januáriio, o comandante da máquina já era o sargentão Flávio Costa. Confira como ficou Vasco x “BotaBahia: 19.04.1936 – Vasco 3 x 2; 28.04.1946 – Vasco 8 x 3; 25.08.1955 – Vasco 2 x 0.

2 - Com três acarajés no tabuleiro do Botafogo-BA, Isaías foi o cara, em 28 de abril de 1846. Nascido em 27 de dezembro de 1921, no Rio de Janeiro, ele viveu até 12 de outubro de 1949, tendo sido um atacante habilidoso, driblador e de bom chute. Foi vascaíno de 1943 a 1946, participando do primeiro título do Expresso da Vitória, o do Campeonato Carioca de 1945. Buscado no Madureira, juntamente com Lelé e Jair Rosa Pinto, trio que ficou famoso pelo apelido de Os Três Patetas – alusão a três comediantes do cinema norte-americanos –, Isaías foi bisavô do meia Léo Lima, que ficou famoso por fazer um passe de letra para um gol vascaíno contra o Fluminense.

3 - O Madureira é um tradicional freguês vascaíno. Mas teve dia de oferecer tremenda resistência aos afogamentos pelo Almirnate.Por exemplo, em 24 de fevereiro de 2005, segurou empate, por 3 x 32. Os dois times se pegaram em 14 refregas do Estadual-RJ, entre 2000 e 2010, com 10 vascainagens no placar, dois empates e duas escorregadas. Confira: 12.03.2000 – Vasco 2 x 0; 30.04.2000 – Vasco 3 x 1; 30.03.2001 – Vasco 3 x 1; 02.02.2002 – Vasco 2 x 0; 21.04.2002 – Vasco 3 x 1; 26.02.2003 – Vasco 3 x 1; 25.02.2004 – Vasco 2 x 1; 24.02.2005 - Vasco 3 x 3 Madureira; 15.01.2006 – Vasco 3 x 1; 11.03.2007 – Vasco 4 x 1; 15.02.2009 – Vasco 3 x 0 e 07.02.2010 – Vasco 2 x 2 Madureira.

terça-feira, 24 de abril de 2012

ALMIRANTE ARRANCOU PENAS DO URUBU

Atena reproduzida de Pinterest - agradecimento
  O Vasco venceu o seu maior rival, o Flamengo, por duas vezes na data 24 de abril. Que beleza! Chegaremos lá. Antes, confiramos outros lances.

1184 AC - queda de Troia, segundo a mitologia grega, na guerra entre troianos e aqueus, por conta de desavenças entre as deusas Hera, Atena e Afrodite; 1763 -  espanhóis invadem a Vila de Rio Grande, a hoje gaúcha cidade de Rio Grande; 1914 - Franck-Hertz apresenta à Sociedade Física Alemã os seus trabalhos sobre mecânica quântica; 1953 - A rainha da Inglaterra torna a Winston Churchil cavaleiro da coroa britânica e do Reino Unido;1967 -  paraquedas não abre e astronauta soviético Vladim.ir Komarov, que viajara a bordo da Soyuz-1, torna-se a primeira vitima fatal durante uma missão espacial..

Trazidos pela Doma Cegonha - Carlos Galhardo, cantor brasileiro (1913 a 1985); 1942 - Barbara Streisand, atriz e cantora norte-americana; 1992 m- judoca carioca Rafaela Silva, nascida em 1992, e primeira brasileira (entre homens e mulheres) campeã mundial (2013) e olímpica (2016). 
Rafaela, reproduzida de foto/divulgação
da Confederação Brasileira de Judô

  HORA DA BOLA DA TURMA DA COLINA

VASCO 3 X 1 FLAMENGO - amistoso, em uma quinta-feira de 1941, apitado por Fioravante D´Angelo, com gols cruzmaltinos marcados por Manuel Rocha (7 min), Gonzalez (10) e Villadoniga (70), no carioca estádio da Rua Campos Sales. O time era dirigido por Frazão de Lima, que cobrou vitória de: Chiquinho, Jahu e Oswaldo Carvalho; Álvaro Figliola e Argemiro; Manuel Rocha, Alfredo I,Villadoniga, Gonzalez e Orlando.

Nº 62 da coleção futebol cards
 da Ping Pong 
VASCO 3 X 0 FLAMENGO - por aqui já foi pega oficial, valendo pelo Estadual-1977, em um domingo, no Maracanã, com arbitragem de Valquir Pimentel. Jogo de povãozaço: 134.787 almas presentes. No primeiro tempo, Carlos Alberto Zanata abriu o placar (11 min) e Roberto Dinamite (22) o aumentou. Na etapa final, o mesmo Roberto (24) fechou a conta. Treinado por Orlando Fantoni, a rapaziada alinhou: Mazzaropi; Orlando Lelé, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata (Helinho) e Dirceu; Luis Fumanchu (João Paulo), Ramon e Roberto Dinamite.

VASCO 1 X 0 NÁUTICO-PE - segunda fase do Campeonato Brasileiro-1980, no Arrudão, em Recife, com gol marcado pelo meia Guina (13 min). O placar quebrou o tabu de três jogos vascaínos sem vitórias sobre Timbu, em confrontos pelo Brasileiro unificado. O Almira do dia teve: Mazzaropi; Léo, Orlando, Juan e Paulo César; Dudu, Guina e Jorge Mendonça; Katinha, Paulinho (Aílton) e Roberto Dinamite. DETALHE: até aquela data, pelo Brasileirão, anotava-se oito  jogos entre os dois times, com os vascaínos vencendo quatro, empatando uma e marcando 13 tentos. De negativo, Jorge Mendonça foi expulso de campo, pelo árbitro Hélio Cosso-MG.Que vergonha! - diante de 19.705 presentes, em uma quarta-feira.

