Vasco

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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA DÉCADA-1960

 As duas fotos são parecidíssimas. Passa a impressão de que as posiçõs foram montadas por um produtor de anúncios publicitários. Mas nada disso aconteceu. Aliás, na época, nem rolava atleta de futebol posar para publicidade, simulando algo em movimento. São instantes de um  Vasco da Gama x Fluminense da década-1960, por Campeonato Carioca ou Torneio Rio-São Paulo, as duas competições em que o Almirante se encontrava com os tricolores. O astro do lance (ou dos lances) é o artilheiro cruzmaltino Célio Taveira Fillho, que vascainou, entre 1963 a 1966, tendo deixado em seu currículo cruzmaltino mais de uma centena e gols (106). Ele nasceu neto de um remador, Antônio Taveira, da turma que conquistou o primeiro título de campeão estadual-RJ para o clube de São Januário. As fotos foram reproduzidas da Revista do Esporte.  

Por ser um dos principais artilheiros brazucas do seu tempo, Célio foi convocado para os preparativos da Seleção Brasileira que disputaria a Copa do Mundo-1966, em gramados da inglesa Liverpool, mas não chegou até lá. Atribuiu à Confederação Brasileira de Desportos razões políticas para o seu corte, usando a sua vaga para levar um atleta com uma das pernas gessadas e satisfazendo cartolas regionais.  Cronistas cariocas consideraram-no o mais popular jogador vascaíno da década-1960. Um deles, o repórter Deni Menezes, da Rádio Globo-RJ, o definiu por "atacante perigoso e oportunista, batendo muito bem ao gol, inclusive em cobranças de falta”. Ao final do Campeonato Carioca-1966, Célio foi para o uruguaio Nacional, de Montevidéu, para ser um dos grandes ídolos da torcida tricolor local. 

 


domingo, 28 de agosto de 2022

O VENENO DO ESCORPIÃO - O VOTO DO CAPETA: DEMONIZAÇÃO DO CANDIDATO

            DESENHO REPRODUZIDO DO JORNAL DE BRASILIA DE 28.08.2022

 

O Brasil é país de curtíssima memória e com palavras trocando muito de sentido. O único "sentido que não muda de sentido" em terras "brazucas" é uma antiga denominação francesa para “bunda na cadeira”. Isto é, as assentadas pela burguesia, o baixo clero e os descamisados durante assembleia que limitou do poder do Rei Luís 16."O Fujão", mas degringolado. Foi por ali que surgiu os termos direita e esquerda, que o brasileiro gostou tanto.

A partir de 1791, a França começou a rolar lance político bipartidário complicado, com girondinos -  aristocracia sentada à direita do presidente da constituinte querendo segurar conquistas revolucionárias, mas sem muita coisa para a pobreza -  e os jacobinos -  pequena/média burguesia "bundada" nas cadeiras à esquerda,  brigando por mais avanços.

Lá se vão 131 viradas e calendário e o termo direita/esquerda não tira seu time de campo no Brasil, engrossado por vocabulário para impressionar analfabetos, entre outros, exclusão social; governo da maioria para a maioria; fraudes eleitorais; golpe branco; compra de voto; financiamento de campanhas; controle da mídia e pressões eterna do Fundo Monetário Internacional e do imperialismo norte-americano. 

Direita e esquerda ganhou mais força nos tempos da Ditadura dos generais-presidentes, quando quem os apoiava era direitista e os contra esquerdista. Hoje, parlamentar, no Brasil, é ladrão, ou não é. Basta ver a relação dos fichas sujas que reúne as duas vertentes citadas acima.

 Mesmo com os políticos brazucas ainda se dizendo de direita e de esquerda, embora eles não saibam o que defendiam girondinos e jacobinos, não serão eles quem decidirão o pleito presidencial do próximo 3 de outubro. Serão os “igrejistas” que o presidente Jair Bolsonaro pediu para fazerem a nona Cruzada, um milênio depois da última. Por ora, embora o Jair Messias  se diga "o bem diante do mal", as pesquisas não indicam que o Senhor esteja muito do seu lado. Para isso, deverá ganhar, inteiramente, as graças dos evangélicos que o ajudaram a vencer em 2018. 

Declaradamente, contando com o apoio de feras evangélicas, como Edir Macedo, Silas Malafaia e Marcos Feliciano, o presidente Bolsonaro adotou a tática de "demonizar" o adversário Luís Inácio Lula, "feiquiniuando" que, se eito, o "representante do Demo" mandará fechar templos das igrejas Universal do Reino de Deus; Mundial do Poder de Deus; Internacional da Graça; Renascer em Cristo; do Evangelho Quadrangular; da Sara Nossa Terra e da Presbiteriana. Além de obrigar seus pastores a casarem homem com homem e mulher com mulher - até parece música de Tim Maia.         Na verdade, a constituição brazuca não permitiria isso a Lula, que terá de lembrar muito na reta final de campanha ter sido ele o criador do Dia Nacional da Marcha para Jesus e da Lei de Liberdade Religiosa.


