Vasco

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sábado, 31 de julho de 2021

HISTORILENDAS DO QUINTAL DO VIZINHO

 Assar cinco acarajés dentro de estádio construído por bainao foi uma das experiências testadas pelo Almirante, durante Século 20, em pugnas da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. Leia o que assucedeu:  

11 de maio de  1978 – Vasco da Gama 5 X 0 Sergipe – chapuletada quinta-feirana, na casa do adversário, em Aracaju, no  Estádio Lourival Baptista, construído e homenageando um baiano invocado pelos ditadores militares (1964 a 1985) para governar as suas vizinhanças. Paulinho Massariol (2), Ramón Pernambucano (2)  e Orlando Lelé deixaram os anfitriões lelé da cuca. O pelotão de fuzilamento do treinador Orlando Fantoni foi formado por: Mazaropi; Orlando Lelé, Geraldo (Marcelo), Gaúcho e Marco Antônio; Zé Mário, Helinho e Zanatta; Ramon (Paulo César), Paulinho Masasriol e Alcides, que golearam  diante de 6.642 pagantes, valendo pelo Brasileirão.

20.02.1997 0 Vasco da  Gama 5 x 3 Sergipe – jogo da Copa do Brasil no mesmo Estádio Lourival Batista e em uma outra quinta-feira, na presnça de 7.743 pagantes. Mauricinho (2), Ramón Pernambucano (2) e Almir executaram os alvirrubros sergipanos, dirigidos pelo delegado (antiga profissão) or Antôno Lopes, que pediu sangue nos olhos a: Carlos Germano; Pimentel, Nélson, João Luís e Felipe; Fabrício Eduardo (Luisinho); Cristiano e Juninho (George); Ramón Pernambucano, Mauricinho e Almir (Pedrinho).

DETALHE-1: fazedor de gol nos vascaínos 5 x 3 sergipanos, o gaúcho Almir de Sozua Fraga, nascido no 26 de março de 1969, em Porto Alegre, foi revelado pelo Grêmio-RS. Subiu legal, no entanto,  com a camisa do Santos e chegou à Seleção Brasileira, ganhadora da Copa América-1993. Atacante muito rápido e que sabia trabalhar a maricota, coisa rara em ponteiros da década-1990, o sucesso o levou a morder uma boa graninha  no Japão, de onde o São Paulo o repatriou. Em 1997, foi a vez de o Vasco da Gama requisitar o seu futebol. Mas ele não deu muito certo na Colina e, após 15 jogos e dois gols, foi dispensado, antes mesmo do final do Estadual-RJ. Depois, virou um cigano da bola.      MORAL DA HISTÓRIA: ganhou a grana dos japinhas e furou a bola dos vascaínos.  

DETALHE-2: Lourival Baptista (foto) nasceu na baiana Entre Rios e viveu por 97 temproadas, entre 1915 e 2013. Graduou-se, em Medicina, pela Universidade Federal da Bahial, e foi fazer a vida, em Sergipe, onde tornou-se, a partir d 1947, deputado estadual, prefeito (de São Crstóvão), deputado federal, governador (1967 a 19712) e senador. Em 1970, com a Fonte Nova em obras, em Salvador, o governador Lourival Batista, como bom baiano, colocou o Batistão à disposição do glorioso Triocolor de Aço, o Esporte Clube Bahia que, assim, fora de casa, mandou as suas refregas do Campeonato Brasileiro.  


 

sexta-feira, 30 de julho de 2021

O DIA EM QUE PICOLÉ ESFRIOU A LUSA

 O Almirante sempre teve ataques repletos de jogadores acesos, uma brasa. Até um Dinamite. Mas já alinhou, também, um Picolé, que tinha nome de coisa fria, mas esquentava as redes.

Picolé

24 e março de 1966 - Vasco 1 x 0 Portuguesa de Desportos - Torneio Rio-São Paulo, no Maracanã, com gol marcado pelo centroavante Picolé, aos 17 minutos, diante de 14.233 pagantes. Zezé Moreira era o treinador desta rapaziada: Amauri; Joel Felício, Brito, Ananias e Oldair;  Maranhão e Danilo Menezes; Zezinho, Célio, Picolé e Tião. Aquele foi o Jogo 23 entre os dois times lusófanos, desde 6 de agosto de 1933, com o Almira  encerrando um tabuzinho, já que a Lusa do Canindé lhe vencera nos últimos quatro confrontos.      

2  - Picolé, o autor do gol vascaíno que liquidou com o tabuzinho fora registrado, civilmentre, porJosé Geraldo de Camargo. Vieu por 68  temporadas, até 2007, tendo feito o nome como goleador do São Bento de Sorocaba-SP, para o qual voltou pra encerrar a carreira. Passou, também, São José de Cerquilho, Comercial de Tietê, Palmeiras e XV de Piracicaba. Pelo Vasco da Gama, foi campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1966, título dividido com Botafogo, Santos e Corinthians. Além do gol contra a Portuguesa de Desportos, marcou mais um, diante do Atlético-MG, em seus poucos jogos pela Turma da Colina. Depois de pendurar as chuteireas, estudou Direito e foi aprovado em concurso púlico para delegado da Polícia Civil de São Paulo, classe Especial, tendo sido titular de vários distritos policiais da capital paulista.

