Vasco

segunda-feira, 31 de julho de 2023
ALBUM DA COLINA - PÁGINA 1949 - NESTOR
Nesta foto colorizada - reproduzida de Netvasco - pelo arquivo de @HenriqueHuebner - Memória Vascaína -, o atcante Nestor Alves da Silva, que não aparece na foto, marca o gol da vitória do Vasco da Gama. por 1 x 0 Arsenal, da Inglaterra, em 25 de maio de 1949. Nestor fez parte do Expresso da Vitória, o quase imbatível Vasco da Gama, tendo sido garimpado no Canto do Rio, de Niterói.
domingo, 30 de julho de 2023
A GRAÇA DA COLINA - TELÊ VASCAINÍSSIMO
REPRODUÇÃO DE MANCHETE ESPORTIVA
O atacante Telê Santana, (E) do Fluminense, era tão vascaino que levava flâmulas cruzmaltinas para oferecer aos times contra os quais os tricolores jogavam. Brincadeira! A flâmula foi presente das Tuna Luso, um clube fundado pela colônia portuguesa de Belém do Pará e que usa como símbolo a Cruz de Cristo igual à do Vasco da Gama. Mas Telê vestiu, também, a jaqueta cruzmaltina, em 1964. Ele já havia encerrado a carreira quando aceitou convite do seu amigo Zezé Moreira para voltar aos gramados. Passou só três meses em São Januário e, depois, encerrou a carreira, definitivamene, para ser treinador. Telê Santana da Silva nasceu na mineira Itabirito, em 26 de julho de 1931, e viveu até 21 de abril de 2006. Nesta foto ele aparece ao lado e um cartola paranense e dos ateltas Robson e Castilho.
Telê vascaíno reproduzido da Revista do EsporteLeia mais sobre Telê Santana no Vasco da Gama na data 26 e julho de 2013, pela matéria ANIVERSARIANTE DE HOJE: TELÊ SANTANA. Boa leitura!!!
sábado, 29 de julho de 2023
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CAMPEÃO-1974
Placar Nº 229, de 9 de agosto der 1974
1º de agosto de 1974 – Naquela data, em jogo noturno, no Maracanã, o Vasco da Gama tornava-se o primeiro time carioca a conquistar o Campeonato Brasileiro, vencendo o Cruzeiro-MG, por 2 x 1. Para a revista paulistana Placar, da Editoras Abril, o título começou a ser definido durante do jogo no Mineirão, em Belo Horizonte, quando o treinador cruzeirense, Ílton Chaves, e o cartola Carmine Furletti invadirdam o gramado para agredirem juiz e um bandeirinha, aos quais acusavam de não marcarem um suposto pênalti sobre Palhinha. O jogo ficou pelo 1 x 1, com a Turma da Colina empatando-o, no último minuto do comprmisso extra, após vitória sobre o Internacional-RS, para saber se decidiria o título com o mesmo Cruzeiro.
A atitude de cartola e treinador cruzeirenses levou o Almirante a invocar o regulamento do Brasileirão, no tocante a invasão de campo, e levou o jogo decisivo para o Maracanã. Embora fosse considerado favorito, o quadro mineiro, muito nervoso, jamais mostrou-se o tal. De sua parte, os vascaínos tinham Zanatta cobrindo os seus zagueiros e imprimindo velocidade na soltura da bola, enquanto, pelas pontas, Jorginho Carvoeiro se superava e Luís Carlos Tatu Lemos ainda cavava ajuda a outros setores da equipe. Pra completar, Roberto Dinamite pesadelava a zaga alviceleste, que o prava com seguidas faltas.
Daquele jeito, o Almirante foi, com fúria, caçar a Raposa (apelido do Cruzeiro), bem distribuído no gramado e plantando a sua zaga com tão boa cobertura, por Alcir, Zanatta, Caravoeiro e Tatu, que os laterais, as vezes, até atacavam. No Cruzeiro, a defesa só tinha o lateral-direito Nelinho a contento. Seu meio-de-campo, preocupado em atacar, não cobria a defensiva e facilitava a vida vascaína, com seus zagueiros muito bem postados na marcação. Assim, o ataque da Raposa não criava chutes ao gol e a defesa se apurava por falta de cobertura. Resultado do primeiro tempo: Vasco da Gama 1 x 0.
Veio a etapa complementar, e o Cruzeiro empatou, da única forma que poderia: por chute de alguém que viesse de trás (Nelinho).Mas, como manteve-se como antes, o Vasco desempatou (por Jorginho Carvoeiro), tendo os dois times, ainda, um gol anulado, pelo árbitro Armando Marques, sem que ninguém entendesse as duas anulatórias.
Foi assim que Placar
contou Vasco 2 x 1 Cruzeiro que deu o
caneco aos vascaínos, lembrando que o Almira
empatara e vencera o “o melhor time gaúcho (Inter) e mineiro (Cruzeiro);
vencera o melhor time paulista (Santos) e empatara com o melhor time baiano
(Vitória)... E foi superior ao adversário na decisão”. De quebra, disse que o
Vasco da Gama não tinha um tiinho, lembrando que o goleiro Andrada defendera a seleção
argentina; o meia Peres passara pela seleção portuguesa, e Fidélis, Miguel,
Zanatta e Luis Carlos Lemos já haviam sido convocados pela Seleção
Brasileira, alé de Roberto Dinamit ter sido artilheiro daquele Brasileirão.
Esta - Alfinete (E) e Roberto Dinamite - foi uma das 14 fotos de Placar para a edição, além de capa e poster central com o Dinamite.
Vasco da Gama 2 x 1 Cruzeiro, durante noite de uma quarta-feira, levou 112.993 pagantes ao estádio, gerando arrecadação de Cr$ 1 milhão, 413 mil, 281 cruzeiros e 50 centavos, pela moeda da época. A arbitragem teve Armando Marques-RJ, com os bandeirinhas José Favilli Neto e Oscar Scolfaro, ambos-SP. Ademir Silva, aos 14 minutos do primeirio tempo; Nelinho, aos 19, e Jorginho Carvoeiro, aos 33 do segundo, marcaram os gols. O Almira alinhou: Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir, Zanatta e Ademir; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luis Carlos Lemos, treinados por Mário Travaglini. O Cruzeiro foi: Vitor; Nelinho, Perfumo, Darci Menezes e Vanderley; Wilson Piazza, Zé Carlos e Dirceu Lopes; Roberto Batata, Palhinha (Joãozinho) e Eduardo Amorim (Baiano). Técnico: Ílton Chaves.
sexta-feira, 28 de julho de 2023
TRAGÉDIAS DA COLINA - GÍLSON NUNES
Vasco da Gama estava há caminho de 12 temporadas sem ser campeão carioca. Foi uma entressafra que quase abalou a sua torcida, afugentando muita gente dos jogos. Em 1970, o presidente Agartyrno Gomes contratou Elba de Pádua Lima, o Tim, como treinador. Consagrado como um estrategista que mudava placares no vestiário durante o intervalo das partidas, o novo chefe do time pediu a contratação de Gílson Nunes, que era, também, um carregador de canecos, tendo sido campeão carioca-1964 e de 1969, e da Taça Guanabara do mesmo 69, pelo Fluminense.
De início, Gílson foi para São Januário, por empréstimo. Em campo, cumpria, rigorosamente, o plano tático que o Tim lhe entregava. Agadou tanto ao treinador que foi titular nos 18 jogos da campanha que levou a Turma da Colina ao título estadual tão perseguido. Dois 30 gols marcados em 13 vitórias, três empates e duas escorregadas, ele escreveu três, o terceiro durante a noite de 17 de setembro, no Maracanã, diante de 59.170 pgantes, em Vasco da Gama 2 x 1 Botafogo, resultado que antecipou o caneco a uma rodada do final do campeonato levantado por esdte time-bae: Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Luís Carlos Lemos, Valfrido, Silva c Gílson Nunes.
