Vasco

Vasco

segunda-feira, 31 de julho de 2023

ALBUM DA COLINA - PÁGINA 1949 - NESTOR

  Nesta foto colorizada - reproduzida de Netvasco - pelo arquivo de @HenriqueHuebner - Memória Vascaína -, o atcante Nestor Alves da Silva, que não aparece na foto, marca o gol da vitória do Vasco da Gama. por 1 x 0 Arsenal, da Inglaterra, em 25 de maio de 1949. Nestor fez parte do Expresso da Vitória, o quase imbatível Vasco da Gama, tendo sido garimpado no Canto do Rio, de Niterói.



domingo, 30 de julho de 2023

A GRAÇA DA COLINA - TELÊ VASCAINÍSSIMO

                           REPRODUÇÃO DE MANCHETE ESPORTIVA

O atacante Telê Santana, (E) do Fluminense, era tão vascaino que levava flâmulas cruzmaltinas para oferecer aos times contra os quais os tricolores jogavam. Brincadeira!  A flâmula foi presente das Tuna Luso, um clube fundado pela colônia portuguesa de Belém do Pará e que usa como símbolo a Cruz de Cristo igual à do Vasco da Gama. Mas Telê vestiu, também, a jaqueta cruzmaltina, em 1964. Ele já havia encerrado a carreira quando aceitou convite do seu amigo Zezé Moreira para voltar aos gramados. Passou só três meses em São Januário e, depois, encerrou a carreira, definitivamene, para ser treinador. Telê Santana da Silva nasceu na mineira Itabirito, em 26 de julho de 1931, e viveu até 21 de abril de 2006. Nesta foto ele aparece ao lado e um cartola paranense e dos ateltas Robson e Castilho.
                    Telê vascaíno reproduzido da Revista do Esporte

Leia mais sobre Telê Santana no Vasco da Gama na data 26 e julho de 2013, pela matéria ANIVERSARIANTE DE HOJE: TELÊ SANTANA. Boa leitura!!!

sábado, 29 de julho de 2023

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CAMPEÃO-1974

                                   Placar Nº 229, de 9 de agosto der 1974 

1º de agosto de 1974 – Naquela data, em jogo noturno, no Maracanã, o Vasco da Gama tornava-se o primeiro time carioca a conquistar o Campeonato Brasileiro, vencendo o Cruzeiro-MG, por 2 x 1. Para a revista paulistana Placar, da Editoras Abril, o título começou a ser definido durante do jogo no Mineirão, em Belo Horizonte, quando o treinador cruzeirense, Ílton Chaves, e o cartola Carmine Furletti invadirdam o gramado para agredirem juiz e um bandeirinha, aos quais acusavam de não marcarem um suposto pênalti sobre Palhinha. O jogo ficou pelo 1 x 1, com a Turma da Colina empatando-o, no último minuto do comprmisso extra, após vitória sobre o Internacional-RS, para saber se decidiria o título com o mesmo Cruzeiro.

 A atitude de cartola e treinador cruzeirenses levou o Almirante a invocar o regulamento do Brasileirão, no tocante a invasão de campo, e levou o jogo decisivo para o Maracanã. Embora fosse considerado favorito, o quadro mineiro, muito nervoso, jamais mostrou-se o tal. De sua parte, os vascaínos tinham Zanatta cobrindo os seus zagueiros e imprimindo velocidade na soltura da bola, enquanto, pelas pontas, Jorginho Carvoeiro se superava e Luís Carlos Tatu Lemos ainda cavava ajuda a outros setores da equipe. Pra completar, Roberto Dinamite pesadelava a zaga alviceleste, que o prava com seguidas faltas.   

 Daquele jeito, o Almirante foi, com fúria, caçar a Raposa (apelido do Cruzeiro), bem distribuído no gramado e plantando a sua zaga com tão boa cobertura, por Alcir, Zanatta, Caravoeiro e Tatu, que os laterais, as vezes, até atacavam. No Cruzeiro, a defesa só tinha o lateral-direito Nelinho a contento. Seu meio-de-campo, preocupado em atacar, não cobria a defensiva e facilitava a vida vascaína, com seus zagueiros muito bem postados na marcação. Assim, o ataque da Raposa não criava chutes ao gol e a defesa se apurava por falta de cobertura. Resultado do primeiro tempo: Vasco da Gama 1 x 0.