Foto reproduzida do álbum vascaíno do torcedor Raimundinho Maranhão.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

AMERICANOS E SERGIPANOS TRÊISZADOS

 Dia de treizar na rede. Seja carioca, ou sergipeno, o Almirante passa o pano e cobre o adversário de vergonha no placar.

20 de setembro de 1972  - Vasco da Gama 3 x 0 América-RJ  - primeira fase do Campeonato Brasileiro, encerrano sequencia de três partidas sem vencer o adversário, pela disputa unificada. Aconteceu em em uma quarta-feira, diante de 10.42 pagantes, em São Januário, com Roberto Dinamite (2) e Buglê assinando a folha de ponto no placar. O treinador Mário Travaglini chamou pra bater: Andrada; Fidélis, Joel Santana, Moisés e Alfinete;  Alcir, Buglê e Pastoril; Jorginho Carvoeiro, Tostão e Roberto Dinamite. 

4 de maio de 1974 - Vasco da Gama 3 x 0 Itabaiana-SE - Campeonato Basileiro e  primeiro confronto com o time sergipano. Jogado em um sábado, no Estádio Lourival Batista, em Aracaju, tevc assistência de 14.252 pagantes, que conferiram os gols marcados por Roberto Dinamite; Zanatta e Luís Carlos Lemos. Treinados por Mário Travaglini, os visitantes indelicados foram: Andrada; Fidélis, Joel, Moisés e Alfinete; Alcir e Zanata: Luís Carlos, (Cláudio), Fred, Roberto Dinamite e Galdino. 

quarta-feira, 28 de julho de 2021

HISTORI & LENDAS DA COLINA AMERICANA

 Se o mapa mundi tem três Américas, pra ficar tudo trilegal, o impiedoso e cruel  Almirante  pegou três Américas e colonizou o placar. Assim:  

3 de julho de 1932 - Vasco da Gama 3 x 0 América- RJ -  Jogo 20 entre os dois rivais cariocas, pelo Estadual, em um domingo, na Rua Campos Sales, a então casa do Diabo (apelido dos americanos). Reafirmava-se a desbragada superioridade almiranteira sobre os alvirrubros, que gastaram 3.276 dias (nove temporadas, descontando as datas bissextas) para ganhar dos vascaínos.  Até ali, tempos do primeiro torneio da era do futebol profissional do RJ, rolaram 16 vitórias cruzmaltinas, dois empates e duas quedas. No placar, compareceram Badu e Orlando, com o treinador Harry Welfare escalando: Marques, Brilhante e Itália; Tinoco, Henrique e Gringo; Bahianinho, Paschoal, Badu, Orlando e Sant´Anna.     

27de abril de 1974 - Vasco da Gama 3 x 2 América-RN - sábado de cinco gols no primeiro tempo. Valeu pelo Campeonato Brasileiro e foi jogado no Castelão, em Natal, com Roberto Dinamite (2) e Fred comparecendo ao placar conferido por 8.965 pagantes. Mário Travaglini era o treindor escalador desta rapaziada: Andrada; Fidélis, Moisés, Joel Santana e Alfinete; Alcir, Gaúcho e Zanatta; Luís Carlos Lemos, Roberto Dinamite (Fred), Cláudio e Galdino.

24 de outubro de 2007 – Vasco da Gama 1 x 0 América-MEX -  estreia de Romário como treinador vascaíno, em uma quarta-feira  de pouco publico - 1.312 pagantes – e pouco gols, valendo pela Copa Sul-Americana, em São Januário. O pouco gol foi marcado por Leandro Amaral e o time romarino, que teve o treinador/jogador se escalando, aos 20 minutos do segundo tempo, alinhou: Cássio; Wagner Diniz, Luizão, Jorge Luiz e Rubens Junior (Enilton); Amaral, Perdigão, Conca e Leandro Bonfim (Marcelinho); Alan Kardec (Romário) e Leandro Amaral.

terça-feira, 27 de julho de 2021

ANULARAM O ALMIRANTE LÁ NA ESQUINA

 O Almirante, nem sempre, jogou e valeu. Quatro de sus partidas do Campeonato Brasisleiro já foram anuladas. É só conferir:

30 de dezembro de 2.000 Vasco da Gama 0 x 0 São Caetano-SP - partida paralisada, aos 23 minutos do primeiro tempo, devido queda de alembrado do estádio de São Januário, deixando muita gente ferida. O campo foi invadido por torcedores apavorados, levando o governador do Rio de Janeiro, Anthoni Garotinho, que tudo assistia, pela TV, mandar ordem para não haver continuidade da contenda. Era a decisão do último Brasileirão do Século 20 e a paralisação provocou uma nova partida, em 18 de janeiro de 2001, no Marcanã, quando a Turma da Colina mandou 3 x 1 e carregou o caneco.