                          REPRODUÇÃO DE WWW.WORDPRESS.COM 

 Para Luís Inácio, o presidente Bolsonaro é um ”fariseu que tenta manipular a boa fé dos evangélicos”; para o Jair Messias, o rival Lula vendeu a sua alma ao Diabo para ganhar dele nas urnas. Neste jogo de demonização, durante o lançamento da candidatura Bolsonaro, pelo PL, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, a primeira-dama Michelle Bolsonaro disse que o Palácio do Planalto vivia habitado pelo demônio, até 2018. De sua parte,  Lula rebateu dizendo que o cramunhão ainda não saiu de lá.

 Enfim, um lado busca do eleitorado oscilante evangélico, enquanto o outro promete “livrar o povo brasileiro da mentira e do engano”, e pede sabedoria ao povo de Deus, “para não entregar o país nas mãos dos inimigos da fé cristã”.

 Enfim, com tantas demonizações a cada rodada de desaforos e lutas pelo voto evangélico, no 3 de outubro, seguramente, Satanás estará na boca da urna, na marca do pênalti, decidindo quem vai mandar para o Altíssimo - antes tarefa que cabia a Deus, à direita e a esquerda. 

terça-feira, 23 de agosto de 2022

UMA VOLTINHA POR FORA DA COLINA. VAVÁ, UM 'MATADOR' CABRA DA PESTE

  O pernambucano Vavá, isto é, Edvaldo Izídio Neto, bicampeã mundial nas Copas de 1958/1962, pela Seleção Brasileira, começou a fazer sucesso no time do Sport Club Recife, entre 1950/51. Rapidão, o Vasco da Gama foi buscá-lo pra ser um dos maiores ídolos de sua torcida naquela década. Viveu de 12 de novembro de 1934 a  19 de janeiro de 2002, tendo, em seu tempo vascaíno - 1952  a 1958 -, conquistado estes titulos de campeão: carioca-1952; carioca-1956; do espanhol Troféu Teresa Herrera-ESP-1957; do francês Torneio de Paris-1957; do Torneio Rio-São Paulo-1958 e supercampeão carioca-1958. Pouco depois, começou a fazer a sua voltinha por fora da Colina, e foi defender o alvirrubro espanhol Atlético de Madrid (foto), por 81 jogos e 40 gools, entre 1959 a 1961. Vestiu mais cinco camisas e encerrou a carrerira, em 1969. Mas nunca deixou de ter coração cruzmaltino, por ter sido saudado, entusiasticamente, pela galera do Almirante, em 150 gols.

                                Foto reproduzida da Revista do Esporte

Após pendurar as chuteiras goleadeiras, Vava ganhou da Confederaç.ão Brasileria de Futebol a chance de ser treinador da seleção junior no Mundial-1981. "Ele nos ensinava  ter a postura de jogador de seleção. Não ficava falando sobre o seu passado, preferindo acentuar o valor de vestir a camisa canarinha", contou, ao site www.supervasco.com.br, um de seus comandados, o futuro zagueiro/capitão vascaíno Mauro Galvão.

Vavá chgou a treinar o espanhol Córdoba, mas o que ele mais queria nesta atividade seria treinar a rapaziada de São Januário. Nunca foi convidade para isso, que foi um choro eterno. Amigos próximos falavam que o viam muito incomodado pelo descaso do Vasco da Gama pelos seus méreitos de treinador. "Ele era vascaíno, muito vascaíno, o sonho dele era esse. Queria treinar o Vasco, pois sentia-se cria do clube", contou o seu amigo Evaristo de Macedo, que treinou a Turma da Colina.


domingo, 21 de agosto de 2022

VASCO DAS CAPAS - QUINTETO FOMINHA

 

Pelo que parece, esta capa de revista deve ter sido fotografada após (ou antes) a que você viu um pouco mais abaixo. Só muda as entradas de Sabará e de Maurinho, agachados. Sobre os três em pé (lembre-se) você leu em post abaixo. Quanto aos outros dois entrantes na foto, anote: 1 - Sabará foi batizado e regisatrado por Onophre Anacleto de Souza. Paulista, naceu no 18 de junho de 1931, viveu até 8 de outubro de 1997  e vascainou pelas temporadas-1952 a 1964. Portanto, uma dúzia de viradas de calendário. 2 - Maurinho foi  Mauro Raphaele entre  6 de junho de 1933 a 28 de 28 de junho de 1995. Paulista, de Araraquara, sua vascainação aconteceu em 1963.      