Reprodução da revista Grandes Clubes
Gílson Nunes queixou-se à imprensa e foi mandado emboraComo fora campeão, Gílson teve o seu passe comprado, por Cr$ 100 mil cruzeiros, uma boa grana para a época. Mas o que deveria ser uma outra grande temporada, em 1974, terminou não rolando. O Vasco trocou Tim por Mário Travaglini e este preferiu recuperar Luis Carlos Lemos, que andava com problemas psicológicos. O recuperou e Gílson foi para o banco dos reservas.
Lá pelas tantas, Luís Carslos Lemos
prcisou fazer uma cirurgia na gargante e ele achou que voltaria ao time.
Enganou-se: falaram em contratar Paraná, do São Paulo e, mesmo não o
contratando, ele nunca jogava, deixando de fatuar R$ 500 cruzeiros por partida
que jogase toda desde o início. Se entrasse no ecorrer da pugna não levava nada, estava em seu
contrato. Revoltado, Gílson Nunes denunciou a sacanagem à revista Placar, da Editora Abril. Resultado: foi
mandado embora de São Janauário, com, passe livre, o que, na época, significava
o final da carreira de quem o recebesse.
Carioca, nascido em 12 de junho de 1946, Gílson Siqueira Nunes começou a carreira, em 1963, pelo Bonsuesso. Depois do Vasco, defendeu, ainda, o América-RJ, clube em que pendudrou as chuteiras, em 1978.
REPRODUÇÃO DA REVISTA GRANDES CLUBES
quinta-feira, 27 de julho de 2023
REMA, VASCO, REMA - TERRA & MAR-1970
Reprodução da revista Grandes Clubes - agradecimento
O Vasco da Gama ganhou o Campeonato Carioca de Remo-1970, com cinco vitórias na regata decisiva, quando precisava só de duas. Venceu a single-skif, com Belga; a double, com Belga/Pezinho; a dois sem, com Bancov/Érico; a dois com e a quatro sem, com a rapaziada demonstrando superioridade absoluta. Com tais triunfos, o Almirante ficou campeão carioca de terra e mar da temporada-1970, tendo os ramadores quebado tabu, de oito temporadas sem canecos, e o futebol, de 12 sem nenhuma faixa de casmpeão estasdual. Detalhe: Belga era o apelido de Edgar Gijsen, por ter ter nascido em Antuérpia, na Bélgica. Viveu de 29 de janeiro de 1940 a 31 de julho de 2008, por 68 temporadas. Pezinho, apelido de José Carlos Angeli. Só Mopi Bancov e Érico Vicente de Souza escaparam dos apelidos.
quarta-feira, 26 de julho de 2023
FERAS DA COLINA - BILÃO "TUMBIARA"
16 de junho de 1974 – Vasco da Gama 3 x 1 Internacional, no Maracanã, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro. Lá pelas tantas do segundo tempo, o treindor Mário Travaglni tira o ponta-direita Jorginho Carvoeiro e o substituiu por um sujeito negro, alto e forte. “Que é este”?, indagou um tocedor vascaíno ao companheiro do lado. “Porra, mermão! O Roberto Dinamite faz três gols e você quer saber quem é um cara desengonçado que entrou em campo?, protestou o indagado.
O cara era Bill, que já havia entrado no
decorer de seis partidas e tapado buraco, na ponta-esquerda, em outras seis.
Ainda nem tivera a sua imagem fixada pela maioria da torcida cruzmaltina, pois,
até pouco tempo, ele era um lateral-direito do Itumbiara, do interior de Goiás,
e o soldado Faria no serviço militar, em 1971. Cansado de jogar bem e nunca ser
notado pela imprensa, ele decidiu trocar de posição. Virou ponta-de-lança.
Emplacou e foi o principal artilheiro do Campeonato Goiano-1972, com 10 gols,
desbancando Lincoln, do Goiás, e Pagheti, do Atlético-GO, os maiores
desempregadores de goleiros do Estado. Ganhou, como seu fanzaço, o prefeito de
Itumbiara, Modesto Carvalho, que achou que o lugar dele seria no Vasco da Gama,
ao lado de Roberto Dinamite.
31 de outubro de
1973 - O Vasco da Gama foi ao Estádio Serra Dourada, em Goiânia, enfrentar o
Goiás, pelo Campeoanto Brasileiro. A preliminar teve o time do Itumbiara esfriando o sol e o vigoroso Bill marcando dois gols. Modesto Cavalho não perdeu tempo. Após o jogo
vascaíno, procurou o superintendente do clube carioca, Armando Abreu, e fez
camanha para ele levar o Bill, que tinha 21 na idade. O cara o levou, mas o
garoto quase não ficou em São Januário, devido ao alto preço do seu passe. Só ficou porque o
clube goiano concordou em dividir valor em 10 prestações. Negócio foi fechado,
o Bill do apelido colocado pela avó estreou em Vasco da Gama 0 x 0 Coritiba, do
20 de janeiro de 1974, pelo Brasileirão, na casa do adversário. Depois, jogava
hoje, sentava-se no banco dos reservas, amanhã, deixando o prefeitão de
Itumbiara injuriado, apupando o técnico do Vasco, por não acreditar em seu
ídolo.
13 de outubro de
1974 – O prefeito de Itumbiara ouviu pelo rádio que o treinador Mário
Travaglini estudava lançar Bill no ataque do time que pegaria o Botafogo,
pelo segundo turno do Campeonato Carioca, pois não gostara do que vira em Vasco
0 x 0 Bonsucesso, da rodada anterior. Assinou um
checão particular, mandou um sobrinho ao banco descontá-lo e, de lá mesmo,
ir a Goiânia comprar passagem para ele ir ao Maracanã, no domingo. Foi, mas Bil
não saiu jogando, como ele ouvira pelo rádio. Voltou a apupar o Travaglini, ainda mais quando o Botafogo fez 1 x 0, aos 12 minutos - o Vasco empatou, por gol contra, de Marinho Chagas.
O relógio do árbitro Walquir Pimentel caminhava para o final da contenda, quando Travaglini chamou o Bill para substituir o meia Ademir Silva, tentando dar mais agressividade ao seu ataque. Aos 39 minutos, ele doinou a bola, pela meia-direita, driblou quem o combateu e partiu para o gol, em velocidade que o time jamais demosntrara durante a partida. Só parou com a bola na rede: Vasco 2 x 1 e a imprensa carioca considerando o tento um dos mais bonitos da temporada.
O prefeito de
Itumbiara vibrou mais do que todos os que estavam do seu lado, na arquibancada
do Maracanã. Depois do jogo, procurou a direção do Vasco e foi ao vestiário
abraçar o seu ídolo Bill, a quem fez questão de oferecer um “bicho” pelo golaço
“Dinheiro do seu bolso dele, nada do contribuinte”. Pelo menos, foi a história
contado pelo Bil, quando defendeu o Gama, daqui do DF, em 1987.
Oswaldo Faria, o
Bil, mineiro, de Araguari, nasceu no 3 de abril de 1953 e ganhou mais um “l” no apelido, passando a Bill, no
Vasco da Gama. Esteve vascaíno de 1973 a 1975, ciganando, depois, por Goiânia-GO,
Inter-RS, América e Tampico-MEX, Los Angeles Aztecs-EUA, Goiás-GO, Vila
Nova-GO, Atlético-GO, Trze-PB, Serrano-BA, Gama, Goiatuba e América, de
Morrinhos-GO. Saiu desta vida, em 22 de setembro de 2002, atropelado por um
automóvel, em Aparecida de Goiás, após 12 temporadas do seu fim de linha como
atleta.