24 de abril de 2005 – Vasco da Gama 2 x 2 Brasiliense – deveria ter sido jogado com portões fechados, devido o clube candango estar punido, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva-STJD, por invasão de campo, por um seu torcedor, pelo final da temporada anterior, quando estava na Série B do Brasileirão. No entanto, o Jacaré foi à Justiça comum, usando do chamado laranja, conseguiu liminar e vendeu ingressos para a pugna. O Vasco deu o troco no tribunal esportivo, anulandoi o prélio e sendo declarado vencedor, por  1 x 0.

8 de maio de 2005  - Vasco da Gama 0 x 1 Botafogo – partida do Brasileirão anulada por ter o árbitro Edílson Pereira de Carvalho sido acusado de manipular resultados em benefícios de apostadores em sites de jogos; 7 de agosto de 2005 - Vasco da Gama 2 x 1 Figueirense-SC – mais um da série de ilegalidades atribuídas ao árbitro Edílson Pereira de Carvalho - outros 10 jogos do Brasileirão foram anulados pelo STJD..

segunda-feira, 26 de julho de 2021

ESTANCOU O PROGRESSO LÁ NA ESQUINA

 Que sacanão este Almirante! Mas não foi que ele já teve dias de desarticular o progresso de rivis; de desçucessar o (bon) sucesso alheio e de traçar churrasco de mamíferos? Tá no caderninho:

5 de agosto de 1917 - Vasco da Gama 5 x 0 Progresso-RJ –  sacode maritaca do Campeonato Carioca da Segunda Divisão, no campo da Rua Itapiru, em um domingo. Não se encontra os autores dos gols, mas a escalação salvou-se: Nicolau, Guedes e Carlos Cruz; Baptista, Lamego e Dino; Virgílio, Bacelar, Amyres, Guerreiro e Antonico. Aquele foi um pega só de oito pugnas, metade vencida pela Turma da Colina. Confira as vitórias e o único empate desse rolo: 05.08.1917 – Vasco 5 x 0; 29.09.1918 – Vasco 5 x 3; 03.08.1919 – Vasco 2 x 2 Progresso;  04.07.1920 – Vasco 4 x 1; 24.10.1920 – Vasco 3 x 1.

14 de maio de 1954 – Vasco da Gama 5 x 1 Bonsucesso -  amistoso,  em São Januário, em uma sexta-feira quando Sabará, Alvinho, Vavá, Naninho e Maneca foram explícitos no placar e deixaram implícito nada serem bem receptivos aos visitantes. Anote os mau recebedores de desafiantes: Barbosa (Carlos Alberto Cavalheiro), Bellini e Elias; Amaury (Danilo), Laerte e Jorge (Benito Fantoni); Sabará (Alfredo II), Maneca, Vadinho (Vavá), Alvinho (Naninho) e Djayr.    

5 de agosto de 1998 - Vasco da Gama 5 x 1 América-MG - dia de envenenar Coelho (apelido do time mineiro). Crime ocorrido durante Campeonato Brasileiro, em uma quarta-feira, em São Januário, encomendado pelo treinador Antônio Lopes, que foi policial antes de futebolizar a sua vida.  Luizão (3) Pedrinho e Juninho Giroldo mandaram as facadas no representante dos mamíferos lagoformsos, diante de 1.096 pagantes. Participaram do churrasco: Márcio; Vagner, Odvan, Mauro Galvão (Henrique) e Flipe; Valber (Nelson), Luisinho (Maricá) e Juninho Paulista; Donizete, Luizão e Pedrinho

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domingo, 25 de julho de 2021

FLA-FLUZARCADA NA ESQUINA DA COLINA

Ganhar, com placar apertado, da dupla Fla-Flu é mis gostoso, para muitos torcedores vascaínos. Então, sendo assim, que assim seja, como assim foi:  

25 de  março de 1951 --  Vasco da Gama 2 x 1 Flamengo - por aqui o Almira atingiu 23 jogos invictos, em 20 disptudos com os rubro-negros, desde 13 de maio de 1945, com 15 vitórias. Aconteceu em umdomingo, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo, na presença de 75.619 pagantes e aindas é a maior série invicta do Clásico dos Milhões. Nessa série, o Almira chegou a mandar 5 x 2, em duas ocasiões, além de 5 x 1 e 4 x 1. No jogo aqui do pplacar acima, os gols vascaínos marcados por Ademir Menezes e Tesourinha, tendo o time sido dirigido por Oto Glória e formado por: Barbosa Augusto e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo; Tesourinha, Ademir, Amorim (Álvaro), Ipojucan e Djayr.

