Vasco

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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

VASCO DAS PÁGINAS - ERANDIR

      Depois de Ademir Menezes, Vavá, Almir e seu irmão Adílson, o Vasco da Gama tentou ter sucesso com mais um centroavante di futebol pernambucano, Erandir, buscado, por empréstimo, até o final de 1967, junto ao Santa Cruz.
 Ele estreou bem, marcando dois gols dos 4 x 1 Madureira, em 14 de setembro, no Maracanã - Valdir Appel (Franz), Ari, Brito, Jorge Andrade e Lourival; Oldair e Danilo Menezes; Nado, Nei, Erandir e Luisinho foi o time do treinador pernambucano Gentil Cardoso, campeão carioca pelo Vasco de 1952. 
Erandir marcou gols nos 2 x 0 São Cristóvão (28.09) e um nos 2 x 2 América (01.10). Não conseguiu manter a sequência do bom começo, perdeu a vaga de titular e voltou para o Santa Cruz, em 1968.
 Na temporada seguinte, Erandir defendeu o Fortaleza-CE, mas em gramados cearenses o seu grande lance rolou quatro temporadas depois, em 18 de novembro de 1973, em Ceará Sporting 1 x 0 Vitória da Bahia, pelo Campeonato Brasileiro. 
Eram jogados 22 minutos do segundo tempo, quando o zagueiro Odélio serviu Jorge Costa, que serviu Zé Eduardo, que  o lançou. Ele bateu para o gol e entrou para a história do Estádio Plácido Aderaldo Castelo, o Castelão, marcando o primeiro gol da casa.
  Erandir se dizia fascinado pelo Vasco desde garoto, e não esperava vestir a camisa cruzmaltinas, por acreditar ser algo muito difícil para um jogador nordestino, mesmo sabendo do exemplo dos quatro atacantes citados acima. “Só acreditei quando o avião aterrissou. Parecia um sonho”, contou à “Revista do Esporte” – N 449, 14.10.1967.
 Erandir Pereira Montenegro, embora tivesse aparecido quando defendia o Santa Cruz-PE, nascera em Bananeiras, na Paraíba – 24.04.1946. Filho de Francisco Montenegro com Anália Pereira Montenegro, o seu ponto de partida fora o Campinense, da paraibana Campina Grande, em 1963. Dali foi para o pernambucano Central, de Caruaru, e para chegar à “Cobra Coral (apelido do Santa Cruz), em 1966.
 Com 1m73cm de altura, pesando 68 quilos e calçando chuteira de número 40, pelo empréstimo,  ele custou NCr$ 10 mil novos cruzeiros aos cofres vascaínos, ficando o  “Almirante” de pagar mais 60, caso quisesse ficar com ele - faltaram mais gols para ficar.






















quinta-feira, 29 de novembro de 2012

HISTORI&LENDAS DA COLINA - FLUZÊRA

1 - O Almirante já afundou o rival Fluminense, coincidentemente, pelo mesmo placar, em duas oportunidades, na data 3 de novembro. Confira como foi:

2 - VASCO 3 X 2 FLUMINENSE -  Em 1946, o pega rolou nas Laranjeiras, a casa tricolor, em um domingo, com gols vascaínos marcados por Santo Cristo, Danilo Alvim e Isaías. Ernesto Santos era o treinador e o time teve: Barcheta, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Lelé, Santo Cristo, Jair e Isaías.

3 - VASCO 3 X 2 FLUMINENSE - Em 1979, o rolar da bola contra os tricolores foi em um sábado, no mesmo "Maraca", com Katinha, Roberto Dinamite e Marco Antônio comparecendo ao filó. Otto Glória era o chefe desta rapaziada: Leão; Orlando "Lelé', Ivan, Gaúcho e Marco Antônio; Zé Mário, Dudu e Guina; Wilsinho, Roberto Dinamite e Katinha (Lito).

4 - O 25 de julho de 2012 foi ocasião de pintura para a Turma da Colina. Encarando o Botafogo, na casa deste, o Engenhão, o Almirante o venceu graças a uma jogada magistral de Juninho Pernambucano. Caído, dentro da área alvinegra, durante disputa de bola com a zaga anfitriã, mesmo assim, ele conseguiu ganhar o lance e lançar o centroavante Alecsandro, que pimbou a rede - Vasco 2 x 1.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

28, 29 E 30 DE NOVEMBRO

                                           28 DE NOVEMBRO - FALTA


                                              29 DE NOVEMBRO
Esta data é fera. Nos 29 de novembro, duas vitórias sobre o maior rival, o Flamengo, e mais uma sobre outra barra pesada, o Fluminense. De quebra, uma passada por cima, também, da Portuguesa de Desportos.

VASCO 2 X  0 FLAMENGO - Aconteceu em 1981, no Maracanã, com Roberto Dinamite roubando a cena, diante de 80.908 pagantes e explodiu duas bombas nas asas do "Urubu", pela temporada oficial do Rio de Janeiro, a sob o apito de Alvimar Gaspar dos Reis-MG. Por aquela época, Antônio Lopes comandava a rapaziada de São Januário, que traçou os rubro-negros às custas de: Mazaropi, Rosemiro, Ivan, João Luiz, Serginho, Dudu, Marquinho, Amauri (Ricardo), Wilsinho (Wilsinho), Roberto Dinamite e Silvinho        

VASCO 1 X 0 FLUMINENSE – O raio caiu na cabeça do um outro tradicional adversário carioca, também, no 29 de novembro de 1992. Valeu pela Taça Rio, o segundo turno do Estadual, em um domingo, em São Januário, com público de 9.193. Antônio Gomes de Oliveira foi o apitador e Bismarck o goleador, aos cinco minutos do segundo tempo.  Joel Santana escalou este esquadrão: Carlos Germano; Luis Carlos Winck, Jorge Luís, Tinho e Eduardo; Luisinho, Leandro Ávila, Bismarck e Carlos Alberto Dias (Alê); Edmundo e Roberto Dinamite (Geovani).
VASCO 1 X 0 FLAMENGO -  Já que havia batido no maior rival, em um domingo, porque não repetir a dose em uma segunda-feira? Foi o que a rapaziada fez no 29 de novembro de 1993, também, pelo Estadual-RJ. Daquela vez, foi mais piedoso, com um golzinho só, marcado por Júnior, aos 37 minutos do primeiro tempo. A refrega deu-se em Moça Bonita, pela fase final da Copa Rio de Janeiro, mas com apenas 729 testemunhas. Sérgio Cristiano do Nascimento apitou e Alcir Portella era o treinador deste time: Caetano; Pimentel, Jorge Luís, Alexandre Torres e Ayupe; Leandro Ávila, França, Yan (Sídnei), Gian, Júnior e Jardel (Hernande).