Chamado pelos
repórteres e narradores de rádio/TV cariocas por Búfalo Bill, foi apelidado, também, por Bilão Tumbiara. Media
1m75cm de altura e pesava, normalmente, 78 quilos. Em Goiânia foi apelidado de
“O Fio Maravilha de Goiás”. Lembraram que, em Itumbiara, a riva de um bezerro
só vendera quando deram ao bicho o seu nome, o mais poplar da cidade. No Vasco
da Gama, fez parte do grupo campeão da Taça Oscar Wright da Silva, válida pelo
segundo turno do Estadual-1974, e do Campeonato Brasileiro-1974.
terça-feira, 25 de julho de 2023
segunda-feira, 24 de julho de 2023
ÁLBUM DA COLINA - GOLEIRO ITA
José Augusto da Silva foi como ele ganhou registro em catório, com data de 16 de julho de 1938, na cidade paulista de Regente Feijó. Mas começo a jogar futebol na mineira Alfenas, onde a sua família foi morar, e ele defender um time chamado Associação Atlética Cruz Preta, em 1957. Na temporada seguinte, pasou quatro meses no Atlético Mineiro, com o qwual asssinou o seu prieiro contrato como profissional da bola. Chegou a São Januário, em 1959, tendo sido reserva do veterano Moacir Barbosa. Como a década-1960 foi de entressafra vascaína, Ita só onquistou dois titulos, o Torneio Pentagonal Internacional do México-1963 e o I Torneio Quadrangular Internacional do IV Centenário do Rio de Janeiro. Em 1965, deixou de ser vascaíno e passou por Paysandu, de Belém do Pará, América-RJ e Ceará, pelo qual encerrou a carreira, em 1970. Casou-se com uma nadadora vascaína, Valda Vieira Dias, e gerou as filha Carla Valéria e Ítala Kelly.
Leia mais sobre Ita nas datas 05.08.2018, em OS ARQUEIROS DA COLINA - ITA -11, e 24.12.2013, CASAMENTO DE ITA & VALDA. Há página, também, sobre Valda, em DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA, datada de 05.04.2015.
A foto dete texto foi reproduzida da Revista o Vasco Nº 8, de abril de 1961.
domingo, 23 de julho de 2023
VASCO DAS CAPAS - CAPITÃO BELLINI
Edição de junho/julho de 1961, só para associados, com o presidente Allah Baptista entregando escudo de ouro do Club de Regatas Vasao da Gama ao capitão Hideraldo Luís Bellini. A foto foi clicada durante almoço de desagravo feito pela crônica esportiva carioca ao atleta cruzmaltino, por este ter sido barrado na Seleção Brasileira que fora ao Chile enfrentar os locais, pela Taça Bernardo ´Higgins. No lugar dele, o treinador Aymoré Moreira havia escalado Mauro, do São Paulo, em jogo vencido pelo time canarinho, por 2 x 1, em 7 de maio, no Estádio Nacional de Santiago do Chile. Quatro dias depois, os dois selecionados voltaram a se encontrar, no Maracanã-RJ, com Brasl 1 x 0, e, novamene, Bellini na reseva de Mauro. Para o redator da revista, Bellini era um "simbolo nacional". O futebol brasileiro tivera nele um dos "fatores primordiais para a conquista da (Taça) Jules Rimet" - em 1958, na Suécia. Ao almoço do desagravo compareceram, registra a publicasção, vários dirigentes do Vasco da Gama e o presidente da Federação Carioca de Fuebol, Antônio do Passo.
sábado, 22 de julho de 2023
HISTÓRIA DA HISTÓRIA-JOGO DO SÉCULO-1
Penta campeão europeu, primeiro campeão mundial interclubes da FIFA e a caminho do seu oitavo título nacional espanhol (disputas da primeria divisão desde 1929), o Real Madrid tinha o time mais forte do planeta e visitaria o Brasil, pela primeria vez. Para enfrenta-lo, o jornal A Noite promoveu enquete para o toredor dizer qual clube gostaria de ver encarando os apelidados merengues. O América era o então campeão estadual – Fluminense, Botafogo e Flamengo o seguiram na classificação final da última temporada carioca -, mas, surpreendentemente, o Vasco da Gama foi apontado, por cerca de 35 mil votos, como o preferido para o desafio, o que gerou críticas à Confederação Brasileira de Desportos-CBD (atual CBFutebol) e à Federação Carioca de Futebol. Exceto a torcidas vascaína, ninguém via na Turma da Colina condições técnicas para para disputar tão difícil empreitada.
Assistido por João Havelange e Bellini (de branco), Allah Batista presenteia o presidente do Real Madrid, Santiago Bernabeu...
As críticas à escolha do Vasco da Gama para encarar o Real Mardid não paravam na sua quinta colocação no último Estadual. Incluía as suas fracas apresentações no recente Torneio Octagonal Internacional, contra times brasileiros, argentinos e uruguaios, quando perdera três e empatara dois dos seus sete compromissos. Só o colégio eitorado vascaíno era fora o mais eficiente da votação de A Noite, então, bola cheia pra sua patota!
... que aqui conversa com o vice de futebol vascaíno, João Silva
Enfim, com resultado do pleito confimado e amistoso marcado para a noite da quarta-feira, oito de fevereiro de 1961, no Maracanã, para receber, homenagear e prestar toda a assistência aos vivitantes, o presidente vascaíno, Allah Baptista, nomeou comissão formada pelos vice-presidentes Avelino Dias, de Comuniaões; Altino Telles, de Patrimônio; Agathyrno Gomes, de Relações Especializadas, e Edgard Campos, do Departamento Social.
Dois dias antes doi prélio, a delegação do Real Madrid desembarcou no aeroporto do Galeão, chefiada pelo lendário presidente Santiago Bernabeu e foi recepcionada por todas a diretoria cruzmaltina. Às sete da noite, foi homenageada, com coquetel, no salão de troféus da sede da Rua General Almério de Moura, que faz fundos com a São Januário, na presença das mais altas autoridades desportivas do país, entre elas o presidente da Confederação Brasileira de Desportos (atual CBFutebol), João Havelange; os embaixadores no Brasil de Espanha, (Conde de Casas Rojas, e de Portugal, Manuel Farrajota Ferreira, e o governador do Estado da Guanabara (atual Estado do Rio de Janeiro), Carlos Lacerda – além do capitão do time vascaíno, Bellini, representando os colegas jogadores.
Bellini e Martim Francisco recepcionam Puskas (C) no Galeão
Em discurso improvisado, Allah Baptista falou sobre o “alto gru da amizade Brasil/Espanha” e presenteou os visitantes com medalhões de pratas, cinzeiros, flâmulas e publicações do Vasco da Gama. De sua parte, Santiago Bernabeu presenteou os diretores vascaínos com relógios suíços de série fabricada especialmente para o Real Madrid. Houve, ainda, visita às dependências do prédio-sededo clube e exibição de aqualoucos, no parque aquático cruzmaltino.
