CAMPANHA - 30.01.1994
- Vasco 2 X 0 Volta Redonda; 07.02 - Vasco 1 x 0 Bangu; 10.02 - Itaperuna
1 x 2 Vasco; 20.02 - Madureira 0 x 0 Vasco; 27.02 - Vasco 3 x 1
Flamengo; 02.03 - América 0 x 1 Vasco; 06.03 - Vasco 2 x 0
Botafogo; 09.03 - Vasco 2 x 1 Olaria; 12.03 - Campo Grande 0 x 2
Vasco; 21.03 - Vasco 0 x 0 Americano; 26.03 - Fluminense 0 x 0
Vasco; 03.04 - Fluminense 1 x 4 Vasco.
Vasco

terça-feira, 31 de julho de 2012
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - OITAVA TAÇA GB
segunda-feira, 30 de julho de 2012
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CARRANZA
domingo, 29 de julho de 2012
HISTORI & LENDAS - CANECO E REDE




sábado, 28 de julho de 2012
HISTORIA DA HISTÓRIA - TORNEIO INÍCIO
sexta-feira, 27 de julho de 2012
HISTORI&LENDAS DA COLINA - CASA ALHEIA
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O Feitiço da Colina |
quinta-feira, 26 de julho de 2012
DOIS ALMIRANTES NA ESQUINA DA COLINA
quarta-feira, 25 de julho de 2012
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - PAZ NO GRAMADO
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O zagueiro Itália |
O dito cujo rolava com duas entidades, a Liga Carioca de Futebol e a Federação Metropolitana de Desportos e, do encontro, saiu uma proposta aceita pelos outros 10 membros das duas “brigonas”.
A comemoração do novo momento deu-se 12 dias depois, com um amistoso Vasco x América, em disputa da Taça Pinto Bastos e do Bronze da Vitória, este oferecido pela revista O Cruzeiro – o Vasco ficou com a posse definitiva de ambos.
VASCO 3 x 2 AMÉRICA rolou
terça-feira, 24 de julho de 2012
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - O VASCO E O REI
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CRUZMATINO, EM 1957 |
Pelé disputou a sua última partida no Maracanã diante de 97.696 desportistas, que pagaram Cr$ 1.168.789,00. A bola que ele mandou à rede teve aquele endereço pela 1.214ª vez, em 1.242 compromissos. Coincidentemente, o seu comandante em seu último jogo no Maracanã era Tim, o treinador que tentou levá-lo para o Bangu, quando ele tinha 15 anos e defendia o Baquinho, de Bauru. Treinado por Mário Travaglini, o time cruzmaltino ganhou do “Rei" contando com: Andrada; Fidélis, Joel Santana, Miguel e Alfinete; Alcir, Zanata e Peres; Luís Carlos, Roberto Dinamite e Jaílson (Jorginho Carvoeiro). A “Turma do Rei” era: Carlos; Hermes, Vicente, Bianchi (Oberdan) e Zé Carlos; Clodoaldo e Brecha; Fernandinho, Nenê (Cláudio Adão) e Pelé e Mazinho. (Foto reproduzida da revista "Grandes Clubes"). Agradecimento.
HISTÓRIA DE UM GRANDE DUELO
O Vasco encarou Pelé por 20 vezes, entre 1957 e 1974. E igualou a “guerra”, rolando oito vitórias de cada lado, além de quatro empates. A primeira batalha foi em 1957, durante a “Semana Alvinegra”, promovida pelo Santos, para comemorar o seu 45º aniversário, como bicampeão paulista (1955/56). De sua parte, o “Time da Colina” era o campeão carioca (1956).
No primeiro Vasco x Pelé, em 7 de
abril de 1957, na Vila Belmiro, e o Peixe mandou 4 x 2 e o garoto santista nem
era titular ainda. Fazia a sua 15º partida no time A santista. Depois daquilo,
muitas histórias viriam, como as que leremos abaixo.
Torneio Rio-São Paulo de 1959 - O
Vasco liderava e só uma escorregada diante do Peixe, no último jogo, lhe
tiraria o bi. Pelé esteve infernal, fez um gol e levou seu time aos 3 x 0,
tomando o caneco da “Turma da Colina”.
