Vasco

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domingo, 30 de junho de 2019

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA. BELÍSSIMA MUSA MORENA VASCAÍNA

Uma gatinha tremendamente linda dessas não deve ser deste planeta, não é mesmo?  O "Kike" a viu divulgada por uma página na "The Net" onde está escrito "fotosdevilgan2001". Evidentemente, a torcida vascaína agradece ao grande profissional por clicar foto tão bela. Um autêntico colírio para a rapaziada. Só  um problema: não consta o nome da modelo.   Gilvan, por favor, diga de quem é a graça, pra gente informar ao mundo que está vestindo esta jaqueta vencedora. Combinado?  

Such a beautiful kitten should not be from this planet, should she? Only the photographer Gilvan to discover beasts like that.
The "Kike" found it disclosed by a page where it is written "fotosdevilgan2001". And the vascaínos fans thank the great professional for clicking such a beautiful photo, a real eye-opener for the guys.
Only one problem: the model name does not appear. Gilvan, please tell us who the deussa is, to inform the world that she's wearing this winning jacket. Combined?

MEXERICOS DA KIKA - CASSINO DA COLINA


1 - Há um defensor do Vasco da Gama cobrão no taco da sinuca. Ninguém ganha dele. Encaçapa todas. Nunca fica pela bola sete. Um outro é cobra em damas. Oferece duas pedras de vantagem ao parceiro e, mesmo assim, o adversário apanha feio. Já um atacante é o tal no baralho, especialmente, no jogo de buraco. Quem estiver precisando de parceiro, convide-o, que ele pula dentro... do buraco! 
                 Nunca imaginei que São Januário houvesse campo par tanta jogatina.               
    2 - Contaram-me que a cantora Dóris Monteiro, grande torcedoras vascaína, andou caidinha por um morenão jogador de basquete. Só não me contaram se o gajo era da Turma da Colina. Mas descobri que há uma atleta morena do basquete do Botafogo que tem sido muito vista pela Rua General Almério de Moura. Será que ela pretende trocar de clube, ou o motivo é outro? Estou de olho, pois fiquei sabendo que determinado pivô vascaíno tem assistido muitos jogos das meninas alvinegra. E o pior: ele usa argola no “vizim do seu mindim”. E a traída, também, é morena.
   Vão gostar de morenas assim lá no Brasil,  ó pá! - diria aquele portuga.

3 - Nesta coluna só entram fofocas vascaínas. Mas, como o Pelé se diz torcedor do Almira no futebol carioca, vai uma sobre ele, da década-1960, quando estava no auge da carreira de goleador. Fonte segura revelou-me que uma moça, por nome Neusa, de Catanduva-SP, teve que repetir a quarta série do antigo curso primário por causa dele.
                      Que horror, meu Rei! Um espanto para os livros, cadernos, losas,  lápis e borrachas? Pensei que só fazia estragos na pequena área.
   
Telê reproduzido de Manchete Esportiva
4 - O atacante Telê Santana, que passou por São Januário, pelas metades da década-1960, era um autêntico Chico Boia, quando sentava-se à mesa das refeições. Pouco falava – ou nem falava -, parecendo encabulado com o paladar tirado do fogo pelo Mestre Cuca da Colina. Enquanto os manés conversavam de mais e se alimentavam de menos, o mineirinho Telê comia pelas beiradas. E estava, sempre,  magrinho.
      K pra nóiz: mistério culinário que nem os mistérios sabiam explicar. Muito menos, as raspas do taxo!

5 – Se depender das esposas dos jogadores do Vasco, o “Almirante” não navegaria por Brasília. Elas querem ver Satanás, mas, nem no sonho, as danadinhas da Capital da Karrupção. Dizem que as tais são cardápias apimentadíssimas. Entram no prato, com um tempero pra lá de pra lá, na maior, fazendo-as levar bolas nas costas, sem apelação.    
  Sancirrêman, como dizem os franceses!  Leva bola nas costas quem quer e não sabe armar uma boa retranca. Conheço um jogador vascaíno que, ao dormir na concentração, a sua primeira atitude, ao acordar, é telefonar para a esposa.
                                    Taí! Vou montar um curso de jogo de cintura. Nesse trilho, porém, só não o prometo pimenta no trem.

sábado, 29 de junho de 2019

VASCO DAS PÁGINAS - "PRÍNCIPE" DANILO

Ele foi um dos melhores – talvez, o melhor - centro-médios (atuais volantes) do futebol brasileiro, entre 1941 e 1955, quando pendurou as chuteiras e iniciou a carreira de treinador, pelo Uberaba-MG. Danilo Alvim, o cara, esteve vascaíno por nove temporadas – 1946 a 1954, que renderam 305 jogos e 11 gols.
Com a jaqueta da Turma da Colina, foi um dos principais jogadores do Expresso da Vitória, time que mandou no futebol carioca, entre 1945 a 1952. 
Em sua coleção de faixas, ele pendurou na parede as de campeão estadual-1947/49/50/52; do Sul-Americano de Clubes Campeões-1948 e do Torneio Octogonal (internacional) Rivadavia Corrêa Meyer. Também, representou o Almirante na Seleção Brasileira que conquistou o Sul-Americano-1949.
Pela Revista do Esporte – N 191, de 03.11.1962 – ele afirmou que bom técnico é aquele que foi bom jogador. No seu caso, parecia estar certo, pois ao mostrar o futebol do São Cristóvão-RJ aos bolivianos, terminou convidado para dirigir a seleção deles, que terminou campeã continental, em 1963 – antes, havia treinado, além de Uberaba, Taubaté-SP, São Bento de Marília-SP, Cruzeiro-BH/MG e Flamengo de Caxias do Sul/RS. Mas nem só boa técnica era condição essencial a um bom treinador, garantiu Danilo, para quem seria preciso saber falara bem ao explicar o que se pretendesse, por haver atletas com assimilação da tática mais lenta, o que requeria ir ao quadro negro. 
 Danilo apontou São Cristóvão    x Flamengo - – pelo Campeonato Carioca-1961, como a sua maior vitória (até então, é claro) e a imputava à completa execução de seu plano tático. “Brasileiro, no entanto, não gosta de ficar preso a sistemas e táticas”, ressaltou e elegeu a sua maior atuação como atleta em Brasil 6 x 1 Espanha, de..., pela Copa do Mundo da qual saiu-se vice-campeão.
 O antigo craque vascaíno disse, ainda, à semanária carioca que nada aprendeu sozinho. Prestava muito atenção no que os seus mestres falavam e, deles, destacou (o uruguaio) Ondino Viera, Flávio Costa, Gentil Cardoso, Jorge Vieira e Daniel Pinto, que, como disse trabalharam com melhores valores individuais (leia-se craques) e davam mais liberdade de ação aos jogadores, não os deixando tão presos a sistemas táticos.
Carioca, nascido no 3 de dezembro de 1920, Danilo viveu por 75 temporadas – até 16 de maio de 1996, sempre lembrado pelo apelido de “O Príncipe”. Sustentava que ninguém viraria craque sem ter o prazer de jogar. “Quem for para o futebol só por meio de vida nunca será craque”, afirmou