VASCO 1 X 0 PARANÁ -  Neste, que foi o jogo 4.307  da bola cruzmaltina,  registrou-se o menor público da história do Campeonato Brasileiro. Disputado na terça-feira em 29 de novembro de 1994, em São Januário,  teve apenas  71 "testemunhas" e renda que nem deu para pagar o valor das bolas usadas na partida, R$ 446,00.  Paulo César Gomes-ES apitou, Jardel marcou o gol  e o treinador Sebastião Lazaroni escalou: Caetano: Cláudio Gomes, Sidnei, Torres e Cássio; Leandro Ávila, Fabrício, Júnior (Tinho) e Gian; Hernande e Jardel.  

VASCO 3 X 1 PORTUGUESA-SP -  A Lusa “dançou o vira” no Morumbi, em um sábado, durante a segunda fase do Brasileirão-1997. Sidrack Marinho dos Santos-SE foi o árbitro e a "Turma da Colina", treinada por Antônio Lopes, era: Márcio, Válber, Odvan, Mauro Galvão, Felipe, Nélson (Fabrício Eduardo), Nasa, Juninho Pernambucano, Ramón (Pedrinho), Edmundo, Evair (Alex Pinho). Os gols foram marcados por Evair, aos 16, e Ramón, aos 37 minutos do primeiro tempo, e por Branco (contra),  aos 43 do segundo. 

VASCO X FIGUEIRENSE - 2003


                                                           30 DE NOVEMBRO
Em 1947, o Vasco saía com o "Expresso da Vitória" soltando fumaça na cara de quem pintasse pelos trilhos. O Flamengo, que atreveu-se a encarar o seu gás, em um domingo, no estádio da Gávea, pelo Campeonato Carioca, arrependeu-se. Engoliu 5 x 2, com Friaça (2), Maneca (2) e Lelé tocando lenha na fogueira. O time escalado por Flávio Costa foi: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Friaça, Dimas, Maneca, Lelé e Chico.
  Não tinha como o Flamengo chegar. Naquela temporada, o Vasco era tão superior aos adversários que terminou turno e returno do Etadual invicto, com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Botafogo.  Em 20 jogos, venceu 17 e empatou três.   
Passados 21 anos, o “Time da Colina” voltou a bater no Flamengo na mesma data. Daquela vez, em 30 de novembro de 1968, pela última rodada do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão, um dos embriões do atual Brasileirão. Era um sábado e o Maracanã recebia 79 mil 894  torcedores ansiosos pela recuperação do Mané, que fracassara no Corinthians, onde chegara, no início de 1966, para disputar só 13 jogos e marcar apenas dois gols –  2 x 1 Cruzeiro e 2 x 0 São Paulo, em seis vitórias, dois empates e cinco derrotas.
Garrincha passara dois meses treinando forte para retomar o sucesso. Pisou no gramado, cercado por dezenas de repórteres e fotógrafos, e assanhou a galera quando tentou, por uma cinco vezes,  a sua jogada tradicional sobre Eberval, o lateral-esquerdo vascaíno. Mas não passou daquilo. Ao final do primeiro tempo, estava esgotado. Foi substituído, por  Zélio, e a festa termino Vasco 2 x 0, com Nado, aos 71, e Valfrido, “O Espanador da Lua”, aos 85 minutos, chegando às malhas e  classificando o time para o quadrangular final.
 Era a segunda vez que o Vasco estragava uma festa de Garrincha. Em sua estreia pelo Corinthians, em 2 de março de 1966, no Pacaembu, a rapaziada mandara 3 x 0. Garrincha, na verdade, sempre fora um freguês vascaíno. Desde o primeiro encontro, em 22 de agosto de 1953, quando era um botafoguense e já foi goleado, por 4 x 1. Em seu último duelo contra a “Turma da Colina”, foi anulado pelo marcador, Oldair Barchi, e o Vasco sagrou-se campeão da I Taça Guanabara, em 5 de setembro de 1965, com 2 x 0, no Maracanã. No total, foram 20 vitórias e sete empates sobre o Mané, que só conseguiu vencer os cruzmaltinos em 10 jogos, todos pelo Botafogo.  
José Aldo Pereira apitou o jogo e o Vasco, treinado por seu ex-lateral-direito Paulinho de Almeida (década-1950), formou com: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana e Eberval; Alcir e Bugleux (Benetti); Nado, Adílson, Bianchini e Danilo Meneses (Valfrido).  O Fla teve:   Dominguez (Marco Aurélio); Marcos, Onça, Moisés e Paulo Henrique; Rodrigues Neto e Liminha; Garrincha (Zélio), Silva, Dionísio e Luís Carlos. Técnico: Valter Miraglia.



terça-feira, 27 de novembro de 2012

HISTORI&LENDAS DA COLINA - ADEMIR

                                             PRIMEIRO GOL CANARINHO
Condecorado por Getúlio Vargas
1 - Foi em Brasil 2 x 1 Bolívia, de 28 de janeiro de 1945, pelo Campeonato Sul-Americano, que  Ademir Marques de Menezes marcou o seu primeiro gol pela Seleção Brasileira – no total, foram 35 tentos, em 41 jogos, com 30 vitórias, cinco empates e seis escorregadas. Ao ser convocado para a sua primeira participação pelo selecionado nacional, o “Queixada” já tinha feito 80 estragos nas redes dos adversários, como profissional. Dos goleiros que fizera chorar, 53 fora em nome do Vasco e 27 pelo clube que o revelara, o Sport Recife. O jogo do seu primeiro gol canarinho saiu aos 48 minutos,  no Estádio Nacional de Santiago do Chile, assistido por 28 mil pagantes  e sob arbitragem do argentino Bartolomé Macias.

2 - Com time dirigido pelo treinador Flávio Costa, que era do Vasco, o primeiro escrete nacional com gol do "Queixada" teve: Oberdan (Palm), Domingos da Guia (Cor) e Norival (Flu)(Begliomini (Cor); Biguá (Fla), Ruy (SP) e Jaime de Almeida (Fla); Tesourinha (Inter-RS), Zizinho (Fla), Servílio (Cor) Ademir (Vsc)(Jair Rosa Pinto (Vsc) e Jorginho (Ame-RJ).  