29 de maio de 1988 – Vasco da Gama 2 x 1 Fluminense -  domingo de su e de in,  no Maracanã. Explica-se: o su (cesso) pela virada do placar; o in (sucesso) pela sumida do povão. Decepcionante público de 36.496 pagantes deu as caras no Maraca, quando o Almira contava com o triplo disso, pra rolar rendaço e pagar cobradores mais chatos. Culpa da TV e dos cartolas que permitiram televisionamento da decisão da Taça Rio para o Rio de Janeiro. Vivinho e Bismarck foram os viradores de conta, com o treinador Sebastião Lazaroni chamando pra carregar caneco: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Fernando, Donato e Mazinho; Zé do Carmo, Henrique e Geovani; Vivinho, Romário e William (Bismarck).            

sábado, 24 de julho de 2021

VASCO DA GAMA 4 X 1 GUARANI DE CAMPINAS

 Marcou a estreia do treinador Lisca Doido e resultado deioxu o Almirante encostado no G-4, com umponto, só um atrás do quarto colocado, o Goiás. O próxmo jogo será no dia 31, contra o Botafogo, no Estádio Nílton Santos, a casa do adversário,. A vitória de hoje interrompeu ciclo de três partidas empatando.

24.07.2021 (sábado) - VASCO 4 X 1 GUARANI DE CAMPINAS-SP - 14ª. rodada do Campeonato Brasileiro Série B. Estádio: de São Januário-RJ.  Juiz: Denis da Silva Ribeiro Serafim-AL.Gols: Marquinhos Gabriel, aos 8', e German Cano (pen|), aos 28 min do 1º tempo;. Bruno Silva contra, aos 23;, Lucão do Break, aos 36, e Léo Jabá, aos 41 min do 2º tempo. VASCO: Vanderlei; Léo Matos, Ernando, Leandro Castan e Zeca; Galarza, Bruno Gomes (Juninho) e Marquinhos Gabriel (Sarrafiore); Gabriel Pec (Artur Sales), Cano (Daniel Amorim, e Léo Jabá.- Técnico: Lisca. GUARANI: Gabriel Mesquita, Pablo, Thales, Tití (Lucão do Break) e Bidú; Bruno Silva, Rodrigo Andrade e Régis; Bruno Sávio (Índio), Davó (Renanzinho) e Matheus Souza (Andrigo). Técnico: Daniel Paulista.

                                                        CAMPEONATO BRSILEIRO SÉRIE D

24.07.2021 - (sábado) – Gama 1 x 2 Goianésia-GO. 8ª rodada do Campeonato Brasileiro Série D. Estádio: Valdeir José de Oliveira, em Goianésia-GO. Juiz: Rafael Rodrigo Klein-RS. Gols: Maílson, aos 21 min do 1º tempo; Wallace(contra), aos 11, e Ygor, aos 14 min do 2ª tempo. GAMA: Victor Hugo; Gabriel (Josué), Wallace, Wendel e Gabiga; Paulinho, Carrilho e Felilpe Menezes; Jefferson (Vitinho), Maílson e Íkaro (Robertinho). Técnico: Macelo Caranhoto. GOIANÉSIA-GO: Artur; Ygor, Luizão (Tibúrcio) e João Lucas (Thjiago Rubim); Flávio (Zizu). Técnico: Ariel Mamede.                  

QUATRO QUATRERAZAGENS MAIENENSES

 Assombrar pequeneduras, ou granduras de utros Estados nunca deu pena ao cruel Almirante.  Pergunte à história de três riojaneirenses e de uma baianitude. Vamols lá? 

11 de maio de 1946 - Vasco da Gama 4 x 0 Madureira  - não foi na casas de um e nem do outro. Rolou quatragem no Estádio Caio Martins, em Niterói, em pugna pelo Torneio Municipal que, como o nome sugere, só reunia times das cidade do Riode Janeiro. O assanhadinho do dia foi  Ipojucan, balançando o filó em duas oportunidades - Friaça e João Pinto também ciscaram a rede, a mando do treinador uruguaio Ondino Viera, que  que descoloriu o Tricolor Suburbano no molejo de: Martinho, Rubens e Carlinhos; Jorge, Nilton, e Vitorino; Friaça, Elgen, João Pinto, Ipojucã e Mario.

11 de maio de 1975 - Vasco da Gama 4 x 0 Portuguesa-RJ - pega pesado do Estadual-RJ, em um domingo são-januarense, conferido por 5.172 pagantes. Coincidentemente, repeteco do calendário, passadas 29 tremporadas. Roberto Dinamite (3) e Dé Aranha enrolaram Zebra da Ilha do Governador nas teias do Almira. O tecedor de esquemas táticos  redeiros chamava-se Mário Travaglini que convocu ara o sacode: Andrada; Paulo César Puruca, Miguel, Renê e Celso Alonso; Alcir e Zanatta; Luís Carlos Lemos, Carlinhos, Dé (Jair Pereira) e Roberto Dinamite.

12 de mio de 1996 - Vasco da Gama 4 x 0 Olaria -  dia em que a tocida desaparceu e os fantasmas apareceram. Afinal, 640 pagantes é o que ser pode chamar por torcida fantasma. Valeu pelo Estadual-RJ, dominguíssimamente, e  o arrecadado pelas bilheterias do estádio da Rua Bariri não deu para pagar o preço da bola maltratada pelos bicos das chuteiras da rapaziada. O time do Almira era comandado pelo treinador mineiro Carlos Alberto Silva e a sua brava gente assinava por: Carlos Germano; Pimentel, Sidney, Válber e Dioney (Brener); Luisinho, Leandro Ávila e Juninho (Zé Carlos); Alex, Assis (Nélson) e Brener.