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

VASCO DAS CAPAS - TRIO INCÔMODO

 Altamiro e Célio foram atacantes dor de-cabeça para os goleiros. Para eles mandarem os camisas 1 (antigamente, o goleiro só usava este número) às farmácias comprar Doril (tomou Doril, a dor sumiu, diz a propaganda), contavam com receitas aviadas pelo meio-campista Lorico, que caprichava para deixar-lhes olhos-nos-olhos com os guardiões das cidadelas, como falavam os speakers de antigamente. 1 - Sobre Altamiro Pereira, a última notícia sobre ele é a de que, aos 82 de idade, vive em Araruama-RJ.  Nascido, em 15 de maio de 1940, foi buscado no São Cristóvão e ViveuVasco entre 1963 a 1965. Saiu, passou por tês clubes e voltou a São Januário para encerar a carreira durante as temporadas-1968/69. 2 - Célio Taveira Filho defendia o Jabaquara, de Santos-SP, a sua terra, quando o Almirante foi buscá-lo para vestir a sua  jaqueta, o que o fez entre 1963 a 1966. Viveu de 16 de outubro de 1940 a 29 de maio de 2020. 3 - João Farias Filho, o Lorico, esteve cruzmaltino de 1960 a 1965. Antes, defendia a Portuguesa Santista-SP. Viveu de 10 de dezembro de 1940 a 20 de de dezemmbro de 2010.    

terça-feira, 16 de agosto de 2022

O VENENO DO ESCORPIÃO - LOBINHOS DO LAGO, UMA AVENTURA COM O POR DO SOL

  Quem quiser assistir belíssimo por do sol à beira do Lago Norte, por volta das 17h30, basta ir à EQL (entrequadra) seis. Pr aquele horário, o “astro rei” vai sumindo e colorindo um espelho d´água que permite fotos incríveis. Pra completar o cenário, “lobinhos” aprontam por ali. Mas não animaizinhos uivantes e perigosos. São garotos/garotas, de 6 a 10 de idade, integrantes do Grupo Escoteiro Lis do Lago, que se reúnem para “verdadeiras aventuras”,  entre as 15h e as 18h30 de todos os sábados.

  Mais desenvolvidos do que os “lobinhos” há os já classificados por “escoteiros”, na idade dos 11 aos 14. Estes já começam a paquerar as meninas, se bem que um deles jura que elas os paqueram muito mais: “Foi ela (de 13) quem me pegou” garante um garoto, de 14, pedindo para não citar o nome, por vergonha dos pais (dele e dela). Alliás, vergonha foi o que o hoje engenheiro civil Lúcio e a geóloga Camila não tiveram. Namoraram, como escoteiros, e hoje são casados e colaboradores da unidade do 15º grupo do DF.

 Uma das “aventuras” mais curtidas pelos “lobinhos” é vencer um labirinto de barbante. “No começo, me enrolava toda. Agora, estou melhor”, garantiu Alice, de 10. “Ráááá!”, gritava Gustavo, de 9, exibindo-se muito, após sair do labirinto saudado pela menorzinhada. “Ele já é grandão. Vocês vão fazer, o mesmo”, alentava o instrutor, para animar a turminha que curtia o desembaraço do “grandão” que só é (um pouco)  menor do que Aurora, de 10, em seu grupo. “Eu, também, consigo vencer o labirinto”, faz questão de afirmar a Aurora.

                                             Aurora na flor dos 10 de idade

No instante do lanche (sanduíches e refrigerantes), a garotada de grupamentos mais velhos se junta de forma generalizada. Já os “lobinhos” formam mais grupinhos entre os “mais chegados”. Catarina e Maria Clara, ambas de 9, não se desgrudam e brincam: “Ela é a minha falsa amiga/Ela é que é a minha falsa amiga”. Mas se igualam em uma opinião: “Tudo aqui (no Lis) é legal”. Opinião, também, de Gustavo Dalla Costa Mariani (foto), que elas acham “um menino legal” e que conta uma “aventuraça” de noite de acampamento: “Fomos passear na floresta (na verdade, no meio de arbustos à beira do Lago) e protegi as meninas com a minha lanterna. Ninguém ficou com medo de lobisomem e nem de fantasmas”.

                                           Gustavo vence o labirinto

 Já distante dos tempos de ter medo de figuras sobrenaturais, Francisco Drumond, de 17, já sente pavor é da proximidade dos 21, quando terá de deixar o escotismo. “A gente faz muitos amigos, a amizade cresce”, afirma o garoto, exibindo uma barba ralinha e saudando Amélia Pagano, com um animado “Ôi, Chefe!”, no momento do lanche.

 Amália é a chefe geral do Lis. Está por lá desde 1993, quando foi à procura de matrícula para uma filha e teve de passar quase mil dias à espera de vaga. Frequentando a cena, ela passou a colaboradora e entrou para os grupos de chefias e chegou à diretora. Hoje, é a “Poderosa Chefona”, como brincam os colaboradores. “Formamos uma família” diz Amélia, que não interage com a garotada, só com os chefes de grupo. Brincalhona, ao ser solicitada uma entrevista, saiu com esta: ‘Preciso pedir permissão à Rede Globo (alusão à TV Globo de muitos astros).