O VENENO – UM SONHO ENGOLIDO PELOS POLÍTICOS NEONAZISTAS DO SÉCULO 21

 Uma foto de Julia Le Duc, da AP, de 24.06.2019, distribuída em todo o mundo, chocou o planeta:  o migrante salvadorenho Oscar Alberto Martínez Ramírez, de 25, e sua filha, Valéria, de 1,11 de idade, afogados – ela com a cabeça dentro da camisa do pai -, ao tentarem entrar nos Estados Unidos, pela fronteira com o México, quando tentavam atravessar um rio, na última etapa da viagem, perto de Matamoros, no estado mexicano de Tamaulipas.
 Fui criança filho de pais tremendamente católicos, que fizeram-me acreditar, totalmente, em seus mitos. Só quando tornei-me jornalista e passei a ver o mundo acontecendo diante de mim, diferente do que havia aprendo no catolicismo, passei não seguir tanto os ensinamentos dos meus pais. Parecia que o mundão de meu Deus não tinha nenhum Deus em seu comando.
Reprodução do Jornal de ?Brasília
 Esta foto que você vê me chocou muito mais do que a história que os meus pais me contavam sobre a crucificação de Jesus Cristo. Foi algo muito mais chocante do que o que já li sobre atitudes nazistas durante a II Guerra Mundial (1945 a..) e da ditadura brasileira dos generais-presidentes (1964 a19...). Quem ler o livro..... sobre Josep Mengele, dificilmente terá estômago para prosseguir na leitura. Da mesma forma, saber que a ditadura brasuca separava mãe de filho com um mês de nascido (levavam a criança para o Juizado de Menores), a torturavam e seus gorilas a deixavam nua e masturbava-se diante delas. Também, aplicavam-lhe injeção para secar o leite materno. Pior: colocavam a boca de adversários no cano de descarga de automóvel e o arrastava até mata-lo.         
Enquanto a foto choca, políticos norte-americanos se acusam, mutuamente, sem ninguém querer ter responsabilidade no caso. Os afogados salvadorenhos tentavam escapar da violência de seu país (da América Central), conseguir asilo nos Estados Unidos e dar uma vida melhor a Valéria. Pelo divulgado no Brasil, Ramírez atravessou o rio com a filha e a deixou em terras norte-americanas. Em seguida, voltou para ajudar a mulher Tania Vanessa Ávalos, de 21, a fazer a travessia. Então, Valéria teria tentado ir atrás dele, que tentou salva-la de correnteza que os matou, os olhos de Tania Vanessa, que estava do outro lado, sem nada poder fazer.
Dizem os historiadores que, pelos inícios do século 20, os governos norte-americanos eram mais abertos aos imigrantes. Agora, em 2019, abrem campo de concentração, na fronteira com o México, separam crianças dos país e a seguram sem higiene e até mesmo fraldas. Chocante! O mundo moderno ainda não acabou com os nazistas. Mengele continua vivo.


sexta-feira, 28 de junho de 2019

TRAGÉDIAS DA COLINA - SERGIPANAS

 4 de fevereiro de 19962 - Vasco 3 x 1 Sergipe –  amistosamente, em um domingo, em Aracaju -, com gols de Vevé (2) e Nivaldo, de pênalti. O tento sergipano, marcado por Tomás, aos 10 segundos, foi o segundo mais rápido cotra os cruzmaltinos. O mais veloz foi o de Gildo, em Vasco 1 x 4 Palmeiras, aos 9 segundos, em 7 de março de 1964, pelo Torneio Rio-São Paulo.

28.01.2024 - Vasco da Gama 2 x 2 Bangu, pela quarta rodada da Taça Guanabara, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O árbitro Tarcizo Pinheiro Caetano expulsou de campo o meia-atacante vascaíno Jair, aos quatro minutos, acusado-o de cometer falta violenta. Foi a exclusão mais rápida da história do futebol cruzmaltino. Em 4 de fevereiro do mesmo 2024, em Vasco da Gama 0 x 0 Flamengo, no Maracanã, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães mostrou o cartão amarelo ao zagueiro Léo Pelé, aos 30 segundos de jogo, também acusado de cometer falta violanta.

Maiores goleadas levadas pelo Vasco da Gama: 03.05.1916 – Vasco da Gama 1 x 10 Paladino Paladino Football Club, estreia do clueb na modalidade, pelo Campeonato Carioca da Série C, da Liga Metropolitana de Desportos Atléticos; 29.12,19188 – 0 x 6 Catttete – Campeonato Carioca da Série B; 27.07.2005 – 2 x 7 Atlético-PR, pelo Campenato Brasieiro da Série A; 02.12.1917 – 1 x 6  Progresso, pela Série C do Campeoanto Carioca; 02.09.1967 – 1 x 6 Real Madrid-ESP, pelo Torneio Ramon de Carranza, na Espanha; 30.08.2014 – 0 x 5 Avaí-SC, pelo Brasileiro da Série B

CORREIO DA COLINA - CAÇULINHA

 1 - “Certa vez, ouvi um locutor esportivo de rádio chamar o Vasco de “caçula dos grandes clubes do futebol carioca”. Não  entendi”. Paulo Prospitti, do Núcleo Bandeirante-DF. 
Veja bem, Paulo! Deve ter sido má audição sua. Pode ser que você entendeu “caçula do futebol carioca”, quando o cara pode ter dito “no futebol carioca”. Pode ser, também, que o “speaker”  queria dizer que, entre os “grandes”, o Vasco é o mais novo na prática do futebol, pois só a partir de 1916 rolou a “maricota”, certo? O Fluminense (21.07.1902) e o Botafogo (12.08.1904) são mais novos, mas chegaram mais cedo ao “balípodo”, da mesma forma que o “vovô” Flamengo (17.11.1895).  É possível, também, que o cara não tenha considerado o América (30.04.1912) “grande”, o que o “Diabo” foi até a década-1970.  Hoje, rola por segundas divisões da vida. É isso o que o “Kike” entende. Valeu?