Veio a etapa complementar, e o Cruzeiro empatou, da única forma que poderia: por chute de alguém que viesse de trás (Nelinho).Mas, como manteve-se como antes, o Vasco desempatou (por Jorginho Carvoeiro), tendo os dois times, ainda, um gol anulado, pelo árbitro Armando Marques, sem que  ninguém entendesse as duas anulatórias.   

Foi assim que Placar contou  Vasco 2 x 1 Cruzeiro que deu o caneco aos vascaínos, lembrando que o Almira empatara e vencera o “o melhor time gaúcho (Inter) e mineiro (Cruzeiro); vencera o melhor time paulista (Santos) e empatara com o melhor time baiano (Vitória)... E foi superior ao adversário na decisão”. De quebra, disse que o Vasco da Gama não tinha um tiinho, lembrando que o goleiro Andrada defendera a seleção argentina; o meia Peres passara pela seleção portuguesa, e Fidélis, Miguel, Zanatta e Luis Carlos Lemos já haviam sido convocados pela Seleção Brasileira, alé de Roberto Dinamit ter sido artilheiro daquele Brasileirão. 

Esta - Alfinete (E) e Roberto Dinamite - foi uma das 14 fotos de Placar para a edição, além de capa e poster central com o Dinamite.

Vasco da Gama 2 x 1 Cruzeiro, durante noite de uma quarta-feira, levou 112.993 pagantes ao estádio, gerando arrecadação de Cr$ 1 milhão, 413 mil, 281 cruzeiros e 50 centavos, pela moeda da época. A arbitragem teve Armando Marques-RJ, com os bandeirinhas José Favilli Neto e Oscar Scolfaro, ambos-SP. Ademir Silva, aos 14 minutos do primeirio tempo; Nelinho, aos 19, e Jorginho Carvoeiro, aos 33 do segundo, marcaram os gols. O Almira alinhou: Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir, Zanatta e Ademir; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luis Carlos Lemos, treinados por Mário Travaglini. O Cruzeiro foi: Vitor; Nelinho, Perfumo, Darci Menezes e Vanderley; Wilson Piazza, Zé Carlos e Dirceu Lopes; Roberto Batata, Palhinha (Joãozinho) e Eduardo Amorim (Baiano). Técnico: Ílton Chaves.




















sexta-feira, 28 de julho de 2023

TRAGÉDIAS DA COLINA - GÍLSON NUNES

   Vasco da Gama estava há caminho de 12 temporadas sem ser campeão carioca. Foi uma entressafra que quase abalou a sua torcida, afugentando muita gente dos jogos. Em 1970, o presidente  Agartyrno Gomes contratou Elba de Pádua Lima, o Tim, como treinador. Consagrado como um estrategista que mudava placares no vestiário durante o intervalo das partidas, o novo chefe do time pediu a contratação de Gílson Nunes, que era, também, um carregador de canecos, tendo sido campeão carioca-1964 e de 1969, e da Taça Guanabara do mesmo 69, pelo Fluminense.

De início, Gílson foi para São Januário, por empréstimo. Em campo, cumpria, rigorosamente, o plano tático que o Tim lhe entregava. Agadou tanto ao treinador que foi titular nos 18 jogos da campanha que levou a Turma da Colina ao título estadual tão perseguido. Dois 30 gols marcados em 13 vitórias, três empates e duas escorregadas, ele escreveu três, o terceiro durante a noite de 17 de setembro, no Maracanã, diante de 59.170 pgantes, em Vasco da Gama 2 x 1 Botafogo, resultado que antecipou o caneco a uma rodada do final do campeonato levantado por esdte time-bae: Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Luís Carlos Lemos, Valfrido, Silva c Gílson Nunes.