Torneio Rio-São Paulo de 1963 -
O “Time da Colina” encarava Pelé no Maracanã, e o vencia, por 2 a 0. A dupla
de “xerifões” vascaínos, formada por Brito e Fontana, resolveu tirar um sarro
no “Camisa 10”. Quando a bola saía, um deles a chutava, para mais longe,
aproveitando que, naquela época, não havia tantos gandulas. E sacaneavam: ‘É,
crioulo, nessa não dá mais”. Pra chatear mais, indagavam: “Cadê o Rei?”
Faltando dois minutos para o final da partida, Pelé empatou a pugna: 2 x 2.
Aí, pegou a bola, chegou pra Fontana, entregou-lhe a bola e sugeriu-lhe:
“Leve para a senhora sua mãe. Diga que foi presente do Rei”. |
Torneio Roberto Gomes Pedrosa-1969 (Taça de Prata) - No dia 19
de novembro de 1969, o mundo parou para ver or milésimo gol de Pelé.
Justamente, contra o Vasco. Houve um pênalti, muito constestado pelo zagueiro
Fernando, que jura não ter nem tocado no “Camisa 10”, e este foi para a
cobrança. O goleiro vascaíno Andrada, até então, fechava o gol, pois não queria
ver a trma lhe chamando de “Arqueiro do Rei”. Ele até tocou na bola, durante a
batida da falta. Mas não deu. Naquele noite, até a segunda viagem do homem à
Lua passou despercebida diante de um acontecimento tão grandioso aqui na Terra.
Campeonato Brasileiro-1973 - Pelé vai ao Maracanã encarar o Vasco. Seria a primeira vez em que o maior ídolo do Santos estaria frente a frente com o futuro maior ídolo cruzmaltino, Roberto Dinamite. Muitos achavam que o “Garoto da Colina”, aos 19 anos, se intimidaria diante do “Rei”. Porém, aos 34 minutos, o lateral vascaíno Paulo César cruzou, na medida, para Roberto ganhar de Carlos Alberto Torres, na corrida, e emendar, de num sem-pulo , par a rede, indefensável. Pelé foi cumprimentá-lo, após o jogo, e declarou: “Foi o gol mais bonito que eu vi neste Brasileiro. Se este garoto for bem trabalhado, será um craque”. Proféticas palavras: Roberto Dinamite se tornaria o maior artilheiro da história do Vasco, com mais de 700 gols em mais de mil jogos com a jaqueta vascaína. (foto reproduzida de www.osgigantesdacolina.blogspot.com). Agradecimentos
segunda-feira, 23 de julho de 2012
HISTORI&LENDAS - PEDRO APEDERJOU
VASCO 2 X 1 ATLÉTICO-PR, pelo Campeonato Brasileiro de 2006, em 23 de julho (?), anotou
domingo, 22 de julho de 2012
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - EMPATAÇAÇO

Aos 37 da etapa final, o árbitro chileno Guido Aros marcou uma falta, contra os anfitriões, pela esquerda do ataque vascaíno, da altura da intermediária. Juninho Pernambucano, que havia entrado em campo, na vaga de Luizão, bateu forte.
A bola fez um impressionante voo direto – para a torcida vascaína, uma eternidade, até chegar à rede –, pelo alto, rumo ao canto direito defendido pelo goleiro Burgos. Um golaço, que evitou a prorrogação.
