Vasco

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domingo, 31 de julho de 2011

HISTORI&LENDAS DA COLINA - ROBERTO PINTO

 Em 1954, o Vasco da Gama foi campeão carioca juvenil, de ponta a ponta. Entre os destaques estavam os defensores Coronel, Orlando Peçanha e Viana, e o atacante Roberto Pinto, sobrinho de um antigo craque vascaíno, Jair Rosa Pinto.
Coronel e Orlando subiram mais rápido ao time A. Roberto Pinto, meia-direita dono de chute forte e bom driblador, estava no time aspirante, sem que o treinador Martim Francisco conseguisse promove-lo. Um dia, o centroavante Livinho solicitou licença, por inadiáveis motivos particulares, e ele ganhou a chance de ir ao estádio Caio Martins, em Niterói, encarar o Canto do Rio. Jogou muito bem, balançou a rede e empolgou a torcida vascaína.
 Dias depois, era domingo e Martim Francisco manteve Roberto Pinto titular para enfrentar o Fluminense, valendo a liderança do Estadual. O garoto foi um dos melhores em campo, parecendo um veterano em clássicos. Em determinado momento, envolveu a defesa tricolor e sofreu um pênalti, cometido por Clóvis. Mas o juiz Alberto da Gama Malcher fez que não viu.       
 Em 17 de janeiro de 1959, valendo pelo Campeonato Carioca-1958, Roberto Pinto marcava o gol vascaíno do 1 x 1 Flamengo, que valeu o título de “SuperSuperCampeão Carioca”.  Nascido, em Mendes-RJ, em 24 de setembro de 1937, Roberto Pinto foi vascaíno até 1962. Viveu até 1994, quando um atropelamento automobilístico o tirou de cena.

Reprodução do Centro de Memória do Vasco da Gama, aparecendo Miguel, Paulinho de Almeida, Bellini, Écio, Orlando e Coronel, em pé, da esquerda para a direita; Sabará Almir, Roberto Pinto, Valdemar e Pinga, agachados, na mesma ordem. 


sábado, 30 de julho de 2011

TRAGÉDIAS DA COLINA - PIMENTEIRA

  1 - Em 1993, o Vasco fez uma fraquíssima participação no Torneio Rio-São Paulo, sendo o último colocado do Grupo A, com uma vitória – 2 x 1 Botafogo – dois empates – 2 x 2 Portuguesa de Desportos e 1 x 1 Botafogo – e três pisadas na bola – 0 x 2 Portuguesa e duas derrotas pelo mesmo placar de 3 x 4 ante o Corinthians. Além disso, teve um saldo negativo de três gols e, como já estava com a lanterna de sua chave garantida, aceitou fazer o jogo de volta, contra os corintianos, na casa destes, em troca de uma graninha na renda. Pizadaça!

2 - O único vascaíno que se deu bem naquela disputa foi o lateral-direito Pimentel, que marcou quatro tentos e foi o principal matador da Colina, deixando pra trás o cara encarregado de matar, que era Valdir Bigode, que só matou uma vez. Quando nada, o meia Carlos Alberto Dias deixou dois no filó, França Sidnei e Gílson um, cada.
3 – Em 1952, o Vasco da Gama gastou Cr$ 8 milhões, 365 mil, 794 cruzeiros e 50 centavos, com o seu departamento de futebol profissional. Pela mesma época, o clube inglês Wolverhampton gastou o equivalente a Cr$ 1 milhão, 788 mil, 137 cruzeiros. Como se vê, de há muito, os vascaínos sempre foram grandes gastadores.     

sexta-feira, 29 de julho de 2011

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA 1970

Com esta rapaziada, o Vasco quebrou o tabu, de 12 anos, sem títulos no Campeonato Carioca. Treinado por Elba de Pádua Lima, o Tim (último à direita, em pé), o time carregou a taça com uma rodada de antecipação. Na foto, da esquerda para a direita, acima, estão os atletas: Andrada, Alcir, Renê, Moacir, Eberval e Fidélis; agachados: Santana (massagista), Luís Carlos Lemos, Ferreira, Bougleux, Silva, Valfrido e Gílson Nunes. (foto reproduzida da revista Supervasco). Agradecimento.

With this jig, Vasco broke the taboo of 12 years with no titles in the Carioca Championship. Trained by Elba de Padua Lima, Tim (far right, standing), the team carried the cup with a match to spare. Pictured, from left to right, are the athletes: Andrada, Alcir, Rene, Moacir, Eberval and Fidelis; crouching: Santana (masseur), Luís Carlos Lemos Ferreira, Bugleux, Silva, Valfrido and Gilson Nunes. (Photo reproduced from Supervasco magazine). Thanks.

 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

VASQUETEBOL - CAMPEÃO IV CENTENÁRIO-1965

  A data 11 de julho de 1965 é gloriosíssima para o calendário do basquetebol vascaíno. Nela  a Turma da Colina conquistou o título da temporada do IV Centenário do Rio de Janeiro, na categoria principal, a masculino adulto, vencendo o Botafogo, por 85 x 71, no ginásio do Clube Municipal.

 De acordo com a Revista do Esporte - Nº 335 -, de 7 de agosto -, os alvinegros foram grandes adversários durante o primeiro tempo, quando o placar ficou Vasco da Gama 35 x 34, mas, durante a etapa final, os cruzmaltinos os dominaram, amplamente,  contando com: Oto (25 pontos), Douglas (20), Paulista (15 pontos), Barone (15), Leonardo (8) e Carneirinho.

 A final,  apitada por João Nogueira Macedo e Célio Pádua Guedes, elogiadíssimos, não chegou pra todos os que queriam assisti-la, tendo muitos torcedores ficado do lado de fora do ginásio, levando a imprensa carioca a calcular que, se tivesse sido no Maracanãzinho, a arrecadação, de Cr$ 2 milhões, 352 mil cruzeiros, teria sido dobrada.

Após a partida, a torcida vascaína improvisou um verdadeiro carnaval, carregando os atletas em seus ombros, bem como o treinador José Pereira. Mais do que justo! Aquele era o terceiro título cruzmaltino na bola ao cesto e, não se esquecia que, na temprada anterior, a taça fora tirada pelo maior rival, o Flamengo, por apenas um ponto de frente, impedindo tricampeonato.

A geração campeã do IV Centenário começou a ser formada em julho de 1963, três meses antes do inicio do Estadual.  O  planejamento era de longa prazo, para disputar títulos a partir de 1964, quando se tentaria quebrar jejum, de 17 temporadas. Sim! O Vasco só havia carregado o caneco em 1946. Para a empreitada, um grupo, com média de idade girando pelos 22/23 anos, foi entregue ao treinador Zé Carlos, que precisou só do turno classificatório, disputando pela Zona Suburbana, para sentir que já poderia ser campeão jáem 1963. Fora surpreendente ver a sua rapaziada vencer a sua série e chegar à final, para encarar o Flamengo.