2 - "Mariani, porque você abandonou o Clube dos Esquecidos? Era uma das minhas leituras prediletas no Kike, pois desconhecia muitos dos atletas citados. Inclusive, eu esperava matéria, que não saiu,  com o ponteiro-direita Vivinho, que foi meu ídolo. Eu tinha 15 de idade e estava no estádio (em 11.09.88) quando ele marcou aquele golaço, contra a Portuguesa de Desportos, pelo Campeonato Brasileiro, chapelando o marcador, por três vezes (o volante Capitão)". Wander Otávio Silva Lima, de Realengo-RJ.

Ok, amigo. O "Kike" não se esquecerá de Welves Dias Marcelino, que chegou à Seleção Brasileira e foi bi-campeão carioca, em 1987/88, no time de Sebastião Lazaroni, que tinha, ainda Romário, Bismarck, Geovani, Paulo Roberto, Dunga e Mazinho. Turma da pesada, hem? Qualquer dia desses lhe atende. Aguarde! 

quinta-feira, 27 de junho de 2019

8 - MEXERICOS DAS KIKINHA - NO BIKINHO

1-  Proibido para menores de 80 de idade.
 Contou-me uma amiga torcedora vascaína, dessas de não perder jogos e treinos, autêntica Maria chuteira. Ela eigiu do seu filho (por produção independente) ir à missa e confessar em todos os domingos, em troca de O Homem Lá de Cima  encaminha-lo para o time infanto-juvenil do Vasco. Numa dessas idas ao confessionário, o moleque informou ao padre ter alisado o bico do peito de uma menina. Então, o vigário quis saber se fora por por dentro ou por da blusa. E, ao ouvir que fora por fora, o  recomendou a pegar por dentro, pois a penitência seria a mesma.
 Cruzes!

2 - O próprio me contou: o atacante Adílson Albuquerque não gostou nadinha, nadinha de ouvir locutores de rádio envolvendo o nome do seu irmão  Almir Albuquerque no conflito entre jogadores do Vasco e do Fluminense, no Maracanã – 19.11.1967. Acusado pelo que rolara, Adílson disse-me só ter recebido bons conselhos do mano, ídolo vascaíno pela segunda metade da década-1950.
Aki: Adílson ficou feiinho, feinho nas fotos publicadas, com aquele esperadrapão no nariz, proveniente de porradas espirradas no local. Tadinho dele, que culpou o juiz Cládio Magalhães pelo que houve. 

3 - Tem um certo jogador vascaíno que adora caçoar. E não livra a cara de ninguém. Fiquei sabendo que, em determinado dia, o seu perfume predileto terminou e, ao ir comprar um novo, pediu ao balconista: 
- Quero o perfume do artista”.
 Como o vendedor não sabia qual deles os artistas preferiam, o carinha apontou para um vidro na prateleira.
- Ah! O Lancaster! - exclamou o vendedor, no que o nosso valiente rebateu:
-  Lancaster não é artista? Já assisti vários filmes com o Burt Lancaster.  
Benza Deus!  
O Queixada reproduzido de
Manchete Esportiva

4 -  O meu glorioso Tio Guga era fã - fanzaço, aço, aço - incondicional, instransferível e instransponível do grande goleador vascaíno Ademir Marques de Menezes. Segundo o tita, como o chamo, o Queixada (apelido do pernambucano arretado) sempre foi um sujeito era figurinha carimbada com sorriso aberto, boa praça e bolso liberal.  Quando o "Almira" faturava um caneco, ele pagava cerveja pra toda a rapaziada. Havia até colegas abstêmios que tomavam um pileque, pra não perderem a gentileza.
Pode!

5 - A namorada de um determinado atacante da Turma da Colina vivia reclamando por seguir invicta, absoluta, com o dito cujo. De sua parte, o respetivo, por pressões de sua mãe,  que exigia-lhe o rigoroso cumprimento do nono mandamento da Lei de Deus, queria continuar zero kilate (antes da mina), mesmo com a sua "mara chuta" já tendo contabilizado centenas de kilômetros rodados. Certa noite, os dois trocavam apertos e beijos, no sofá, diante da TV, e a mina subindo pelas paredes. Ele, nem nada, nem nada, não ultrapassando os limites de nenhum código de trânsito. Foi quando o Pelé apareceu na telinha, fazendo propaganda do dizente polivitamínico Vitasay e indagando:
- Aí, cara! Tá precisando de uma ajudinha aí?   
Ao terminar o reclame, a danada questionou ao có-piloto:
- Então, cara, vai fazer tabelinha com o Rei, ou continuar perna-de-pau?
K pra nóiz: Tem atacante, meio-campista, zagueiro e até goleiro que maltrata a maricota. Mas rolam os disciplinados, taticamente, que vencem a concupiscência carnal, em desejos e pensamentos - regulamento que não se aplicaria jamais ao tita Guga. Nem mesmo se a gloriosa minha avó o expulsasse do paraíso...do planeta... do sistema solar...da galáxia! 

TRAGÉDIAS DA COLINA - "EX" & MALVADOS

Considerado, por Romário, como sendo “o jogador mais importante do time vascaíno, durante as conquistas da Copa Mercosul e do Brasileiro-2000, o atacante Euller, autor de 27 gols, em 83 jogos com a jaqueta cruzmaltina, ao sair de São Januário, bateu às portas da Justiça do Trabalho, cobrando dívida, de R$ 4 milhões. Terminou entrando em acordo e mordeu a metade do que queria, relativa a serviços prestados, entre 2000/2001.
De acordo com o advogado do atleta, Luiz Roberto Leven Siano, o “Filho do Vento (apelido do atleta) pedira a penhora de renda dos jogos, do patrocínio da Eletrobras e de direitos de transmissões de jogos pela TV.
  Um outro "ex" a fazer o mesmo foi o ex-goleiro Márcio Fernandez Cazorla, vascaíno por 12 temporadas. Nascido em Porto Alegre-RS, em 16 de março de 1971, estreou em 1992, e sempre foi reserva de Carlos Germano. Em 1996, não entrou em campo, fato repetido em 2001, quanto o titular já era Hélton. Teve mais chances de jogar, em 1998, quando  Carlos Germano servia à Seleção Brasileira, para a Copa do Mundo da França.
Márcio disputou 28 jogos e sofreu 21 gols. A partir de  1999, perdeu mais espaço em São Januário. Só oito jogos e seis gols sofridos. De 2000 a 2002, piorou: 24 jogos e  25  bolas em suas redes. Em 2003,  duas atuações e dois gols levados. Reserva de Carlos Germano e de Hélton, Márcio seria suplente, em 2004, de mais um goleiro: Fábio. Teve a chance de fazer seis jogos. E buscou seis bolas no filó. Totalizou 127 gols sofridos com a 1 vascaína. Mesmo tendo ido à Justiça contra o Vasco, voltou a São Januário, para treinar goleiros, ao lado de Carlos Germano