sábado, 21 de julho de 2012
VOLTA DE ROBERTO DINAMITE O VASCO
HISTÓRIA DA HISTÓRIA & MANÉ & PELÉ
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GARRINCHA (E) COM BIANCHINI (D) |
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Em Cordeiro-RJ, o 'Mané' disputou o seu seu úinco jogo vascaino |
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CRUZMATINO, EM 1957 |
Pelé disputou a sua última partida no Maracanã diante de 97.696 desportistas, que pagaram Cr$ 1.168.789,00. A bola que ele mandou à rede teve aquele endereço pela 1.214ª vez, em 1.242 compromissos. Coincidentemente, o seu comandante em seu último jogo no Maracanã era Tim, o treinador que tentou levá-lo para o Bangu, quando ele tinha 15 anos e defendia o Baquinho, de Bauru. Treinado por Mário Travaglini, o time cruzmaltino ganhou do “Rei" contando com: Andrada; Fidélis, Joel Santana, Miguel e Alfinete; Alcir, Zanata e Peres; Luís Carlos, Roberto Dinamite e Jaílson (Jorginho Carvoeiro). A “Turma do Rei” era: Carlos; Hermes, Vicente, Bianchi (Oberdan) e Zé Carlos; Clodoaldo e Brecha; Fernandinho, Nenê (Cláudio Adão) e Pelé e Mazinho. (Foto reproduzida da revista "Grandes Clubes"). Agradecimento.
HISTÓRIA DE UM GRANDE DUELO

Torneio Rio-São Paulo de 1963 - O “Time da Colina” encarava Pelé no Maracanã, e o vencia, por 2 a 0. A dupla de “xerifões” vascaínos, formada por Brito e Fontana, resolveu tirar um sarro no “Camisa 10”. Quando a bola saía, um deles a chutava, para mais longe, aproveitando que, naquela época, não havia tantos gandulas. E sacaneavam: ‘É, crioulo, nessa não dá mais”. Pra chatear mais, indagavam: “Cadê o Rei?” Faltando dois minutos para o final da partida, Pelé empatou a pugna: 2 x 2. Aí, pegou a bola, chegou pra Fontana, entregou-lhe a bola e sugeriu-lhe: “Leve para a senhora sua mãe. Diga que foi presente do Rei”.
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sexta-feira, 20 de julho de 2012
O VENNO DO ESCORPIÃO - A AEROMOÇA QUE CAIU DO CÉU E PERDEU O EMPREGO
Pois aconteceu: com Vesna Vulovic, única sobrevivente de um voo da Yugoslav Airlines que levava 28 passageiros (e tripulantes) e explodiu sobre montanha da antiga Tchecoseslováquia
Era o dia em 26 de janeiro de 1972 e Vesna, de 22 de idade, durante a explosão, ficou presa na parte de trás do avião pelo carrinho que as aeromoças servem comidas e bebidas. Contou com a sorte de a sua queda ter sido amortecida por árvores e neve, e um lenhador (Bruno Honke) de aldeia (de Srbská Kamenice) ouvir os gritos dela no escuro.
Nunca se explicou o que teria acontecido com avião (DC-9) iugoslavo. As caixas pretas jamais apareceram e ninguém foi preso, mesmo se dizendo que houvera sido atentado a bomba praticado por nacionalistas croatas, que teriam colocado explosivos no aparelho durante a escala em Copenhague, na Dinamarca.
Vesna ficou, temporariamente, paraplégica; Quando se recuperou, perdeu a vaga de aeromoça e foi lotada como balconista de check-in em aeroporto. Por ali, com Slobodan Milosevic (foto) reduzindo a autonomia dos territórios sob controle sérvio e desintegrando a Iugoslávia estava aberto o caminho para uma guerra civil.
Em 1990, Vesna Vulovic se cansou de ser apenas uma balconistas de empresa aérea. Se juntou a grupos descontentes com Milosevic e partiu para a militância política. Escapou de ser presa, mas foi demitida do emprego. Pelas duas décadas seguintes, seguiu lutando contra os nacionalistas croatas.
Quanto a Milosevic, que a fez perder o emprego, após presidir a Sévia (1989 a 1997) e a República Fedral da Iugoslávias (1997 a 2000), ao ser derrubado do poder, foi acusado, pelo Tribunal Penal Internacional, por crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio na Bósnia, Croácia e Kosovo. Preso e enviado para a Holanda (sede do tribunal), para ser julgado, passou cinco viradas de calendário atrás das grades da Prisão de Criminosos de Guerra, em Haia, e, por lá, o seu coração cruel parou de bater. De sua parte, Vesna durou até dezembro de 2016, quando vivia sozinha, em Belgrado (atual capital da Sérvia), na companhia de três gatos.