Por falar em chefes citados acima pela Amélia, a Camila Bastgos Pohren, que começou a namorar o Lúcio, aos 15 de idade, é, hoje, chefe da Alcateia Vermelha, dos “lobinhos”. Ela conta uma historinha interessante: “Certa tarde, de repente, caiu um chuvão de tocar o terror,  e toda a garotada correu pra dentro da sede (do grupamento). Como garotos não param de falar, o ambiente ficou uma loucura. Uma garotinha, de 6 da idade, em seu primeiro dia conosco, apavorou-se. O pai, um alemão que não falava uma palavra em português, apavorou-se ainda mais, por não ver a esposa brasileira e sua tradutora no meio de umas 150 pessoas. Quando o chuvão começou a diminuir, a garotada foi fazer a maior bagunça na lama. A menininha sorriu e quis ir pra lá, também. Foi, com um aliviado pai, e gostou tanto da bagunça, que até hoje está conosco, sem faltar uma dia”.

Camila namorou e casou-se com o Lúcio 

O movimento escotista surgiu, em 1907, quando o inglês Robert Stephenson Smith Powell  - adotado Baden-Powell, 12 temporadas depois – promoveu um encontro entre 21 rapazes com 12 aos 16 de idade, na ilha de Brownsea, e ensinou-lhes várias habilidades, entre elas primeiros socorros e técnica de se dar bem na mata. Ao Brasil, a moda foi trazida pelo próprio Baden-Powell, em 1909. Em 1916, para não deixar os “pirralhinhos” de fora da onda, ele criou os “lobinhos”, baseado no livro “Mowgli, o Menino Lobo”, escrito pelo seu amigo Rudyard Kipling.

 O Lis do Lago, além dos “lobinhos” (6/10) e escoteiros (11/14), divide a moçada, ainda, em sênior (15/17) e pioneiros (18/21), e cobra R$ 75 reais por mensalidade – contatos por (61) 98196-4336. Os grupamentos reúnem 24 lobinhos; 32 escoteiros; 24 seniors/guias e 24 pioneiros, misturando meninos e meninas, com cada seção tendo um chefe e assistentes que variam pelo número de garotos/a cheios de energia, como Alice.

                                                Alice no "País dos Escoteiros"

 Diz a “Poderosa Chefona” Amélia: “Nós oferecemos várias atividades atraentes e progressivas, como excursões, jogos, acampamentos, aprendizagem de técnicas úteis e serviços comunitários, entre outros. Os orientadores são preparados por cursos para ensinaram valores fundamentais que valorizem a vida em equipe e o aprendizado pela prática”. E finaliza, com mais uma brincadeira: “A Rede Grôbo autorizou e eu ‘falou’. Tamos conversados?” – mais do quê!   


                                               Amélia, 'chefe-chefe' muito brincalhona 

Publicado, também, pelo Jornal de Brasília de 17.08.20227 ( quarta-feira)

https://jornaldebrasilia.com.br/brasilia/lobinhos-do-lago/                                                  

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

HISTORI & LENDAS - BANGUMERICADANTE

Se tem banguela (na descida), porque não ter bangumérica, naS historietaS da Colina? Digamos que seria o conto dass pancadas do Almirante pra cima de Bangu e América. Já houve isso por mais, menos e mais ou menos. Neste post, vejamos uma por menos e outra por mais ou menos.

1 - Um desses terceiros casos,  rolou em Vasco da Gama 3 x 1 Bangu, um mais ou menos, no 20 de julho de 1958, temporada mágica para o Almira, que ficou SuperCampeão carioca e ganhador do Torneio Rio-São Paulo, além de ter Bellini, Orlando e Vavá na Seleção Brasileira do título da Copa do Mundo, na Suécia. O time do jogo citado acima era comandado por Francisco de Souza Ferreira, o Gradim, ex-atacante cruzmaltino na década-1930 e, naquele dia, a vitória foi assistida por 44.375 pagantes, no Maracanã, com gols marcados por Pinga (2) e de Vavá. Rapaziada mais-ô-menêra: Barbosa, Dario, Bellini e Ortunho; Écio e Orlando; Sabará, Almir, Vavá, Rubens e Pinga. 2 - Em dia de pouqueza, temos Vasco da Gama 2 x 1 América, no 20 de julho de 1975, exatamente, passadas 17 viradas de calendário. Foi, também, no Maraca, na presença de 31.065 pagantes. Para realçar o menos na rede, foi vitória com virada de placar, tendo Dé Aranha igualador e Jair Pereira virador. Mário Travaglini era o chefe desta patota: Andrada; Paulo César ;, Miguel, Renê e Alfinete (Moisés), Alcir, Zanata e Jair Pereira; Edu Coimbra (Carlinhos), Roberto e Dé.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

FLUMINENSARDAS NA IZKINA DA KOLINA

 As batidêdras almirantêras em pugnas fluminensêras tem pacadêras na casa da Rua General Almério de Moura e pegas com público preguiçoso, aquela rapaziada difícil de tirar o escorpião do bolso. Vejamos:     