quarta-feira, 26 de junho de 2019

BELA MUSA DA COLINA - NO CHINELO

Seguramente, quem não gosta do Vasco, boa sujeita não é. É ruim da cabeça, ou não leva um samba no pé. Cereto?  Esta musa cruzmaltina está incluída fora dessa. é vascainíssima, até na pontinha do dedão do pé, como diz aquela música do vascaíno Roberto Carlos. Deixa pegadas cruzmaltinas por onde anda e pára as ondas do mar que chegam à praia para reverenciar o seu belo sorriso. Mas, e o  nome da gata? Gente, pelo amor de Deus, Buda, Zeus, Thor, Cristo, etc coloquem a graça das musas nas fotos postadas na "The Net". Sem isso, o Park Doo Ik, na Coreia do Norte, e o Salomon Ramirez, na Bolívia, não saberão quem está lhe encantando. Confere?

Surely: who does not like Vasco, good subject is not. It is bad in the head, or it does not carry a samba in the foot. Does it? This muse cruzmaltina is included outside of this. Vascainíssima even in the tip of the toe of the foot. As that song of the Basque singer Roberto Carlos says. She leaves Basque traces where she walks and stops the waves of the sea that come to the beach to revere her beautiful smile. But what about the name of the beautiful? People, for God's sake, Buddha, Zeus, Thor, Christ, etc. put the names of the muses in the photos posted on The Net. Without that, Park Doo Ik in North Korea and Salomon Rramires in they will know who is enchanting you. Does it?

HISTORI & LENDAS - RICARDÃO


1 - Ricardo Rocha, muito brincalhão, certo dia, ao ouvir uma piada, não sorriu. Os colegas cobram o riso e ele respondeu: "Só não vou rir, porque zagueiro não ri". Além de não sorrir, Ricardo não era muito de bater na rede. Mas teve dia que não teve jeito. Sorriu, ao balançar o filó, em Vasco 3 x 0 Clube do Remo-PA, em um domingo, em São Januário, pelo Brasileiro-1994. No último minuto do primeiro tempo. Antes,  Valdir "Bigode" havia deixado o dele – o apoiador França fechou a fatura,  aos 90 minutos. Sebastião Lazaroni era o chefe desta patota: Carlos Germano, Pimentel, Ricardo Rocha, Alexandre Torres, Bruno Carvalho, Sidnei, França, William, Yan (Pedro Renato), Valdir "Bigode" e João Paulo (Jardel).

2 -  O "Clássico Luso" Vasco 2 x 1 Portuguesa de Desportos, em  28 de agosto de 1996, pelo Brasileirão, marcou a primeira das cinco voltas de Edmundo à Colina. Havia saído, em 1992, para o Palmeiras e passado por Flamengo e Corinthians. O retorno, em São Januário, foi apitada por Márcio Resende de Freitas e assistida por 10.575 pagantes. Ranielli e Juninho Pernambucano marcaram os gols vascaínos, o treinador era Alcir Portella e a rapaziada do dia esta: Caetano; Pimentel, Alê, Alex e Cássio; Luisinho Quintanilha (Ranielli), Fabrício Eduardo, Juninho Pernambucano e Válber (Macedo); Edmundo e Toninho (Brener). 

ÁLBUM DA COLINA - TREM DA ALEGRIA

Diego Souza(d)  comemora, com Romulo, Alecsandro e Felippe Bastos

 Diego Souza, último à direita de sua tela,  foi um dos mais alegres atacantes que passaram pela Colina. Não perdia viagem do trenzinho da alegria, comemorando, com a rapaziada, quando marcava gols pela "Turma da Colina". Este foto de www.crvascodgama.com.br foi do jogo em que o Vasco venceu o Nacional, dentro do Estádio Centenário, em Montevidéu, pela Taça Libertadores de 2011. 
Diego Souza, last to the right, was one of the most joyful attackers who passed through São Januário. He did not miss the trip of the little train of joy, celebrating, with the boys, when he scored goals for the "Turma da Colina". This photo of www.crvascodgama.com.br was the game in which Vasco won the Uruguayan National, inside the Centennial Stadium, in Montevideo, for the 2011 Libertadores Cup.

terça-feira, 25 de junho de 2019

7 - MEXERICOS DA KIKINHA - MAKUMBOLA

1 – Vocês sabiam que Lorico, além de meia, foi olheiro do Vasco? Olhava para o além. Fiquei sabendo de que o danado indicou ao “Almirante” o macumbeiro Paulista, por sinal, dispensado após a saía do treinador Zezé Moreira |(1966). Pelo me segredado, o pai-de-santo custou cerca de Cr$ 5 milhões de cruzeiros aos cofres da Colina. Mas, como a rapaziada ganhou duas taças importantes graças aos seus contatos imediatos com outras plagas, convenhamos que a indicação do  glorioso Lorico não bateu na trave.  

2 – Quando Seu Zezé Moreira deixou a Colina, a cornetagem vascaína trabalhava duro para o cargo ser preenchido por um velho amigo do "Almirante”, o intrépido Oto Glória. O presidente João Silva estava decidido a manter o ex-zagueiro xerifão Ely do Amparo apenas como tapa-buraco.  

3 – Entrei no túnel do tempo e estive no meio do público recorde que assistiu, no ginásio do Tijuca, a vitória vascaína, por 72 x 60, sobre o Botafogo, valendo o terceiro título consecutivo da Taça Gerdal Boscoli (1966), no basquete adulto masculino. O time jogou com muita raça, disposição e organização. Podes crer e tirem o chapéu para a rapaziada - Paulista, Sérgio, Leonardo, Douglas e Carneirinho.  

4 - Se houvesse eleição para dorminhoco, em São Januário, um candidato ganharia fácil: o centroavante Valfrido Espanador da Lua, um dos campeões cariocas-1970, quando a galera quebrou jejum de 12 temporadas estaduais sem canecos. Se bobeassem, o carinha emendava o dia com a noite. Desconfio de que ele tenha sido vigia noturno de uma fábrica de colchões.

Didi reproduzido de Manchete Esportiva
5 - Se fosse o responsável pela confecção das tabelas das disputas cariocas, o zagueirão Orlando Peçanha de Carvalho só colocaria os jogos do Vasco da Gama aos sábados e os do Botafogo no domingo. Motivo:  para aplaudir a classe do meia botafoguense Didi (Valdir Pereira). Para Orlando, não poderia haver neste planeta alguém capaz de jogar tão bonito e inteligentemente quanto o seu  companheiro de Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Suécia (1958). 