Por aquele momento em qu o Vasco da Gama andava pisando na bola, o seu time era treinado pelo argentino Abel Picabea. Contam as crônicas da época que o tal hermano era tão chato, mas tão chato que, se precisasse de um cara chato, ele não servia: era muito mais. Há até textos dizendo que ele fora demitido nem tanto pelos resultados negativos que mostravam o seu time perdendo por placares apertados – 0 x 1 Fluminnse, 0 x 1 Bangu, 1 x 2 Botafogo -, mas pela sua chatice. Então, dois dias antes do encontro com os merengues, foi contratado Martim Francisco, campeão vascaíno carioca-1956 e que já havia vencido o Real Madrid, amistosasmente, em duas ocasiões: 2 x 0, em 20.07.1956, e 4 x 3, no 14 de junho de 1957. E empatado – 2 x 2, em 19.06.1956.
Sem tempo para trabalhar a rapaziada, Martim Francisco comandou só um treino, viu o Vasco levar 0 x 2 no primeiro tempo do 8 de fevereiro, mas arrumou a casa, dentro do vestiário, no papo, durante o intervalo. O que aconteceu durante toda a partida que teve Pinga trocando cumprimentos e lembranças com Di Stefano (E), você fica sabendo no texto abaixo deste.
Todas as fotos foram reproduzidas da Revista do Vasco - Nº 8, de abril de 1961
sexta-feira, 21 de julho de 2023
HISTÓRIA DA HISTÓRIA-JOGO DO SÉCULO-2
Se o Real Madrid era o melhor times do mundo, o Vasco da Gama tinha os campeões mundiais Bellini e Orlando, e atletas que haviam passado pela Seleção Brasileira, como Coronel, Écio, Paulinho de Almeida, Sabará, Delém e Pinga. Até antes do amistoso com o Real Madrid, o maior público no Maracanã fora o de 16 de julho, da final da Copa do Mundo: 199.854 presentes, dos quais 173.850 pagaram para entrar.
Com a imprensa carioca badalando o encontro, os dois times iriam para o seu quarto duelo, um desempate, já que rolava uma vitória para cada lado e uma igualdade. Era o Jogo do Século, como a imrepnsa o promovia, mesmo com o Vasco saído de quinto lugar no Campeonato Carioca. Mais de 140 mil foram ao Maracanã, dos quais 122.038 compraram ingresso, gerando o maior público de jogo de um clube sul-americano.
Humberto, Paulinho, Bellini, Écio, Orlando e Coronel, em pé; Sabará, Delém, Wilson Moreira, Lorico e Pinga, agachados, iniciaram a "partidaça".
Quando o árbitro argentino Juan Brozzi chamou os capitães Bellini e Gento para sortear a saída de bola, havia dezenas de fotógrafos pelo gramado, mas nenhum conseguia fazer Di Stefano posar. O estrelismo do Real Madrid era tamanho que os seus atletas nem cumprimentaram os vascaínos. Por protocolo, só os presentearam, com relógios de ouro - e receberam flâmulas.
A apaziada se superou durante segundo tempo e quase vira o placar
Quando a bola rolou, o Real tinha Del Sol e Puskas, pela meia esquerda, deixando a direita para penetrações de Vidal e Canário, que infernizava a vida de Coronel. Aos poucos, Di Stefano foi mostrando precisão nos passes, inteligência nos deslocamentos e fazendo corridas inesperadas, para livrar-se dos marcadores. E distribuindo ordens. Seu treinador nem se manifestava, ao contrário do estreante técnico vascaíno, Martim Francisco, que gesticulava e berrava muito, segurando os suspensórios.
Com futebol rápido e brilhante, o Real Madrid agradava. Aos 14 e aos 15 minutos, fez 2 x 0, com gols de Del Sol e Canário. Reclamando muito do calor da noite carioca, os madrilenhos saíram para o intervalo, recebendo água mineral em suas cabeças. Para o segundo tempo, uma novidade: o árbitro usando camisa amarela, substituindo o preto total da etapa inicial, sugerido pelo bandeirinha Alberto da Gama Malcher – Eunápio de Queirós foi o outro – , para não ser confundido com os cruzmaltinos.
Pinga bateu pênalte e pigou na rede do melho time do mundo
Enfim, quem esperava por uma goleada do Real Madri viu o Vasco se superar. Aos sete minutos, Casado marcou gol contra, se enrolando durante jogada trabalhada pelo estrenate Da Silva. Aos 17, Pinga empatou, cobrando pênalti, sofrido por Delém. Depois, a Turma da Colina andou criando chances de gol e quase vira o placar. De quebra, a sua torcida vaiou Di Stefano, quando este foi substituído. E o duelo ficou nos 2 x 2, no placar e no total dos dos confronto.s
O Vasco foi: Humberto Torgado (Miguel); Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel: Écio e Orlando; Sabará, Delém, Wilson Moreira (Da Silva), Lorico (Waldemar) e Pinga. O Real Madrid teve: Dominguez; Marquitos (Michel), Santamaria (Zagarra) e Casado; Vidal e Pachin; Canário, Del Sol, Di Stefano (Pepillo), Puskas e Gento.Fotos reproduzidas de Revista do Esporte (time possado) e Revista do Vasco Nº 8, de abril de 1961
quinta-feira, 20 de julho de 2023
TATU NA PELE DA GALERA DA ESQUINA
Ultimamente, tornou-se comum torcedores tatuados. Muitos com boa parte da pele exaltando o seu time e engrossando torcidas organizadas e uniformizadas. Por conta da violência que começou a fazer parte dos muitos grandiosos clássicos do futebol brasileiros, com brigas dentro e fora dos estádios, os torcedores tatuados começaram a ser vistos com parte indissociavável da bagunça. Mesmo assim, não há nenhum dispositivo legal proibindo a presença dos “tatus” em estádios ou torcidas organizadas. Em São Paulo, a Federação Paulista de Futebol proibiu as organizadas de levarem bandeiras e faixas para os jogos dos seus campeoantos, mas a portaria neste sentido não faz nenhuma menção aos tatuados.
O conhecimento da
tatuagem chegou ao mundo ocidental, em 1769, quando o navegador/cartógrafo inglês James
Cook visitou a Polinésia e viu os nativos usando o que eles chamavam por “tattow” - tatoo, em inglês -, a
colocação de camadas de cor preta sobre a pele, o “tattowing”, conforme anotou
em seu diário de bordo - e não demorou para encantar a nobreza europeia, que teve
entre um dos primeiros tatuados o Rei Edward VII, da Inglaterra (tataravô do
recém coroado Rei Charles-III ), que tatuou-se com a Cruz de Cristo) e o seu
primo Nicolau-II, Czar da Rússia, que preferiu um dragão. Mais tarde, pra a coisa ficar mais fácil, em 1891, o norte-americano Samuel O´Reilly patenteou a primeira
máquina elétrica para tatuagens.
No caso dos torcedores tatuados brazucas, eles usam de tudo o que o
aproximem do seu clube: escudo, bandeira, camisa, hino, data de conquista de
titulo, taças, etc. Para o sociólogo Luís Alberto Lago Filho, consultado pelo Kike da Bola, o torcedor faz da tatuagem
“prova da sua lealdade ao seu time”. Caso de Fábio Cássio, que disse (e aparece na foto acima da capa da revista carioca L!A+,
Nº 126, de 26 de janeiro a 1º de fevereiro de 2003), que só não tatuou a
caravela vascaína em seu corpo porque a sua mulher o impediu de gastar mais grana,
após a tatuagem de uma cruz vascainêra no braço esquerdo.