3 - Ademir só teve dois títulos de campeão pela seleção nacional: do Sul-Americano-1949 e do Pan-Americano-1952. Antes, em 1950, fora vice-campeão da Copa do Mundo e principal artilheiro, com nove gols

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

TREGÉDIAS DA COLINA - FICOU RUSSO

O Vasco andava em uma maré terrível, no primeiro semestre de 1953. Após o Campeonato Sul-Americano, o seu principal jogador, o artilheiro Ademir Menezes voltara da Seleção Brasileira sem conseguir recuperar-se de contusão.
Tempinho depois, o “xerifão” Ely do Amparo sofreu fraturas em alguns dedos de uma das mãos. Pra piorar a situação, durante clássico contra o Botafogo, o goleiro Barbosa chocou-se contra o atacante alvinegro Zezinho e fraturou a perna direita.
  Oito dias depois, o outro goleiro, Ernâni, que ganhava a chance de substituir o titular absoluto Barbosa, diante do Fluminense, ao tentar impedir que Marinho cabeceasse a bola para o seu arco, caiu de mal jeito e contundiu-se na cabeça. (ver matéria abaixo).
 Se os prejuízos ficassem por aí, até podia-se tentara segurar a ondas. Mas, na semana da partida contra o Corinthians (30.05.1953), ao arrumar um pneu do seu carro, o apoiador Danilo Alvim foi atropelado, na Avenida Brasil, pelo roboque de um caminhão. Ainda bem que saiu vivo do acidente, embora tivesse ficado machucado.
E mais: ao receber um goleiro do Olaria, para testes, o Vasco o viu ter uma perna contundida, durante um treino. O mesmo ocorreu com um goleiro do time amador. Com tanta ziquezira rondando a Colina, espalharam que um trabalho de feitiçaria havia sido feito contra o clube.      
A CAVEIRA DE ERNANI – Este foi o  título da matéria, de duas páginas, sobre a contusão do atleta. Muito inteligente. Publicado pela semanária carioca “Esporte Ilustrado” – Nº 791, de 04.06.1953 –, abordava problema sofrido pelo goleiro vascaíno pelos inícios da partida contra os tricolores.
Ao sentir-se mal, Ernâni (com acento circunflexo, na época) foi levado ao Pronto Socorro do Maracanã, onde passou por exame de Raio X e foi obrigado a ficar em repouso, por 24 horas, por ordem do médico vascaíno Amilcar Giffoni.
 A reportagem, de Jorge Miranda, foi muito feliz, exibindo a radiografia da cabeça do atleta e sendo acompanhada por quatro fotos dos momentos der aflição passados elo jogador. No dia, José Santos e Alberto Lima eram os fotógrafos da revista presentes ao estádio.


domingo, 25 de novembro de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - BOB DINAMITE

                                                                                          
A manchete do Jornal dos Sports lançou o apelido que marcou Roberto Dinamite















25 de novembro de 1971 -Vasco da Gama 2 x 0 Internacional-RS - o jornalikstsa Aparício Pires procurava uma manchete para a capa do Jornal dos Sports do 25 de novembro de 1971, quando a rapaziada enfrentaria os colorados gaúchos, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. O setorista em São Januário, Eliomário Valente, informou-lhe que um atacante novato tinha "dinamite nos pés". E não deu outra: “Vasco escala o Garôto- dinamite”  foi parar nas bancas de revistas.
Durnate a noite, o garoto fez por merecer a promoção na capa do jornal carioca. Mandou um pancadaço para o gol dos gaúchos e virou manchete do jornal. “Garôto-Dinamite explodiu!” Nascia por ali o Roberto Dinamite, que viria a ser o maior ídolo e maior artilheiro da história do Club de Regatas Vasco das Gama – e do Campeonato Brasileiro, com 190 gols.  Aparício Pires, o autor da manchete que valeu ao antigo atleta incorporar o apelido ao seu nome, foi um carioca que viveu por 82 anos, entre 1925 a 5 de abril de 2008. Teve ótimos texto e criatividade. Cria da “Revista do Rádio”, em 1950, passou por Pasquim, Última Hora, Jornal do Brasil e O Globo, onde aposentou-se, em 1989. Deixou seis filhos, uma das quais jornalista, e seis netos.
 Em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o então deputado Roberto Dinamite declarou: “Ele foi uma pessoa de suma importância no início da minha carreira, porque, quando eu comecei a jogar futebol, era conhecido como Zé Roberto (criado pelo treinador Célio de Souza) e outros jogadores já tinham esse nome”.
Roberto, que presidiu o Vasco da Gama, entre 2008 a 2014, naquele dia na AL, fez um histórico dos seus inícios e do primeiro gol, lembrando que, a partir dali, passara a ser chamado de Roberto Dinamite. “Já incorporei isso ao meu nome oficial” o que ajudou-lhe na carreira política. "Hoje, o torcedor não consegue ver o Roberto sozinho, sem o Roberto Dinamite... O Aparício foi esse grande mentor que me batizou com essa marca”, agradeceu o atleta que vestiu a jaqueta cruzmaltina por 1.022 partidas, sendo 768 oficiais e 254 amistosos, tendo com ela marcado 754 gols.
Para a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol, Roberto Dinamite é o quarto goleador de competições oficiais do planeta, atrás só de Pelé, Josef Bican, da antiga Tchecoeslováquia, e do húngaro Puskas, que fez grande parte de sua carreira na Espana. Assim, seguramente, o 25 de novembro de 1971 será, sempre, é uma das mais importantes do calendário cruzmaltino, porque naquela noite de uma  quinta-feira, 10.449 pagantes viram nascer uma lenda. Carlos Roberto de Oliveira tornava-se o Roberto Dinamite, ao marcar o seu primeiro gol com como atleta profissional.
 Esta história, no entanto, começa  em 1970, quando o olheiro Fernando Ramos, o "Gradim" (mesmo apelido de Francisco Ferreira de Sousa, ex-atacante e ex-treinador vascaíno) levou o garoto, de 16 anos, para treinar em São Januário. Aprovado, terminou o Campeonato Carioca Juvenil com 10 gols e sendo o principal matador do time. Em 1971, ainda juvenil, aumentou a cota, para 13, tornando-se o goleador máximo do Estadual e, ainda. campeão.
Recado dado, Roberto foi colocado no banco dos reservas do time A, em 14 de novembro, pelo treinador Admildo Chirol, em Vasco 0 x 1 Bahia, na Fonte Nova, em Salvador. Lançado em campo, no começo do segundo tempo, substituindo Pastoril, melhorou o rendimento da equipe, mas não mudou o placar, aberto na etapa inicial. Quando nada, ganhou a vaga de titular em Vasco 1 x 2 Atlético-MG, uma semana depois, no Mineirão, tendo sido substituído, pro Ferreti, no segundo tempo.
Veio, então, a noite do jogo contra o Inter. Chirol deixou o Roberto no banco, durante a etapa inicial. Aos 5 minutos do segundo tempo, o meia Buglê, abriu a porteira gaúcha: Vasco 1 x 0.  E os colorados ferveram em cima. Parecia que o empate seria questão de tempo. Enquanto pressionavam, Chirol pensou em substituir o ponta-esquerda Gílson Nunes e mandou aquecer o garoto que já tivera duas chances de jogar pelo time principal, mas ainda não encontrara o caminho das redes. Eram jogados 27 minutos (52) quando Roberto, na primeira bola que recebeu, partiu quase da intermediária, passando pelos quatro que encontrou pela frente. Na velocidade em que ia, soltou uma pancada impressionante, de fora da área, com o pé direito. O goleiro Carlos Gainete (campeão como Vasco na I Taça Guanabara-1965) não teve como deter aquele chute tão intenso que fez muito sucesso nos cinemas, quando o Canal 100 exibia o ‘jornal da tela’.
Depois do jogo, o repórter Eliomário Valente telefonou para a redação e contou a Aparício sobre a intensidade do chute que valeu a manchete famosa, já citada acima. Naquele jogo, que rendeu Cr$ 49.675,00, o apito foi de Maurílio José Santiago-MG e o Vasco da Gama  foi: Andrada; Haroldo, Miguel, René e Alfinete; Alcir e Buglê; Luís Carlos, Beneti (Jaílson), Ferreti e Gílson Nunes (Roberto Dinamite). O Inter teve: Gainete; Bira, Pontes, Flávio e Édson Madureira; Carbone e Paulo César Carpegiani; Valdomiro, Sérgio Galocha, Claudiomiro (Bráulio) e Dorinho (Arlem). 
                                   Fotos reproduzidas de www.netvasco.com.br 