6 - O lateral-direita Massinha, que envergou a jaquete vascaína pela década-1960, certa vez, foi indagado por um dirigente do Cruzeiro sobre o que achava de o clube convidar a escola de samba Mangueira para fazer um forrobodó em Belo Horizonte, durante as comemorações de um aniversário da Raposa.  Resposta do Massa: chamem a Portela, que azul e branco, da cor da gente. 
K pra nóiz: já vi gente branca preta, sarará, parda, ruiva, loira, etc. Mas gente azul e branco juro que só se for em gibi de histórias interplanetárias. E, que eu saiba, raposa é cinzenta.      
  

CORREIO DA COLINA - DUAS NOTAS

 1 - APOSTA - "Apostei com um amigo, valendo uma rodada de cerveja, que o pior adversário do Vasco nos últimos tempos foi o Atlético-PR, que nos mandou 7 x 2, 5 x 1 e 4 x 1, o penúltimo pelo Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão-2015 e o último deste Brasileirão-2019. Ele sustenta que  Internacional 6 x 0 Vasco foi pior". Quem tem razão? - Edinaldo Bispo da Silva.
RESPOSTA - Aqueles 7 x 2 mandados pelo "Furacão" foram em uma tarde em que, segundo o treinador Renato "Gaúcho" Portaluppi, "até mulher grávida faria gol no Vasco". Nada dava certo. Do pontos vista numérico, foram cinco gols de diferença, enquanto o Inter castigou com seis de frente. E sete batem mais forte do que seis, não? De outra parte, os 5 x 1 de 2015 foram muito piores, porque, como você lembrou, mandou a rapaziada para uma nova visita à Segundona. O "Kike" fica com este, porque o jogo ainda teve uma pancadaria terrível entre torcedores, numa das grandes baixarias do Campeonato Brasileiro. Dividam a despesa da cervejinha, que fica mais democrático. Se sobrar uma, mande pra gente.   

2 - MEXERICOS - "Conheço a Solange Aparecida, autora da tela da Kikinha. Já comprei quadro dela, na feira da Torre de TV (de Brasília) e, também, uma aquarela pintada por uma filha dela (Hosana). Conheço, também, o filho dela (Sadrack) que é um bom pintor e, igualmente, vende os seus bonitos quadros no mesmo local". Mariângela Morais, da SQN 308. 
RESPOSTA- As suas informações conferem. A Hosana e o Sadrack saíram do buxo da Solange. Ela tem uma outra filha, do qual o Kike não se lemba agora do nome, que serve muito de modelo para ela. 

3 - MOLDURAÇA - "Ôi, Baiano! Você ficou me devendo um foto daquele quadro do time do Vasco campeão carioca de 1952, pintado pela Solange Aparecida. Esqueceu? Veja se se lembra de não  se esquecer das promessas feitas aos amigos". Dalton Paranaguá - SQS 111.
RESPOSTA - O quadro foi pintado por uma foto que saiu, em página dupla, da revista O Cruzeiro, de 8 de fevereiro de 1953. Mede 66cm x 20cm e, pela ordem,estão: Barbosa, um careca, Haroldo, um escurinho, Ely e Danilo (em pé, da esquerda para a direita), Mário Américo (massagista), Sabará, Alfredo, Ademir, Ipojucan e Chico (agachados na mesma ordem).
RESPOSTA: Grande vascaíno! Telefone, marque um domingão e venha à minha casa, com a gloriosa repórter e sua có-piloto Vaninha, e a sua filha vascaína Ana Letícia. Traga uma boa pinga e tire uma foto do quadro. Da minha biblioteca, este quadro só sai por ordem daquele juiz que tornou a TARTARUGA JUSTIÇA FEDERAL mais rápida do que um míssil Exocet. Mora!  

segunda-feira, 24 de junho de 2019

A BELA MUSA (E BLUSA) DO DIA

Veja só que blusa bonita. De arromba! É por causa de torcedoras lindas, elegantes e inteligentes assim que o Vasco da Gama enche-se de energia e vai conquistando, cada vez mais, admiradores de sua história.
Esta moça de beleza deslumbrante, na típica morenice brasileira, foi vista pelo "Kike" no site www.uol.com.br, sem ter o nome dela citado. Então, ela pinga um colírio nas vistas da rapaziada (colírio pinga-se em algum outra parte do corpo?) como sendo Miss Uol.
O "Kike" agradece àquela página eletrônica pela reprodução da bela do dia, esperando que a página eletrônica visitada tenha muitas outras deusas para alegrar o dia do torcedor do "Almirante".Valeu!    
Look at that pretty blouse. Break it down! It is because of beautiful and intelligent supporters as Vasco da Gama fills with energy and is conquering, more and more, admirers of its history.
This girl of gorgeous beauty, in the typical Brazilian morenice, was seen by "Kike" in the site www.uol.com.br, without having her name mentioned. So does she dribble an eye drop in the eyes of the boy (dripping drops on some other part of the body?) As Miss Uol.
 The "Kike" thanks to that electronic page for the reproduction of the beautiful of the day, hoping that the electronic page visited has many other goddesses to brighten the day of the "Admiral" supporter.

TRAGÉDIAS DA COLINA - THALLES

Thalles reproduzido de www.crvascodagama.com.br

Lembra-se de Thalles, atacante vascaíno que prometeu muito, mas não segurava a gordura? Não está mais conosco. Tornou-se, hoje, uma pessoa espiritual, devido acidente automobilístico, acontecido na Avenida Almirante Pena Boto, no bairro Monjolos, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.      
 Thalles Lima de Conceição Penha estava com  24 de idade e o acidente no qual esteve envolvido teve a participação de duas motos, segundo o Corpo de Bombeiros-RJ. Revelado pelo Vasco da Gama, o centroavante, depois de cicnco temporadas, com convocações para seleções brasileiras de novos, foi emprestado, em 2018, para o Albirex Niigata, do Japão. Voltou a ão Januário pelo início desta temporada, mas logo saiu para um novo empréstimo, para a paulista Ponte Preta, de Campinas. 

domingo, 23 de junho de 2019

6 - MEXERICOS DA KIKINHA - DESALADO

1 – Sugestão do antigo ministro da Educação, coronel Jarbas Passarinho, ao Conselho Nacional de Desportos: “Quem não estudou, pelo menos, até o terceiro ano primário, ou estiver matriculado nele, não poderá jogar futebol”. Ao saber da “sugesta”, determinado homem da defesa de São Januário, indagou: “E quando este Passarinho voa?”