A modelo/influenciadora/musa vascaína Bia Feernandes vascotatuou o seu amor pelo Almirante na capa do Nº 159 da revista que você vê, de 2021
Tatuadores que fazem pnto na Estação Rodoviária (o coração de Brasília) gantiram ao Kike que a procura por tatuagens não aumenta quando o time está vencendo mais, ameaçando ser campeão. “O Vasco não vem bem, agora (penúltimo colocado no Brasileiro), mas o número de vascaínos que tatuo não é menor do que o de botafoguenses (time líder do Brasileirão)”, afirma Leonardo Torquato – sentdo assim, viva o time do “TatuVasco”.
quarta-feira, 19 de julho de 2023
LOBO CHUTADO PRA FORA DA ESQUINA DA COLINA. ALI, NÃO MORDEU, O BICHO PEGA!
Ainda bem que havia pouca gente: apenas 1.028 torcedores. Na tarde daquele dia – 16 de fevereiro de 1981 -, o treinador Mário Jorge Lobo Zagallo passou por uma grande decepção, ao ser mandado embora pelo Vasco da Gama. Logo ele, treinador campeão mundial na Copa do Mundo-1970; de Estaduais-RJ por Botafogo, Flamengo e Fluminense, e de cinco torneios – dois no extrior – pelo mesmo Vasco que o desempregava – totalizava, até então, 26 carregadas de canecos.
REPRODUÇÃO DE WWW.VASCONOTICIAS.COM.BR
Zagallo caiu por conta de time sem garras afiadas
Só que o futebol não vive, eternamente, de glórias. Há um jogador inconveniente, chamado “destino”, do qual os treinadores, as veazes, se esquecem de combinar coisas com ele Caso do velho Lobo que, entre o 12 de novembro de 1991 e aquela data fatal citada acima, deixou de sair de campo na frente do placar por seis contendas seguidas: 0 x 0 Fluminense; 1 x 1 Botafogo; 1 x 1 Tupi de Juiz de Fora-MG; 0 x 0 Santos; 0 x 3 Cruzeiro; 1 x 1 Rio Negro-AM e 2 x 2 Bragantino-SP. Para trás, havia três vitórias, mas outso três igualantes insucessos. Ficar em cima do muro era algo que a portugada de São Januário não topava, poisjz, poisjz, o pá! Afinal, pagava caro ao seu treinador que se tornava inimigo das vitórias.
A queda do Zagallo foi após Vasco da Gama 2 x 2 Bragantino-SP, pela primeria fase do Campeonato Brasileiro. Como sofreram os vascaínos – torcedores e cartolas – durante aquela pugna! Aos dois minutos, Soratoos animou, abrindo a conta; aos 24, os visitantes a igualaram; aos 37, Roberto Dinamite voltou a passar o “Basco” na dianteira. Mas, um minuto depois, o Bragantino voltou a empatar, ficando por ali - e pelo restante da partida – o trabalho do “garoto do placar”. Motivo mais do que suficiente para a galera querer arrancar a pela do Lobo. Ninguém culpou Acácio, Dedé (Cássio), Tosin, Jorge Luiz, Eduardo Cachaça, Zé do Armo, Luisinho Quintanilha, Tita, Wilsinho, Roberto Dinamite e Sorato.
Zagallo passou por aquele vexame. Mas, dez temporadas depois, cartolas e torcida cruzmaltina já estavam desalembrados de antigas escorregadas no tomate. E ele voltou a São Januário, para ganhar mais dois torneios – mixuriquinhas, é verdade. Mas o que vale é o que vai para o caderninho. Enquanto esteve vascíno, em suas duas passgens pela Colina, ele anotou 99 jogos à frente da rapaziada, com 49 vitórias, 34 empates e só 16 vezes deixando de vencer (ou de empatar). E viva o Lobo!
terça-feira, 18 de julho de 2023
MARTIM FALOU E LOGO VIROU MANCHETE
Treinador campeão estadual-1956, pelo Vasco da Gama, o mineiro Martim Francisco passou a ser muito badalado pela imprensa cariocas. Sujeito de nível cultural mais elevado do que a maioria dos seus colegas, com diploma universitário pendurado na parede de casa, o que ele falava terminava em manchete de revista, jornais e rádios. Por exemplo: "Futebol tem lógica", afirmou a uma das edições de Manchete Esportiva. Os repórteres não o deixavam em paz (foto). Martim Frqancisco Ribeiro de Andrada. nasceu em Belo Horizonte-MG, no 21 de fevereiro de 1928, e viveu até o 22 de junho de 1982. Sob o seu comando, o Vasco da Gama venceu duas e empatou uma partida com o então mais poderoso time do planeta, o espanhol Real Madrid.
segunda-feira, 17 de julho de 2023
ÁLBUM DA COLINA - WILSON MOREIRA
Quando começou a carreira, diziam que o atacante Wilson Moreira só jogava pelo Botafogo por ser filho do treinador Zezé Moreira. Maldade! O
cara tinha bola para morder a sua vaguinha no time, tanto que chegou a titular por méritos,
pois o Seu Zezé era um sujeito acima de qualquer suspeita.
Carioca,
nascido no 6 de março de 1935, Wilson trocou o Botafogo, pelo Vasco da Gama,
para provar que não era escalado na força do sobrenome. Disputou sete partidas
que valeram ao Almirante o
SuperSuperCampeonatoCarioca-1958, marcando cinco gols. Próximo passo? Real
Bétis, da espanhola Sevilha. Em 1960, voltou ao Brasil e jogou pelo Fluminense.
A seguir, o Vasco voltou a requisitá-lo, pelo final daquela temporada.
Revascainado, Wilson Faria Moreira
decidiu dar um tempinho na bola e estudar Direito. Duas temporadas depois,
sentiu saudades da bola e rebotafogou. Depois,
reabandonu o futebol e tornou-se
advogado. Leia mais sobre o atacante na
data 31 de agosto de 2014, pela matéria Vasco dos Fuxicos – Wilson Moreira.
Wilson (D) com Delém (E), em foto reproduzida da Revista do Esporte domingo, 16 de julho de 2023
O FEITICEIRO DA ESQUINA DA COLINA
Vários atletas declararam amor ao Vasco da Gama após deixarem São Januário. O caso mais famoso é o do coringa Alfredo dos Santos, o Alfredo II. Este, ao ser dispensado da Colina e começar a trabalhar para o Flamengo, não conseguiu assinar contrato com o Urubu (apelido do time flameguista). Chorou de saudades do Almirante, levando os rubro-negros a telefonarem aos vascaínos, contando do caso que valeu a “repatriação” do saudoso.
Alfredo não coseguiu usar a caneta pra deixar o Almirante
Um outro que se recusou a vestir a camisa flamenguista foi o goleiro Carlos Germano. Vascaíno, de 1986 a 2000, ao sair do Almria e passado pelo Santos, ao ser sondado para defender o clube da Gávea, em 2001, foi direto e sincero: “Pelo maior rival do Vasco eu não jogo”.
Pinga pingava lágrimas de saudades da Colina
Enfim, são vários os que “jogam neste time”, tendo dois deles revelado isso por manchetes de revistas: Pinga e Roberto Pinto. O primeiro, pelo Nº 185 da Revista do Esporte de 22.09.1962, declarou que o seu desejo era encerrar a carreira vestindo a jaqueta cruzmaltina, que vestira entre 1953 a 1961, por 461 partidas, marcando 252 gols que o tornam o quarto maior artilheiro da Turma da Colina, superado só por Roberto Dinamite, Romário e Ademir Menezes. Em 1962, veteraníssimo, ele recebeu passe livre do Vasco e foi defender o paulistanol Juventus – leia mais sobre Pinga no Kike de 12.07.2023.