                                 Reprodução da revista Grandes Clubes

Gílson Nunes queixou-se à imprensa e foi mandado embora 

 Como fora campeão, Gílson teve o seu passe comprado, por Cr$ 100 mil cruzeiros, uma boa grana para a época. Mas o que deveria ser uma outra grande temporada, em 1974, terminou não rolando. O Vasco trocou Tim por Mário Travaglini e este preferiu recuperar Luis Carlos Lemos, que andava com problemas psicológicos. O recuperou e Gílson foi para o banco dos reservas. 

Lá pelas tantas, Luís Carslos Lemos prcisou fazer uma cirurgia na gargante e ele achou que voltaria ao time. Enganou-se: falaram em contratar Paraná, do São Paulo e, mesmo não o contratando, ele nunca jogava, deixando de fatuar R$ 500 cruzeiros por partida que jogase toda desde o início. Se entrasse no ecorrer da pugna não levava nada, estava em seu contrato. Revoltado, Gílson Nunes denunciou a sacanagem à revista Placar, da Editora Abril. Resultado: foi mandado embora de São Janauário, com, passe livre, o que, na época, significava o final da carreira de quem o recebesse.   

Carioca, nascido em 12 de junho de 1946, Gílson Siqueira Nunes começou a carreira, em 1963, pelo Bonsuesso. Depois do Vasco, defendeu, ainda, o América-RJ, clube em que pendudrou as chuteiras, em 1978.              

REPRODUÇÃO DA REVISTA GRANDES CLUBES

quinta-feira, 27 de julho de 2023

REMA, VASCO, REMA - TERRA & MAR-1970

          Reprodução da revista Grandes Clubes - agradecimento

    O Vasco da Gama ganhou o Campeonato Carioca de Remo-1970, com cinco vitórias na regata decisiva, quando precisava só de duas. Venceu a single-skif, com Belga; a double, com Belga/Pezinho; a dois sem, com Bancov/Érico; a dois com e a quatro sem, com a rapaziada demonstrando superioridade absoluta. Com tais triunfos, o Almirante ficou campeão carioca de terra e mar da temporada-1970, tendo os ramadores quebado tabu, de oito temporadas sem canecos, e o futebol, de 12 sem nenhuma faixa de casmpeão estasdual. Detalhe: Belga era o apelido de Edgar Gijsen, por ter ter nascido em Antuérpia, na  Bélgica. Viveu de 29 de janeiro de 1940 a 31 de julho de 2008, por 68 temporadas. Pezinho, apelido de José Carlos Angeli. Só Mopi Bancov e Érico Vicente de Souza escaparam dos apelidos.


quarta-feira, 26 de julho de 2023

FERAS DA COLINA - BILÃO "TUMBIARA"

 16 de junho de 1974 – Vasco da Gama 3 x 1 Internacional, no Maracanã, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro. Lá pelas tantas do segundo tempo, o treindor Mário Travaglni tira o ponta-direita Jorginho Carvoeiro e o substituiu por um sujeito negro, alto e forte. “Que é este”?, indagou um tocedor vascaíno ao companheiro do lado. “Porra, mermão! O Roberto Dinamite faz três gols e você quer saber quem é um cara desengonçado que entrou em campo?, protestou o indagado.

  O cara era Bill, que já havia entrado no decorer de seis partidas e tapado buraco, na ponta-esquerda, em outras seis. Ainda nem tivera a sua imagem fixada pela maioria da torcida cruzmaltina, pois, até pouco tempo, ele era um lateral-direito do Itumbiara, do interior de Goiás, e o soldado Faria no serviço militar, em 1971. Cansado de jogar bem e nunca ser notado pela imprensa, ele decidiu trocar de posição. Virou ponta-de-lança. Emplacou e foi o principal artilheiro do Campeonato Goiano-1972, com 10 gols, desbancando Lincoln, do Goiás, e Pagheti, do Atlético-GO, os maiores desempregadores de goleiros do Estado. Ganhou, como seu fanzaço, o prefeito de Itumbiara, Modesto Carvalho, que achou que o lugar dele seria no Vasco da Gama, ao lado de Roberto Dinamite.