2 – Ao trocar o Bangu pelo Vasco da Gama – em 1970 – o atacante Dé, que era mestre em malandragens, ouviu esta pergunta de um repórter: 
- Você vem trazendo alguma bossa nova para São Januário?
 - Pra fazer a rede balançar, vou tentar deixar o goleiro nu, pra ele sair correndo, envergonhado, e deixar o arco à minha disposição” – teria respondido o atacante, que é custara Cr$ 600 mil cruzeiros e mais passes do goleiro Pedro Paulo e de Léo e Fernando.  

3 – Quando o Vasco recebeu a taça e as faixas de campeão carioca-1970, quem se deu melhor foi o capitão Buglê. Uma entregante (de caneco, é claro) tascou-lhe um beijão. E, aí, Buglê! Não arrumou confusão em casa, não? Que eu saiba, a moça não era a “digníssima”, não é mesmo?          

4 – Esta quem me contou foi o glorioso repórter Deni Menezes, da Rádio Globo-RJ. Seguinte: um determinado cartola vascaíno telefonou a um amigo e famoso locutor famoso - que não negava ser torcedor cruzmaltino - por volta das sete da matina de um domingão, pedindo-lhe para fazer a apresentação de uma festividade para os dentes de leite da Colina – garotos de até nove de idade. Meio-dormindo, meio-acordando, o cara respondeu: “Você só deve estar me gozando”.  Ao que o cartola contra-atacou: “Se eu fosse você viria correndo, pois a madrinha da festa, que fará a animação junto contigo, será a Neide Aparecida – então, atriz mais bonita da TV brasileiro.  O carinha deligou o telefone, pulou da cama e, rapidão, rapidão,  pintou em São Januário – K pra noiz: mulher bonita acorda dorminhoco, na hora!     
Foto roubada (mas já devolvida) do
álbum de família do Luisinho
 

5 – Indagado, pelo narrador Zé Cunha, da TV Record, porque não conseguia entrevistar o atacante Careca, após o Guarani de Campinas eliminar o glorioso Vasco da Gama das finais do Campeonato Brasileiro-1978,o repórter Luís Augusto Guimarães Mendonça,  respondeu:
- Meu caro Zé! O meu fio (do microfone) está mais curto do que rabo de porco.
K pra nóiz: o Luisinho foi padrinho de casamento do chefe aqui do Kike e mandou-lhe tremendo esporro, por ter chegado à igreja depois da noiva. Motivo do atraso? Não posso contar, para não perder o emprego.

6 - O meu amigo fotógrafo Gervásio Batista contou-me que, em um domingo que ele estava de folga na revista Manchete - e o Vasco havia jogado no sábado -, convidou o seu amicíssimo Sabará para irem à praia juntos, com as suas respectivas famílias. E ouvira esta resposta:
- Não posso. Não sou sócio, lá!
Contou-me, também, o amigo (Sabará precisava de inimigo pra quê?) que, antes daquilo, havia ido a um aniversário, junto com o mesmo Sabara e, sem conseguirem carona para a volta pra casa - na Ilha do Governador -, o sugerira  tomarem um táxi, no que o atacante teria sapecado: 
- Chega de bebida alcoólica por hoje”.
 Pode!

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - WANDA, A SENHORA DONA DA PISTA

Wanda (C) venceu  20 estaduais e interclubes
 e juntou cinco quilos de medalhas e troféus
Nada caiu tão bem sobre Wanda dos Santos do que o apelido de “La Hermosa Gazela Brasileña”, lhe conferido pelos chilenos. Vencer tanto quando o Brasil não dispensava a menor atenção ao então esporte então amadorístico, realmente, não era brincadeira. 
Fera no atletismo, Wanda passou, também, pelo basquetebol, mas foi na primeira dessas duas modalidades que ela fez a festa, tornando-se quase imbatível nos 80 metros com barreiras.
 Nascida paulistana, no primeiro dia de junho de 1932, aos 12 de idade, ela já disputava provas colegiais e pelo Clube Atlético Ipiranga-SP. Depois, passou por Palmeiras, São Paulo e o Flamengo, entre outros. Isso tudo trabalhando duro durante o horário comercial, só podendo treinar pelos finais de tardes. Mas valeu a pena tanto sacrifício, pois, na década-1960, ele era considerada a maior barreirista das três Américas, somando sete títulos sul-americanos. 
  Só o que não valeu foi o preconceito enfrentado por ela, por ser uma afrodescendente, durante as finlandesas Olimpíadas de Helsinque-1952, quando as adversárias se recusavam ficar próximas ou tocar nela. Seu treinador, no São Paulo FC, no entanto, era o alemão Dietrich Gerner, o mesmo de Adhemar Ferreira da Silva. Um outro amigo, Genzo Hara, fabricou os sapatos com pregos  para ela competir. Bateu o recorde sul-americano e, por um milésimo não foi à final dos 800 metros com barreiras, terminando em segundo lugar na sexta série eliminatória, com a marca de 11seg.03dec10mil.
Beijo olímpico em Adhemar
Em Jogo Pan-Americanos, nos 80 metros com barreiras, Wanda conquistou uma medalha de prata - Chicago/EUA-1959, com 11.05s; duas de bronze – México-1955, em 11.8s, e São Paulo-1963, com 11.5seg. E mais o bronze dos Pan da Argentina-1951, fazendo 5.18 metros no salto em distância. Mais: Wanda cravou o  recorde mundial dos  300 metros com barreira, com 55s04 – a prova foi abandonada nas disputas do atletismo. 
 Wanda dos Santos venceu, ainda, 26 disputas do Troféu Brasil de Atletismo, outras nove do Campeonato Brasileiro, duas do Mundial e mais duas dos Jogos Ibero-Americanos. 
Professora de Educação Física para crianças do Ensino Fundamental, ela varou os 80 de idade ainda competindo, defendendo o São Paulo FC, promovendo eventos sociais e esportivos para a terceira idade e lecionando no ensino fundamental para crianças do Colégio Santa Helena, na Vila Gumercindo, em Sã Paulo - uma super-mulher e uma vida dedicada ao atletismo.
 No currículo de Wanda dos Santos, só faltou um a medalha de ouro nos 80 metros com barreira dos Jogos Pan-Americanos, o que os seus antigos treinadores - Paulo Rezende e Antônio Joaquim Roque -, não  conseguiam entender. Afinal, ela vencera  20 estaduais e interclubes, que lhe rederam cinco quilos de medalhas e troféus, um deles sendo o recorde nacional de salto em distância, com 5m61cm.
FOTOS REPRODUZIDAS DO SÃO PAULO FC - AGRADECIMENTO 