No primeiro caso em que ao rival procurou sardas pra retocar o rosto, rolou Vasco da Gama 2 x 0 Fluminense, na cara do 23 de junho de 1946, em São Januário, pelo Torneio Municipal. Redes tricolísticas ensardeadas por por  Lelé (Manuel Paçanha) e Elgen. O treinador tinha na carteira de identidade a graça de Ernesto Santos, e escalou a sua moçadaça assim: Barbosa, Nilton e Rafagnelli; Ely, Rubens, Jorge; Djalma, Santo Cristo, Elgen, Lelé e Chico. No quesito 2, roladol no 4 de julho de 1981, valeu pelo primeiro turno do Estadual-RJ, a Taça Guanabara, com a  Turma da Colina mandando uma boa bordoada de 3 x 0 pra cima da fluminençada. Era um sábadaço e público ridículo, de 5.479 pagantes, pintou no Maracanã, para conferir, no primeiro tempo, os gols de Ticão, aos 6, e de Silvinho, aos 29 minutos. Na etapa final, Wilsinho matou, aos 12. Valquir Pimentel apitou e aquele clássico  que teve o time vascaíno escalado pelo técnico Antônio Lopes com:  Mazaropi; Rosemiro, Orlando (Gilberto), Ivã e Sérgio Pinto; Dudu (Serginho), Zandonaide e Renato Sá; Wilsinho, Ticão e Silvinho.

 

 

 

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

HISTORI & LENDAS - FLAMENGUIÇADAS

 No dia 29 de abril de 1923, o Vasco da Gama mandou 3 x 1 Flamengo, no primeiro jogo entre ambos, valendo pelo Campeonato Carioca. Portanto, há 99 viradas de calendário. Adiantando um pouco a folhinha, o jogo 15 já passou das 94 apagadas de velinha. Rolou no 3 de maio de 1928, com  Vasco da Gama 3 x 2 Flamengo e virada de placar. Aconteceu em uma quinta-feira. Mas em pega amistoso, no trikcolor estádio das Laranjeiras, apitado pelo jogador Coelho Neto, o Preguinho, do Fluminense, autor do primeiro gol brasileiro em Copas do Mundo, em 1930, no Uruguai. Os rubro-negros contavam com dois treinadores, Joaquim Guimarães e Juan Carlos Bertoni, e um vigoroso defensor, Flávio Costa, que viria a ser um vitorioso comandante de times cruzmaltinos, a partir do final da década de 1940.  Os rubro-negros abriram o placar, aos dois minutos; o Almirante empatou, aos 22; virou, aos 12 do segundo tempo; levou outro gol, aos 27, e voltou a virar, aos 30 – na época, dizia-se que os tentos de Russinho, o cara do dia, haviam sido anotado aos 22, aos 47 e aos 60 minutos. Russinho foi o principal artilheiro dos Campeonatos Cariocas de 1929 e de 1931, e titular no ataque da Seleção Brasileira que disputou a primeira Copa do Mundo, em 1930, no Uruguai. O time vascaíno, dirigio por Harry Welfare (naquele confronto, os dois  rivais igualaram-se em cinco vitórias para cada lado e quatro empates), o Vasco  teve os serviços de Jaguaré, Espanhol e Itália, Brilhante, Nesi e Mola; Pascoal, Rainha, Russinho, Tales e Santana. Amistosamente, fora a quarta pugna entre os dois clubes.

 

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

HISTORI&LENDAS - O COFRE DE BRASÍIA

 Assim com teve o descobrimento do Brasil (pelos portugueses), rolou, também, o descobrimento de Brasília pela mesma patota. Bom marcado caça-níquel. Anote duas dessas catadas pelo Almirante:

1 -  A primeira enfiada de mão no cofre dos candangos foi durante o primeiro aniversário da terceira capital brasileira - Salvador e Rio de Janeiro pintaram primeiro nisso. Era o 21 de abril de 1962 e a Turma da Colina veio por aqui ficar no  1 x 1 Seleção Brasiliense. Portanto, quando Brasília cortava o seu primeiro bolo de aniversário, com velinhas assopradas no Estádio Vasco Viana de Andrade, pertencente a Grêmio Esportivo Brasilense. Ká pra nóiz: estádio era muita boa vontade para o que não passava de um campo de jogo, onde o Mestre Ziza (o meia Zizinho, o maior craque brazuca pré-Pelé) jogou pela última vez. Os candangos abriram o placar, por Arnaldo Gomes, aos 15 minutos. Saulzinho, aos 43, em cabeçada, empatou o amistoso apitado pelo carioca Amílcar Ferreira, auxiliado por Moacir Siqueira e Jorge Cardoso. O Vasco teve: Ita, Paulinho de Almeida e Brito; Barbosinha, Écio (Laerte) e Coronel (Russo); Sabará (Joãozinho), Lorico (Roberto Pinto), Javan, Saulzinho e Da Silva. A Seleção Brasiliense foi: Matil; Jair, Edílson Braga e Enes; Sabará (Reinaldo), Matarazo e Bimba; Ubaldo (Invasão), Capela (Zizinho), Ely (Ceninho), Beto (Zezito) e Arnaldo.