31 de outubro de 1973 - O Vasco da Gama foi ao Estádio Serra Dourada, em Goiânia, enfrentar o Goiás, pelo Campeoanto Brasileiro. A preliminar teve o time do Itumbiara esfriando o sol e o vigoroso Bill marcando dois gols. Modesto Cavalho não perdeu tempo. Após o jogo vascaíno, procurou o superintendente do clube carioca, Armando Abreu, e fez camanha para ele levar o Bill, que tinha 21 na idade. O cara o levou, mas o garoto quase não ficou em São Januário, devido ao alto preço do seu passe. Só ficou porque o clube goiano concordou em dividir valor em 10 prestações. Negócio foi fechado, o Bill do apelido colocado pela avó estreou em Vasco da Gama 0 x 0 Coritiba, do 20 de janeiro de 1974, pelo Brasileirão, na casa do adversário. Depois, jogava hoje, sentava-se no banco dos reservas, amanhã, deixando o prefeitão de Itumbiara injuriado, apupando o técnico do Vasco, por não acreditar em seu ídolo.

13 de outubro de 1974 – O prefeito de Itumbiara ouviu pelo rádio que o treinador Mário Travaglini estudava lançar Bill no ataque do time que pegaria o Botafogo, pelo segundo turno do Campeonato Carioca, pois não gostara do que vira em Vasco 0 x 0 Bonsucesso, da rodada anterior. Assinou um checão particular, mandou um sobrinho ao banco descontá-lo e, de lá mesmo, ir a Goiânia comprar passagem para ele ir ao Maracanã, no domingo. Foi, mas Bil não saiu jogando, como ele ouvira pelo rádio. Voltou a apupar o Travaglini, ainda mais quando o Botafogo fez 1 x 0, aos 12 minutos - o Vasco empatou, por gol contra, de Marinho Chagas. 

     Placar clicou comemoração de golaço contra o Botafogo

O relógio do árbitro Walquir Pimentel caminhava para o final da contenda, quando Travaglini chamou o Bill para substituir o meia Ademir Silva, tentando dar mais agressividade ao seu ataque. Aos 39 minutos, ele doinou a bola, pela meia-direita, driblou quem o combateu e partiu para o gol, em velocidade que o time jamais demosntrara durante a partida. Só parou com a bola na rede: Vasco 2 x 1 e a imprensa carioca considerando o tento um dos mais bonitos da temporada.

O prefeito de Itumbiara vibrou mais do que todos os que estavam do seu lado, na arquibancada do Maracanã. Depois do jogo, procurou a direção do Vasco e foi ao vestiário abraçar o seu ídolo Bill, a quem fez questão de oferecer um “bicho” pelo golaço “Dinheiro do seu bolso dele, nada do contribuinte”. Pelo menos, foi a história contado pelo Bil, quando defendeu o Gama, daqui do DF, em 1987.

Oswaldo Faria, o Bil, mineiro, de Araguari, nasceu no 3 de abril de 1953 e ganhou mais um “l” no apelido, passando a Bill, no Vasco da Gama. Esteve vascaíno de 1973 a 1975, ciganando, depois, por Goiânia-GO, Inter-RS, América e Tampico-MEX, Los Angeles Aztecs-EUA, Goiás-GO, Vila Nova-GO, Atlético-GO, Trze-PB, Serrano-BA, Gama, Goiatuba e América, de Morrinhos-GO. Saiu desta vida, em 22 de setembro de 2002, atropelado por um automóvel, em Aparecida de Goiás, após 12 temporadas do seu fim de linha como atleta.

Chamado pelos repórteres e narradores de rádio/TV cariocas por Búfalo Bill, foi apelidado, também, por Bilão Tumbiara. Media 1m75cm de altura e pesava, normalmente, 78 quilos. Em Goiânia foi apelidado de “O Fio Maravilha de Goiás”. Lembraram que, em Itumbiara, a riva de um bezerro só vendera quando deram ao bicho o seu nome, o mais poplar da cidade. No Vasco da Gama, fez parte do grupo campeão da Taça Oscar Wright da Silva, válida pelo segundo turno do Estadual-1974, e do Campeonato Brasileiro-1974.                  