13 de maio de 2009 - Vasco da Gama 4 X 0 Vitória-BA-  adata é uma das mais importantes, socialmente, na história brazuca, pelo fim da escvravidão no país. Mas foi escura para os rubro-negros baianos. Diane de 10.598 pagantes, em uam quarta-feira, no carioc estádio de São Januário, eles foram passados para trás pelos gols de Carlos Alberto, Elton, Paulo Sérgio e Nílton. O chefe deles era Dorival Júnior e toda a turma quatreira atendia por: Fernando Prass; Paulo Sérgio; Vilson, Gian e Ramon; Amaral, Nilton, Léo Lima e Carlos Alberto (Alex Teixeira); Elton (Alan Kardeck) e Rodrigo Pimpão (Faioli).

 

 

sexta-feira, 23 de julho de 2021

DUAS HISTORI & LENDAS DE LATERAIS

 Quase em uma mesma data, separadas por 48 horas, o Almirante teve seu time comandado por dois ex-laterais-direitos. Vejamos a quase-coincidência coincidente no placar: 

24 de março de 1968 - Vasco da Gama 1 x 0 Campo Grande-RJ - pega do Campeonato Carioca, em São Januário, com presença de 7.004 pagantes e Bianchini  na caçapa. O chefe da rapaziada era o ex-latral-direito vascaíno Paulinho de Almeida, que formou o  time assim: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana e Lourival; Bugleux e Danilo Menezes; Nado, Nei, Bianchini e Silvinho.

22 de março de (quarta-feira) - Vasco da Gama 1 x 0 Madureira - Taça Rio, terceira rodada, em São Januário-RJ, com gol por Pikachu e público de 3.218 pagantes. Não pagou as despesas da partida. O Almira era teinado pelo esnobe seu ex-lateral-direito, Mílton Mendes, que ia aos jogos usando ternos elegantérrimos, sapatos carérrimos e passava todo o jogo, com um terço nas mãos, pedindo a Deus para prejudicar o adversáro.  Seu time: Jordi; Gilberto, Jomar, Rafael Marques e Henrique; Jean (Julio dos Santos), Douglas, Andrezinho (Escudero), Yago Pikachu e Nenê; Luis Fabiano (Thalles). 

quinta-feira, 22 de julho de 2021

GASTOU E ECONOMIZOU COM GRINGAIADA

 A caderneta do cruel Almirante ,tambpem como um tsunami. E que, tmabçem, foi piedoso com quem pintou pela frente. Na primeira anotação ele fala dos hermanos independientistass, varridos por seis. Ou meia-dúzia – você decide! Na economizada no placar, aludiu a súditos de uma rainha. Fique sabendo:

25 e julho de 1954 - Vasco da Gama 6 x 1 Independiente-ARG - um domingo com amistoso e placar desmoralizante, na colombiana Medellin. O treindor Flávio Costa comandava uma rapaziada trepidante que alinhava goleadores de escol, como os daquele dia:  Ademir Menezes (2), Vadinho (2), Hélio e Alvinho. Escalação do sacode: Ernâni, Paulinho e Bellini; Ely do Amparo, Laerte e Dario; Hélio, Vadinho, Ademir Menezes, Alvinho e Pinga. OBS: depois daquela seistação, o Almra voltou a encontrar os hermranos na Colombia, em novo amistoso, no  14 de fevereiro de 1960. Mas, daquela vez, ficou em cima do muro: 1 x 1. 

5 de maio de 1956 - Vasco da Gama 2 x 0  Sheffield Wednesday-ING - tempos do treinador mineiro Martim Francisco, descendente os Andradas que brilharam na história política do antigo império do Brasil. A sua rapaziada favia um rolé pela Europpa, quando pegou pela frente o time inglês, em sábado, no estádio. E desceu-lhe a porrada, no único duelo entre eles, com a turma do dia sendo:Hélio, Dario e Haroldo; Laerte, Orlando e Coronel; Ademir Menezes, Maneca, Vavá, Livinho e Djayr.

 

quarta-feira, 21 de julho de 2021

CHUPOU BAGAÇO DA LARANJA NA ESQUINA

 A Turma da Colina mandou no placar da maioria dos amistosos disputados com o Fluminense, o que não rola mais há quatro décadas. Quando amassou a turma das Laranjeiras, a rapaziada deixou na mesa um copo com laranjada azeda. Prove as provas:  

27 de fevereiro de 1977 - Vasco da Gama 2 x 0 Fluminense -  penúltimo amistoso com os tricolores. Preliado em um domingo, no Marcanã, foi prestigiado por 22. 202 pagantes e teve  gols marcados por Orlando Lelé e Luís Fumanchu. O treinador era o mineiro Orlndo Fantoni e o time da vez alinhou: Mazzaropi; Orlando Lelé, Abel Braga, Geraldo e Luís Augusto; Zé Mário, Zanatta e Dirceu; Luís Fumanchu, Ramon Pernambucano (Uiliam) e  João Paulo.  