Roberto Pinto saiu das casca do ovo de São Januário
Foi o mesmo caso do meia Roberto Pinto, autor do gol que deu ao Vasco o título de SuperSuperCampeãoCarioca-1958, trocado, com o Bangu, em 1962, pelo ponta-esquerda Tiriça, porque pedira aumento salarial para renovar contrato. Ele justificou a saudade vascaína à mesma revista citada acima – Nº 191, de -03.11.1962 -, dizendo que o motivo principal era "porque me projetei no Vasco” e deixado muitos amigos no clube que o tivera desde juvenil, em 1954 - leia mais sobre o atleta no Kike de 31.07.2011, em Histori&lendas da Colina - Roberto Pinto.
Célio herdou vascainidade de avô remador campeão pelo clube
Como se vê, o Vasco da Gama
parece ter um feiticeiro de plantão em São Januário pra seduzir quem veste a
sua jaqueta. Entre os muitos que o tal passou o ramo estão os artilheiros Saulzinho, Célio Taveira, Edmundo e Roberto
Dinamite, só pra citar poucos.
FOTOS REPRODUZIDAS DE ACERVO VASCO E REVISTA DO ESPORTE
sábado, 15 de julho de 2023
REVISTA DO KIKE - DUPLA DO BARBANTE
Sauliznho e Célio se conheceram, em 1963, durante excursão do Vasco da Gama ao México. Lançados juntos no time, pelo treinador Jorge Vieira, no jogo do 31 de janeiro, por ali eles começaram a formar A Dupla do Barbante, nome criado pelo Kike da Bola para esta paraceria que rendeu 196 gols à Turma da Colina, em época que se jogava muito menos do que hoje. Chegado, em São Januário, dois meses antes de uma excursão, o gaúcho Saul Santos deixava o Guarany, de Bagé, para tentar matar a saudade que a torcida vascaína sentia de Vavá, o campeão na Copa do Mundo de 1958, negociado com o espanhol Atlético Madrid. Cria do time juvenil do Bagé-RS, Saulzinho marcava 1955 por início de sua carreira. Ao Vasco, custou, em 1961, Cr$ 2,3 milhões de cruzeiros, maior quantia até então paga pelo clube, na compra de atleta. Mas proporcionou retorno ao investimento, já em 1962, sendo o principal artilheiro do Campeonato Carioca, com 18 gols. No currículo, Saulzinho levou, pelo Guarany de Bagé, os títulos de campeão municipal em 1956, 1958 e 1960.
Saulzinho (C) agachado foi reproduzido do museu virtual do Guarany de Bagé
Como vascaíno, Saulzinho totalizu 90 gols, em 179 jogos. Registrado por Saul Santos, ele ganhou pré-nome no diminutivo por havr um xará mais velho de casa no time do Guarany. Contava tger sido descoberto pelo ex-zagueiro João Nascimento, quando jogava bola no pátio do Ginásio Auxiliadora, de sua cidade. Mas datava 1956 o seu verdadeiro ponto de partida na carreira, defendendo o Guarany Futebol Clube. Deixou o Vasco da Gama em dezembro de 1965, após enfrentar o "Rei Pelé", pela Taça Brasil, e rolou a bola até 1968, novamente pelo Guarany, de Bagé. Depois, graduou-se em Direito e foi jogar contra os abigeatos (roubos de cavalo no falar gaúcho) tão comuns na fronteira gaúcha com o Uruguai.
Montagem por www.netvasco.com.br
As duas fichas de Netvasco divrgem do Kike em número de gols, pois o Saulzinho,
pelo Kike, fez 90 e Célio 106 gols vascaínos.
Célio é o penúltimo agachado acima à direita da tela, no time do Jabaquara, e o último agachado, abaixo, na Potuguesa Santista, em fotos do aquivo da filha jornalista Camila Taveira
CARREGDORES DE CANECOS
Junto com o Saulzinho, ajudou a Turma da Colina a carregar troféus de cinco torneios Pentagonal do México-MÉX; Internacional de Santiago-CHI, ambos em 1963; Francico Vasquez, no Pará; I Internacional do IV Centenário do Rio de Janeiro-1965 e Bodas de Prata da Federação Perambucana de Futebol-196. Sem a parceria do companheiro, conquistou, também a I Taça Guanabar-1965 e do Torneio Rio-São Paulo-1966. Confira:
PENTAGONAL DO MÉXICO
31 de janeiro de 1963 - Vasco da Gama 1 x 1 Dukla-TCH - conquista do título no estádio da Cidade Universitária da capital mexicana, diante de 50 mil torcedores, contra adversário, da antiga Tchecoeslováquia, quase a seleção vice-campeã da Copa do Mundo do Chile, seis meses antes. Time do caneco: Ita; Joel Felício, Brito, Barbosinha e Coronel (Dario); Maranhão (Écio) e Lorico; Sabará, Viladônega (Célio), Saulzinho e Ronaldo (Fagundes). Antes, a rapaziada havia cravado: 1 x 0 América-MEX (10.01), com gol de Saulzinho; 5 x 0 Oro-MEX (17.01) e 1 x 1 Chivas-MEX (20.01), com um outro gol de Saulzinho.
PENTAGONAL DO CHILE
14 de abril de 1963 - Vasco da Gama 2 x 2 Universidad de Chile - prélio jogado com presença de 32.296, no Estádio Nacional de Santiago, com Célio marcando um dos gols. O time seguia comandado pelo técnico Jorge Vieira e teve: Humberto Torgado: Joel Felício, Brito, Russo e Dario; Maranhão (Écio) e Lorico; Joãozinho, Saulzinho, Célio e Ronaldo (Fagundes). Os dois preliantes foram declarados campeões, por não haver datas para uma decisão, devido compromissos que deveriam ser cumpridos pelo time chileno. Antes, os vascainos haviam escrito no placar: 2 x 2 Universidad Católica-CHI (31.03), com Célio marcando um gol ; 3 x 2 Peñarol-URU (09.04), com gol marcado por Célio, de pênalti, e 3 x 1 Colo-Colo-CHI (11.04), com mais dois gols de Célio.
Miltão, Joel Felício, Caxias, Maranhão, Fontana e Barbosinhas, em pé, da esquerda paras direita; Mário Tilico, Célio, Saulzinho, Lorico e Zezinho, agachados na mesmas ordem, em uma das formações da fase. Naquela temporada, Saulzinho escreveu mais um grande feito em sua carreira, marcando quatro tentos durante o amistoso Vasco da Gama 6 x 0
Seleção da Nigéria (25.05.1963), em Lagos, no país adversário. Time do dia: Ita, Paulinho de Almeida, Brito, Fontana
e Barbosinha; Maranhão e Fagundes; Joãozinho, Saulzinho, Célio e
Ronaldo.
FRANCISCO VASQUES
17 de outubo de 1964 – Vasco da Gama 3 x 2 Remo-PA - título conquistado no Estádio Leônidas Sodré de Castro, também chamado por Estádio da Curuzu, em Belém-PA, com um dos gols maracados por Célio, para esta formação: Miltão; Massinha (Joel Felício), Caxias, Fontana e Barbosinha; Alcir e Lorico; Joãozinho, Mário Tilico, Célio (Saulzinho) e Zezinho. Antes, os vascaínos fizeram: 1 x 0 Paysandu (11.10) e 3 x 1 Tuna Luso-PA (14.10), com Célio acertando a rede, em cobrança de pênalti. O torneio homenageou o apelidado Chico Vasques, presidente da Federação Paraense de futebol e representou o terceiro título da Dupla do Barbante.
DETALHE: durante a temporoda-1964, mais precisamente, no 13 de novembro, Célio estabeleceu o seu maior número de gols em uma só partida vascaína, marcando três vezes, em Vasco da Gama 5 x 0 Olaria, pelo Campeonato Carioca. Esta marca, no entanto, ele repetiria, em 1º de gosto de 1965, durante amistoso em que a Turma da Colina goleou o Tupi, de Juiz de Fora-MG, por 4 x 0.