           

 

segunda-feira, 24 de julho de 2023

ÁLBUM DA COLINA - GOLEIRO ITA

José Augusto da Silva foi como ele ganhou registro em catório, com data de 16 de julho de 1938, na cidade paulista de Regente Feijó. Mas começo a jogar futebol na mineira Alfenas, onde a sua família foi morar, e ele defender um time chamado Associação Atlética Cruz Preta, em 1957. Na temporada seguinte, pasou quatro meses no Atlético Mineiro, com o qwual asssinou o seu prieiro contrato como profissional da bola. Chegou a São Januário, em 1959, tendo sido reserva do veterano Moacir Barbosa. Como a década-1960 foi de entressafra vascaína, Ita só onquistou dois titulos,  o Torneio Pentagonal Internacional do México-1963 e o I Torneio Quadrangular Internacional do IV Centenário do Rio de Janeiro. Em 1965, deixou de ser vascaíno e passou por Paysandu, de Belém do Pará, América-RJ e Ceará, pelo qual encerrou a carreira, em  1970.  Casou-se com uma nadadora vascaína, Valda Vieira Dias, e gerou as filha Carla Valéria e Ítala Kelly. 
Leia mais sobre Ita nas datas 05.08.2018, em OS ARQUEIROS DA COLINA - ITA -11, e 24.12.2013,  CASAMENTO DE ITA & VALDA. Há página, também, sobre Valda, em DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA, datada de 05.04.2015.  
A foto dete texto foi reproduzida da Revista o Vasco Nº 8, de abril de 1961.

domingo, 23 de julho de 2023

VASCO DAS CAPAS - CAPITÃO BELLINI

  Edição de junho/julho de 1961, só para associados, com o presidente Allah Baptista entregando escudo de ouro do Club de Regatas Vasao da Gama ao capitão  Hideraldo Luís Bellini. A foto foi clicada durante  almoço de desagravo feito pela crônica esportiva carioca ao atleta cruzmaltino, por este ter sido barrado na Seleção Brasileira que fora ao Chile enfrentar os locais, pela Taça Bernardo ´Higgins. No lugar dele, o treinador Aymoré Moreira havia escalado  Mauro, do São Paulo, em jogo vencido pelo time canarinho, por 2 x 1, em 7 de maio, no Estádio Nacional de Santiago do Chile. Quatro dias depois, os dois selecionados voltaram a se encontrar, no Maracanã-RJ, com Brasl 1 x 0, e, novamene, Bellini na reseva de Mauro. Para o redator da revista, Bellini era um "simbolo nacional". O futebol brasileiro tivera nele um dos "fatores primordiais para a conquista da (Taça) Jules Rimet" - em 1958, na Suécia. Ao almoço do desagravo compareceram, registra a publicasção, vários dirigentes do Vasco da Gama e o presidente da Federação Carioca de Fuebol, Antônio do Passo.

sábado, 22 de julho de 2023

HISTÓRIA DA HISTÓRIA-JOGO DO SÉCULO-1

 Penta campeão europeu, primeiro campeão mundial interclubes da FIFA e a caminho do seu oitavo título nacional espanhol (disputas da primeria divisão desde 1929), o Real Madrid tinha o time mais forte do planeta e visitaria o Brasil, pela primeria vez. Para enfrenta-lo, o jornal A Noite promoveu enquete para o toredor dizer qual clube gostaria de ver encarando os apelidados merengues. O América era o então campeão estadual – Fluminense, Botafogo e Flamengo o seguiram na classificação final da última temporada carioca -, mas, surpreendentemente, o Vasco da Gama foi apontado, por cerca de 35 mil votos, como o preferido para o desafio, o que gerou críticas à Confederação Brasileira de Desportos-CBD (atual CBFutebol) e à Federação Carioca de Futebol. Exceto a torcidas vascaína, ninguém via na Turma da Colina condições técnicas para para disputar tão difícil empreitada.

 Assistido por João Havelange e Bellini (de branco), Allah Batista presenteia o presidente do Real Madrid,  Santiago Bernabeu...