Do grupo de 1963, o Vasco mantinha Carneirinho, Douglas, Barone, Paulista e Leonardo, que estiveram na final de 1965 – Cianela, Válter, Chico, Zezé, Aílton, Lulu e Jorge eram os outros embriões que ajudaram a levar a taça colocada em jogo em uma melhor de três, no Maracanãzinho, duas temporadas antes. Por aquele início de projeto que gerou o título de 1965, o Vasco venceu o estadual de basquete adulto masculino-1963 somando 39 pontos e tendo o cestinha do certame, Paulista, com 412. Carneirinho foi eleito a revelação,  Douglas o melhor pivô móvel e Paulista o melhor infiltrador.

Além disso, Leonardo, Barone e  Cianela receberam menção honrosa pelas atuações na melhor-de-três. Na seleção do campeonato, entraram os  atletas Douglas e Carneirinho e o treinador Zé Carlos. Mais: a torcida vascaína foi a mais presente aos  ginásios, ajudando a proporcionar o maior público – 9 mil presentes – em jogos regionais nacional e o recorde de renda – Cr$ 2 milhões, 212 mil cruzeiros (o total beirou Cr$ 5 milhões e 500 mil)  – na última rodada, antes da melhor-de-três, contra o Flamengo.  

Em 1964, o presidente Manuel Joaquim Lopes queria marcar a sua administração por grandes conquistas. E mandou avisar ao técnico Zé Carlos que facilitaria o seu trabalho.  Por exemplo, seguiria a política do Flamengo, levando para São Januário os melhores atletas,  sem medir sacrifícios. Veio 1965 e, antes do início do torneio, a Federação Carioca de Basquetebol-FCB anunciava a maior de suas temporada masculinas, devido a igualdade de forças entre os quatro principais favoritos - Flamengo, campeão-1964; Vasco da Gama, vice; Botafogo, terceiro colocado, e Fluminense, o quinto -, além do clima festivo do IV Centenário do Rio de Janeiro.

  Realmente, os quatro haviam se armado bem para ganhar o título da temporada mais do que  histórica. Os rubro-negros, por exemplo, tiraram  o paulista Tozi, do XV de Piracicaba, mas perderam vários atletas para os rivais, casos de Gabiru e César e Oto – capaz de fazer 546 pontos, em 20 jogos -, para os vascaínos, bem como Marcelo e Coqueiro, que se tornaram tricolores. Estes, voltarma contar com seus ex-jogadores Lupércio e Paulo Góis, que andavam pelo time da AABB.

Pelo lado flamenguista, o treinador Kanela (Togo Renan Soares) mandava avisar aos adversários: seria bi, “para desgosto dos nossos inimigos”. Ele, porém, discordava da FCB, acreditando que 1965 não teria o maior dos campeonatos, porque os melhores jogos não seriam no Maracanãzinho. Nesse ponto, criticava o ginásio do Clube Municipal, por não comportar grande assistência e nem oferecer comodidade ao público. Kanela tinha bom grupo para tentar o bi: Valdir, Chocolate, Montenegro, Piraí, Guilherme, Coelho, Pedrinho, o norte-americano Bill, o campeã sul-ameticano Válter, Tozi e o mito Algodão.     

No Vasco da Gama, buscou-se Moacir Gato, na AABB. Manteve-se o treinador José Pereira, que tivera experiência, também, com o time feminino. Ele prometia grande campanha, em caso de apoio da sua diretoria e considerava o time do Flamengo uma “incógnita”, por ter se renovado bastante. Perreira definiu a sua base com nove jogadores  - Douglas, Oto, Paulista, Barone, Leonardo, Gato, Carneirinho  Julico e César -, ficando Válter, Virgílio, Nílton e Gabiru para as eventualidades. Diferente de Kanela, o treinador vacaíno acreditava participar de uma grandiosa temporada, desde que a imprensa colaborasse, incentivando o público a comparecer aos jogos. E convocava a “numerosa torcida vascaína” a incentivar a sua rapaziada.

De sua parte, os botafoguense mantiveram a base da temporada anterior, grupo jovem, homogêneo e muito perigoso. O treinador  Tude Sobrinho - eleito, pelo Comitê dos Cronistas de Basquetebol-RJ, o melhor da temporada masculina-1964 -  só temia a falta de maior experiência da maioria de jovens em sua equipe e a falta de um líder para a garotada. “Uma espécie, assim, de cabeça pensnte e controladora, como necessita um quadro jovem”, explicava.

 Tude esperava o Flamengo ser o seu grande adversário, sobretudo pela tradição e o comando de Kanela, mas apontava, time por time, o do Vasco da Gama sendo o melhor. Ao Fluminense, dava maios heterogeneidade. Seus jogadores seriam: Sérgio, Ilha, Franklin, Aurélio, Edinho, Fernandão, Raimundo, Generoso, Renê, Cláudius e Conde.

  Renato Brito Cunha, o treinador tricolor, colocva o Tijuca em pé de igualdade com os quatro considerados favoritos. E seguia o vascaíno Pereira na espera do melhor campeonato carioca de basquete dos últimos tempos. Receito, ele só tinha um: ...“as arbitragens, que...constituem um sério problema”Brito Cunha estivera com treinador do time olímpico brasileiro e contava, par ser campeão carioca, com esta rapaziada: Marcelo, Coqueiro, Osmar, Gritz, Isnard, atiê, Tentativa, Arnaldo, Hiram, Lupércio, Paulo Góis e Renato Tovar, que voltara dos Estados Unidos, onde passara duas temporadas estagiando. Por fim, correndo por fora, o Tijuca prometia valorizar a sua participação.

 CAMPANHA - Turno – Vasco da Gama 88 x 43 Vila Isabel; 96 x 46 América; 98 x 38 Florença; 69 x 61 Fluminense; 83 x 67 Botafogo; 77 x 33 São Cristóvão; 90 x 38 Municipal; 80 x 45 Grajau; 74 x 48 Mackenzie; 71 x 51 Tijuca; 92 x 75 Flamengo - Returno – 99 x 41 Municipal; 116 x 62 Florença; 104 x 49 Vila Isabel; 104 x 42 América; 95 x 38 Grajaú; 91 x 51 Mackenzie; 87 x 52 São Cristóvão; 69 x 51 Flamengo; 82 x 52 Tijuca; 65 x 58 Fluminense; 85 x 71 Botafogo.

                                                             OS CAMPEÕES  

Oto Ditrich Júnior – cestinha do time, com 540 pontos, jogou usando a camisa 14, com 1,93cm de altura (o mais alto da equipe), pesando 87 quilos. Nascido em São Paulo (capital), estava com 23 de idade.