 VASCO 2 X 0 SANTOS - no Maracanã, do Campeonato Brasileiro-1983, em uma ...com público de 75.813 pagantes. Grande resultado, porque os santista estavam com um time muito forte, que terminaram vice-campeões nacional. Maurílio José Santiago-MG apitou e Elói (7 min) cravou o gol de abertura do placar, fechado por Roberto Dinamite (83). Antônio Lopes era o treinador e os abatedores de Peixe chamavam-se: Mazzaropi; Galvã, Orlando Fumaça, Celso e Pedrinho; Geovani (Dudu), Serginho e Elói; Ernâni, Roberto Dinamite e Marquinho.
Nº 57 da coleção futebol card
 da Ping Pong

VASCO 2 X 0 CERRO PORTEÑO-PAR - noite de uma terça-feira, em São Januário, pela primeira fase da Taça Liberadores-1990. Poucas almas - 2.708 -  prestigiaram o prélio e os gols marcados por Tita (7 min) e Bebeto (70). O argentino Carlos Espósito apitou  e o treinador Alcir Portela mandou à vitória: Acácio; Luís Carlos Winck (Ayupe), Célio Silva, Marco Aurélio e Mazinho; Zé do Carmo, Tita e Bismarck; Bebeto, Sorato e William (Marco Antônio Boiadeiro).    
  
VASCO 6 X 1 ENTRERRIENSE  - segunda rodada do segundo turno da Taça Rio-2002, em São Januário. Era uma quarta-eira e Romário foi o cara, com quatro gols (44, 50, 58 e 79 min) – Edinho (12) e Souza (37), também, mexeram no placar do jogo apitado por Willian Marcelo de Souza Nery. A rapaziada comandada por Evaristo de Macedo, era: Helton; Leonardo Moura, Géder, João Carlos e Edinho; Jamir, Rodrigo Souto, Léo Lima (Cadu) e Flipe; Souza (Léo Macaé) e Romário.

VASCO 2 X 2 BRASILIENSE - em um domingo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Valeria pelo Campeonato Brasileiro da Série A-2005, mas não valeu porque o Superior Tribunal de Justiça Desportiva-STJD rasgou a súmula da partida, alegando ter o time candango descumprido a determinação de jogar com os portões fechados – castigo, pela invasão ao gramado do Serejão, em Taguatinga, por um torcedor, em 4 de dezembro de 2004 (em Brasiliense 1 x 0 Fortaleza, pela Série B do mesmo Brasileirão). O prélio anulado teve os três pontos disputados no gramado indo para para São Januário. Nas bilheterias da rodada, apresentou o melhor público: 26 mil, 371 pagantes. O o Almira levou gol, aos 25 minutos. Virou o placar, por Romário (38) e Alex Dias (76), mas cedeu o empate, aos 90 minutos do prélio apitado por Wilson de Souza Mendonça-PE. A Turma da Colina tinha Dario Lourenço no comando e era: Everton; Thiago Maciel (Felipe Alves), Fabiano, Daniel e Jorginho Paulista (Diego); Ygor, Coutinho, Rubens (Abedi) e Leozinho; Alex Dias e Romário. DETALHE: no tapetão, os tr}es pontos em jogo no gramado foram para São Januário. 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

CALENDÁRIO - 23. 24 E 25 DE ABRIL

                                                                             23 DE ABRIL

VASCO 2 X 0 SANTOS, em 1955, ainda não havia Pelé. Mas a camisa dele estava vestida por um ex-vascaíno que era, também, bamba em fazer gols, o já passeador noturno Vasconcelos. Valeu pelo Torneio Rio-São Paulo no Maracanã, apitado por Antônio Musitano e assistido por 7.351 pagantes e 2.946 caronas, que totalizaram a assistência de 10.297 almas.  O Vasco era treinado por Flávio Costa e bateu com: Vitor Gonzalez; Paulinho de Almeida e Bellini; Amauri, Adésio e Dario; Sabará, Ademir Menezes, Vavá, Pinga (Alvinho/Ledo) e Parodi. Detalhe: Pinga foi substituído por Alvinho, que cedeu vaga, depois, a Ledo, que foi expulso de campo.  

VASCO 1 X 0 NÁUTICO-PE, valendo pela segunda fase do Campeonato Brasileiro-1980, no estádio do Arruda, em Recife,  teve gol único marcado pelo meia Guina, aos 13 minutos. Com aquele placar, os vascaínos quebraram o tabu de três jogos sem vencerem o “Timbu”, em confrontos pelo Brasileiro unificado. De negativo só a expulsão de campo do meia-atacante Jorge Mendonça. O Vasco do dia teve: Mazaropi; Léo, Orlando, Juan e Paulo César; Dudu, Guina e Jorge Mendonça; Katinha, Paulinho (Aílton) e Roberto Dinamite.  Até aquele 23 de abril de 1980, pelo Brasileirão, havia, sido disputado oito  jogos entre os dois times, com o Vasco vencendo quatro e empatando um. Marcou 13 gols.

VASCO 2 X 1 PONTE PRETA, em 2006,  foi triunfo fora de casa, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Com aquele era um Brasileirão de fase única, o “Almirante” aproveitou para entortar, por ali, o pescoço da “Macaca”. Por sinal, naquele dia, quem estavas com a macaca era o garoto alagoano Morais, que pimbou a rede, aos 85 e aos 87 minutos.

                                                                  24 DE ABRIL
O Vasco venceu o seu maior rival, o Flamengo, por duas vezes na data 24 de abril: 3 x 1, em 1941, e 3 x 0, em 1977. Mas o maior placar na data ficou em 6 x 1, pra cima do Entrerriense. Pra completar a brincadeira, o "Almirante" mandou 2 x 0 no Santos e 2 x 0 no paraguaio Cero Porteño, em noite de uma terça-feira, em São Januário, pela primeira fase da Taça Liberadoes-1990.