DOURADO PERNAMBUCANO
10 de fevereiro de 1965 - Vasco da Gama 1 x 1 Náutico-PE. A Federação Pernambucana de Futebol celebrava bodas de ouro e os crumaltinos foram buscar o troféu da festa, com o jogo do caneco sendo no Estádio Adelmar Carvalho, na Ilha do Retiro, em Recife, com gol marcado por Célio. |O time que saiu de campo dourado alinhou: Lévis; Joel Felício, Caxias, Fontana e Barbosinha, Maranhão e Lorico, Luizinho Goiano, Saulzinho, Célio e Zezinho. Antes deste prélio, a rapaziada havia feito: 3 x 1 Sport Recife (04.02) e 2 x 0 Santa Cruz-PE (07.02).
IV CENTENÁRIO-RJ
21 de janeiro de 1965 - Vasco da Gama 4 x 1 Flamengo - noite de uma quinta-fera, no Maracanã, que recebeu 59.814 pagantes, que assisiram dois gols marcados por Célio e dois por Sasulzinho. O treinador era Zezé Moreira e o time goleou o maior rival formando com: Ita; Joel Felício (Massinha), Brito, Fontana (Pereira) e Barbosinha; Maranhão e Lorico; Mario Tilico (Joãozinho), Saulzinho, Célio e Zezinho. Antes, a rapaziada passou pela seleção da então Alemanha Oriental, vencendo-a, por 3 x 2 ( 17.01), no mesmo estádio, com Célio marando dois tentos, um deles cobrando pênalti.
Ita, Joel Felício, Brito, Mranhão, Fontga e Barbosinha, em pé, da esqueda para a direita; Mário Tilico, Saulzinho Célio, Lorico e Zezinho conquistaram a Taça Viking, que Célio carrega, abaixo.

Ver abaixo fo filme do Canal 1000 sobre a conquista deste troféu
I TAÇA GUANABARA
A Federação Carioca de Futebol havia instituído ter um clube par ser o representante do Rio de Janeiro nas disputa da Taça Brasil, que só reunia campeões regionais e valia vaga à Taça Libertadores da América. E criou a compeitção que gerou dúvida na imprensa: quem seria o campeão carioca da temporada, o da Taça GB ou o do Campeonato Carioca? Para a revista Manchete, o da nova dispta, tanto que fez manchete chamando o Vasco da Cama de campeão do IVCentenário. Considerações à parte, a Turma da Colina venceu a I Taça GB, batendo o favorito Botafogo, na final, e, ainda, tendo Célkio por principal goleador do certame, com seis tentos.
Luisinho Goiano, Mário Tilico, Célio, Lorico e Zezinho
reproduzidos da revista Manchete
TORNEIO RIO-SÃO PAULO
Disputa que não terminou, devido a Confederação Brasileira de Desportos precisr iniciar, logo, os treinamentos da Seleção Brasileira para a Coa do Mundo-1966, na Inglaterra. Por conta daquilo, o Vasco da Gama foi declarado campeão, juntamente, com Botafogo, Santos e Corinthians, todos como mesmo numero de pontos, pois não havia mesmo datas para um quadrangular decxisivo. Já sem Saulzinho, Célio teve a parceria de Mário Tilico na dupla fatal e marcou contra Corinthians (2); Fluminense (1); São Paulo (1), Palmeiras (1)e Santos (1), totalizando seis tentos e se candidatando à convocação para o time canarinho. Os resutlados positivos da Turma da Colina foram: 1 x 0 Bangu; 3 x 0 Corithians; 2 x 0 Fluminense; 1 x 0 São Paulo e 1 x 0 Portuguesas. Além disso, empate (1 x 1) com o Flamengo e qauedas diante de Palmeiras, Santos e Botafogo.
GARRINCHAÇO
2 de março de 1966 – Vasco da Gama 3 x 0 Corinthians - deveria ser um jogo, inteiramente, de festas para o Mané Garrincha, que estreava no Corinthiansa. Tanto que ele lotou o paulistano Estádio Paulo Machado de Carvalho, levando ao chamado Pacaembu, 44.154 pagantes, gerando arrecadação de Cr$ 66 milhões e 50 mil cruzeiros, números muitos bons para a época. No entanto, o astro da noite naquela quarta-feira foi o Célio, com duas visitas às redes e fazendo os torcedores do anfitrião começarem a irem embora faltando dez minutos para o final do prélio. Comandada pelo treinador Zezé Moreira, a vitória foi cruzaltinada por: Amauri; Joel Felício, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão, Lorico (Picolé) e Danilo Menezes; Luizinho Goiano (Zezinho), Célio e Tião (Altamiro Capixaba).
https://www.youtube.com/watch?v=dKKnWlRr108
https://www.google.com/search?q=youtube+estreia+de+garrincha+no+corinthians&rlz=1C1GCEA_enBR1127BR1127&oq=youtube+estreia+de+garrincha+no+corinthians&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOTIGCAEQRRhA0gEKMTg0MTVqMGoxNagCCLACAQ&sourceid=chrome&ie=UTF-8#fpstate=ive&vld=cid:2ff3abfd,vid:dKKnWlRr108,st:0
Quis o destino que, em 1970, ao voltar do futebol uruguaio para o brasileiro, Célio fosse vestir a camisa corintiana que ele havia amarrotado, em 1966. Pelo time paulistano, ele disputou 26 jogos, com 10 vitórias, oito empatou 8 e oito escorregadas, tendo marcado quatro gols. Seu último Corinthians foi em 4 de agosto de 1971, amistosamente, no Morumbi-SP, por este time: Ado; Miranda, Almeida, Luiz Carlos e Pedrinho; Tião e Rivellino (Lindoia); Vaguinho (Célio), Adãozinho, Mirandinha e Aladim. Ao deixar o Corinthians, ele jogou algumas partidas pelo Operário, de Campo Grande-MT.
Célio (C) é o terceiro agachado com Rivellino à sua esquerda - reprodução de https://centraldotimao.com.br/
PRIMEIRO GOL VASCAÍNO EM BRASÍLIA
21 de abril de 1962- Vasco da Gama 1 x 1 Seleção Brasiliense - primeira visita do Almirante à nova capital brasileira, cravada no Planalto Central do país. Exatamente, quando ela cortava, no 21 de abril de 1961, o seu primeiro bolo de aniversário. A Turma da Colina pisou no Estádio Vasco Viana de Andrade, do Grêmio Esportivo Brasilense, para marcar, também, a despedida dos gramados do meia Zizinho, o maior craque brazuca pré-Pelé. Os candangos abriram o placar, por Arnaldo Gomes, aos 15 minutos, mas Saulzinho, aos 43, em cabeçada, empatou o amistoso apitado pelo carioca Amílcar Ferreira, auxiliado por Moacir Siqueira e Jorge Cardoso. |
SELEÇÃO BRASILEIRA
Saulzinho e Célio vestiram a camisa do escrete nacional de formas diferentes: o tchê, integrando uma seleção gaúcha que a então Confederação Brasileira de Desportos-CBD incumbiu ao treinador Carlos Froner de buscar, no Chile, a Taça O´Higgins; o santista esteve convocado para os preparativos visando a Copa do Mundo-1966, na Inglaterra.