sábado, 22 de junho de 2019

LENDAS DA COLINA - RAMALHO

FOTO REPRODUZIDA DE MANCHETE ESPORTIVA
Ramalho clarinando no meio da galera, junto a Dulce Rosalina
O primeiro grande jornalista esportivo brasileiro, Mário Filho, dizia ter o Maracanã sumido com com a figura do torcedor. Fora trocado pela "multidão compacta".
Mário sentia saudade do tempo em que os torcedores eram conhecidos nos pequenos estádios, tinham a sua voz ouvida. No Maracanã, só um era ouvido: Domingos do Espírito Santo Ramalho.
Quando o Vasco da Gama jogava, Ramalho ia ao Jardim Gramacho, em Caxias, e cortava talos de mamão, para transformá-los em clarins. Levava, sempre, dois, para não passar por apertos, caso um dos seus "instrumentos" falhasse.
As clarinadas do Ramalho eram sagradas. Até o dia em que o glorioso Club de Regatas Vasco da Gama expediu-lhe uma carta, comunicando-lhe de que ele estava banido do seu quadro associativo, po falta de pagamento.
Ele só não passara por tal vergonha, antes, porque o diretor de futebol cruzmaltino, Antônio Calçada, pagara um ano inteiro de suas mensalidades.
 Vencida a benesse, Ramalho não tinha como honrar o compromisso, pois a sua renda – era estivador no cais do porto do Rio de Janeiro –, malmente, dava para alimentar a família, de cinco filhos. 
Devido ao inesperado sucedido, o desolado Ramalho foi ao Calçada e mostrou-lhe o 'memorandum' do clube. Que horror! Logo com ele? Tudo o que sempre mais quisera daquela sua vidinha de trabalhador e torcedor era dizer: "Sou sócio do Vasco!" E exibir a sua carteirinha.
Por aqueles dias em estivera banido do Vasco que tanto amava, o abatido Ramalho não compareceu ao Maracanã, para expandir as suas clarinadas durante os jogos contra o América (1 x 1, em 02.10.1954) o Flamengo (1 x 2, em 17.10.1954), pelo Campeonato Carioca. Pior para a "Turma da Colina". A rapaziada perdeu altura no voo do "Urubu" e enganchou nos chifres "Diabo".
 Para os craques vascaínos, o motivo daqueles dois insucessos não seria outro. Seguramente, a falta que haviam sentido do som do Ramalho. E foram se queixar ao Calçada.
Motivo mais do que definido para os dois tropeços cruzmaltinos, o Calçada pressentiu que era preciso encontrar o Ramalho, rápido. Se possível, pra ontem! Caso contrário, os jogadores iriam ficar esperando pela suas clarinadas, que não ouviam mais, e poderiam complicar a vida do time no campeonato.
Imediatamente, Calçada chamou o presidente Artur Pires e o diretor José Rodrigues, e se mandaram, em busca do Ramalho. O Pires, por sinal, fizera questão, absoluta, de integrar a comitiva. Eles  vasculharam as fichas dos sócios e localizaram a casa do Ramallho, em Barreira do Vasco, pertinho de São Januário. Mas o carinha não morava mais por lá. Mudara-se, para Bonsucesso. Foiram-se, então, os três para a Zona Norte carioca. Pergunta daqui, dali, dacolá, de repente, ficaram sabendo do que queriam e até que o procurado havia passado por uma cirurgia.
Enfim, o trio de cartolas encontrou a casa do Ramalho. Quando o Cadillac do presidente Arthur Pires parou diante de uma humilde casinha, Calçada bateu à porta, foi atendido por um garoto, mas quem apresentou-se foi Artur Pires. No ato, um garoto gritou: "Mãe! É o presidente do Vasco!"
O "músico mamoneiro" Ramalho não estava. Naquele instante, trabalhava no cais do porto. Mas não estava operado? Calçada esperava encontrá-lo acamado.
A mulher do Ramalho, no entanto, deu-lhes uma boa nova: o seu marido vinha tendo uma bela recuperação – da cirurgia em um calo na boca, provocado pelas suas clarinadas. "Graças a Deus, está melhor", disse ela.
Diante da boa notícia, Calçada e Pires enfiaram as suas mãos nos bolsos das suas respectivas calças e avisaram que o Vasco pagaria todas as despesas da operação que tirara o Ramalho de combate. Se este achava que as suas clarinadas davam sorte ao time, eles também. E Calçada fez mais: pagou toda a dívida do sócio banido, por mais um ano. Deixou o Ramalho recuperado, associativamente, pronto para voltar a exibir a sua carteirinha. O Vasco precisaria das suas clarinadas, no domingo. Que estivesse, sempre, com a saúde em dia.