VASCO 3 X 1 FLAMENGO, de 1941, teve gols cruzmaltinos marcados por Manuel Rocha, Gonzalez e Villadoniga. Foi amistosamente, em uma quinta-feira, no estádio da Rua Campos Sales, no Rio de Janeiro. O time era dirigido pelo técnico Frazão de Lima e contou com: Chiquinho, Jahu, Figliola, Manuel Rocha, Alfredo I, Orlando, Argemiro, Villadoniga, Osvaldo Saldanha, Álvaro e Gonzalez: DETALHE: além daquela partida, o Vasco só disputou mais um outro amistosos na década de 1940 com o Fla. Mandou 2 x 1, em 19 de julho de 1947.

VASCO 3 X 0 FLAMENGO, em 1977, foi jogo oficial dominical. Rolou no Maracanã, pelo Estadual-RJ, com arbitragem de Valquir Pimentel e assistência por um dos maiores públicos que o estádio recebeu: 134.787. No primeiro tempo, Carlos Alberto Zanata abriu o placar, aos 11 minutos. Roberto Dinamite, aumentou, aos 22. Na etapa final, o mesmo Roberto ampliou, aos 24. Treinado por Orlando Fantoni, a rapaziada alinhou: Mazaropi; Orlando 'Lelé', Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata (Helinho) e Dirceu; Luis Fumanchu (João Paulo), Ramon e Roberto Dinamite.
  
VASCO 6 X 1 ENTRERRIENSE foi pega  pela segunda rodada do segundo turno da Taça Rio-2002, em São Januário. Naquele dia, Romário foi o “cara”, com quatro gols, aos 44 minutos do primeiro tempo; aos 5, aos 13 e aos 34 do segundo – Edinho, aos 12 e Souza, aos 37 minutos do primeiro tempo, fizeram os outros. Willian Marcelo de Souza Nery apitou, Evaristo de Macedo era o treinador cruzmaltino e a sua rapaziada era: Helton; Leonardo Moura, Geder, João Carlos e Edinho; Jamir, Rodrigo Souto, Léo Lima (Cadu() e Flipe; Souza (Léo Macaé) e Romário.

 VASCO 2 X 0 SANTOS, no Maracanã, valeu pelo Campeonato Brasileiro-1983, com público de 75.813 pagantes. Foi um grande resultado, porque, naquela temporada, os santista estavam com um time muito forte, que terminou vice-campeão nacional. Maurílio José Santiago-MG apitou e Elói cravou o gol de abertura do placar, aos 7 minutos. Roberto Dinamite fechou, aos 83. Antônio Lopes era o treinador e escalou: Mazaropi; Galvã, Orlando 'Fumaça', Celso e Pedrinho; Geovani (Dudu), Serginho e Elói; Ernâni, Roberto Dinamite e Marquinho.

VASCO 2 X 2 BRASILIENSE , no dia 24 e abril de 2005, foi anulado. Valeria pelo Campeonato Brasileiro da Série A, no Estádio Mané Garrincha. No tempo normal,  2 x 2 e jogo repleto de emoções. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) rasgou a sumula da partida, alegando que o Brasiliense descumprira a sua determinação, de jogar com os portões fechados – castigo, pela invasão do gramado do Serejão, em Taguatinga, por um torcedor, em 4 de dezembro de 2004, quando o Jacaré vencera o Fortaleza, por 1 x 0, pela Série B.
O rolo rolou com um expediente do PROCON-DF, ordenando a venda de ingressos – foram vendidos 19.999. O Vasco recorreu ao STJD, pedindo a impugnação da partida, baseado no artigo 49 do Regulamento Geral das Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que lhe daria os três pontos disputados. E os levou, ficando com a vitória simbólica, por 1 x 0.
  O presidente do Brasiliense, Luiz Estevão, alegava não ter como descumprir exigência do PROCON, enquanto o seu colega cruzmaltino, Eurico Miranda, dizia que o seu clube, meramente, cumprira dispositivos legais. Cinco auditores do STJD votaram pela impugnação da partida; um pediu novo jogo e um outro considerou improcedente o pleito vascaíno, apoiado pelo presidente da corte, Luiz Zveiter. Embora sustentasse que o Brasiliense usara o PROCON como "laranja", os auditores não encontraram provas ligando-o ao órgão. Mas defenderam que o "Jacaré" não poderia cumprir a sua decisão, por entenderem que o destinatário da decisão deveria ter sido a CBF,  mandante do jogo, pelo seu regulamento de competições. "O clube assumiu uma atribuição que não era sua e caiu num erro de direito", afirmou o presidente do STJD, Luzi Zveiter.
  No final, o Brasiliense, além de perder os pontos, ainda foi julgado por "descumprimento de ato ou decisão do tribunal (artigo 197 do Código Disciplinar do Futebol Brasileiro) e por recorrer à justiça comum (artigo 231) – liminar da 5ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, no dia 19 de abril de 2005.
Brasiliense 2 x 2 Vasco teve o melhor público da rodada: 26 mil, 371 pagantes. O "Jaca" abriu o placar, aos 25 minutos do primeiro tempo, por intermédio de Giovani. O Vasco o igualou, aos 38, com Romário. No segundo tempo, Alex Dias o colocou à frete do marcador, aos 31, enquanto Tiano fechou a contagem, aos 45. O árbitro foi o cearense Wilson de Souza Mendonça.

  O Vasco, treinado por Dario Lourenço, jogou com: Everton; Thiago Maciel (Felipe Alves), Fabiano, Daniel e Jorginho Paulista (Diego); Ygor, Coutinho, Rubens (Abedi) e Leozinho; Alex Dias e Romário. O Brasiliense, do técnico Valdyr Espinosa, foi: Donizeti; Dida, Jairo, Gérson e Márcio (Rochinha); Deda, Pituca, Iranildo e Marcelinho Carioca; Igor e Giovani (Tiano).   