sábado, 24 de novembro de 2012

HISTORI & LENDAS DA COLINA - LUSA-SP

1  - O  histórico dos primeiros 60 jogos Vasco x Portuguesa de Desportos é, amplamente, favorável à rapaziada de São Januário: 31 vitórias cruzmaltinas, 14 empates e 15 quedas. Um saldo de 16 comemorações. No mês de agosto, porém, a Lusa tem dado um trabalhinho. Confira: 06.08.1933 – Vasco 1 x 3 Portuguesa (Torneio Rio-São Paulo); 02.08.1934 - Vasco 3 x 2, em São Januário (amistoso); 23.08.1969 – Vasco 0 x 1, em São Paulo (amistoso); 22.08.1971 - Vasco 0 x 3, no Maracanã (Campeonato Brasileiro); 06.08.1988 –Vasco 2 x 0, na Cidade do Porto-POR (Torneio Euro-Luzitânia); 28.08. 1996 –Vasco 2 x 1, em São Januário (Brasileiro); 27.08.-2000 2 x 2, em São Paulo (Brasileiro); 21.08.2008 – Vasco 1 x 0, em Santa Bárbara D'Oeste-SP (Brasileiro); 15.08.2009 – Vasco 3 x 1 Portuguesa (Brasileiro Série B). Uma outra marca da relação Vasco-Portuguesa-SP é, em 21.10.1989, Roberto Dinamite, maior ídolo da história vascaína, ter disputado o seu primeiro jogo contra a "Turma da Colina". Estava emprestado ao clube paulistano.

2 - Em 23 de junho de 1996, o Vasco ficou no 0 x 0 com o Barreira. Lembra-se daquele time? Pois o Esporte Clube Barreira  trocou de nome, para Boa Vista Sport Club, em março de 2004. Como Barreira, encarou o Vasco cinco vezes:  02/02/1995 – 0 x 0 - Campeonato Estadual, em  Bacaxá (RJ);  01/03/1995  - 1 x 1 – Estadual, em São Januário;  28/04/1996 – 1 x 0 – Estadual, em Bacaxá; 23.06.1996 – 0 x 0 - Estadual, em São Januário, e  02.02. 1997 – 3 x 1 – Estadual, em Bacaxá. Como Boavista:08.07.2006 – 2 x 0, - amistoso, em Bacaxá; 17.03.2007 – 6 x 2 – Estadual, em Bacaxá; 02.03.2008 – 4 x 0 – Estadual, em São Januário; 15.03. 2009 – 1 x 0 – Estadual, em Bacaxá; 07.03.

3 - Na temporada-19.. o Vasco foi o campeão do Torneio Municipal, mas esteve muito irregular no Estadual. Em 18 jogos, venceu oito e empatou três. Nos sete restantes, pisou na bola e terminou a temporada em quinto lugar. No duelo particular com o América, em 1946, venceu três dos seis encontros marcados: 26.05 – 4 x 1 (Torneio Municipal): 12.06 – 5 x 2 (amistoso); 10.08 – 5 x 1 (Campeonato Carioca).

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

CALENDÁRIO - 23 E 24 DE NOVEMBRO

                                              23 DE NOVEMBRO

23 de novembro de 1924 - Vasco da Gama 5 x 0 Engenho de Dentro -  tá no caderninho da temporada da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres, com Torterolli (2), Paschoal, Cecy e Negrito sendo os filomenos,  os comparecentes ao filó. O pancadão rolou no estádio da Rua Prefeito Serzedelo, no carioca bairro do Andaraí, onde treinador Ramón Platero escalou: Nélson, Carlos e Lamego; Brilhante, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Russinho, Cecy e Negrito. OBS: cisão entre os clubes cariocas fez a temporada ter  duas disputas, sendo a outra pela Associação Metropolitana de Esportes Athléticos.  A do Almirante teve 22 times divididos em três séries, com todos contra todos, em turno e returno. Os vascaínos venceram a Série A e um triangular com os outros ganhadores, para ficarem com o título.      