O VENENO DO ESCORPIÃO - CENTENIAL NÉLSON, LEMBRADO, MAS ESQUECIDO

Na sexta-feira, 21 de junho de ontem, o Brasil celebrou dois fatos: os 49  tri da Seleção Brasileira e o centenário de nascimento do cantor Nélson Gonçalves. Dois algos que não se encontram mais  pelos nossos rincões: a categoria de cobras como Pelé, Gérson, Rivellino, Jairzinho e Carlos Alberto Torres, entre outros, e cantantes com o vozeirão do gaúcho que foi coroado “Rei do Rádio”.
É sobre o cidadão nascido – 21.06.1919 -, em Santana do Livramento, por ter sido  um dos maiores nomes da música brasileira, que o “Veneno” vai rolar, hoje.
A voz de trovão desse gaúcho ditou padrões e só pegou turbulências em sua carreira quando o baiano João Gilberto apareceu cantando baixinho o que ficou conhecido por Bossa Nova, em 1958.
 Até então, Nélson era o maior vendedor discos brasucas, encarnando o chamado arquétipo de macho alfa, isto é,  mulherengo, valentão, beberrão, vendedor de grande autoconfiança e de grandes bravatas, como ter sido lutador invencível de boxe, cafetão, malandro do boêmio bairro carioca da Lapa, elogiado por Frank Sinatra e amante que fazia as amadas até atearem fogo ao próprio corpo
“A volta do boêmio”; “Meu vício é você”; “Fica comigo esta noite” e “Negue”, compostas por Adelino Moreira, foram os maiores sucessos de Nélson Gonçalves, que teve dias, também, difíceis, após ter sido preso, em 1966, em São Paulo, acusado por tráfico de cocaína, da qual era um viciado. Não foi fácil voltar à carreira, ao sair das cadeia. Para sobreviver, teve de cantar em circos, por cachês mixurucas, e era escorraçado pela TV. Só as gravadoras de disco o apoiavam.
Em 1997, ele lançou o seu último disco, “Ainda é cedo”, mas longe do estilo que o consagrara, cantando sucessos roqueiros  - “Meu erro”, dos Paralamas; “Como uma onda”, de Lulu Santos, e "Nada por mim", do Kid Abelha, entre outros Vendeu mais de 100 mil cópias e valeu o tradicional disco de ouro.
Em 2002, Nélson Gonçalves, que gravou músicas entre 1941 e 1977, foi homenageado por uma biografia titulada por “A revolta do boêmio”, assinada por Marco Aurélio Barroso. Para setembro, está prometido, o lançamento, pelo jornalista o Cristiano Bastos, de “Metralha”, uma nova biografia na qual o autor diz estar trabalhando há 13 temporadas.
Do governo brasileiro, Nélson foi  homenageado - pelos Correios -, por um selo, lançado em cidades que tiveram muito algo a ver com a sua vida, no caso Santana do Livramento, torrão natal; São Paulo, para onde foi, ainda criança, e o Rio de Janeiro, onde  consolidou a carreira. A estampa tem a  sua imagem, mas em preto e branco, com um microfone dourado e o nome Nelson Gonçalves, explicando a homenagem pelo "Centenário" de "A Maior Voz do Brasil". 
Uma outra homenagem partiu da Sony Music, liberando  por plataformas de streaming dos 35 álbuns de Nélson, vivo até 1998. A gravadora promete, ainda, restaurar tapes analógicos e projetos gráficos originais desses 35 discos.
 Lembrado em seu centenário, na verdade, Nélson Gonçalves está esquecido. O seu público, também, já se foi e não deixou herdeiros da simpatia pela voz que estrondava pelos rádios brasileiros. 

sexta-feira, 21 de junho de 2019

TRAGÉDIAS DA COLINA - GAMOU ERRADO

Antes do começo do Brasileirão-2002, o treinador Antônio Lopes disse à rapaziada que classificação à segunda fase seria mais fácil vencendo todos os jogos  em casa. Só esqueceu de combinar com o Gama. Durante a noite da quinta-feira 22 de agosto,  a torcida vascaína ficou  uma fera com o “Almirante”, que não quis nada com a circunavegação da pelota e caiu ante o time candango, por 0 x 1.
 Só não perdeu por mais porque os gamenses ficaram satisfeitos com um só gol marcado e recolheram o trem de pouso na rede vascaína. O gol levado, aos 40 minutos do primeiro tempo, em cobrança de falta, irritou ainda mais as galera. 
Com a queda, o Vasco foi jogado para a 21ª colocação, com três pontos em quatro jogos. Ainda bem que pouca gente assistiu ao vexame  (3.299 pagantes) de: Helton; Wellington, Géder, Emerson e Jorginho (Wenderson); Haroldo, Bruno Lazaroni, Rodrigo Souto e Andrezinho; Léo Guerra (Ely Thadeu) e Souza (Washington). 

MUSA DO ANTIGO ALMANAQUE DA COLINA

Belíssima imagem que o "Kike" viu e reproduz,  de www.almanaquedovasco.com.br, para a sua galera curtir um grande trabalho criativo do artista do site. Vascaíno é assim: amante do belo, como a história do Club de Regatas Vasco da Gama, que ensinou a este país que todos são iguais como peças de uma sociedade. Nada de cor da pele ou de conta bancária prevalecendo. Foi assim que o "Almirante" recusou a banir pretos e brancos pobres de sua equipe, inaugurando a democracia no então preconceituoso futebol brasileiro. O "Kike" gostaria de informar o nome do artistas que bolou  este trabalho, mas os amigos do site esqueceram de citar o seu nome. Se alguém souber, por favor, informe, para o devido crédito.   

Beautiful, wonderfull image that "Kike" saw and reproduces, from www.almanaquedovasco.com.br, for your galera to enjoy a great creative work of the artist of the site. Vascaíno is like this: lover of the beautiful, like the history of the Vasco da Gama Regattas Club, who taught this country that all are equal parts of a society. No skin color or prevailing bank account. That is why - alright - the "Admiral" refused to ban poor blacks and whites from his team, inaugurating democracy in the then-prejudiced Brazilian football. The "Kike" would like to inform the name of the artists who created this work, but the friends of the site forgot to mention his name. If anyone knows, please inform, for the due credit.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

5 - MEXERICOS DA KIKINHA - GARRANCHO

   Pois é, rapaziada! Na terra do meu Tio Guga, cidadezinha  pequena, porém decente,  havia  um jogador apelidado por Garrancho. Ciscava tanto que galinha era páreo fraco pra ele. 
Numa dessas épocas de Copa do Mundo, a turma de lá formou times para disputar um torneio em que cada equipe representava uma das seleções disputantes do Mundial, e o Garrancho foi sorteado para defender o  time do Brasil.
Na véspera do segundo jogo, o sábio do  técnico do seu time o chamou-lhe no canto e disse-lhe:
Garrancho, a nossa partida de amanhã é cronta a Graterra.
 Antes de o homem complementar o que pretendia falar, Garrancho atravessou-lhe o papo, para mostrar-se bem informado:
Tô sabeno, chefe! É aquele time da camisa da cor de cal.
- De cal, de sal, de açúcar, de algodão e até de melão por dentro, pra nóiz num interessa. Do pano que for, só quero que cê faiz um sirvicim pra mim.
- Que qui é, chefe!
- Seguinte: quem vai lhe marcar é  um cara chamado – tirou um papel do bolso direito de sua calça e fez um tremendo esforço para ler: Flowers.
- Quem, chefe? – Garrancho não havia escutado bem.
- Flowers – repetiu o trenêro, fazendo mais um esforço sobre-humano pra informar. Não era fácil falar Flowers.
Fralda? – indagou Garrancho, prometendo: vô fazê dele neném
Apôiz anote aí: quando ele vié pela dereita, você driba pra esquerda. Quando vié pela esquerda, driba pra dereita. Se incará de frente, chapêlêia ele. Mais se ele  vié no vem vino, vem vino, vem vino, você vai no fui, fui, fui, pra acabá fondo. Combinado?
Cumigo, tá, chefe. Mais o sinhô já combinou cum ele? – quis saber Garrancho.
O Tio Guga jura, por esta luz que nos alumia, ter escuitado (como falava o Garrancho)  este papo que, só agora, com a sobrinha estagiária de jornalismo, ele resolveu divulga-lo. Da minha parte, acredito - piamente, torneiramente, aguamente, chuveiramente, sabonetemente, toalhamente!