                                                       25 DE ABRIL
Na data 25 de abril, os vascaínos estavam fazendo regime, sem fome de gols. Parece! Pelo menos, venceram quatro partidas por apenas 1 x 0: Bangu, em 1973 e em 1999; Volta Redonda, em 1979, e o mexicano Guadalajara, em 1991. Mais tempero só diante do "Peixe", além de uma fisgada no Rio Branco. E um aperto diante do Bonsucesso. 


domingo, 22 de abril de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - 1º VAS X FLA OFICIAL

Vasco da Gama 3 X 1 Flamengo, em 29 de abril 1923,  foi o placar do primeiro jogo oficial entre ambos. Valeu pelo Campeonato Carioca, no campo do Rua Paissandu e foi a terceira partida vascaína na elite do futebol do Rio de Janeiro. De sua parte, o rival já estava por lá desde 1912 - experiência de 11 temporadas. 
Cecy reproduzido da
revista Esporte Ilustrado
Pra começar, um rolinho. O árbitro, Francisco Bueno Netto, que era zagueiro do Fluminense, desistiu de apitar a pugna e passou o instrumento jurídico para Mário Portellar, ex-atacante tricolor.
Foi vitória de virada, diante de 25 mil almas. Os rubro-negros ficaram na frente por todo o primeiro tempo, devido pênalti cometido por Claudionor. A reação vascaína começou a partir dos 20 minutos da etapa final, com os flamenguistas já com a língua pra fora.
Era comum, desde a temporada anterior, quando ainda estava na Série B, os cruzmaltinos virarem o placar na etapa final. O fizeram em 11 oportunidades, por terem muito melhor preparo físico, trabalhado, diariamente, à base de corridas longas.
 Assim, Cecy marcou dois gols (45 e 75) e Arlindo (82) mais um, fechando uma conta que a imprensa achou pequena. Treinado pelo uruguaio Ramón Platero, os donos do placar foram: Nélson, Leitão e Cláudio; Nicolino, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito.

sábado, 21 de abril de 2012

HISTÓRIAS DO KIKE - VASCO X BRASILIENSES

O Vasco da Gama já enfrentou a Seleção Brasiliense, em duas oportunidades, durante as comemorações dos aniversários de Brasília. Está invicto na cidade nesse dia festivo. Confira:
  
Ita, Paulinho, Brito, Écio Barbosinha e Coronel (em pé), Sabará, Lorico,
 Javan, Saulzinho e Da Siva (agachados),  em foto reproduzida
 de jornal não identificado no álbum de  Saulzinho






















21 de abril de 1962 - primeira visita do Almirante à capital brasileira assentada no Planalto Central do país. Exatamente, quando ela cortava o seu segundo bolo de aniversário. A Turma da Colina adentrou às quatro linhas do Estádio Vasco Viana de Andrade, peretencente ao Grêmio Esportivo Brasilense, para marcar, também, a despedida dos gramados do meia Zizinho (Thomaz Soares da Silva) , o maior craque brazuca antes do Pelé.
Os candangos abriram o placar, por Arnaldo Gomes, aos 15 minutos. Saulzinho, aos 43, em cabeçada, empatou o amistoso apitado pelo carioca Amílcar Ferreira, auxiliado por Moacir Siqueira e Jorge Cardoso. O Vasco dasquele 1 x 1 teve: Ita, Paulinho de Almeida e Brito; Barbosinha, Écio (Laerte) e Coronel (Russo); Sabará (Joãozinho), Lorico (Roberto Pinto), Javan, Saulzinho e Da Silva. A Seleção Brasiliense era: Matil; Jair, Edílson Braga e Enes; Sabará (Reinaldo), Matarazo e Bimba; Ubaldo (Invasão), Capela (Zizinho), Ely (Ceninho), Beto (Zezito) e Arnaldo.

Bismarck reproduzido do Jornal de Brasília
21 de abril de 1992 – três déadas depois, o Almira voltou a ser convidado para ajudar a apagar as velinhas da cidade. Aproveitou e acendeu 3 x 2 na  Seleção Brasiliense – amistoso terçafeirano, no velho Estádio Mané Garrincha, com gols cruzmaltinos marcados em virada de placar por  Bismarck (2) e Edmundo. O técnico da rapaziada era Nelsinho Rosas, que mandou a campo: Régis (Carlos Germano); Luís Carlos Winck, Sidnei (Tinho), Jorge Luiz (Dedé), e Eduardo: Luisinho, Flávio (Edson Souza), Bismarck e Macula (Roberto Dinamite); Edmundo e Be beto (Sorato).

OS GOLS -  Aos 38 minutos do primeiro tempo, o zagueiro Zinha atacou e lançou Ézio, que cruzou, para Nunes marcar. O empate vascaíno saiu aos 16 minutos da segunda fase. Flávio cruzou, da esquerda, a defesa candanga ficou parada e Bismarck cabeceou para a rede. Dois minutos depois, Edmundo recebeu uma esticada de bola, do meio-de-campo, e encobriu o goleiro. Aos 26, a defesa vascaína bobeou. Marco Antônio Paraíba cobrou falta, da direita, e Arthur cabeceou, "reigualando" o marcador. Finalmente, aos 33, Luís Carlos Winck cobrou falta, da direita, houve bate-e-rebate dentro da área, do que se aproveitou Bismarck, para fechar a conta: Vasco 3 x 2.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

QUATREIROS DAS ESQUINA DA COLINA-1

1 - Em uma mesma data - 20 de abril -, com 43 temporadas de distância no túnel do tempo, dois atacantes vascaínos marcaram o mesmo número de gols (4), em uma só partida: Lelé (Manuel Pessanha) e Bebeto (José Robreto Gama de Oliveira).