 Benedito Cícero Torteli (Paulista) – encestou 265 pontos, com a jaqueta 9, medindo 1m84cm e pesando 82 quilos. Também, paulistano, já tinha apagado 25 velinha. Campeão carioca na turma de 1963, tinha, ainda, o título de bicampeão mundial pela Seleção Brasileira.

César Augusto Sebba – autor de 265 cestas, igualado a Paulista, estava com 19 de idade  e era o mais jovem da rapaziada. Natuaral de Goiânia-GO, medindo 1m86cm e pesando 79 quilos, usou a camisa 13.

Carlos Barone Neto – campeão, também, em 1963, somou 213 pontos, em 1965, usando a jaqueta 11. Mais um paulista no time, nascido em Campinas, era o mais vleho da rapaziada, aos 27 de idade, pesando 79 quilos e medindo 2m82cm.

Jose Douglas Alves de Lima -  se o Paulista (Benedito Torteli) era o loiro do time, ele era o colored, também, campeão carioca-1963. Marcou 187 pontos, usando o número 12 na camisa, medindo 1m87cm de altura e pesando 85 quilos.          

Leonardo Paulo de Faria – o camisa 10, autor de 163 pontos. Carioca, aos 23 de idade, jogava medindo 1m81cm de altura e pesando 77 quilos. Outro do time campeão-1963.

Moacir Dias César (Gato) – paulista, de Itapira, a terra do zagueiro Hideraldo Luís Bellini, um dos maiores ídolos da torcida vascaína da década-1950 e o primeiro capitão da Seleção Brasileria a erguer a taça Jules Rimet. Usou a jaqueta 15 e marcou 157 pontos, pesando 76 quilos e medindo 1m80cm de altura.

Júlio Céasar Fernandes Mano (Julico) – camisa 6, marcou71 pontos, medindo 1m90cm de altura e pesando 93 quiulos, o mais gordinho da turma. Carioca, estava com 20 de idade e sido campeão, em 1963.

Luís Antôno Rapôso Carneiro (Carneirinho) – o baixinho da turma, com 1m69cm de altura. Pesando 72 quilos, marcou 41 pontos e era considerado o cabeça da equipe. O dono da camisa 8 era prata da casa, desde 1956.          

Virgílio Fernandes Mano Filho -  dentro de sua camisa 7 cabiam 1m83cm de altura e 85 quilos. Irmão de Julico, estava com 22 na idade e fez sete pontos durante a disputa. Outro do grupo campeão-1963. 

João Renato Mazzini Rodrigues Pereira (Gabiru) – coerente com número da camisa e de  pontos marcados: 4. Embora medisse 1m92cm de altura, era o mais magro da turma, com 71 quilos, menos do que Carneirinho (72kg), que media 1mc9cm. Tinha 27 de idade.

Aílton da Silva – usou a camisa 5 e encostou dois pontos. Carioca, estasva com 24 de idade, pesando 85 quilos. Medindo 1m89cm, fora campeão carioca-1963.

José Pereia Gomes – português, com 1m67cm de altura, naturalizado brasileiro, estava com 36 de idade, ao sagrar-se campeão carioca pelo basquetebol masculino. Antes, só havia dirigido times femininos, mudando de setor por ter o Vasco da Gama errado as suas atividades com as moças.    

José de Oliveira Melo – massagista, com 1m68cm de altura, nascido em Sergipe, foi do grupo campeão-1963.

Alberto Rodrigues – carioca e vice-presidente vascaíno, aos 40 de idade, era chamado de “dono do basquete” no clube, por resolver de tudo no setor. Estava nessa desde 1962, quando iniciou a montagem do grupo campeão-1963. Dentista na vida profisisoal. Fora das quadras, vivia para a odontologia.

Hílson Faria – representava o Almirante junto à Federação Metropolitana de Basquetebol. Carioca, funcionário do Banco do Brasil, ocupara vários cargos em diretorias vascaínas anteriores. Fazia questão de contar ter nacido ao lado do estádio de  São Januário.   

quarta-feira, 27 de julho de 2011

EX-COLEGAS RIVALIZANTES

Foto reproduzida da Revista do Esporte
Os goleiros Mauro, à esquerda, e Miguel começaram como concorrentes no time juvenil do Vasco da Gama. O destino, porém, mandou o primeiro para o maior rival dos cruzmaltinos, tornando-o rubro-negro. De sua parte, o outro, cidadão paraense,  ficou em São Januário e sagrou-se “SuperSuperCampeão carioca”, em 1958.
No dia 10 de janeiro de 1960, eles se reencontraram, no Maracanã, usando as camisas 1 dos seus respectivos times, evidentemente. Aquele “Clássico dos Milhões” valeu pelo Torneio Rio-São Paulo e quem saiu-se melhor foi o carinha da Gávea. Mauro, o ex-vascaíno, e mais 10  mandaram 1 x 0 na turma de Miguel, que era ele e Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel, na defesa; Écio e Russo, na cabeça de área; Sabará, Pinga (Teotônio), Delém, Roberto Pinto (Waldemar) e Roberto Peniche atacando, a mando do treinador “hermano” Filpo Nuñez.
 Este blog vascaíno só divulga o nome de quem fez o gol porque o autor foi um cracaço, um dos maiores já surgidos na história do futebol, e merece a nossa admiração: Gérson de Oliveiras Nunes, aos 13 minutos. E o Vasco dançou durante o reencontro de velhos companheiros. Afinal, Bolero jogava no rival. (Veja a súmula completa da partida em Almanaque Vasco-1958).
 

 

terça-feira, 26 de julho de 2011

HISTORI & LENDAS DA COLINA - TILICAÇO

Campeonato Carioca-1966- Vasco da Gama x Fluminense se enfrentavam, diante de 17.774 pagantes que deixaram nas bilheterias do Maracanã inflacionados Cr$ 18 milhões, 259 mil e 150 cruzeiros. Aos 38 minutos de pugna, o árbitro José Teixeiras de Carvalho expulsou de campo o goleiro tricolor Jorge Vitório, o que abria boas perspectivas para a Turma da Colina descontar o prejuízo, que já estava em Flu 2 x 0. Porquê boas perspectivas? Simplesmente, porque o novo goleiro do time tricolor fora ser o artilheiro Mário que, por sinal, até pouco tempo era artilheiro do Almirante, em São Januário. Que se soubesse, ele jamais fora um craque com a camisa 1, ados chamados arqueiros, antigamente.

 Rolava a bola – Anoroso, cobrando pênalti, aos 24, e Lula, aos 37 minutos – já haviam batido na rede, quando Vitório foi “convidado a se retiar do gramado”. Aos 48, nos descontos do primeiro tempo – hoje, acréscimos – o centroavante Madureira diminuiu para o time vascaíno, que terminou batido por 2 x 1.