  2  - Uma outra caçada de níquel que o Kike lembra-se, agora, foi a do dia 21 de abril de 1992, em Vasco da Gama 3 x 2 x Seleção Brasiliense. Amistoso terçafeirano, no Estádio Mané Garrincha, com gols cruzmaltinos marcados com virada de placar e por conta de  Bismarck (2) e Edmundo. O técnico da rapaziada era Nelsinho Rosas, que mandou a campo: Régis (Carlos Germano); Luís Carlos Winck, Sidnei (Tinho), Jorge Luiz (Dedé), e Eduardo: Luisinho, Flávio (Edson Souza), Bismarck e Macula (Roberto Dinamite); Edmundo e Be beto (Sorato).

 

terça-feira, 9 de agosto de 2022

HISTORI & LENDAS DA COLINA - BAHIADAS

 O que era que os times baianhos tinham? O Almirante foi ver e, em dois deles, passou-lhes a rasteira. De quebra, agregadamente, mandou cinco cocos no filó. Assim:  

Em uma quinta-feira, no Maracanã, pela segunda fase do Campeonato Brasileiro-1980, fez 2 x 0 Vitória, com Wilsinho e Jorge Mendonça sendo os filomenos. Era o dia 3 de abril quando eles escreveram aquela que foi a sétima partidas invicta diante do rubro-negro soteropolitano pelo Brasileirão unificado com a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Orlando Fantoni era o treinador e a sua rapaziada juntou: Leão, Paulinho II, Orlando, Ivan, João Luís (Paulo Roberto), Paulo César,  Zé Mário, Dudu (Paulinho), Pintinho, Jorge Mendonça e  Wilsinho. 

De sua parte, o Galícia caiu, também, dentro do Maracanã, mas no 2 de março de 1981, por 3 x 2. Vitória muito valorosa, pela dureza imposta pelo time baiano: com virada de placar, se bem que isso é uma especialidade das rapaziada. Roberto Dinamite (2) e César filomenaram a conta e quebraram o feitiço baianeiro, que havia marcado primeiro. Valeu pela segunda fase do Brasileirão, o Almira era treinado por Mário Jorge Lobo Zagallo e formou com: Mazaropi; Rosemiro, Ivan, Léo e João Luís; Dudu (Serginho Carioca) e Guina (Zandonaide); Wilsinho, Roberto Dinamite, César e Marquinho Carioca.


segunda-feira, 8 de agosto de 2022

HISTORI & LENDAS - BONSUBANGULEADAS

Piedade nos confrontos contra Bonsucesso e Bangu foi algo que nunca tocou ao Almirante cruel. Veja o que ele aprntou nestes dois: 

Coitado do Bonsucesso! Caiu em Januário e levou 10 x 0 na sacola. Aconteceu, amistosamente, no 21 de maio de 1944.  Anfitrião nada cordial! Que o digam os impiedosos Chico Aramburo (4),  Ademir Menezes (3); Massinha (2) e Djalma que, também,  “não deixou de deixar” o dele. Era a segunda vez em que os vascaínos encaravam o “Bonsuça”, de forma não oficial. No total, seis vezes, com cinco vitórias e um empate, marcando 28 gols e sofrendo seis golsAmpte: 28.12.1941 – Vasco 4 x 2; 21.05.1944 – Vasco 10 x 0; 14.05.1954 – Vasco 5 x 1; 04.02.1959 – Vasco 2 x 1; 30.06.1960 – Vasco 6 x 1; 26.04.1975 -  Vasco 1 x 1 Bonsucesso. Detalhe: nos 21 de maio rolaram mais dois confrontos entre o Almirante e o Sem Sucesso: 3 x 3, em 1933, e Vasco 1 x 0, em 1975.

Coitdo, também, dos banguenses. Levaram 6 x 0, no mesmo São Januário, em 1977, pelo primeiro turno da Taça Guanabara. Banguzeladas assistidas por 11.921 pagantes, tendo eles assistido só uma visita ao filó no primeiro tempo, a de Ramon Pernambucano, aos 5 minutos. A balaiada ficou para a segunda etapa, por conta de Orlando Lelé (2); Roberto Dinamite; Ramon, novamente, e Luis Fumanchu. Orlando Fantoni era o treinador e seu time teve: Mazzaropi; Orlando, Abel, Geraldo e Marco Antônio (Luis Augusto); Zé Mário e Helinho (Zandonaide); Luís Fumanchu, Roberto Dinamite, Ramón e Dirceu.

sábado, 6 de agosto de 2022

HISTORI & LENDAS ESPNHOLODEZADAS

  Antigamente, o Almirante tinha muito mercado para encarar times espanhóis. E, fosse onde fosse, apresentava cartel de faminto de gols e de vitórias. Por exemplo:

Pinga foi um dos comparecentes ao filó nestas histori&lendas


Vasco da Gama 6 x 1 La Coruña foi de apagarazar o anfitrião. Rolou no 29 de maio de 1955, na terra do adversário, com Sabará e Pinga pingando dois goles no barbante. Alvinho, Parodi e Adésio também brincaram de filomenos. Por aquele tempo, o Almirante passava por entressafra, preparando o terreno para voltar a ser campeão, o que não rolava desde 1952. Mesclando veteranos de tantos títulos, com uma nova ggeração, o time que goleou os espanhóis, com Flávio Costa no comando, teve: Barbosa, Paulinho de Almeida e Bellini; Adésio (Ely do Amparo), Jophe e Dario; Sabará (Iedo), Maneca, Vavá (Alvinho), Parodi e Pinga.   