28 de fevereiro de 1981 - Vasco da Gama 2 x 1 Fluminense - último amistoso entre os dois, disputado no Estádio Hermenegildo Barcelos Amaral, em Cabo Frio. Assistido por 12 mil pagantes, teve gols vascaínos por Zandonaide e César, com o treinador Mário Jorge Lobo Zagallo escalando: Mazzaropi (Jair); Rosemiro, Orlando, Ivane João Luís; Dudu Coelhão,  Zandonaide (Guina) e Marquinho; Alcides (IWilsinho), Roberto Dinamite e César. 

2 - Vasco e Fluminense disputaram 13 amistsoso, desde 11 de março de 1923, quando o Almira sapecou 3 x 2, no gramado da Rua Figueira de Melo. O segundo foi no 4 de dezembro de 1927, nas Laranjeiras, a casa tricolor, com nova vitória vascaína: 1 x 0. Em 1928, houve mais dois, com cada um vencendo um. Em 1929 e em 1930, rolou repeteco nessa história, com a vitória vascaina sendo por 4 x 1, dentro das cozinha tricolada das Laranjeiras. Em 1931, foi pior: 4 x 0, nomesmo local. Por ali os dois rivais deram um tempo na amistosidade só retornada em 1937, com uma vitória para cada lado e o Vasco mandando 4 x 0, em São Januário. Nova paradinha e retorno em 6 de novembro de 1943, para a Turma da Colina sapecar 6 x 1, nas Laranjeiras. Chupu até o bagaço da laranja, mas escorregou, em 6 de abril de 1947. Passada uma década, em 1957, mais uma vitória pra cada time, repetecadas em 1959 e em 1962. Depois vem os contados acima de 1977  de 1981. 

 

terça-feira, 20 de julho de 2021

SETAÇADAS LÁ NAS ESQUINAS DA COLINA

 Time paulista que não se cuidassse diante de Romário, já viu! Ele encaçapava, sem chances de perdão. Mandava pra forca. O campineiro Guarani e o paulistano xará da capital e do Estado sentiram a tragédia nos costados. Conferindo:

05.08.2001 – Vasco da Gama 7 x 1 Guarani de Campinas-SP – sacodasço valendo pela segunda rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro, em um domingo, diante de 4.844 pagantes. Preliado em São Januário-RJ, teve machucação bugrina por conta de Romário (3); Juninho Paulista Jorginho e Botti. O treinador era Joel Santana e o time impiedoso alinhou: Helton, Patrício, Alexandre Torres (Géder), Odvan e Gilberto; William, Jorginho (Fabiano Eller), Botti (Siston) e Juninho Paulista; Euller e Romário.

25.11.2001 – Vsco da Gama 7 x 1 São Paulo-SP  - sacanagem quinta-feirana, em São Januário, valendo pela 36ª rodada do Brasileirão. Farra redeira para Romário (3) Gilberto, Euller, Léo Lima e até o zagueiro Dedé, presenciados por 23.989 pagantes. Noite de terror pra o time tricolor paulista, quando o seu maior nome, o goleiro Rogério Ceni, expulso de campo. O Almirante machucante era comandado pelo treinador Paulo Césr Gusmão, que mandou para a bagunça: Hélton, Rafael (Ely Thadeu (Botti)), Géder, João Carlos e Gilberto; Jamir (Dedé), Donizete Oliveira, Fabiano Eller e Léo Lima; Euller e Romário. 

segunda-feira, 19 de julho de 2021

DUAS HISTORI&LENDAS DE PORTUGADAS

 No Brasil, o mês de julho é, tadicionalmente, marcado pra rolar férias escolares e dos parlamentares e magistrados. De sua parte, o Almirante nunca tira férias para interromper as suas maltratações aos desafiantes. Veja só o que aconteceu com estes portuguinhas:   

22 de julho de 1931 - Vasco da Gama  9 X 2 Combinado Varzim/Boa Vista - pelo visto, os portugueses não tiverasm vistas nada boas olhando para as redes, durante este amistoso que fez parte da primeira excursão de um clube carioca ao solo europeu. Pega transcorrido na  Cidade do Porto, após vitórias sobre os espanhóis Barcelona (2 x 1) e Celta (7 x 1), e mais três portugas: Befica (5 x 0); Combinado de Lisboa (4 x 2) e Futebol Clube do Porto (3 x 1). Da refregas contra o combinado descombinado acima, quarto em Portugal, Tinoco (3), Benedito (3), Santana (2) e Fernando maltrataram os gajos no filó. O treinador era o inglês Harry Welare e o time chocante teve: Valdemar, Itália e Nesi; Fernando, Mola e Bahianinho; Benedito, Rainha, Ghizone, Mário Matos e Santana.

24 de julho de 1931  - Vasco da Gama 6 x 2 Ovarense-POR -  quinto compromisso da excursão em que a rapaziada saiu goleando times portugueses e espanhóis, Nos “relvados” lusitanos, os cruzmaltinos haviama estreado 12 dias antes desse estrasgo, na cidade de Ovar. O saco de maldades dos vacaínos foi aberrto por Russinho (3), Nilo, Bahianinho e Carvalho Leite. O chefes Harry Welfare contou com: Valdemar, Nesi, Fernando, Rainha, Mola, Bahianinho, Nilo, Carvalho Leite, Russinho, Benedito e Santana.

 

domingo, 18 de julho de 2021

VASCO DA GAMA 1 X 1 NÁUTICO-PE

O resultado deixou o time vascaíno, com 18 pontos, administrando distância para o grupo dos quatro primeiros, que tem o ponteiro a oito pontos na frente, enquato o quarto colocado fica só dois adiante. O próximo "vascocompromsiso" será na quarta-feria (21.07), contra o CSA, na alagoana Maceió.   

        Gabriel Pec, fotografado por Vitor Brugger, de www.vasco.com.br

18.07.2021 (domingo) -VASCO DA GAMA 1 X 1 NÁUTICO-PE. 12ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. Estádio: São Januário-RJ. Juiz: Ramon Abatti Abel-SC. Gols: Vinícius, aos 32 min do 1º tempo e Morato, aos 46 da etapa final. VASCO: Vanderlei; Léo Matos (Riquelme), Ernando, Leandro Cástan e Zeca; Andrey, Matias Galarza (Juninho), Gabriel Pec (Morato), Marquinhos Gabriel (Arthur) e MT (Léo Jabá); Germán Cano. Técnico: Marcelo Cabo. NÁUTICO-PE: Alex Alves; Bryan, Carlão, Camutanga e Rafinha; Rhaldney (Djavan), Matheus Trindade (Iago) e Jean Carlos; Marciel (Luiz Henrique), Kieza (Paiva) e Vinícius. Técnico: Hélio dos Anjos.

                                 CAMPEONATO BRASILEIRO DA SÉRIE D

17.07.2021 (sábado) – GAMA 0 X 0 GOIANÉSIAS-GO. 7ª rodada do Brasileiro Série D. Estádio: Mané Garrincha-DF. Juiz: Gustavo Nogas-PR. GAMA: Victor Hugo; Toninho, Wallace, Wendel e Gabiga (Robertinho)Paulinho, Vitinho (Gabriel), Carrilho (Josué) e Felipe Menezes, Hugo Almeida (Flávio) e Germano (Romarinho). Técnico: Marcelo Caranhato. GOIANÉSIA-GO: Artur; Ygor (Luisão), Tiburcio, Brumati (Flávio Gabriel) e Anderson Sobral, Renato (Marcos Paulo), Bosco, Kallyl e Wellington (Da Silva). João Lucas e João Celleri,Técnico: Ariel Mamede

                                              O DIA NA HISTÓRIA 

18 DE JULHO DE 1972 - PELÉ DESPEDE-SE DA SELEÇÃO BRASILEIRA, EM BRASIL 2 X 2 IUGOSLÁVIA, NO MARACANÃ, SEM MARCAR GOL.

 Foto reproduzida do arquivo do Jornal de Brasilia 

Histórias da Bola

Cinco décadas sem Pelé na seleção

Despedida do” Rei do Futebol” relembrada por pesquisador e craques de 1972

Por Gustavo Mariani18/07/2021 7h00
Foto: Netvasco/Reprodução

Os depoimentos foram colhidos pelo jornal O Estado de São Paulo, em uma bela reportagem que por aqui transcrevo, reescrita, evidentemente. Vamos lá|!

“O clima na arquibancada era de extrema tristeza,com muitas pessoas chorando. Ninguém queria aceitar a despedida de Pelé da Seleção Brasileira. Fora como se o torcedor tivesse arrancado o seu coração desportivo. Mesmo passados 50 temporadas de Seleção Brasileira sem o seu “eterno camisa 10”, a saudade dele segue viva na memória de Mauro Prais que, naquele 18 de julho de 1971, ainda um adolescente, assistiu à última atuação do “Rei do Futebol”, sentado em uma arquibancada do Maracanã.

Hoje, aos 64 de idade e residindo nos Estados Unidos, o torcedor Mauro Prais é engenheiro elétrico e pesquisador da história do Vasco Vasco da Gama. Fã de Roberto Dinamite, ele considera o Pelé ídolo incomparável da torcida do escrete nacional. “O Pelé conseguia unir as quatro grandes torcidas cariocas. Você sabia que o seu time iria perder para o Santos, mas comparecia ao Maracanã, para vê-lo em campo. E isso ocorria não só no Rio de Janeiro, mas onde o Santos atuava.