                         REPRODUÇÃO DA REVISTA DO ESPORTE 

 Mário Tilico atuou pelo Vasco da Gama, entre 1963 e os inícios de 1966. Havia feito parte de ataques que carregaram troféus para as prateleiras da Rua General Almério de Moura, dos quais o mais importante fora o da I Taça Guanabara-1965. Na temporadas seguinte, tornou-se bi da Taça GB, pelo Fluminense. No jogo em que ELE teve de ser goleiro, os dois times jogaram assim: Vasco: Edson Borracha (Amauri); Ari, Brito Fontana e Méndez; Maranhão e Alcir; Nado, Célio, Madureira e Danilo Menezes, treinados por Zezé Moreira. Fluminense: Jorge Vitório; Oliveira, Caxias, Altair e Basuer; Denílson e Jardel; Amoroso, Mário Tilico, Samarone e Lula, comandados por Elba de Pádua Lima, o Tim. 


segunda-feira, 25 de julho de 2011

HISTORI&LENDAS DA COLINA - CAPITA

1 - Augusto da Costa foi lateral-direito vascaíno e capitão da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950. Jogador da "Turma da Colina", entre 1945 e 1954, era um carioca, nascido em 22 de outubro de 1922. Em 20 jogos pelo time da então Confederação Brasileira de Desportos, obteve 14 vitórias, três empates e três derrotas. Campeão da Copa Rio Branco-1947 e do Campeonato Sul-Americano-1949, marcou um gol nessa sua "história selecional".
XERIFE NA DEFESA vascaína e policial na vida privada, mandava no seu time e no adversário. Mas não prendia a bola.

2 - Alfredo Eduardo Ribeiro Mena Barreto de Freitas Noronha: nascido em Porto Alegre-RS, em 25 de setembro de 1918. Vascaíno em 1942, trocou o Vasco, pelo São Paulo, e por aquele clube disputou a Copa do Mundo de 1950. Além dos 2 x 2 com a Iugoslávia, naquele Mundial, fez mais 15 outros jogos pela Seleção Brasileira, com 12 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. Campeão das Copas Rio Branco-1947 e 1950, e do Campeonato Sul-Americano-1949.
NOME POMPOSO no tempo em que atleta de futebol era cidadão de segunda classe

3 - Em 31 de março de 1928, o Vasco enfrentou o uruguaio Montevidéu Wanderers, para inaugurar as arquibancadas atrás de uma das balizas e os refletores do seu estádio. Venceu, por 1 x 0, com um gol olímpico de Sant'Anna, no segundo tempo. Torcedores fanáticos dizem que foi o primeiro do mundo, naquela situação. Lenda! Pode ter sido o primeiro do Brasil, pois em 2 de outubro de 1924, em Argentina 2 x 1 Uruguai, o "hermano" Onzari já havia marcado o gol batizado por“ olímpico” – um sarro nos uruguaios que, em junho, haviam voltado da França com a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos.

4 - Os vascaínos fanáticos dizem, também, que Vasco 1 x 0 Wanderers foi o primeiro jogo sob luz artificial no país. Outra lenda. A primazia é do Villa Izabel, que, em 1914, disputado dois jogos à noite, iluminados por faróis de bondes estacionados ao lado do muro de seu campo, no Jardim Zoológico do Rio de Janeiro. Mais: os gaúchos das cidade de Pelotas, em 25 de dezembro de 1915, promoveram um amistoso noturno, entre União x Brasil.

domingo, 24 de julho de 2011

VASCO DE MAIS E DE MENOS

                                                       BALAIADAS E PIXOTADAS
A temporada carioca-1946 foi tremenda para os atacantes vascaínos. E, as vezes, horripilante para os zagueiros. Vejamos!
 No primeiro trimestre, mais precisamente em 27 de março, a rapaziada mandou 8 x 4 Botafogo, na penúltima rodada do Torneio Relâmpago que, por sinal, teve título parando nas prateleiras da Colina -  7 pontos em 5 jogos, com 3 vitórias, um empate e uma escorregada.
  Maior placar de um clássico entre os dois times – Djalma (2), Friaça (2), Elgen, Dino, João Pinto e Santo Cristo marcaram para a rapaziada -, a defensiva não conseguiu segurar o atacante alvinegro Octávio, que deixou quatro pipocas pulando na chapa cruzmaltina.    
 Veio o Campeonato Carioca, em julho, e a moçada lá de trás voltou a de São Januário escorregar no tomate, levando 6 x 2 Bangu, no dia 13. Quem pagou o pato? O América, que levou 5 x 1, no 10 de agosto, e o Madureira, com um sapeca 4 x 0, no 28 do mesmo mês.
Pra variar o festival de gols marcados e levados, no 9 de novembro,Vasco 4 x 3 Flamengo.  
 Além do Torneio Relâmpago, a “Turma da Colina” calibrou o pé bom de pancada, também, para o Torneio Municipal, mandando 6 x 0 Canto do Rio – 05.05. 1946; 4 x 0 Madureira – 11.05; 4 x 1 América – 25.05; 5 x 1 São Cristóvão – 16.06 e o sensacional 9 x 1 Bonsucesso, no 02.06.
 Estas, que foi a maior goleada vascaína na temporada-1946, rolou no estádio do Madureira, à Rua Conselheiro Galvão, apitado por Azilar Costa e assistido por mil pagantes. Na rede, pintaram Lelé (3), Elgen (3), Santo Cristo (2) e Isaías. O uruguaio Ondino Viera treinava esta rapaziada do dia: Barbosa, Rubem e Sampaio; Nilton, Ely e Jorge; Santo Cristo, Lelé, Isaías, Elgen e Chico.
Além de machucar o “Bonsuça”, o Vasco ainda viu o rubro-anil Rubinho perder dois pênaltis. Com tanta sorte e pancadaria batendo nas redes adversárias, é claro que o ”Almirante” carregou o caneco da festa citadina, somando 15 pontos, em nove jogos, com seis vitórias e três empates,marcando 32 e levando só cinco pitecos no placar, o que lhe deu o belo saldo de 27 tentos.A temporada carioca-1946 foi tremenda para os atacantes vascaínos. E, as vezes, horripilante para os zagueiros. Vejamos! No primeiro trimestre, mais precisamente em 27 de março, a rapaziada mandou 8 x 4 Botafogo, na penúltima rodada do Torneio Relâmpago que, por sinal, teve título parando nas prateleiras da Colina -  7 pontos em 5 jogos, com 3 vitórias, um empate e uma escorregada.
  Maior placar de um clássico entre os dois times – Djalma (2), Friaça (2), Elgen, Dino, João Pinto e Santo Cristo marcaram para a rapaziada -, a defensiva não conseguiu segurar o atacante alvinegro Octávio, que deixou quatro pipocas pulando na chapa cruzmaltina.    
 Veio o Campeonato Carioca, em julho, e a moçada lá de trás voltou a de São Januário escorregar no tomate, levando 6 x 2 Bangu, no dia 13. Quem pagou o pato? O América, que levou 5 x 1, no 10 de agosto, e o Madureira, com um sapecador 4 x 0, no 28 do mesmo mês.
Pra variar o festival de gols marcados e levados, no 9 de novembro,Vasco 4 x 3 Flamengo.  
 Além do Torneio Relâmpago, a “Turma da Colina” calibrou o pé bom de pancada, também, para o Torneio Municipal, mandando 6 x 0 Canto do Rio – 05.05. 1946; 4 x 0 Madureira – 11.05; 4 x 1 América – 25.05; 5 x 1 São Cristóvão – 16.06 e o sensacional 9 x 1 Bonsucesso, no 02.06.
 Estas, que foi a maior goleada vascaína na temporada-1946, rolou no estádio do Madureira, à Rua Conselheiro Galvão, apitado por Azilar Costa e assistido por mil pagantes. Na rede, pintaram Lelé (3), Elgen (3), Santo Cristo (2) e Isaías. O uruguaio Ondino Viera treinava esta rapaziada do dia: Barbosa, Rubem e Sampaio; Nilton, Ely e Jorge; Santo Cristo, Lelé, Isaias, Elgen e Chico.
Jair Rosa Pinto
Além de machucar o “Bonsuça”, o Vasco ainda viu o rubro-anil Rubinho perder dois pênaltis. Com tanta sorte e pancadaria batendo nas redes adversárias, é claro que o ”Almirante” carregou o caneco da festa citadina, somando 15 pontos, em nove jogos, com seis vitórias e três empates,marcando 32 e levando só cinco pitecos no placar, o que lhe deu o belo saldo de 27 tentos.
 Nem tudo, porém, foram glórias para os vascaínos. A sua defesa andou se aperreando diante do Fluminense naquele 1946. 
No 19 de junho, por exemplo, levou 4 x 1 dos tricolores, com o “eterno vascaíno” Ademir Menezes do outro lado do balcão. Naquele dia, em prélio no estádio das Laranjeiras, a casa do rival, o Vasco teve Rubens, Jair Rosa Pinto, Ely e Santo Cristo “convidados as se retirarem do gramado” além de Isaías deixando a partidas por contusão. Logo, meio-Vasco fora de combate.
FOTO ACIMA REPRODUZIDA DE WWW.VASCO.COM.BR E ABAIXO DE WWWNETVASCO.COM.BR. Agradecimentos.

sábado, 23 de julho de 2011

VASCO DAS CAPAS DE REVISTAS - "TIZEFRI"


Mário "Tilico" e Zezinho foram dois participantes do time campeão da I Taça Guanabara, criada em 1965, para apontar o representante do Estado na Taça Brasil, a disputa que mandava dois representantes brasileiros à Taça Libertadores da América. 
O primeiro atou tanto na ponta-direita, como pelo comando do ataque, enquanto o outro era ponteiro-esquerdo, que podia atuar, também, pelo outro lado do campo. Na reportagem do Nº 530 da semanal Revista do Esporte, eles apontaram os seus melhores marcadores. 
Na Esporte Ilustrado, revista, também, carioca, mas que circulou até quase três décadas antes da citadas acima, quem ganhou a capa  do Nº 713, de 6 de dezembro de 1951, foi o atacante Friaça, aquele que marcou o único gol brasileiro na decisão do Copa do Mndo-1950. Ele foi fotografado antes de um durante um jogo contra o argentino Boca Juniors.          Mário "Tilico" and Zezinho were two participants in the 1965 Guanabara Cup I champion team to appoint the State representative in the Brazil Cup, the dispute that sent two Brazilian representatives to the Copa Libertadores de América. The first one tied both on the right-hand side and the attack command, while the other was a left-hander who could also act on the other side of the field. In the report of No. 530 of the weekly Sports Magazine, they pointed out their best scorers.
In the Illustrated Sport, also a Rio magazine, which circulated until nearly two decades before the above mentioned, who won the cover of No. 713, dated December 6, 1951, was the striker Friaça, the one who scored the only Brazilian goal in the Decision of the Mndo-1950 Cup. He was photographed before one during a match against Argentinean Boca Juniors.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

VASCO DAS CAPAS - OS BEIJOQUEIROS


Prêmio de campeões: Vavá e Bellini beijam
a Rainha da Primavera
Em sua coluna do Nº 59, à página 9 da edição de "Manchete Esportiva" que circulou a partir de 5 de janeiro de 1957, o cronista Nélson Rodrigues usou o espaço intitulado "O Javali do Vasco", para considerar o meia Válter Marciano o maior nome da conquista do título carioca de 1956. “É um jogador extraordinário, que faz um futebol rápido, penetrante, objetivo”, definiu, acrescentando que o treinador Martim Francisco colocou em cima do seu atleta a sorte de muitas batalhas. 
Embora Válter tenha sido tão elogiado, Nélson Rodrigues imputava ao zagueiro Bellini a pecha denome mais representativo do time campeão. Admitia que o primeiro tinha mais recursos técnicos, mas lembrava: “Em futebol, nem tudo é técnica, nem tudo é tática.... O símbolo humano mais perfeito... na jornada que passou é Bellini. Ele exprime todo o élan, gana e a garra do seu time... em todos os jogos do Vasco, o notável zagueiro foi sempre o mesmo. É o homem que vive os 90 minutos de cada peleja, segundo a segundo. Para ele, não existe a pelada... ele não vê o adversário, vê sempre o Vasco. Não se pode imaginar um jogador que se dedique mais, que se entregue mais, que lute e que se mate tanto... Eu creio que um Vasco sem Bellini já seria menos Vasco... seria um Vasco descaracterizado, um Vasco mutilado na sua flama e no seu tremendo apetite de vitória”.
O Javali do Vasco”, para considerar o  meia Válter Marciano o maior nome da conquista do título carioca de 1956. “É um jogador extraordinário, que faz um futebol rápido, penetrante, objetivo”, definiu, acrescentando que o treinador Martim Francisco colocou em cima do seu atleta a sorte de muitas batalhas.    