23 de novembro de 1947 0 Vasco da Gama 2 x 1 Canto do Rio - vitória fora de casa, no Estádio Caio Martins, em Niterói, pelo  Campeonato Carioca.  A dupla  D-2, isto é, Dimas e Djalma, funcionou legal naquela tijolada apitada por Carlos de Oliveira Monteiro, o TijoloNaquele dia, o treinador Flávio Costa mandou à luta: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca, Dimas, Ismael e Chico. OBS: sentaram-se 11 times à mesa, jogando todos contra todos, e a moçada  papou (fácil) o pirão,  com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado.
 
23 de novembro de 1952 - Vasco da Gama 1 x 0 Canto do Rio  - mais uma vitória na casa do adversário, também, pelo Campeonato Carioca, com o gaúcho Chico Aramburo trançando a rede. Time da jornada: Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Edmur, Ademir Menezes, Maneca, Ipojucan e Chico, comandados por Gentil Cardoso.  


Almir em foto reproduzida
]da Revista do Esporte
23 de nvembro de 1958 - Vasco da Gama 2 x 0 América-RJ - faltavam quatro rodadas para o final do segundo turno do Campeonato Carioca, quando a rapaziada pgou o Diabo (apelido dos americanos) pela frente, em uma tarde de domingo, no Maracanã. Se a Turma da Colina havia ido bem no turno, naquela nova fase andava meio enganador. Goleara o Canto do Rio (6 x 3), mas tivera muitas dificuldades para despachar Bangu (2 x 0) e Madureira (1 x 0). Nauele returno, havia passados vexames contra pequenos, como 1 x 1 São Cristóvão e 3 x 3 Bonsucesso, e enganchado no freguesão Fluminense: 1 x 1. Foi, então, que o Almira criou vergonha na cara e resolveu a parada diante dos americanos logo no primeiro tempo, com, com Almir Pernambuquinho (foto) e Pinga desbranquecendo o placar, para gáudio do ex-atacante vascaíno Francisco Souza Ferreira, o Gradim, que apresentou esta ecalação: Miguel, Paulinho de Almeida e Bellini; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Roberto Pinto, Almir, Rubens e Pinga.      
23 de novembro de 1988 - Vasco da Gama 2 x 0 Grêmio-RS–  na casa do adversário, o Estádio Olímpico, em Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro. Peleja prestigiada por .... pagantes, com  gols marcados por Bismarck e Vivinho. O time era comandado por Carlos Alberto Zanata, antigo meio-campista vascaíno campeão brasileiro-1974, e a sua nova patota teve: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Célio Silva, Leonardo Siqueira e Mazinho; Zé do Carmo, França e Bismarck; Vivinho, Sorato (Pedro Diniz) e Ernani. 

VASCO 2 X 1 CRUZEIRO -  Campeonato Brasileiro, no  Maracanã, com apito de Marcos André Gomes da Penha-ES e assistência de 32.988 pagantes (38.654 no total). Thalles, aos 2, e Edmílson, aos 32 minutos do primeiro tempo resolveram a parada. O treinador era Adílson Batista, que tinha este time: Alessandro; Fagner (Renato Silva), Cris, Luan, Yotun; Guiñazu, Abuda, Pedro Ken e Marlone (Bernardo); Thalles (Robinho) e Edmilson. Técnico: Adilson Batista. EM 2013

A incluir na VASCODATA 23 de novembro: Vasco 2 x 2 Botafogo, em 1941; Vasco 0 x 0 Bangu, em 1968; Vasco 3 x 3 Fluminense, em 1980; Vasco 2 x 2 Botafogo, em 1994; Vasco 1 x 1 Flamengo, em 1997, e Vasco 1 x 1 Universidad de Chile, em 2001.


                                                            24 DE NOVEMBRO
Na data de hoje, comemora-se, na Colina, o terceiro título vascaíno de campeão carioca. Portanto, data importantíssima na história do "Almirante". Quanto aos rivais, o Bangu mostra-se insistente. Já levou três cascudos nos 24 de novembro. Mas o América-RJ pagou pato maior. Até o "hermano" o Boca Juniors, o "peixeiro" Santos e o Bahia entram nessa. Coisa pra conferir:

VASCO 5 X 0 AMÉRICA - Finais do Campeonato  Carioca-1929, promovido pela Associação Metropolitana de Esportes Athléticos e disputado por 11 times, em dois turnos. Vascaínos e americanos empatando as duas primeiras partidas decisivas, por 0 x 0 e 1 x 1. Na finalíssima, no estádio das Laranjeiras, apitada por Artur de Moraes e Casstro, o centroavante Russinho foi o "cara", marcando três gols, dois no primeiro e mais um no segundo tempo – Mário Mattos e Sant´Anna completaram a balaiada na etapa final. Para carregar o caneco, o  "Almirante" disputou 23 jogos, vencendo 15, empatando 7 e escorregando em apenas uma.  Marcou 60 e  sofreu 24 tentos. O time da finalíssima, escalado por Harry Welfare, teve: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Paschoal, Carlos Paes, Russinho, Mário Mattos e Sant´Anna. 
  
VASCO 3 x 2 BANGU –  Vitória com a  força do "hermano"  Gonzalez, indo às redes por duas vezes - Orlando fez o outro, em um domingo, com bola rolando no estádio da Rua Ferrer. O apito esteve com Guilherme Gomes e o pega valeu pelo Campeonato Carioca-1940, quando o treinador da rapaziada ainda era o inglês Harry Welfare, que escalou para aquela jornada: Chiquinho, Jahu, Florindo, Zarzur, Argemiro, Alfredo I, Lindo, Manuel Rocha, Villadóniga, Gonzalez e Orlando.

VASCO 3 X  0 BOCA JUNIORS - Um sábado de glória para o meia-atacante Ipojucan. Ele marcou dois gols na vitória sobre os "hermano", amistosamente, em 1951, no Maracanã – Friaça fechou o placar do jogo em que o comandante cruzmaltino era Oto Glória. Ele escalou: Barbosa, Augusto e Clarel; Ely (Bira), Danilo e Jorge; Tesourinha, Ipojucan, Friaça (Amorim) (Edmur), Jansen e Chico (Djayr). Foi o terceiro dos cinco amistosos disputados pelos dois times, com uma vitória para cada lado e três empates. No geral, prélio 1.321 da história cruzmaltina.    