Uma temporada depois daquela sextança na rede, aconteceu Vasco da Gama 2 x 0 Real Madrid, quando o time espaninheiro era considerado o melhor do mundo. nmenos para a Turma da Colina. Em 20 de julho de 1956,  uma sexta-feira, no venezuelano Estádio Universitário de Caracas,  Sabará e Artoff mataram o touro na aarena cucaracha. Vingança  por uma grande sacanagem armada - 31 de maio de 1956 -, pelo Real Madri, na capital espanhola, onde formou uma autêntica seleção nacional pra mandar 4 x 2 Vasco. Treinado por Martim Francisco, sentiram o gosto da engolida dos merengues (apelido dos espanhóis): Carlos Alberto, Dario e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Sabará, Valter Marciano, Vavá, Pinga e Dejayr (Artoff). O Real Madrid era: Alonso, Atienza, Marquitos, Lesmes, Muñoz, Zárraga, Marsal, Di Stefano, Rial, Joselito e Gento

 

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

HISTORI & LENDAS - BITRICOTADINHAS

 Só não foi no mesmo dia porque quase meio século separou a economia de gols. Mas está no caderninho das fluminensadas. Confira:

 20 de maio de 1923 - Vasco da Gama 1 x 0 Fluminense - parte da campanha do primeiro título cruzmaltino na elite do futebol carioca. Jogado na casa do adversário, o estádio das Laranjeiras, teve gol marcado pro Arlindo, no segundo tempo. O time, treinado pelo uruguaio Ramón Platero, alinhou: Nélson, Leitão e Cláudio; Nicolino, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito. OBS: quarta vitória seguida diante dos grandes – 3 x 1 Botafogo; 3 x 1 Flamengo; 1 x 0 América e 1 x 0 Fluminense.  

21 de maio de 1972 - Vasco da Gama 1 x 0 Fluminense  -  - em um domingo, no Maracanã, pelo segundo turno do Campeonato Carioca-1972. Suingue, faltando cinco minutos para o final da pugna, derrubou o rival, com a cruzmaltinada sendo: Andrada; Haroldo, Miguel, Moisés e Éberval; Alcir (Alfinete) e Edson (Suingue); Jorginho Carvoeiro, Tostão, Silva e Gilson Nunes, aplaudidos por 81.654 pagantes e dirigida pelo técnico Célio de Sousa.

 




quinta-feira, 4 de agosto de 2022

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - SUPERGRADIM

Na foto colorizada a partir de imagem de Manchete Esportiva, Gradim está ao lado do atacante Pacoti.

Em 2 de abril de 1933, o Vasco das Gama venceu o América, por 2 x 1, naquela que foi a primeira partida do futebol profissional no Rio de Janeiro, pela Liga Carioca de Futebol-LCF. O tempo estava chuvoso, mas a curiosidade do torcedor pela propaganda feita em tono do então chamado match, levou cerca de 50 mil pessoas ao vascaíno estádio de São Januário. A galera não queria perder um acontecimento histórico, que fez passar pelas bilheterias da casa perto de $ 54 contos de réis. Loris Cordovil foi o juiz e os gols marcados por Agrícola (contra), aos 2; Gradim, aos 18, e Carola, aos 30 minutos do primeiro tempo, com a Turma a Colina alinhando: Jaguaré, Juca e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Bahiano, Faria, Gradim, Carnieri e Orlando comandados pelo treinador inglês Harry Walfare.  O Vasco da Gama foi um dos fundadores da LCF, em 23 de janeiro de 1933, juntamente com América, Bangu e Fluminense, mas a entidade passou seus primeiros dois não oficializada, porque a Confederação Brasileira de Desportos ainda não havia aderido ao profissionalismo.