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A partida que marcou o fim do ciclo do “Rei Pelé” pelo time canarinho terminou Brasil 2 x 2 Iugoslávia, com Rivellino e Gerson marcando os gols canarinhos. Se bem que o Pelé fez de tudo para , também, bater na rede, como lembra Mauro Prais: “Percebíamos que os companheiros do Pelé jogavam em função dele, para que pudesse marcar um gol, o que era, também, o desejo dos torcedores. No fundo, tínhamos a esperança de que Pelé pudesse reconsiderar a sua decisão de abandonar a Seleção Brasileira”, contou o Prais, ao Estadão.

Das arquibancadas para o gramado, o jogo mexeu com a emoção, também, de quem esteve no estádio, por dever do ofício. Então repórter de campo, da Rádio Globo-RJ, Washington Rodrigues classificou a partida como uma das mais complicadas de seu vasto currículo de transmissões. “Foi difícil de trabalhar, pois todos os repórteres queríamos falar com o Pelé. Muitos, por sinal, ficaram com a voz embargada. Nós, da crônica esportiva, nos emocionávamos bastante, bem como o Pelé. Quando a torcida começou a gritar ‘fica, fica’, foi uma loucura. O Pelé não era do Santos, mas do Brasil”, afirmou o apelidado Apolinho que, também, chegou a treinar o Flamengo, em 1995, a convite do presidente Kleber Leite, que fora seu colega de rádio.

Presente, também, quando o Pelé marcou o seu milésimo – pelo Santos, em novembro de 1969 – o Apolinho comparou o clima daquela partida com o da despedida diante dos então iugoslavos (o país foi dividido, em 1991, em Croácia, Bósnia, Herzegovina, Macedônia do Norte, Montenegro, Sérvia e Kosovo. “O jogo do milésimo gol foi uma festa, com homenagens, muita euforia. Contra os iugoslavos, não. Para onde você olhava, tinha gente chorando, dentre os 150 mil presentes ao Maracanã”, recorda.

O encerramento do primeiro tempo marcou o fim da Era Pelé no selecionado nacional de futebol. Por ali, ele se despediu da camisa 10 canarinha, cumprimentou os companheiros e adversários e deu uma volta olímpica pelo gramado, acompanhado por crianças. “Foi um jogo de 45 minutos. A própria Iugoslávia perdeu o sentido de competição, após a saída do Pelé de cena”, completou o Apolinho, que foi um dos maiores amigos do “Rei do Futebol”.

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Em seus últimos momentos servindo à Seleção Brasileira, o “Rei Pelé” justificou o que dele se esperava. Procurou jogo, finalizar jogadas, fez tabelas, com Gerson e Rivellino, e, por várias vezes, tramou lances de ataque com Zequinha e Vaguinho. Pelé estava trintão de idade e havia sido, recentemente, ganhador da Copa do Mundo-1970, no México.

Para o então lateral Zé Maria, aos 22 de idade, aquele jogo ainda está vivo em sua memória. “Foi um dia em que eu não gostaria de ter vivido. Ele estava inteiro e poderia continuar conosco. Não era o capitão, mas era um líder do time. Ao mesmo tempo em que nos motivava e passava confiança, também cobrava muito da gente. Pregava que precisávamos correr pelos mais velhos e que um dia nós (a geração do Zé) iríamos substituir aquela turma consagrada”, comentou em entrevista ao Estadão.

Zé Maria relembrou, ainda, sobre o vestiário naquele prélio. “Foi muito abaixo do normal, em termos de alegria. O Pelé estava tranquilo, mas nós sabíamos que seria a última vez dele conosco. Relaxou enquanto fazia massagem, até cochilou. Mas tinha o hábito de se desligar no vestiário antes das partidas. Dormir antes dos jogos era comum pra ele”.

Titular durante o Mundial-1970, Clodoaldo, pertencia à mesma geração do apelidado corintiano Super Zé (pela vitalidade). “Sou um privilegiado. Comecei a treinar contra o Pelé, com 15 de idade. Aos 17, passei a jogar do lado dele, no Santos. Lembro que, no vestiário daquele jogo da despedida (da Seleção), o Pelé exalava o sentimento de que tinha cumprido a sua missão junto à Seleção Brasileira. Tínhamos de respeitar, sabendo que ele teria condição de jogar por mais tempo, se quisesse.”

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De outra parte, o apelidado “Reizinho do Parque (São Jorge), o meia corintiano Rivellino, que herdou a camisa 10 da Seleção Brasileira da Copa do Mundo-1974, na então Alemanha Ocidental,, comentou sobre o jogo contra os iugoslavos: “Eu fiz aquele meu gol porque o Pelé já tinha saído. Se ele estivesse na área, claro que eu faria o passe para ele. Na minha cabeça, o Pelé tinha de marcar um tento, pra coroar aquela festa. Disputei mais duas Copas do Mundo (usando a camisa 10), mas nunca aceitei comparações com o Pelé. A distância para ele era muito grande”, afirmou o ídolo de Diego Maradona, acrescentando: “Todos nós tiramos as nossas camisa para presenteá-lo. Foi a homenagem. O mínimo que podíamos fazer. Espero que ele tenha guardado essa lembrança, pois é um cara muito especial na minha vida.”

https://jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/historias-da-bola/cinco-decadas-sem-pele-na-selecao/

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