2 -  Lelé fez o seu estrago nas redes em Vasco 8 x 0 Bangu, pelo Torneio Municipal-1947,  no estádio da Rua Conselheiro Galvão, com apito de Azilar Costa. No dia, o time treinado por Flávio Costa foi: Barbosa, Augusto e Rafagneli; Ely do Amparo, Danilo Alvim e Jorge Sacramento; Alfredo, Maneca, Friaça, Lelé e Chico Aramburo. O goleador Lelé esteve vascaíno entre 1943 a 1948, tendo sido, invictamente, campeão carioca-1947 e 1947, e campeão sul-americano-1948. Nascido em Campos dos Goyutacazes, viveu entre 23 de fevereiro de 1918 a 16 de agosto de 2003.   

 Bebeto reproduzido de
www.vasco.com.br
3 - Bebeto quatrificou as redes em Vasco 7 x 1 Cabofriense, pelo Campeonato Estadual-1990. O chefe de sua turma era o ex-volante vascaíno  Alcir Portela, que mandou a campo: Acácio; Luíz Carlos Winck, Célio Silva, Marco Aurélio e Mazinho; Zé do Carmo, Andrade, William e Bismarck (Tato); Bebeto e Sorato (Tita). Nascido, em Salvador-BA, em 16 de fevereiro de 1964, Bebeto foi vascaíno em duas oportunidades: de 1989 a 1992 e em 2000, tendo pelo clube conquistado o Campeonato Brasileiro-1989; as Taças Guanabara e Taça Adolpho Bloch-1990, além do Verão e, em 1991, o Torneio da Amizade.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

QUATREIROS DA ESQUINA DA COLINA-2

  1 - Outros dois jogos em que dois atacantes marcaram quatro gols em uma mesma partida: VASCO 7 X 0 FLAMENGO, em uma tarde de domingo, amistosamente, em São Januário. Russinho foi o quatreiro, aos 5, 30, 59 e 88 minutos, enquanto Mário Mattos, aos 27 e aos 34, Santana, aos 49, completaram a balaiada. Com chefia por Harry Welfare, a Turma da Colina desmoralizante teve: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto (Nesi) e Mola; Baiano, Oitenta e Quatro, Russinho, Mário Mattos e Sant´Anna. Por aquele tempo, os excluídos poderiam ser substituídos, o que permitiu ao treinador Harry Welfare colocar Nesi na vaga do maravilhoso Fausto, que foi expulso de campo, pelo árbitro Leandro Carnaval.

2  - Em VASCO 5 X 1 FORTALEZA, também em um domingo, mas valendo pela  terceira fase do Campeonato Brasileiro-1984, a bola rolou no cearense Estádio Castelão, diante de 4.082 pagantes. O dono da bola foi o baixinho Arthurzinho, que carimbou a rede do Fortaleza, aos 2, 8, 57 e 69 minutos.  Roberto Dinamite (7) também deixou o dele, para comemoração do chefe Edu Coimbra, o Eduzinho, que fora atacante da Turma da Colina durante a década-1970. Moçada do dia: Roberto Costa; Edevaldo, Ivan, Daniel González e Aírton;  Pires, Arturzinho e Mário; Mauricinho (Jussiê), Roberto Dinamite e Marquinho. 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

POUCO TRABALHO, POUCAS MALDADES

 Por aqui, o cruel Almirante  ficou devendo maldades. Aproveitou a data para fazer uma refexão dos seus crimes contra os pobres goleiros. Antes de conferirmos isso, como sempre, vejamos alguns fatos marcantes no rola mundo:   


1506 – Papa Júlio II colocava a pedra fundamental da Basília de São Pedro, em Roma;1791 – Rei Luís 16 tentava fugir de Paris, que vivia a Revolução Francesa; 1857 – Alan Kardec lançava o O Livro dos Espíritos, fazendo surgir o Espiritismo, na França; 1909 – Joana D´Arc era beatificada, em Roma; 1946 – Primeira reunião, em Haia, na Holanda, do Tribunal Internacional de Justiça; 1977 – lançado o primeiro jornal televisivo, em uma manhã brasileira, o Bom Dia São Paulo, da TV Globo;
Justiça: 1840 - Lucrécia Bórgia (1840 a 1519); Jean Baptiste Debret, pintor e desenhista francês (1778 a 1848); Monteiro Lobato, escritor brasileiro (1848 a 1948) Zé Trindde - Zétrindade, comediante brasileiro (1915 a 1990); Adriane Galisteu, modelo, atriz e apresentadora de TV brasileira, nascida em 1973.

                                       SACO DE MALDADES POUCO ABERTO

VASCO 3 X 0 ATHLÉTICO-PR - o Furacão foi engolido durante o segundo e último amistoso entre ambos, em 1970, um sábado, em Curitiba, no Estádio Couto Pereira, com apito de Sílvio Rodrigues. Foi um dos chamados caça-níqueis, com o Almirante resolvendo quase tudo no primeiro tempo, por  Luís Carlos Lemos (25 min) e Tião (43), para Buglê fechar a sacola (49) depois do intervalo. Elba de Pádua Lima, o Tim era o treinador que escalou: Andrada; Ferreira, Joel, Rossi e Batista; Alcir e Buglê; Luís Carlos, Silva Batuta (Jaílson), Willy e Tião (Kosilec). DETLHE: o primeiro amistoso entre os dois times havia sido em 01.05.1964, com 3 x 2 Almira e gols por Lorico (2) e Célio Taveira.    