quinta-feira, 21 de julho de 2011

HISTORI&LENDAS DA COLINA - COINCIDENTES

1 - Jogos cruzmaltinos em que a numeração do dia coincidiu com a do mês: 01.01.1954 - Vasco 1 x 1 América; 02.02.2003 - Vasco 2 x 2 Fluminense; 03.03.1999 - Vasco 2 x 1 Santos. 04.04.1957 - Vasco 3 x 0 Renner-RS; 04.04.1965 – Vasco 3 x 0 Santos; 04.04.1979 – Vasco 3 x 2 Internacional-RS; 04.04.2004 - Vasco 2 x 1 Fluminense; 04.04.2004 - Vasco 2 x 1 Fluminense; 05.05.1985- Vasco 5 x 1 Atlético Cajazeiras-PB; 05.05.1963 - Vasco 3 x 0 Stade Abidjan-Costa do Marfim; 05.05.1946 – Vasco 6 x 2 Bahia; 06.06.1934 –Vasco 4 x 3 Bonsucesso; 06.06.1949 - Vasco 5 x 0 Rapid Wien-AUS; 06.06.1961 –Vasco 2 x 0 Combinado de Skeid-NOR; 06.06.1979 – Vasco 3 x 1 Bonsucesso; 06.06.1982– Vasco 5 x 2 Sampaio Corrêa-MA; 06.06.1998 - Vasco 1 x 0 Grêmio-RS; 06.06.1993– Vasco 1 x 0 Fluminense; 06.06.1999 - Vasco 2 x 0; 07.07.1946 -Vasco 3 x 0 Botafogo; 07.07.1985 – Vasco 1 x 1 Internacional; 08.08.1971 - Ceará 0 X 0 Vasco; 10.10.1937 - Vasco 3 x 3 Flamengo;  11.11.1967 - Vasco 4 x 0 Flamengo; 12.12.1948 - Vasco 1 x 3 Botafogo; 12.12.1979 – Vasco 1 x 1 Coritiba

2 - Em 16 de setembro de 1986, o Vasco goleou o Combinado de Caxambu-MG, por 5 x 0, na casa do adversário. Com cinco minutos, já estava 2 x 0, por obra e graça de  Zé Sérgio, aos 2 e de Claudinho, aos 5. Com estava muito fácil, aos 17, o mesmo Claudinho fez mais um. Por ali, a rapaziada deu uma segurada. No segundo tempo, Santos, aos 10,  e Vivinho acabaram de engrossar o caldo.

3 - O primeiro jogo do Vasco contra o Fast Club, do Amazonas, foi em 8 de agosto de 1955, amistosamente, em Manaus. Salum Osmar apitou e a renda foi de Cr$ 25 mil 417 cruzeiros e quatro centavos, a moeda da época. O pernambucano Ademir Menezes e o paraguaio Sílvio Parodi temperaram o caldo cruzmaltino, enquanto Paulo Onely descontou para os anfitriões. O Vasco faoi Hélio, Paulinho de Almeida e Haroldo;  Orlando, Beto (Dário) Válter; Sabará (Yedo), Maneca, Vavá (Ademir Menezes), Pinga (Alvinho) e Parodi. O Fast alinhou: Jairo, Morcego, Mário, Perota, Almério, Nego, Marcelo, Paulo Onety, Ariosto, Orleans, Paulo Lira.

TRAGÉDIAS DA COLINA - DOUTOURADA

03.06.1984 - Foi diante do Vasco, amistosamente, em Juazeiro do Norte-CE, que o maior ídolo corintiano da década-1980, o meia-atacante Sócrates despediu-se do “Timão”. Naquele dia, os vascaínos caíram, por 0 x 3, no Estádio Mauro Sampaio, com Biro-Biro, aos 67; Galo, aos 70, e Dicão, aos 73, marcando os gols. O time vascaíno, que estava comandado por Valinhos, foi: Acácio; Edevaldo, Daniel Gonzalez, Ivã e Airton; Oliveira, Mario e Claudio José; Jussiê, Geovani e Vilson Tadei. O Corinthians era: Carlos (Solito); Ronaldo, Paulo, Juninho e Ailton; Biro-Biro, Sócrates (Careca) e Luiz Fernando; Ataliba (Galo), Casagrande e Dicão. Técnico: Helio Maffia.
O “PADIM PADE CIÇO” NÃO QUIS FAZER MILAGRE PARA OS VASCAÍNOS. PREFERIU A CIÊNCIA DO DOUTOR SÓCRATES

08.02.1969 - Tendo o ex-atacante Pinga (José Lázaro Robles (vedsiu a camisa vascaína por: 466 vezes),  por treinador e Carlos Alberto Parreira preparador físico, o Vasco foi à venezuelana Copa Carnaval, em Caracas. Diante  do Dínamo Moscou, que mandou-lhe 2 x 0,  a grande atração era o goleiro, Lev Yachin, o “Aranha Negra”. Para homenageá-lo, o camisa 1 cruzmaltino, Valdir Apple, trocou a sua costumeira camisa cinza,  por uma preta, com a cruz de malta bordada no peito esquerdo – durante a excursão, a rapaziada usava calça cinza clara, paletó azul marinho, camisa branca e gravata de seda listrada de vermelho e pretas. Feitas as apresentações dos atletas à torcida, Valdir levou a Yachin uma flâmula do Vasco e disse-lhe, em inglês: “Hi! It is a great honor to know you. I would like to want you a good game”. Surpreendentemente, o Aranha teria respondido, em português: “O prazer é todo meu. Gosto muito do futebol brasileiro. Boa sorte!”. LENDAÇA!


quarta-feira, 20 de julho de 2011

HISTORI&LENDAS DA COLINA - FIGURAÇAS

  1  - Danilo Alvim foi um dos maiores craques brasileiros do seu tempo. Nascido em 03.12.1920, no Rio de Janeiro, aos 19 anos de idade, sofreu 39 fraturas, em uma das pernas, ao ser atropelado por um automóvel. Dois anos depois, estava jogando tanto que o Vasco da Gama o tirou do América.
 Praticante de futebol clássico, Danilo ganhou o apelido de “Príncipe” e sagrou-se campeão carioca em 1945, 1947, 1949, 1950 e 1952, e do Sul-Americano de Clubes Campeões-1948, no Chile. Esteve titular da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo-1950, qual saiu vice-campeão. Três anos depois, enceraria a sua vida vascaína, indo para o Botafogo. E encerrou a carreira vestindo a camisa do mineiro Uberaba-MG.
 Como treinador, em 1963, comandou a seleção boliviana na conquista do Sul-Americano. Quando pendurou as chuteiras, Danilo não tinha mais nada, a não ser uma casa em seu nome, no Rio de Janeiro. Em 16 de maio de 1996, saiu desta vida, como morador de um asilo para velhinhos pobres e esquecidos.

2 - O atacante Kosilek fez parte do grupo dos campeões carioca, em 1970. Em sua rápida passagem por São Januário, disputou apenas 14 jogos. Confira: 22.02.1970 – Vasco  0 x 2  Flamengo (Torn Inter de Verão); 24.03.1970 a- Vasco  1 x 0  Rio Branco-ES (amistoso); 05.04.1970 – Vasco   0 x 2  Bangu (Taça Guanabara); 26.04.1970 - Vasco   1 x 0  América-RJ. (Taça GB); 01.05.1970 - Vasco  0 x 0  Flamengo (Taça GB); 03.05.1970 0 Vasco  2 x 0  Desportiva-ES (amistoso); 10.05.1970 - Vasco  0 x 2  Flamengo. (Taça GB); 01.08.1970 - Vasco  1 x 0  Olaria (Campeonato Carioca); 09.08.1970 - Vasco  1 x 0  Flamengo. (Camp Car); 15.08.1970 - Vasco  2 x 0  Portuguesa-RJ (Camp Car); 13.09.1970 - Vasco  3 x 2  América-RJ (Camp Car); 20.09.1970 – Vasco  0 x 2  Fluminense (Camp Car); 17.10.1970  - Vasco 5 x 1  Santos (Taça de Prata);a 04.11.1970 – Vasco 4 x 0 CSA-AL (amistoso).

terça-feira, 19 de julho de 2011

VASCAÍNAMENTE NA BOCA DO COFRE

Muitos atletas vascaínos, na história da publicidade brasileira, tornaram-se grandes vendedores, caso, principalmente, do primeiro grande ídolo da torcida cruzmaltina, Ademir Menezes, que vendia até pó para chulé. De sua parte, Edmundo já vendeu, inusitadamente, calcinhas para uma marca que se servia às mulheres mais gostosas do país.  Enfim, a rapaziada já vendeu sapatos, botijão de gás e muito mais. Nesta foto, o vendedor é o maior goleador da história do "Almirante", o glorioso Roberto Dinamite, recebendo a "Bola de Ouro" – promoção de JJ Promoções Esportiva – ao lado dos radialistas Deni Menezes e José Carlos Araújo.  



segunda-feira, 18 de julho de 2011

HISTORI&LENDAS DA COLINA - HERMANITOS


Maradona foi lançado por um vascaíno
1 - Vasco e Independiente, de Buenos Aires, já se encontraram durante três torneios e um amistoso. Confira a conta: 27.12.1955 – Vasco 1 x 4 (Torneio Atlântico); 14.02.1970 – Vasco 1 x 1  (Torneio Internacional de Verão-RJ); 18.03.1975 – Vasco 2 x 1; 27.08.1981 – Vasco 1 x 2  (Troféu Villa de Madrid).
“INDEPENDIENTEMENTE” de qualquer motivo, o "Almirante" sofre neste cruzeiro à costa argentina.

2 - O vascaíno Delém, goleador que foi negociado, com o River Plate, no início da década de 1960, quando já estava no ofício de integrante de comissão técnica, foi um dos responsáveis pelo lançamento de Diego Armando Maradona no time do Argentino Juniors. Não era homenagem ao ex-cruzmaltino, mas quando estreou, Dieguito usou a jaqueta do Argentino Juniors, com uma faixa igual à da Turma da Colina. Em tempo: Vasco e Argentino Juniors só e pegaram por três vezes: 27.01.1973 – Vasco 1 x 0Argentinos Juniors (Torneio Internacional de Verão do RJ); 02.08.1985 – Vasco 1 x 2 Argentinos Juniors (Taça Libertadores); 09.08.1985 – Vasco 2 x 2 Argentinos Juniors (Taça Libertadores). (Foto reproduzida de O Globo). Agradecimento.
UMA VITÓRIA, UM EMPATE E UMA QUEDA. Talvez, o Vasco tenha deixado para levar mais a sério quando Argentino Juniors ficar adulto.

3 - Ouve-se e lê-se muito que foi o treinador uruguaio Ondino Vieira o mentor da faixa em diagonal no uniforme vascaíno. Teria sugerido à diretoria do clube, para a camisa ficar parecida com a do argentino River Plate. Mas os remadores vascaínos já usavam aquele modelo, desde o primeiro lustro do século 20. Além do mais, o time envergou a jaqueta, com o detalhe, em 1932, enquanto Ondino só aportou por São Januário em 1942.
 É ONDA. ONDINO FEZ uma tremenda marola na imaginação da galera.

domingo, 17 de julho de 2011

A GRAÇA DA COLINA NO LANCE


Pela revista Lance, de 6 de março de 1999, o chargista Mário Alberto via o time do Vasco, treinado pelo técnico Antônio Lopes, tão bem afinado, que o comparava a uma carro de Fórmula-1.
By the Lance magazine, dated March 6, 1999, the charaterist Mario Alberto saw the Vasco team, trained by coach Antonio Lopes, so well tuned that compared to a Formula 1 car.

sábado, 16 de julho de 2011

BELAS MUSAS GÊMEAS DO DIA DA COLINA

Bia e Branca (quem é quem?) do nado sincronizado. Elas encantam até debaixo d´água, principalmente por conta da beleza vascaína. Meninas danadas, colecionadoras de medalhas!  






sexta-feira, 15 de julho de 2011

ALMIRANTE APAGADOR DE FOGO

Reprodução da revista carioca "Esporte Ilustrado"
O Vasco é costumaz apagador de alvinegros.  Em 239 encontros, venceu 139, empatou 99 e caiu em 90, o que lhe dá 42,38 % de aproveitamento, contra 27,44% dos rivais.
Um dos jogos mais emocionantes desse duelo rolou em 31 de outubro de 1955, em uma tarde de domingo, no Maracanã, com 3 x 2 para a "Turma da Colina".
 O apito foi de Eunápio de Queirós e a renda de Cr$ 615 mil, 872 cruzeiros e 20 centavos, a  moeda daquela "década dourada", com ficaram sendo conhecidos os anos-1950.
Vavé vê a bola sacudir o barbante alvinegro 
Sabará, o paraguaio Sílvio Parodi e Pinga marcaram os tentos cruzmaltinos, que eram treinador por Flávio Costa. A formação do dia alinhou: Hélio; Paulinho de Almeida e Haroldo; Laerte, Orlando e Beto; Sabará Valter Marciano, Vavá, Pinga e Parodi.  Os botafoguenses, que tinham por treinador Zezé Moreira, foram: Lugano, Tomé e Nilton Santos; Orlando Maia, Pampolini e Juvenal; Garrincha, Paulinho Valentim, Baiaco, João Carlos e Neivaldo.
Por aquela época, a melhor revista esportiva do país era a carioca "Esporte Ilustrado", que publicava um grande número de fotografias das partidas. Era moda da casa o "cineminha", com lances de gols. A página central recebia, sempre, os lances mais emocionantes dos clássicos.
O goleiro alvinegro não teve sossego
diante do ataque vascaíno

Vasco, traditionally, wins the Botafogo. Proof of this is that in 239 duels, the cruzmaltinos won 139, tied 99 and fell in 90, which gives them 42.38% of advantage, against 27.44% of alvinegros.
One of the most exciting games of these pegas rolled on october 31, 1955, on a sunday afternoon in Maracanã, with 3 x 2 for "Turma da Colina". The whistle was from Eunapio de Queirós, the income of Cr $ 615,000, 872 cruzeiros and 20 cents, the currency of that "golden decade," with the 1950s being known.Sabará, the paraguayan Sílvio Parodi and Pinga scored the goals crossed, who were coach by Flávio Costa.
The formation of the day lined up: Hélio; Paulinho de Almeida and Haroldo; Laerte, Orlando, and Beto; Saber Valter Marciano, Vavá, Pinga and Parodi. The Botafoguenses, that had by trainer Zezé Moreira, were: Lugano, Tomé and Nilton Santos; Orlando Maia, Pampolini and Juvenal; Garrincha, Paulinho Valentim, Baiaco, João Carlos and Neivaldo.
By that time, the great sport magazine of the country was the Rio "Esporte Ilustrado", that published a great number of photographs of the games. It was house fashion the "cineminha", with the goals. The central page always received the most exciting bids of the classics.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

ÁLBUM DA COLINA - PEGOU O BONÉ

 Era uma manhã de março de 1964 e este é o momento em que a foto da Revista do Esporte flagrou o ex-presidente vascaíno José da Silva Rocha, o Rochinha, pegando o boné e indo embora, após se despedir dos jogadores, no gamado de São Januário. Mas ele continuaria participando da vida do Club de Regatas Vasco das Gama, como um dos seu homens mais importantes daquela década-1960, pois erra um dos historiadores. Naquele momento, ele havia passado à presidência a Manuel Joaquim Lopes, que aparece atrás dele, seguido pelo treinador Duque. José da Silva Rocha recebera a presidência, de - Allah  Baptista, em 1963, e ficara um ano no cargo. Quanto a Duque, cujo nome verdadeiro era David Ferreira, só ficou pela Colina no primeiro ano de mandato de Manuel Joaquim Lopes. Mas nem completou uma temporada inteira, tendo sido substituído pelo ex-zagueiro Ely do Amparo, pois a nova diretoria cruzmaltina não o perdoou pela falta de títulos.

COMENTÁRIO DO "KIKE"-  O Vasco trocou de presidente, mas não trocou seu futebol. No Campeonato Carioca de 1963, com o Rochinha, terminou em sexto lugar, dez pontos atrás do primeiro colocado. Seu único destaque foi o atacante Célio Taveira Filho, o terceiro colocado na lista dos artilheiros, com 15 gols, três a menos do que o ponteiro. Em 1964, com Manuel Joaquim Lopes, repetiu a colocação, com seis pontos a menos do que o vencedor da temporada. Da mesma forma, Célio repetiu o terceiro posto na corrida do artilheiros, com  quatro tentos distante da ponta. O Vasco 1963/1964 escorregou no tomate. Como o novo presidene fora vendedor de pimentões, estava esperando chover em sua horta. 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

VASCO DAS ORDENS

Lembra-se do poster do time vascaíno “SuperSuperCampeão” carioca de 1958? Daquela cruz na faixa? É da Ordem de Cristo, uma das três condecorações que chegaram ao Brasil – as de Santiago e de São Bento de Avis foram as outras duas –, provenientes das ordens de cavalaria surgidas na Palestina e na península ibérica, entre os séculos 11 e 12. O Vasco, então, usou o símbolo da mais antiga condecoração brasileira, vigorante por todo o nosso período monárquico e abolida pela república.
A Ordem de Cristo foi uma tentativa do rei português Don Dinis, de reviver em suas conquistas marítimas, as glórias templárias nas lutas contra os mouros da época das cruzadas. Para isso, o Papa João 22 assinou, em Avinhão, uma bula autorizatória, em 14 de março de 1319. Coincidentemente, o 14 é uma data de grandes vitórias do Club de Regatas Vasco da Gama, como veremos ao final deste texto.
Pois bem! Na faixa diagonal da camisa vascaína você vê uma cruz vermelha, aberta em branco. Confere? Esta mesma cruz cunhou as o anverso das moedas e as armas do Brasil imperial. Na medalha condecorativa, em Portugal, a fita era vermelha, como fora a Ordem dos Templários, enquanto, por aqui, adicionou-se um bordo azul.
Reformada, em Portugal, por Don Pedro, em 1356, a Ordem Militar de Cristo foi confirmada no Brasil em 1627, secularizada pelo decreto Nº 321, de 9 de setembro de 1843. Nos 9 de setembro, saiba, também, o que o Vasco fez. Lá no final, combinado? Depois, vieram aos decretos regulativos – 4.144, de 5 abril de 1868, e 4.203, de 13 de junho do mesmo ano.
Até Portugal e Ordem de Cristo se juntarem, no século 14, muitas aventuras rolaram. Por exemplo, em 1682, na França, os intrépidos Duque de Grammont, o marquês de Rizan, o conde de Vallarda e o cavaleiro Tilladet se uniram a outros fidalgos, entre eles o duque de Vermandois, para restaurarem a Ordem dos Templários, com Cristo na jogada. No entanto, quando o rei Luis 14 soube do que acontecia em seu terreiro, mandou aplicar uma surra em Vermandois e baniu de sua corte todos os demais ousados da pretensa Ordem de Cristo dos Templários. Mas não adiantou.
Em 1715, o regente da França, o duque de Orleans (Luís 15 era de menor) entrou no jogo da revivência templária. Fazendo de contas ter uma Ordem de Cristo na França, enviou dois representantes a Lisboa, para negociar uma tabelinha com a ordem revivida por Don Dinis. Só que Portugal agora era reinado por Don João quinto, que não topou a parada e mandou sumirem com os emissários do duque, um dos quais escapou.
A Ordem de Cristo da França teve de arrumar um nome esquisito, para manter-se como sociedade secreta, até 1789. Mas a revolução francesa já estava lá na esquina esperando pão ela. Exatamente!
 

terça-feira, 12 de julho de 2011

ZAGALLO - O LOBO DA COLINA

  Uma das maiores glórias do futebol brasileiro, como atleta e treinador, Mário Jorge Lobo Zagallo passou, também, por São Januário. Bicampeão mundial de futebol, jogando as Copas do Mundo de 1958, na Suécia, e de 162, no Chile, ganhou a terceira, no México, como treinador, em 1970. Depois, em 1994, nos Estados Unidos, como coordenador técnico da Seleção Brasileira. Foi uma  hora para o "Almirante" ter os seus ensinamentos. (Foto reproduzida do arquivo do Jornal de Brasília). Agradecimento.

One of the greatest glories of Brazilian football, as a player and coach Mario Zagallo has also for São Januário. World Cup champion, playing the World Cup 1958 in Sweden and 162 in Chile, won the third in Mexico, as a coach in 1970. Then in 1994, the United States, as coach of the National Team Coordinator Brazilian. It was a time for "Admiral" have his teachings. (Photo reproduced the Journal file GMT). Thanks.


                                                                                                                             
                                                              
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