Saulzinho - 10 de janeiro de 1963, durante o Torneio Internacional Pentagonal do México, marcou o tento que considerava o mais bonito de sua carreira: “O Sabará fez cruzamento, da direita, a pelota quicou na cancha e veio ao meu peito. Peguei (a bola), de bicicleta, antes da chegada do zagueiro mexicano. Foi capa na revista mexicana Futbol”.
25.02.1962 - enfrentava o Flamengo, pelo Torneio Rio-São Paulo, com os vascaínos pressionando pelo empate. "O Coronel (lateral-esquerdo) chutou a bola para a área rubro-negra, entrei na jogada, de carrinho, desviando a pelota para o canto oposto ao que o goleiro Fernando esperava. Foi gol emociante, valeu empate"
Reprodução da Revista do Esporte
01.07.1962 - o Vasco da Gama estreava no Campeonato Carioca, contra o Bonsucesso, com ele marcando dois gols: "O Joãozinho (ponta-direita) apanhou a bola pela intermediária deles, a conduziu até a lateral da grande área e fez o centro, pelo alto. Quando a pelota caía, pela altura da marca do pênalti, mandei o chutei, de pé esquerdo, num sem-pulo fulminante, sem que o goleiro pudessem nem tocá-la. Foi um gol, realmente, sensacional e que valeu instantes de delírio para a nossa torcida".
04.10.1961 – em Vasco da Gama 1 x 0 Bangu, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca: "Houve um chutão da nossa retaguarda. A bola passou entre indecisos Mário Tito e Zózimo, e o goleiro Ubirajara vacilou, ao sair do gol. Formou-se jogada de incertezas, de parte a parte, e eu cheguei a passar da bola. No entanto, improvisei uma bicicleta, tocando na pelota com o bico da chuteira, num impulso firme que terminou em gol”.
Célio - 21 de janeiro de 1965 - no Maracanã, decidindo o I Torneio Internacional de Verão, contra o Flamengo. “O goleiro deles (Marcial), defendeu a bola, e eu me abaixei, como se estivesse amarrando as chuteiras. Fiquei com o rabo de olho ligado nele, que indicou querer repor a bola rumo ao seu lateral-esquerda. Quando o fez, dei o bote, no bico da grande área, e toquei na pelota por cima dele, que saiu correndo. Até conseguiu pegá-la, mas caiu com bola e tudo dentro do gol”.
20.08.1963 - pelo Campeonato Carioca, contra o Olaria, que o Vasco da Gama não vencia, há duas temoradas. “Recebi a bola pela altura do meio do campo e ataquei. Como o meu marcador foi recuando, em vez de me combater, perto da grande área, vi que dava pra arriscar. Mandei uma bomba, chute tão bem disparado, que nem senti o pé trabalhar. A bola bateu no travessão e quicou dentro do gol. Ganhamos, por 1 x 0, e acabamos com o tabu”, comemorava.
13.11.1964 - também, diante do Olaria, também pelo Campeonato Carioca, no Estádio General Severiano, com Vasco da Gama 5 x 0. “O lance começou na nossa linha média. O Mário Tilico, que estava pela ponta-direita, trocou a sua colocação comigo, pra confundirmos a marcação. Ele foi para o miolo do ataque e, no instante, o Lorico mandou a bola para a ponta-esquerda. Pressenti que dali sairia um cruzamento e corri para área. A bola chegou-me à meia-altura, peguei-a de bate-pronto (complementou o chute) e fechei o placar. Fiz três, naquela artida”.
31.10.1964 - contra o Bonsucesso, Célio relembrava um outro gol. “Eles vieram para o nosso campo, e nós recuamos. No sufoco, a nossa zaga mandou um chutão pra frente. A bola caiu nas costas do zagueiro Zé Maria, dando-me a entender que não chegaria nela. Corri para o lance. A pelota quicou no gramado, a conduzi com a barriga, com os braços levantados, pra fugir de reclamações de que a teria ajeitado com uma das mãos e, quando o goleiro deles saiu, para tentar a defesa, o, encobri” .
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