Publicado pelo Jornal de Brasília de 16.03.2025 e trazido para cá pelo Túnel do Tempo
https://jornaldebrasilia.com.br/noticias/politica-e-poder/a-aeromoca-que-caiu-do-ceu/
quinta-feira, 19 de julho de 2012
HISTÓRIAS DO KIKE - ESPORTIVO PEDRÃO
Desde o Segundo Império (1840 a 1889), nos chegavam da Europa teorias
sobre a higienização corporal. Por ali, o brasileiro era tido por vindo de
séculos de inércia e preguiça. Bom motivo para os primeiros tempos da
República virem acompanhados por propostas incluindo melhorias dos nossos
meios de alimentação e de moradia, reforçada por ventos já assoprados na
década-1830 e que cobrava tornar a Educação Física obrigatória nas escolas
primária e secundária da então Corte dos Orleans e Bragança.
Grande sacada! Mas ela só chegou à Câmara dos Deputados em 1879, para
receber parecer favorável do que seria, hoje, o relator da peça (Ruy Barbosa),
em 1882. Gente de peso, como o Barão do Rio Branco, apoiava tais ideias
europeias e levava os filhos para caminhadas diárias, colocadas na conta da
ginástica para desenvolvimento do físico.
Mas, até o final do século 19, a Educação Física ainda era vista de
"revestré" pela maioria da população "brazuca",
incomodando médicos que gostariam de vê-la levada às crianças, principalmente.
Quem publicava algo sobre o tema o anunciava por revistas esportivas,
recomendando a professores e pais que ajudassem a “formar uma nação sadia e
forte”. Não dava, no entanto, para ser propagada em grandes
proporções, pois revistas esportivas na Corte só havia sobre o turfe, que fez
nascer a 'Vida Sportiva' e 'O Sport', entre outros que só viam corridas de
cavalo por esporte - "com torcedores torcendo só pelo seu dinheiro
apostado".
No
meio do rolo, os poucos clubes ginásticos que apareciam no Rio de
Janeiro, na verdade, eram, fachada para tentar enganar a polícia sobre jogos
proibidos. Por volta de 1894, as publicações turfísticas passaram a noticiar
esportes que pediam passagem, como o jogo da pelota, o remo e as corridas a pé,
e o crescimento deles levou círculos letrados, como o frequentado pelo poeta
Olavo Bilac, em 1907, a saudar os exercícios físicos, vendo-os caminhos
para nos salvar da degeneração física.
A leitura avançada da história da prática física e desportiva por
aqui leva a crer que o "primeiro desportista brasileiro" foi
um português: Dom Pedro I. Nascido no 12 de outubro de 1798, ele foi criado
pela ralé de aias e amas de leite, além de preceptores e mestres do
Palácio de Queluz, e pela avó louca, Dona Maria I. Medindo entre 1m64cm a
1m67cm, Dom Pedro exibia tórax e ombro largos, braço fortes e mãos grandes.
Gostava de nadar nas praias cariocas, para exercitar o corpo e, também, por
recomendação médica,
Não ficava só pela natação a "desportividade e a
exercitividade" do Pedro I. Ele praticava, ainda, escaladas de
montanhas (percussor do alpinismo brazuca) e cavalgadas. Era
cavaleiro tão intrépido e ousado que, pelas suas contas, chegara a levar 36
tombos dos cavalos. Mais: foi o percussor dos nossos pilotos de velocidade,
saindo à todas pelas ruas do Rio de Janeiro, pilotando carruagens a
quatro cavalos. Por causa dessa sua hiperatividade, a sua mulher, a Princesa
Leopoldina, beliscou, também, a inclusão do seu nome na história
desportiva brazuca, como primeira amazona e caçadora
desportiva.
