Vasco

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terça-feira, 4 de abril de 2023

LANCES DA IZKINA DA KOLINA DINAMITE

 A história de Roberto Dinamite, em São Januário, teve lances bem mais do que inusitados. Siga lendo, pra você não desacreditar. Para começo de história,  em 14 de agosto de 1977, quando ele apanhava  dos becões banguenses e tivera seu colega de dupla fatal – Ramón  Pernambucano – expulso de campo, além de ficar no 0 x 0, diante de 11.968 pagantes, no Estádio Proletário, em Moça Bonita-RJ, foi informado de que teria de repetir a partida – rolou em 21 de setembro, no mesmo local, por conta de invasão de gramado pela torcida vascaína. Apanhou mais e muito, por duas vezes, devido a incivilidade da galera cruzmaltina. Quando nada, na repetição da pugna, marcou os dois gols de Vasco da Gama 2 x 0 Bangu, valendo pelo segundo turno do Estadual-RJ.

 Se, um dia, apanhou demais, no outro – ainda bem! - foi de menos. No 24 de julho do mesmo 1977, os intrépidos 11.522  pagantes que foram a São Januário o viram apanhar em dose menor dos becões malvados da Portuguesa, da Ilha do Governador. Esta arrumou um jeito de ficar só com seis atletas em campo (número proibido por regulamento), fazendo a partida válida pelo segundo turno do Estadual ser suspensa, aos 41 minutos do segundo tempo, quando perdia por Vasco 3 x 0.   

Menos tempo para apanhar voltaria a rolar na vida do Dinamite, em 28 de abril de 1985, durante o amistoso  Vasco da Gama 1 x 0 Náutico-PE, no Estádio José Rocha, diante de 11 mil pagantes, na baiana Jacobina. Ele descansou mais cedo das porradas dos zagueiros pernambucanos só porque um raio derrubou a rede de energia elétrica da da casa, aos 27 do segundo tempo – pancadaria no raio que o parta.

  Lá pra cima do texto, um parágafo conta da repetição de Vasco x Bangu, em  21.09.1977. Lembra-se? Pois o Dinamite já teve de repetir um outro jogo: este por conta da interferência de taficantes de droga colombianos em Vasco da Gama 0 x 2 Nacional, no Estádio Atanasio Girardot, em Medelin, diante de 55 mil pagantes. Repetido, em 13 de setembro do mesmo 1990, no Estádio SantaLaura, em Santiago do Chile, o Dinamite entrou no segundo tempo, substitundo Marco Antônio Boideiro, quando os colombianos repetiram vitória, mas por 1 x 0 – perdeu, mas apanhou menos.        

O Bob do sorriso amarelo

 Lá pra cima há, também, uma história de invasão de campo. Confere? Aconteceu no 8 de maio de 1986, oito temoradass depois, novamente, valendo pelo segundo turno do Estadual-RJ. Por ali, a torcida vascaína voltou a invadir o gramado, daquela vez, em São Januário, onde havia 4.140 pagantes. Resultado: prélio ecerrado, aos 37 minutos do segundo tempo, quando ainda havia possibilidades de empate para o Almirante. O “tapetão”, isto é, o Tribunal de Justiça Desportiva-TJD, porém,  não quis conversa. Manteve o placar do momento da bagunça - o Dinamite já havia assistido, antes, aquele filme da invasão de ampo.  

 Bem pior do que o narrado, havia acontecido uma temporada antes. Enquanto o Dinamite levava porradas, cotoveladas dos becões do Fluminense, em duríssima clássico em que o Almira só empatara aos 44 minutos do segundo tempo -  3 x 3, em  23.07.1985 –, veio a ntícia: o Vasco perderia (e perdeu),  no “tepetão”,  o ponto conquistado, por ter escalado, irregularmente, o meia Gersinho, no Maracanã, diante de 36.387 pagantes, pela Taça Libertadors – Roberto Costa; Ivan, Nenê e Paulo César; Oliveira, Luís Carlos Martins e Geovani (Gersinho); Muricinho, Roberto Dinamite e Gilberto fora o time escalado pelo treinador Antônio Lopes no dia daquela incompetência dos cartolas.

 Incompetência de cartolas e burrice/selvageria de torcedores, nem tudo, porém, decepcionava o “Bob”, como os mais chegados o chamavam. Havia, também, motivo para ele abrir aquele seu manjado “sorriso amarelo”, como lhe sacaneavam. Anote três:

1 - Durante o amistoso Vasco da Gama 3 x 1 Esporte-PB, de repente, ele está vendo o goleiro Acácio indo jogar na defesa. Aconteceu no 8 de maio de 1985, no Estádio José Cavalcante, em Patos, na Paraíba, onde ocorreu, ainda, desinformação sobre público público pagante. O goleiro do dia foi Roberto Costa, enquanto Acácio substituiu o zagueiro Ivan, lançado pelo técnico Edu Antune. Onde estariam os reservas para a zaga?

Bagunça por bagunça, quatro dias depois, foi a vez de Robeto Costa deixar a sua cidadela (o arco, como bordejavam os speakers de antigamente) para  jogar pelo ataque, substituindo o ponta-esquerda Silvinho, em Vasco da Gama 1 x 0 Serrano, no Estádio Governador Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista, na Bahia. O Dinamite, que havia marcado o gol da vitória, aos 17 minutos do primeiro tempo, não segurou um novo sorriso amarelo, por conta de mais uma ação esquisita do treiandor Edu Antunes  Coimbra – com repeteco de desinformação sobre público pagante.   

2 - O 'Bob' já teve de passar por técnico do time vascsaíno. No 29 de abril de 1990, comandou a rapaziada, em  Vasco da Gama 1 x 2 Bangu, no Estádio Proletário, em Moça Bonita, pela Taça Rio, diante de 6.929 pagantes, porque o treiandor Alcir Portella estsava sob licença médica. Sem nenhuma experiência para o cargo, ele alinhou o seu time - Acácio; Ayupe, Zé do Carmo, Marco Aurélio e Cássio; Andrade (Quiñónez), Tita e Bismarck; Bebeto, Sorato e William (Boiadeiro). OBS: escaslou o apoiador Zé do Carmo (assim convocado para quatro jogos e um gol pela Seleção Brasileira, entre 1988/1989) sendo zagueiro.

3 - Em 11 de julho de 1979, em Vasco da Gama 5 x 0 Fluminense de Nova Friburgo-RJ, diante de 1.450 pagantes, em São Januário, ele marcou dois gols rápidos, quase simultâneos, aos 4 e aos 5 minutos do segundo tempo. 

Mais? Por conta da esculhambação dos cartolas, o Dinamite já teve de jogar, em São Januário, diante de torcidas que não pagavam as despesas das pugna. Vejamos:

23.03.1988 – Vasco da Gama 4 x 1 Cabofriense – Taça Guanabr - 887 pagantes.

21.02.1991 – 5 x 0 Rio Negro-AM – Copa do Brasil -  958 pagantes.

14.09.1992 – Vasco da Gama 3 x 0 Itaperuna – Taça Guanabara - 385 pagantes.

11.07.1992 - Vasco 3 x 0 Portuguesa-RJ - Copa Rio de Janeiro - 306 “testemunhas”.

23.09.1992 – Vasco da Gama 2 x 0 Campo Grande – Taça Guanabara - 394 “almas penadas”. 

02.09.1992 - Vasco 1 x 0 América de Três Rios -  Taça Guanabara - 610 pagantes.

26.10.1992 – Vasco 1 x 0 Goytacaz – Taça Rio - 774 pagantes.

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