VASCO 2 X 1 SANTOS - Pinga e Vavá foram à Vila Belmiro e cozinharam o "Peixe" na rede, neste que foi o nono amistoso entre os dois times. Esteban Marino apitou este que foi o jogo 1.502 da história da "Turma da Colina", que alinhou: Barbosa, Paulinho de Almeida e Elias; Ely, Laerte e Dario; Sabará (Vavá), Ademir Menezes (Amauri)(Mirim), Maneca (Alvinho), Pinga e Parodi.       

VASCO 3 X 0 CANTO DO RIO - Neste jogo, em São Januário, pelo Campeonato Carioca-1957, a rapaziada completou 23 partidas sem perder do adversário de Niterói, atingindo 31 vitórias, em 35 confrontos da disputa estadual. Wilson Moreira (2) e Almir 'Pernambuquinho' foram os homens nas malhas do "Cantusca", com time dirigido por Martim Francisco e formando com:  Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Orlando, Écio e Coronel; Sabará, Rubens, Wilson Moreira, Almir e Pinga.  

VASCO 2 X 1 BAHIA - Em 1959, partida da primeira Taça Brasil, que classificava dois times brasileiros à Taça Libertadores da América. O "Almirante" foi à Fonte Nova, em Salvador, vencer o "Tricolor de Aço", diante de 40 mil pagantes que proporcionaram a incomum renda na Bahia, de Cr$ 1 milhão, 818 mil,160 cruzeiros. O carioca Antônio Viug apitou e os gols vascaínos foram marcados por Roberto Pinto, aos 60, e Delem, aos 79 minutos. O treinador da rapaziada era o ex-goleiro cruzmatino Yustrich (Dorival Knippel, da década-1930), que escalou: Miguel, Dario e Bellini; Écio, Russo e Coronel; Sabará, Almir, Delém. Roberto Pinto e Pinga.

 VASCO 2 X 1 BANGU - Taça Adolpho Bloch-1990, em homenagem a um empresário do ramo jornalístico carioca. Partida jogada no Estádio Caio Martins, em Niterói, em um sábado, com apito de Nílton Dantas Louzada e gols vascaínos marcados por Sorato e William. O técnico Mário Jorge Lobo Zagallo escalou assim a rapaziada: Carlos Germano; Dedé França), Tosin, Jorge Luís e Cássio; Zé do Carmo, Luciano e Marco Antônio 'Boiadeiro'; Sérgio Araújo, Sorato e William.   

 VASCO 1 X 0 BANGU -  Estadual-RJ, em uma terça-feira, em São Januário,  na presença de 11.255 pagantes. Valdir "Bigode" balançou a roseira e a galera treinada por Joel Santana participou do duelo 150 entre os dois times, pela temporada oficial carioca, com o "Almirante" guiado por: Carlos Germano, Cássio (Pimentel), Jorge Luís, Sidney, Tinho, Eduardo, Luisinho Quintanilha, Carlos Alberto Dias (Geovani), Luciano, Valdir e Roberto Dinamite.  
   
A VASCODATA 24 de novembro tem mais: Vasco 1 x 1 Flamengo, em 1938; Vasco 1 x 1 Vitória-BA, em 1999; Vasco 1 X 1 Flamengo, em 2012
  

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

HISTORI&LENDAS - VASCO VERANISTA-1

 1 - O  Vasco da Gama disputou o Torneio Internacional de Verão-1961 no esquema “perde-e- ganha”. Se dava bem em uma partida, mas pisava na bola na outra. Por exemplo, após estrear (04.01.1961) empatando, por 2 x 2, com o São Paulo, no Maracanã, com gols de Delém e de Laerte, caiu ante o Corinthians (07.01.1961), por 1 x 2.  Logo, o gol de Pinga não deu para deixar o adversário tonto.

2 - Depois daquilo, o Vasco pegou o Flamengo (10.01.1961) e mandou 1 x 0, por conta de um chute de Azumir no filó. Com uma vitória, um empate e uma derrota, o Vasco estava naquilo que os economista chamam de “na média”. Para esta turma, se você tem um pé dentro de um vulcão e o outro mergulhado em uma geleira, “está na média”. Assim, mantendo a média de tropeços, a rapaziada pisou no tomate diante do argentino Boca Juniors (14.01.1961), por 0 x 2, em Buenos Aires.  A resposta saiu pra cima do também “hermano” River Plate (18.01.1961), com Delém e Sabará escrevendo 2 x 1 na conta.

3 - Na média no Brasil e na Argentina, o Vasco baixou o nível no Uruguai. Sabará cumpriu com o seu dever na rede, mas a patota escorregou (21.01.1961) diante do Cerro, no Estádio Centenário: 1 x 2.  Por fim (24.01.1961), o time do treinador Martim Francisco ficou em cima do muro diante do Nacional, no mesmo estádio de Montevidéu: 1 x 1.  O Vasco, no entanto, deixou para ser "mais +mais" durante o Torneio Internacional de Verão do Uruguai-1982. Em 20 de fevereiro, carregou o caneco, com 1 x 0 sobre o Peñarol, no gol marcado por Da Costa.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

TRAGÉDIAS DA COLINA - VERANISTA-2

1 - Em fevereiro de 1970, o Vasco teve desempenho fraquíssimo no Torneio de Verão, disputado no Maracanã. No dia 14, empatou, por  1 x 1, com o argentino Independiente, seguindo-se derrotas, quatro dias depois, para a seleção da Romênia, por  0 x 2, e o Flamengo, pelo mesmo placar, no dia 22.

2 -  Na manhã de 23 de agosto de 1966, o time vascaíno treinava na praia do Leblon. Após os trabalhos, os jogadores foram para o banho de mar. Alcir, Jorge Andrade e Sérgio quase foram tragados pelas ondas. Foram salvos pelo goleiro Amauri, bom nadador, e pelos salva-vidas Ranílson e Elmir. O apoiador Alcir contou ter sentido câimbras e, por estar longe da praia, sentiu-se sem condições de voltar à praia. Começou a pedir socorro, pois a correnteza estava forte, e carregava, também os outros dois companheiros, que estavam por perto. Ao chegar até Alcir, o goleiro Amauri o segurou por baixo e levantou a sua cabeça, para impedi-lo de beber água. Enquanto isso, os salva-vidas recuperavam Jorge e Sérgio. Na praia, Alcir recebeu aplicação de respiração artificial, para expelir a água que tivesse ingerido. Foi um tremendo susto para a turma do treinador Zezé Moreira..
3 -  Em 16 de novembro de 1930, o Vasco recebia, em São Januário,  a visitas do seu então maior rival, o América. E perdia, por 0 x 1, nos minutos derradeiros da partida. De repente, a torcida invadiu o gramado, e o jogo teve de ser suspenso.  Os dois minutos e 30 segundos que ficaram faltando, foram disputados cinco dias depois. Mas a catimba vascaína não funcionou. A sua rapaziada não conseguiu "meter o pé na rede" e o placar ficou naquilo. Então, o Vasco ficou vice e o América terceiro colocado. A taça foi parar nas mãos dos botafoguenses.