VASCO 5 X 0 ATLÉTICO DE ALAGOÍNHAS-BA - amistoso de uma terça-feira de 1978, no Estádio Antônio de Figueiredo Carneiro, o Carneirão, no interior baiano, com público de 5.189. Roberto Dinamite (3) Gaúcho e Paulo Roberto marcaram os gols e o time teve: Mazzaroppi (Jair Bragança); Orlando Lelé (Fernando), Geraldo (Zé Mário) e Paulo César; Helinho, Gaúcho e  Paulo Roberto; Guina (Alcides), Marcelo, Roberto Dinamite e Paulinho Massariol. 

terça-feira, 17 de abril de 2012

HISTÓRIAS DO FUTEBOL CANDANGO. FLAMENGO, CANARINHO E BRASÍLIA

1 - 1976  -  Flamengo e Canarinho se enfrentavam, no Pelezão. No primeiro tempo, o time rubro-negro, chamado por Flamenguinho, pela sua galera, demonstrou mais domínio da pugna, bateu na rede, por intermédio do seu homem-gol Itamar, e seguou o placar por toda a etapa.

No segundo tempo, sem Itamar, contundido, o Flamengo caiu muito e as ações se inverteram. O Canarinho dominou na etapa e chegou a empate, por conta de Belo. Por ali, a sua galera ficou assobiando, imitando o pássaro auri-negros, mas desperdiçou assopros, de graça. A pontaria do time do presidente Manoel Ramos era descalibradíssima, todas as chances de gol criadas eram desperdiçadas, principalmente por Peba, que foi expulso de campo, por reclamações ao arbitro.

Com cada time com um jogador a manos, as ações ficram mais parelhas, mas lá pelos finalmentes da pugna notava-se dois times muito exauridos, um por ter gasto muita energia pretendendo virar o plaar e o outro se matando para se defender. E por 1 x 1 ficou a pugna, com o Canarinho alinhando: Édson; Déo, Ivan, Cruzeiro e Diogo; Paulinho, Robertinho e Belo; Mano (Chiquinho II), Peba e Juvêncio. O Flamengo teve: Arnaldo: Luís Carlos. Miltão, Jaílson e Coco; Israel, Eudo e Chagas; Fernando (Josias), Itamar (Noel) e Rodrigues.

2 - O Flamengo fora formado por militares que serviam no Hospital das
Forças Armadas-HFA. Era totalmente time amadorzão e entrou nas disputas da Federação Metropolitana de Futebol a partir der 1976. Antes do segundo semestre, trocou de nome, para Cruzeiro, porque o HFA ficava no bairro do mesmo nome e seus comandantes, Ribamar e Fernando Baracho, esperavam contar com o apoio da comunidade cruzeirense.  O seu principal jogador, o meia Eudo, tinha o apelido de Pudim. Do lado canarinhense, o atacante Peba, considerado o astro do time, mudou de nome, em 1978, passando a ser Paulo Hermes, como havia sido batizado e registrado.    

Brasília foi a Anápolis e voltou “xateado”

3 – 1978  - O Brasília Esporte Clube, bicampeão candango, não tinha adversários dentro da Federação Metropolitana de Futebol, tal a sua superioridade técnica e poder financeiro lhe garantido pela Associação Comercial do DF. Abusado de tanto bater na turma daqui, o Colorado do Planalto (apelido inventado pelo radialista gaúcho Nílson Nélson e que não pegou) marcou um amistoso com a goiana Anapolina, na vizinha Anápolis.

Rola a bola e o Brasília parecia estar jogando contra seus fracos adversários candangos. Dominava a Xata (apelido das Anapolina) e tinha seu ponta-esquerda Jair Soares entortando quem pintava pela sua marcação, o mesmo fazendo William Mochila, pela direita, em cima e Jorge Timbó, que nem voltou para o segundo tempo. No meio-de-campo, Wel, RaimuNdinho e Ernane Banana ditavam o ritmo de jogo. Dominaram taNto que esqueceram de bater na rede. Pê da vida com aquilo, durante o intervalo da partida, o treinador paulista Dicão (Osvaldo Lembo) mandou esporros pra cima deles e os barrou,  embora deixando o Banana, o craque do time, para a etapa final . Além dos três, tirou, também,   Edvaldo, por achar que este, quando atacava, não acertava os chutes a gol por falta de capricho.

 Pior pra ele. A turma que entrou ficou na mesma murrinhagem e, em seu primeiro ataque, a Anapolina venceu o amistoso por 1 x 0, com gol marcado por Sinomar, que passara todo o primeiro tempo anulado por Edvaldo. O Brasília foi: Paulo Victor;  Edvaldo (Manoel), Emerson Braga, Chavala e Santos; Wel Pinho (Capela), Raimundinho (Rogério) e Ernane Banana; William, Ney e Jair Soares. A Anapolina alinhou: Moacir, Eulálio, Deirotti, Toninho e Jorge Timbó (Ferreira); Décio (Ivan), Barão, Raimundinho e Armando (Paghetti); Edinho (Edson), Maurício (Zé Antônio) e Sinomar.                 


segunda-feira, 16 de abril de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - PRIMEIRO LUSADO

O primeiro jogo entre Vasco e Portuguesa de Desportos foi o de número 259 da história da Lusa do Canindé. Rolou na tarde do domingo 6 de agosto de 1933, pelo Torneio Rio-São Paulo, vencido pelos rubro-verdes, por 3 x 1, no estádio da Rua Cesário Ramalho, em São Paulo. Apitado por Virgílio Fredrighi, público e renda não são conhecidos.
 Os vascaínos abriram o placar, aos 5 minutos, por intermédio de Carreiro, e levaram a virada por conta de Nico, aos 34; Brandão, aos 36 minutos do primeiro tempo, e de Luna, aos 20 da etapa final. Dirigido por Harry Welfare, o time vascaíno alinhou: Rey, Tuíco e Itália; Tinoco, Fausto e Gringo; Baianinho, Orlando, Almir (Jucá), Carnieri e Carreiro. A Lusa teve:  Batatais, Neves, Machado, Fiorotti, Brandão, Gasperini, Sacy, Nico, Nabor, Alberto e Luna.  
A revanche e segundo jogo entre os dois clubes de colônias lusitanas foi em 19 de novembro, do mesmo 1933, pela mesma disputa, com o “Almirante” devolvendo o amargor. Com gol marcado por Carniere, venceu, por 1 x 0, também em um domingo, mas em São Januário. Os times estiveram assim: VASCO: Rey, Lino e Itália; Molla, Fausto e Gringo; Baiano, Almir, Russinho, Carnieri e Carreiro, ainda sob o comando de Harry Welfare. PORTUGUESA: Batatais, Neves e Machado; Rogério, Brandão e Gasperin; Frederico, Nico, Bastos (Sacy), Alberto e Luna.