O CARA - Francisco de Souza Ferreira, o Gradim, primeiro vascaíno a marcar um gol no futebol profissional, nasceu no 15 de junho de 1908, em Vassouras-RJ, e viveu até 12 de junho de 1987. Tornou-se vascaíno, em 1932, buscado no Bonsucesso, para se destacar durante a conquista do título carioca de 1934, marcado 9 gols em 12 jogos. Ganhou apelido diferente por causa de um atacante negro da seleção uruguaia, que fez muuto sucesso quando jogara no Rio de Janeiro. Gradim foi, também, o treinador do time vascaíno campeão carioca-1958, o chamado "Supercampeonato", decidido num triangular com Botafogo e Flamengo, e do Torneio Rio-São Paulo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

HISTORI&LENDAS DA COLINA - GAÚ-XARÍA

 Assim como não tem pena dos rivais cariocas, o Vasco da Gama faz o mesmo com os times gaúchos. Nos 19 de maio, por exemplo, já cravou 2 x 1 e 3 x 0 pra cima Grêmio Porto-Alegrense, o chamado Tricolor dos Pampas. Este último placar rolou em um sábado de 1984, no Maracanã, valendo pelo Campeonato Brasileiro. Tempos em que o antigo meia-atacante cruzmaltino Edu Coimbra estava como treinador da Turma da Colina. Ele escalou para a missão daquele dia: Roberto Costa; Edevaldo, Ivan, Daniel González e Aírton; Pires, Arthurzinho e Mário; Mauricinho, Roberto Dinamite e Marquinho Carioca. À caçapa a moçada os pampas compareceram Roberto Dinamite (2) e Marquinho.  Até aquela data, o Almirante havia enfrentado por 19 vezes, em Brasileiros,  somando cinco vitórias (26%) e empatando mais cinco, marcando 14 gols, média de 0,7 por partida. Quanto aos  2 x 1, foram consignados durante amistoso de 1983, disputado na casa gremista, o Estádio Olímpico, em Porto Alegre, perante público de 3.006 pagantes, com Roberto Dinamite e Jussiê na caçapa.

terça-feira, 2 de agosto de 2022

HISTORILENAS DA COLINA - OS REIZAÇOS

 1 - Mané Garrincha foi freguês de caderninho  do Almirante, com a primeira freguesia rolando em 19 de maio de 1954, anotada por Vasco da Gama 5 x 3 Botafogo, pelo Torneio Rio-São Paulo. Naquela dia, Sabará (2), Naninho, Vavá e Djayir fizeram o serviço pedido pelo treinador Flávio Costa, em uma quarta-feira, no Maracanã.  A tijolada foi apitada por Carlos de Oliveira Monteiro, o Tijolo, e a Turma da Colina que mandou uma desalvinegrada na moçada da Estrela Solitária assinava por: Ernani, Elias e Bellini; Laerte, Danilo e Jorge; Sabará, Maneca (Iêdo), Vavá (Vadinho), Naninho e Djayr. O Botafogo engarrinchado foi: Pianovsky; Orlando Maia e Floriano (Richard); Arati, Bob e Juvenal; Garrincha, Ruarinho (Paulinho), Dino, Jaime (Neivaldo) e Vinicius.

2 - Foram 37 encaradas contra O Torto com a camisa botafoguense, entre 1953 a 1965. O Almira venceu 20, empatou 7 e perdeu 10. Dessas, a mais + mais foi a goleada, por 4 x 1 (22.08.1953). O último duelo rolou com aTurma da Colina escreveno 2 x 0 e carregando a I Taça Guanabara (05.09.1965.

3 - Com o Rei Pelé, o  Almriatne lempata, desde oo domingo 7 de abril de 1957, valendo pela Semana Alvinegra, ou Torneio dos Campeões, comemorando aniversário do Peixe (apelido do Santos), na Vila Belmiro. O primeiro foi Santos 4 x 2 e o último lembrado por Vasco 2 x 1, em 21 de julho de 1974, quando ELE marcou o seu gol nº 1214, em seu 1.242º jogo, no Maracanã, pelo Brasileirão.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - LUSITANESKICES

Duas histórias mirabolantes com pedigri luso. Um carioca e o outro paulstano. Para o Almirante, o que importava (e importa) é a boca da caçapa. Por aqui, duas pancadinhas e quatro encaçapadas:

12 de julho de 1953 - Vasco da Gama 2 x 0 Portuguesas-RJ -  desta vez, a "Zebra da Ilha do Governador (apelido do rival) não galopou no Jogo do Bicho. Não pastou no capim da Colina, pois Djayr e Alfredo II colocaram o  laço em seu pescoço. Até ali, nada de extraordiunário. O rolo rolou mais mesmo foi durante a preliminar. Os aspirantes cruzmaltinos – quem não estava no time principal – golearam a visitante, por 8 x 0. Vavá (3), Alvinho (3), Naninho e Hélio puxaram o cabresto.

 28 de maio de 1986 -  Vasco da Gama 2 x 0 Portuguesa de Desportos – confronto lusitano rolado fora do Rio de Janeiro, valendo a Taça Cidade de Juiz de Fora. O caneco foi conquistada no Estádio Radialista Mário Heleno, em uma quarta-feira, com gols marcados por Romário e Mazinho. O time era treinado por Antônio Lopes e contou com estas feras: Paulo Sérgio; Paulo Roberto Gaúcho, Vitor, Donato, Fernando, Paulo César;  Mazinho e Geovani; Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário.