Vasco

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

CHIROL LANÇOU O GAROTO DINAMITE

Garoto Dinamite, em reprodução de
www.paixaovascao.com.br

   Ele era mais conhecido pela torcida como preparador físico. Mas Admildo Chirol era treinador de futebol diplomado, desde 1956, pela Escola Nacional de Educação Física, do Rio de Janeiro. Foi ele quem lançou Roberto Dinamite no time principal do Vasco da Gama, mandando-o para o jogo do dia 14 de novembro de 1971, contra o Bahia, na Fonte Nova, em Salvador.  
 Como todo rapaz brasileiro, Admildo jogava a sua bolinha, mas não tinha ilusões quanto a possibilidade de desenvolver a carreira de atleta. Sentia-se mais atraído pela ginástica, tendo, inclusive, conquistado o título de campeão carioca em aparelhos, na temprada-1955.
Por indicação do professor Ernesto Santos, um dos grandes gurus dos desportistas carioca naquela metade do século 20, ele tornou-se professor da instituição pela qual se diplomara. Mais tarde, passou a integrar o Conselho de Ginástica  da Confederação Brasileira de Desportos.               

 www.acervodabola.com.br.
 Admildo Chirol não assumiu o comando do time vascaíno sem ter tido uma experiência anterior, como muitos pensaram, quando foi anunciado para o cargo. Bem antes, passara seis meses treinando os juvenis do América-RJ, em 1962, tendo revelado o meia Carlos Pedro, um dos bons nomes do “Diabo Rubro” na década-1960 (foi negociado com o futebol português), e alguns outros garotos que subiram ao time principal.
 Chirol comandou e foi campeão carioca também de aspirantes, em 1964, pelo Botafogo, mesmo ano em que, no time A, substituiu Geninho (demitido após sofrer uma goleada durante o Torneio Rio-São Paulo. Também, foi chamado para substituir Daniel Pinto, no mesmo Botafogo, após o final do Campeonato Carioca-1965, quando já contava com 11 temporadas de vivência no futebol profissional.  
 Carioca, nascido em 1º de julho de 1934, Admildo Chirol viveu até 28 de dezembro de 1998, tendo assistido 64 viradas do calendário.
Antes de treinar o Vasco, em 1971, desde 1968 já havia sido preparador físico da Seleção Brasileira, colocando no currículo a participação na conquista do tri, em 1970, no México, quando a sua rapaziada apresentou um explêndido condicionamento e fez do zagueiro Brito o superatleta de melhor preparo físico do planeta. Substituto de Paulo Amaral, em 1971, em São Januário, ele foi substituído por Zizinho, em 1972. 

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