domingo, 15 de abril de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ALMIRA NA ELITE

                                                            ESTREIA
15 de abril de 1923 - Vasco da Gama 1 x 1 Andarahy-RJ - início da caminhada da Turma da Colina na elite do  Campeonato Carioca. Com gol marcado pr Torterolli, o Almirante começou a navegar em direção ao seu primeiro título de campeão estadual -  pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres -, conquistando 11 vitórias, dois empates e levando só uma quedinha. Marcou 32 e deixou passar  19 gols, tendo Ceci por seu principal artilheiro: oito tentos.  Treinado pelo uruguaio Ramón Platero, o time da estreia teve: Nélson, Leitão e Cláudio; Nolasco, Bolão e Arthur; Russo, Paschoal, Torterolli, Ceci e Negrito.

CAMPANHA: 15.04.1923 – Vasco 1 x 1 Andarahy (gol de Torterolli); 22.04.1923 – Vasco 3 x 1 Botafogo (Mingote, Paschoal e Ceci); 29.04. 1923 – Vasco 3 x 1 Flamengo (Ceci (2) e Negrito); 13.05. 1923 – Vasco 1 x 0 América (Arlindo); 20.05. 1923 – Vasco 1 x 0 Fluminense (Arlindo); 03.06.1923 – Vasco 3 x 2 Bangu (Arlindo (2) e Negrito); 10.06.1923 – Vasco 3 x 2 São Cristóvão (Lucio (contra), Torterolli e Arlindo).24.06.1923 – Vasco 3 x 1 Andarahy (Ceci (2) e Bolão); 01.07.1923 – Vasco 3 x 2 Botafogo (Arlindo(2) e Ceci); 08.07.1923 – Vasco 2 x 3 Flamengo (Ceci e Arlindo); 22.07.1923 –Vasco 2 x 1 América (Nicolino e Torterolli); 29.07.1923 – Vasco 2 x 1 Fluminense (Pires e Negrito); 12.08.1923 – Vasco 3 x 2 São Cristóvão (Negrito (2) e Ceci); 19.08.1923 - Vasco 2 x 2 Bangu (Claudionor e Negrito).

sexta-feira, 13 de abril de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - JOGO DO ANO-1952



    O Clássico dos Milhões de 14 de dezembro de 1952 era promovido pela imprensa carioca por “A Batalha do Ano”. 
Criou-se um clima de expectativa igual aos dias que antecederam à final da Copa do Mundo-1950. 
Desde cedo, uma imensa torcida correu para o Maracanã, proporcionando o recorde de renda em jogos entre clubes brasileiros: Cr$ 2 milhões, 068 mil, 438 cruzeiros e 10 centavos. 
Vasco e Flamengo disputariam o match do ano, certamente, o maior de 1952.  Os cruzmaltinos lideravam o Campeonato Carioca, com três pontos perdidos e os rubro-negros estavam em terceiro, com seis. Entre eles, o Fluminense, em segundo lugar. Logo, ninguém poderia perder.
Esta foi a cobertura fotográfica da revista "O Cruzeiro", com fotos de João Martins e Luiz Carlos, na edição de 27 de dezembro de 1952


Contando om a experiência dos seus amadurecidos jogadores, A “Turma da Colina” atuou cadenciadamente, com o técnico Gentil Cardoso lançando Alfredo II, jogador defensivo, como meia-esquerda, na vaga que seria de Maneca. Com isso, dispôs de dois médios-volantes e  recuou Ipojucan, para jogar pela esquerda, lançando Ademir Menezes. Atrás, quatro zagueiros: Augusto, marcando Esquerdinha; Ely do Amparo descendo a pancada no paraguaio Benitez; Haroldo vigiando Índio e Jorge fazendo o mesmo com Joel Martins. Assim aos 14 minutos do segundo tempo, o ‘Queixada’ Ademir executou o "Urubu", com o gol do jogo.      
O Vasco já havia vencido o Flamengo, por 3 x 2, em 28 de setembro, pelo primeiro turno. Só perdera um jogo naquela etapa, quando Ademir desperdiçou um pênalti, no 0 x 1 ante o Fluminense. O "Almirante"  chegou invicto para o “Clássico dos Milhões” do returno, tendo passado, sem problemas, por São Cristóvão (3 x 1) e Madureira (3 x 0), e, com dificuldades, por Canto do Rio e Botafogo, ambos por 1 x 0.

Tudor Thomas foi o juiz, com a "Turma da Colina" sendo: Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Ademir, Ipojucan, Alfredo e Chico.
O Vasco, por aquela época, já queimava as últimas lenhas do “Expresso da Vitória”. Era visto como um time em decadência, principalmente por ter perdido a final do Torneio Início (0 x 1), para o Flamengo.
 A sua equipe, no entanto,  fora bem naquele festival de futebol que prenunciava o início da temporada oficial carioca, na tarde de 10 de agosto de 1952. Até ser parado pelo Fla, vencera América (1 x 0);  Fluminense (2 x 0) e Bangu (2 x 0), escalando um time misto, com a maioria sendo reservas – Barbosa, Amauri e Conceição; Aldemar, Bira e Alfredo; Camelinho, Vasconcelos, Nélson, Jansen e Djayr.      




















quinta-feira, 12 de abril de 2012

ANIVERSARIANTE - ROBERTO DINAMITE

  Foi em 13 de abril de 1954, em Duque de Caxias-RJ, que estreou no planeta o maior ídolo da torcida vascaína, Carlos Roberto de Oliveira, o Roberto Dinamite. Filho de Seu Maia e de Dona Neuza, o goleador foi criado no bairro de São Bento, onde a principal atividade dos meninos era jogar futebol. Roberto foi, tambem, presidente do Club de Regatas Vasco das Gama (2008), pelo qual jogou 1.022 vezes – 768 oficiais e 254 amistosas –, deixando 754 bolas nas redes dos adversários.
Nascido às 4h25, Roberto tinha o apelido de Calu, na infância, aos 12 anos de idade, já era individualista, fominha, titular e artilheiro do principal time do bairro, o Esporte Clube São Bento. Medindo 1,87m de altura, defendeu o Vasco por três oportunidades: de 1970 a 1979; de 1980 a 1988 e de 1990 a 1992. Quando esteve fora de São Januário, passou por Barcelona-ESP, em 1981; Portuguesa de Desportos-SP, entre 1989 a 1990, e Campo Grande-RJ, em 1991.
Pela “Turma da Colina”, Roberto obteve marcas relevantes, como – em setembro de 1979 –, a começar pela quebra do recorde vascaíno dos 271 gols marcados por Ademir Menezes. Pela Federação Internacional de História e Estatística de Futebol, ele tem 470 gols em campeonatos nacionais de primeira divisão, perdendo só para Pelé, Josef Bican (antiga Tcheco-Eslováquia), Puskas (Hungria) e Romário. Seu último gol cruzmaltino saiu em São Januário, em 26 de outubro de 1992, contra o Goytacaz.

O DEDO DA GLÓRIA – Foi o técnico Oto Glória, em 1979, quem fez Roberto explodir, de vez. Ensinou-lhe ter mobilidade, sair da área para distribuir passes e tabelar. Em 20 dos seus 22 anos vascaínos, o “Dinamite”, sempre, usou a camisa 10. Em 1989, separou-se, pela primeira vez, do Vasco, para passar seis meses na Portuguesa de Desportos, pela qual disputou o Brasileiro, marcando 11 gols, em 9 jogos, dirigido por Antônio Lopes.
Roberto atingiu a média de 36 gols por temporada, sendo a de 1981 a sua melhor, com 62, superando o recorde do flamenguista Zico, que somava 45. Em 1991, jogou pelo pequeno Campo Grande, que ficou em quinto lugar no Estadual-RJ, chegando a liderá-lo, no segundo turno.

DINAMITE – O apelido que o consagrou surgiu por causa de um “foguete” disparado contra o Internacional, na noite de 25 de novembro de 1971, pelo primeiro Campeonato Brasileiro. Ela havia deixado 10 bolas no filó durante o Campeonato Carioca de Juvenis de 1970 e mais 13 em 1971. Vinha treinando bem e chamado a atenção do repórter Eliomário Valente, do “Jornal dos Sports”, que começou a pensar em algo para promovê-lo.
Lançado pelo técnico Admildo Chirol, no segundo tempo do jogo contra o Bahia, na partida seguinte, diante do Atlético-MG, ele não esteve bem. Voltou ao banco dos reservas e a entrar no segundo tempo, para pear o Inter. Foi então que livrou-se de qutro adversários e bateu, de fora da área, marcando o golaço que valeu-lhe a manchete: “Explode o Garoto Dinamite” – feita por Aparício Pires, baseado em um telefonema do colega Eliomário.

DO OUTO LADO - Houve um dia, em que Roberto teve de enfrentar o Vasco. Foi em 21 de outubro de 1989, quando esteve emprestado à Portuguesa de Desportos. O jogo terminou 0 X 0 , no Estádio Palestra Itália, em São Paulo, apitado por José Assis Aragão e assistido por 7.502 pagantes. O Vasco contra Roberto foi: Acácio; Ayupe, Sidney, Leonardo Siqueira, Cássio, Zé do Carmo, Andrade, Boiadeiro, William, Ânderson (Vivinho) e Tato. O técnico era Nelsinho Rosa. A Lusa, com o Dinamite, teve: Sidmar; Zanata, Eduardo, Henrique, Lira, Capitão, Márcio Araújo, Biro-Biro, Toninho, Jorginho e Roberto Dinamite. Técnico: Antônio Lopes.

CANARINHO: Roberto foi astro, também, da Seleção Brasileira (foto/Placar Nº 319 de 21.05.1976). Pelo time da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), ele  disputou 47 jogos, com 28 vitórias, 14 empates, 5 derrotas e 25 gols contra seleções nacionais – 38 jogos, 22 vitórias , 11 empates, 5 derrotas e 20 gols – e clubes ou combinados – 9 jogos, 6 vitórias, 3 empates e 5 gols. Pela Seleção Olímpica, foram 5 jogos, 1 vitória, 2 empates, 2 derrotas e 1 gol. Na Copa do Mundo-1978, disputou 5 jogos, com 4 vitórias, 1 empate e 3 gols. Na de 1982, foi reserva e não atuou. Seus títulos pela Seleção foram: Copa Rio Branco-1976; Taça do Atlântico-1976; Taça Oswaldo Cruz-1976 e Torneio Bicentenário de Independência dos Estados Unidos-1976.
A primeira convocação foi em 1975, por Osvaldo Bandão – Roberto jogou a Copa do Mundo de 1978 – o técnico já era Cláudio Coutinho. Em 1982, foi reserva, sem jogar, quando o treinador era Telê Santana.