O REDEIRO DO NORDESTE
Exceto no Pará, no Rio Grande do Norte e em Sergipe (não atuou nos dois últimos), Saulzinho marcou gols nos demais estados do Norte e do Nordeste: 20.06.1965 – Amazonas - Vasco 4 x 0 Nacional-AM; 28.01.1962 – Maranhão - Vasco da Gama 3 x 0 Moto Club; 29.08.1965 – Piauí - Vasco 4 x 0 River-PI; 31.01.1962 – Ceará -Vasco da Gama 3 x 1 Ferroviário-CE; 14.01.1962 - Pernambuco - Vasco da Gama - 1 x 0 Santa Cruz-PE; 21.01.1962 – Alagoas - Vasco da Gama 6 x 0 CRB-AL; 27.06.1965 – Bahia - Vasco 2 x 1 Bahia.
SELEÇÃO BRASILEIRA
Saulzinho e Célio vestiram a camisa do escrete nacional de formas diferentes: o tchê, integrando uma seleção gaúcha que a então Confederação Brasileira de Desportos-CBD incumbiu ao treinador Carlos Froner de buscar, no Chile, a Taça O´Higgins; o santista esteve convocado para os preparativos visando a Copa do Mundo-1966, na Inglaterra. Por ter sido o principal artilherio do campeoanto Carioca-1962, com 18 gols, deixando para trás as feras como Garrincha e Quarantinha, do Botafogo, e Dida e Henrique Frade, do Flamengo, Saulzinho estava em todas as sitas de possíveis parceiro do "Rei Pelé" para o Mundial do Chile. No entanto, uma lesão muscular tirou todas as suas chances, pois ele passou quatro meses tratando do problema, enquanto os convocáveis eram observados disputando o Torneio Rio-São Paulo.
Saulzinho (D) embarca para buscar a
Taça O´Higgins
A chance de virar canarinho surgiu para Saulzinho, em 1966, disputando duas partidas que valeram o caneco. Em ambas as vezes, o time usou a camisa canarinha, calção azul e meiões branco. No 17 de abril, venceu os chilenos, por 1 x 0, com o Saulzinho em campo, aos 18 minutos (73, para a FIFA) do segundo tempo. No segundo prélio, a rapaziada efrentou péssima arbitragem e caou por gol ilegal dos anfitriões, além de as parida ter sido encerrada faltanto cinco minutos para o final, tempo e, que os brasileiros ainda poderiam empatar. Confira as fichas técnicas das duas partidas:
17. 04.1966 – Brasil 1 x 0 Chile – Taça O´Higgins – Local: Estádio Nacional, em Santiago do Chile. Árbitro: Kevin Howlei (ING). Público: 32.358 pagantes. Gol: João Severiano, o Joãozinho, aos 15 min (60) do 2º tempo. Brasil: Arlindo; Altermir, Ari Hercílio, Áureo (cap) e Sadi; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Davi (Saulzinho) e Volmir. Técnico: Carlos Froner.
20.05.1966 – Brasil 1 x 2 Chile – Estádio: Susalaito, em Viña del Mar (CHI); Taça O´Higgins – Árbitro: Kevin Howley (ING). Público: 19.011 pagantes. Gols: Joãozinho, aos 19 min do 1º tempo; Landa, aos 33, e Valdez, aos 35 min do 2º tempo. Brasil: Arlindo; Altermir, Ari Hercílio, Áureo (cap) e Sadi; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Davi (Saulzinho) e Volmir (Vieira).
CÉLIO CANARINHO
Murilo, Fábio, Djalma Dias, Edson, Leônidas e Dudu (em pé, da esqueda para a direita);
Jarizinho, Célio, Tostãs, Lima e Ivair (agachados, na mesma ordem)
Fidélis, Ubirajara Motta, Denílson, Ditão, Altair e Edson (em pé);
Nado, Lima, Célio, Tostão e Edu America (agachados)
Murilo, Valdir Moraes, Denílson, Leônidas, Roberto Dias e Rildo (em pé);
Paulo Boges, Oldair, Célio, Parada e Ivair (agachados)
Ditão, Edson Borracha, Murilo, Lima, Roberto Dias e Altair (em pé);
Gildo, Bianhchini, Célio, Fefeu e Paraná (agachados).
Célio foi convocado para os treinamentos da Seleção Brasileira rumo à Copa do Mundo-1966, mas não chegou até Liverpool, onde o escrete nacional jogou. Na foto abaixo, Célio aparece enfrentando os alemães, no Maracanã, quando formou dupla fatal com Pelé, em parte da partida. E a repetiu diante dos argentinos, quando lançado durante o segundo tempo.
DO OUTRO LADO DO BALCÃO
Em uma quinta-feira de 1967, Célio e o o Almirante eram adversários. Aconteceu disputando o amistoso Vasco da Gama 2 x 0 Nacional, de Montevidéu, valendo a Taça Governador Negrão de Lima. Célio defendia o tricolor uruguaio desde os inícios das temporada-67 e encarou os velhos companheiros por esta formação: Dominguez, Ubinas, Manicera, Mujica (Ancheta), Alvarez; Viera, Bita (Cúria), Montero, Célio, Paz (Techera) e Uruzmendi. Treinado por Zizinho e com gols marcados por Moraes e Paulo Bim, o time vascaíno alinhou: Fraz; Ari (Nilton Paquetá), Ananias e Jorge Andrade; Oldair, Maranhão e Danilo Menezes; Zezinho, Bianchini, Paulo Bim e Moraes.
ÍDOLO NO URUGUAI
Desde 1948, o Nacional, de Montevidéu, procurava um substituto para o seu grande ídolo (argentino) Atílio Garcia, que o defendera, entre 1939/1947. Só o encontrou, em 1967, com a chegada de Célio, que custara 80 mil dólares. Célio faturou 70 mil dólares, entre luvas e os 15% que os atletas recebiam, antigamente, pela venda do passe. A sua estreia foi em 11 de fevereiro de 1967, diante de 60 mil espectadores, marcando o gol da vitória (1 x 0), sobre o grande rival Peñarol, batendo falta, aos 15 minutos do jogo válido pela Taça Libertadores. Mandou por terra um tabu de vários anos.
"Eu estava chegando e já havia aquele clássico pela frente. No vestiário, vi o time muito preocupado com o tabu. Então, sacudi a rapaziada, com um discurso vencedor. A falta que resultou no gol, nem seria eu quem deveria cobrar. Mas fui lá e bateu na rede", contou Célio, ao Kike da Bola.
Antes de Célio, o Nacional tentou quatro substitutos para Atílio Garcia, dos quais quatro brasileiros: Rodrigo: 13 gols/1960 e 24/1961; José Gambiasse (1 gol/1962); Henrique Frade (21 gols/1963) e Jaburu (24 gols/1964). Só Célio emplacou. E ganhou um tango de presente (fez sucesso nas rádios de Montevidéu), com letra de Guzman Ghione e música de Julian Cardoz. Marecidamente, pois, rapidamente, ele marcou 15 tentos, deixando na torcida tricolor uruguaia a grande expectativa de bater o recorde, de 27 gols, da temporada-1962, do também estrangeiro J.J.Rodriguez.
Vasco 4 x 1 Flamengo https://www.blogger.com/blog/post/edit/6490906113727125390/4246324086515232618
Os uruguaios gostaram tanto do futebol de Célio que compuseram um tango em susa homenagem. Ouça: TODOS OS JOGOS E GOLS DE SASULZINHO PELO VASCO DA GAMA
AGRADECIMENTOS Aos amigos Carlos Molinari, Gustavo Cortes e do Grupo PesquisaVasco, integrado por Alexandre Mesquita (coordenador), Fernando Matta, João Alberto Machado, Marcelo Spoladore, Marcos Ibrahim e Mauro Prais, que colaboraram nas pesquisas de fichas e gols marcados por Saulzinho e Célio.
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