terça-feira, 20 de novembro de 2012

CALENDÁRIO - 20, 21 E 22 DE NOVEMBRO

                                                    20 DE NOVEMBRO

20 de novembro de 1945 - Vasco da Gama 5 x 0 Combinado Carioca - amistoso, no estádio das Laranjeiras, com gols de Santo Cristo (2) , Lelé, Chico e Friaça. O treinador era Ondino Viera e o time alinhou: Barbosa, Agusto e Rafagnelli (Rubens); Berascochea (Nílton), Ely e Dino (Argemiro);  Santo Cristo, Ademir Menezes (Lelé), Isaías (João Pinto), Jair Rosa Pinto (Elgen) e Chico (Friaça).       

20 de novembro de 1991 - Vasco da Gama 5 x 0 Americano de Campos-RJ - Campeonato Estadual, em São Januário, com público de 1.417 pagantes. William (3) foi o cara, com Sorato e Bebeto lhe ajuando a demolir o adversário. O técnico Antônio Lopes comemorou a goleada juntamente com: Carlos Germano; Dedé, Missinho, Alexandre Torres e Cássio; França, Luisinho Quinanilha, Bismarck (Mauricinho) e William; Sorato (Macula) e Bebeto. 

20 de novembro de 2005 - Vasco da Gasmas 4 x 0 Pasysandu-PA  - Campeonato Brasileiro, em São Januáro-RJ, com público de 20 mil pagantes. Romário (2), Diego (no primeiro minuto) e Moris ferverem nas rede do Papão da Curuzu (apelido do visitante parasense). Treinado por Renato Gaúcho Portalupi, o time vascaíno foi: Roberto; Wagner Diniz, Fábio Braz, Luciano e Diego; Amaral, Ives (Rubens), Morais (Fernandinho) e Abedi; Robson Luís (Marco Brito) e Romário.

20 de novembro de 1949 - Vasco da Gama 3 x 1 Madureira - Campeonato  Carioca, por sinal, dos  mais fáceis conquistado pelas rapaziada: com duas rodadas de antecedência. A vitória sobre o Madura   foi na casa dele, no estádio da rua Conselheiro Galvão-RJ, com os três gols  marcados por Ipojucan (foto). O time, escalado pelo ténico ... teve: Barbosa, Augusto e Wilson Capão; Ely, Danilo e Alfredo II; Nestor, Ipojucan (foto), Ademir Menezes, Lima e Chico. Ipojucan

20 de novembro de 1982 - Vasco da Gama 3 x 1 Flamengo - segundo turno do Estadual, no Maracanã,  prestigiado por 12.877 pagantes. Naquele dia, o Mengão virou mingaum, com todas ralação no segundo tempo .Ernâni abriu o ralador ue passou, depois, pelos estragos de Paulo César e Serginho. A rapaziada estava comandada pelo terinador Antônio Lopes que mandou à refrega: Acácio; Galvão, Ivan, Celso e Gilberto: Serginho, Ivã II e Marquinho; João Carlos (Luisinho), Palhinha (Paulo César) e Jérson. 

                                               21 DE NOVEMBRO

VASCO 3 X 1 CANTO DO RIO - Cumprimento de obrigação dominical, em São Januário, pelo Campeonato Carioca-1948. Era o 17º encontro com o time de Niterói, por aquela disputa, tendo, naquela tarde, Ademir Menezes, Ismael e Chico cumprido o dever de casa, passado pelo professor "Flávio Costa. Foram à luta: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Friaça, Ismael, Dimas, Ademir e Chico. Naquela temporada, o "Almirante" terminou vice, com o mesmo número de vitórias e marcando mais gols do que o campeão, que fez dois pontos a mais.
VASCO 5 X 2 CANTO DO RIO  - Jogado, também, em  um domingo, em São Januário, valendo pelo Campeonato Carioca-1954, figurando como o 29º confronto entre os dois times, e com o "Almirante" elevando para 17 o número de pugnas invictas diante do rival. Vavá (2), Sílvio Parodi, Ademir e Sabará cumpriram a pauta de Flávio Costa, que seguia treinando a rapaziada: Victor Gonzalez, Paulinho de Almeida e Mirim; Ely, Amaury  e Dario; Sabará, Ademir Menezes, Vavá, Pinga e Parodi.   

VASCO 5 x 2 SÃO CRISTÓVÃO. Foi uma tarde de Pinga. Jogou pro Santo quatro goles na caneca. De quebra, o ‘Pernambuquinho’ Almir completou a tonteira. O pancadão valeu pelo Campeonato Carioca-1959 e foi na casa do adversário, o estádio da Rua Figueira de Mello, em um sábado. Eunápio de Queirós apitou e Francisco de Souza Ferreira, o Gradim, escalou: Miguel, Dario, Russo e Bellini;  Écio e Coronel; Sabará, Roberto Pinto, Almir, Delem e Pinga. O "cara" do dia, Pinga, isto é, José Lázaro Robles – vascaíno entre 1953 a 1962 – é o quarto artilheiro da história vascaína, só suplantado por Roberto Dinamite, Romário e Ademir Menezes. Viveu entre 11 de fevereiro de1924 a 8 de maio de 1996, aparecendo, em algumas estatísticas, com 250 gols, e em outras com 232, em 466 jogos. A diferença de 18 gols é porque, antigamente, não havia preocupação com as estatísticas. 