Quem diria! Dom Pedro I, o nosso primeiro desportista! - quando se
atirava aos mares cariocas, nadava nu.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
BAIXINININS NA ESQUINA DA COLINA
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Geovani foi o baixinho que mais cresceu. A revista Placar" o considerou "o cara" de uma temporada, o que foi destacado, também, pelo grande importante www.netvasco.com.br |
Mas não ficava só nisso. Também, o treinador Edu Coimbra, que fora atleta vascaíno, na década-1970, figurava no time dos baixinhos, com 1m63cm. Ainda bem que altura não era documento no futebol brasileiro de antigamente, quando havia muitos craques.
terça-feira, 17 de julho de 2012
HISTÓRIAS DO KIKE - TABELINHA DE CUNHADOS NO ATAQUE DO SANTOS
Já houve tempos em que o futebol brasileiro tinha Rei e Príncipe. Evidentemente, o soberano dos gramados era o Pelé, e não se discutia. Já o Príncipe não passava de uma caçoada. Tendo em vista que o atacante David, do gaúcho Internacional, de Porto Alegre, namorava (pretendia se casar) com a Vera Lúcia, única irmã do Rei do Futebol, os colegas de clube lhe arrumaram, rápido, um apelido bem malandrinho.
O Rei e o Príncipe eram familiares longe da bola, por conta do meio-de-campo armado por Cupido, mas nunca haviam reinado juntos durante uma contenda dentro das quatro linhas. Por aquela época, a década-1960, o meia-atacante Pelé defendia o paulista Santos, enquanto o ponta-direita David já havia ciganado um pouco. Após surgir no peladeiro Lá Peninha, de Campinas-SP, assinou contrato como profissional com o também paulista do XV de Novembro, de Jaú. Em seguida, passou pelo Noroeste, de Bauru, e a Ferroviária, de Araraquara, onde destacou-se do lado de feras como Bazzani (futuro Corinthians), Parada (futuro Botafogo) e Peixinho (futuro Santos). Em 1964, chegou à Seleção Paulista de Novos e foi levado pelo Corinthians, pelo qual disputou o Torneio Rio-São Paulo-1964 (maior competição do futebol brasileiro da época). Mas, como os alvinegros paulistanos estavam de olho no grande goleador Flávio Almeida Fonseca, do Internacional, não mediram esforços para tê-lo e, no rolo da contratação, os gaúchos levaram o cunhado do Rei. David, então, tornou-se um ex-corintiano, após 54 jogos e nove gols marcados.
Deixar o futebol paulista (um dos grandes sonhos, juntamente com o carioca, de todo jogador), poderia não ser uma boa para David. No entanto, ajudou-o a fazer uma boa arrumada de bolso para o casamento com a irmã do Rei. Embolsou Cr$ 6 milhões de cruzeiros, de luvas (graninha que era uma espécie de FGTS) e salário de Cr$ 400 mil mensais, além de casa, comida e roupa lavada. Um bom contrato, para a época.
Mais do que o bom negócio, David teve a chance que poderia demorar muito caso continuasse no Corinthians: vestir a camisa da Seleção Brasileira. Em 1966, preparando o time canarinho para a Copa do Mundo da Inglaterra, a então Confederação Brasileira de Desportos (futura CBF) mandou a seleção gaúcha representa-la na disputa da Taça O´Higgins, contra o Chile. E ele viajou titular e voltou campeão. Entre 1967 e 1969, esteve no Cruzeiro-MG e no Grêmio-RS.
Veio, então, a década-1970. E, pelo início dela, o Santos reuniu o Rei e Príncipe, em seu ataque (foto). David passou duas temporadas jogando junto com o Pelé, do qual afirmava aos repórteres “não ser um sujeito mascarado (gíria antiga para esnobes), mas um sujeito legal, um exemplo para jogadores de todo o mundo”.
Nascido na paulista Campinas, em 14 de junho de 1944, David Bendito Magalhães, depois do Santos, ainda jogou, entre 1972 e 1976, pelo Londrina-PR, Vitória-BA, e os paulistas Portuguesa Santista, São Bento, Saad, São Caetano e Primavera, de Indaiatuba, pendurando as chuteira aos 38 nos costados. Casado, com Maria Lúcia Nascimento Magalhães, o Príncipe gerou Daniele, Débora a João Paulo e, fora dos gramados, passou a trabalhar nas empresas do Rei – OBS: na foto, David é está agachado à esquerda e Pelé à direita.
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