VASCO 1 x 0 FLAMENGO –  O jogo estava duro. Caminhava para o chamado "branco no placar". Até que, aos 33 minutos do segundo tempo, Roberto Dinamite decidiu a parada. Valia pelo Campeonato Brasileiro-1976, em uma tarde de domingo, no Maracanã, testemunhado por 52.026 almas. Paulo Emílio era o treinador de: Mazaropi; Gílson Paulino, Abel Braga, Gaúcho e Marco Antônio; Zé Mário e Zanata; Luís 'Fumanchu' (Alcides), Galdino (Jair Pereira) , Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos. Está no caderninho como o oitavo "Clássico dos Milhões", por Brasileirões.  
VASCO 3 X 2 AMERICANO-RJ - Os domingos de vitórias cruzmaltinas ndos 21 de novembro não ficavam restritos a São Januário e ao Maracanã.  Em seu compromisso pela Copa Rio-1993, o "Almirante" andou um pouco mais e foi vencer longe de casa, no Estádio Godofredo Cruz, em Campos. Jardel (2) e Gian deixaram os anfitriões zangados. Cláudio Vinícius Cerdeira apitou e Alcir Portela incumbiu de vencer: Caetano, Pimentel, Alexandre Torres, Jorge Luís, Ayupe; Leandro Ávila, Júnior, França, Yan, Jardel e Gian (André Pimpolho).   

                                      
                                                                                                 
                                                            22 DE NOVEMBRO
Nos bingos, o locutor anuncia o número 22 como "dois patinhos la lagoa".  Mas no 22 da data de hoje a rapaziada mandou foi quatro. E na casa dos "Hermanos". Mandou quatro também numa outra casa, uma portuguesa, com certeza! Pra completa a dose, despachou mais quatro, de duas vezes, no São Cristóvão. 

22 de novembro de 2000 - Vasco da Gama 4 x 1  River Plate-ARG -  duelo continental em uma quarta-feira, pela Copa Mercosul, com goleada rolando na casa do adversário, o Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Romário, Junior Baiano, Juninho Paulista e Pedrinho foram oa autores das ousadia, pois vencer os hermanos em seu reduto é coia pra lá de incrível. Os superincriveis, comandados pelo técnico Oswaldo de Oliveira, foram: Helton; Clebson (Valkmar), Odvan, Júnior Baiano (Mauro Galovão) e Jorginho Paulista; Paulo Mianda, Juninho Pernambucano (Nasa) e Juninho Paulista; Pedrinho e Romário. OBS: Vasco da Gama e Rver Plate se enontravam desde fevereiro de 1935.


22 de novembro de 1934 - Vasco da Gama 1 x 0 São Cristóvão -  valeu pelo Tornei Extra do Rio de Janeiro, classificatório, em três turnos, ao Torneio Rio-São Paulo, com a participação de sete times. Jogado na casa do adversário, à Rua Figueira de Mello, teve o tento vascaínos marcado por D´Alessandro. O time era treinaor por ..... e formou com:  

22 de novembro de 1936 - Vasco da Gama 3 x 2 São Cristóvão -  o Campeonato Carioca, em São Januário-RJ, onde Feitiço, Luiz Carvalho e Luna escreveram este lance para a Turma da Colina. Para receber mal o "Santo", o treinador Harry Welfare relacionou: Rei, Poroto e Itália; Oscarino (Calocero), Zarzur e Marcelino Pérez; Orlando Rosa Pito, Luiz Carvalho, Feitiço, Nena e Luna. OBS: Marcelino Pérez, em muitas escalações, aparece sem o acento agudo. Diz a gramática do idioma espanhol que toda palavra com sílaba tônica sendo a penúltlima deve ser acentuada. Na ficha dele, no Nacional do Uruguai, de sua terra, aparece Pérez. Esteve vascaíno, entre 1936/1938, para ser campeão carioca-1936, pela Federação Metropoliana de Desportos (havia, também, a Liga Crioca de Football), participando de cinco das 16 paridas da campanha vitoriosa.    

 


2 de novembro de ,,,,, Vasco da Gama 4 x 2  Portuguesa-RJ -  vira-vira, pelo Estadual, no Maracanã, assistida por 33.112 pagantes, com o Flamengo fazendo a preliminarm de rodada dupla, com o São Cristóvão. No jogo principal, Roberto Dinamite (2), no primeiro tempo  (aos 20 e 43 minutos do primeiro tempo), e Paulinho Massariol (2), na etapa final, derrubaram a Lusa da Ilha do Govrnador (apelido do rival), por esta formação: Leão; Orlando Lelé', Abel Braga, Gaúcho e Marco Antônio Feliciano; Helinho, Guina e Paulo Roberto Casmpos; Wilsinho (Washington Oliveira), Roberto Dinamite e Paulinho Masssariol. Alemanha.

 22 de novembro de 2018 - Vasco da Gama 2 x 0 São Paulo  - quebrou jejum, de 13 temporadas sem vitórias sobre os são-paulinos, em São Januário. No lance do primeiro gol, na intermediária, o  volante Andrey retomou o controle da pelota e mandou-a lá pra onde dizem que a coruja dorme: 1 x 0, na etapa inicial. No no segundo  tempo, o Almirante desarmou a defesa visitante, lançou Yago Pikachu, que tabelou com Máxi Lopez, recebeu passe na cara do gol e acabou com aquela velha história. O prélio foi assitido por 14.426 pagantes, apitado por Anderson Daronco-RS e teve o trinador interino Fernando Miranda, substituindo o suspenso Alberto Valentim, mandando esta moçada a campo: Fernando Miguel; Luiz Gustavo, Werley (Oswaldo Henríquez), Leandro Castán e Henrique; Desábato (Willian Maranhão), Andrey, Yago Pikachu e Thiago Galhardo; Kelvin (Caio Monteiro) e Maxi López.

22 de novembro de 1981 - Vasco da Gama 1 x 0 Joinville-CE - os catarinenses convidaram e o Almirante aproveitou a folguinha no domingo pra moder aquela graninha ajudante na folha do pagamento salarial mensal. De quebra, venceu a contenda, diane de 11544 pagantes, com um golzinho marcado por Amauri Pantera, com o técnico Atônio Lopes escalando esta rapaziada no segundo dos dois amistosos já disputados pelos dois times: Mazaropi, Rosemiro, Ivan, Serginho, e João Luís; Dudu Coelhão, Amauri, e Marquinho (Ticão); Wilsinho, Roberto Dinamite e Silvinho |(Ricardo).  OBS: Amauri Veiria é o nome oficial do Amauri Pantera. Nascido na gaúca Encantado (11.12.1955), chegou em São Januário, em 1981, saiu na temporada seguinte e voltou, em 1983. Maracava gols em amistosos, mas não conseguia se firmar quando entrava no time titular. Esteve vascaíno por 43 jogos e 16 gols.