 As críticas à escolha do Vasco da Gama para encarar o Real Mardid não paravam na sua quinta colocação no último Estadual. Incluía as suas fracas apresentações no recente Torneio Octagonal Internacional, contra times brasileiros, argentinos e uruguaios, quando perdera três e empatara dois dos seus sete compromissos.  Só o colégio eitorado vascaíno era fora o mais eficiente da votação de A Noite, então, bola cheia pra sua patota!

... que aqui conversa com o vice de futebol vascaíno, João Silva

  Enfim, com resultado do pleito confimado e amistoso marcado para a noite da quarta-feira, oito de fevereiro de 1961, no Maracanã, para receber, homenagear e prestar toda a assistência aos vivitantes, o presidente vascaíno, Allah Baptista, nomeou comissão formada pelos vice-presidentes Avelino Dias, de Comuniaões; Altino Telles, de Patrimônio; Agathyrno Gomes, de Relações Especializadas, e Edgard Campos, do Departamento Social.

 Dois dias antes doi prélio, a delegação do Real Madrid desembarcou no aeroporto do Galeão, chefiada pelo lendário presidente Santiago Bernabeu e foi recepcionada por todas a diretoria cruzmaltina. Às sete da noite, foi homenageada, com coquetel, no salão de troféus da sede da Rua General Almério de Moura, que faz fundos com a São Januário, na presença das mais altas autoridades desportivas do país, entre elas o presidente da Confederação Brasileira de Desportos (atual CBFutebol), João Havelange; os embaixadores no Brasil de Espanha, (Conde de Casas Rojas, e de Portugal, Manuel Farrajota Ferreira, e o governador do Estado da Guanabara (atual Estado do Rio de Janeiro), Carlos Lacerda – além do capitão do time vascaíno, Bellini, representando os colegas jogadores.

Bellini e Martim Francisco recepcionam Puskas (C) no Galeão

 Em discurso improvisado, Allah Baptista falou sobre o “alto gru da amizade Brasil/Espanha” e presenteou os visitantes com medalhões de pratas, cinzeiros, flâmulas e publicações do Vasco da Gama. De sua parte, Santiago Bernabeu presenteou os diretores vascaínos com relógios suíços de série fabricada especialmente para o Real Madrid. Houve, ainda, visita às dependências do prédio-sededo clube e exibição de aqualoucos, no parque aquático cruzmaltino.

 Por aquele momento em qu o Vasco da Gama andava pisando na bola, o seu time era treinado pelo argentino Abel Picabea. Contam as crônicas da época que o tal  hermano era tão chato, mas tão chato que, se precisasse de um cara chato, ele não servia: era muito mais. Há até textos dizendo que ele fora demitido nem tanto pelos resultados negativos que mostravam o seu time perdendo por placares apertados – 0 x 1 Fluminnse, 0 x 1 Bangu, 1 x 2 Botafogo -, mas pela sua chatice. Então, dois dias antes do encontro com os merengues, foi contratado Martim Francisco, campeão vascaíno carioca-1956 e que já havia vencido o Real Madrid, amistosasmente, em duas ocasiões: 2 x 0, em 20.07.1956, e 4 x 3, no 14 de junho de 1957. E empatado – 2 x 2, em 19.06.1956.

Sem tempo para trabalhar a rapaziada, Martim Francisco comandou só um treino, viu o Vasco levar 0 x 2 no primeiro tempo do 8 de fevereiro, mas arrumou a casa, dentro do vestiário, no papo, durante o intervalo. O que aconteceu durante toda a partida que teve Pinga trocando cumprimentos e lembranças com Di Stefano (E), você fica sabendo no texto abaixo deste.     

Todas as fotos foram reproduzidas da Revista do Vasco - Nº 8, de abril de 1961

sexta-feira, 21 de julho de 2023

HISTÓRIA DA HISTÓRIA-JOGO DO SÉCULO-2

Se o Real Madrid era o melhor times do mundo,  o Vasco da Gama tinha  os campeões mundiais Bellini e Orlando, e atletas que haviam passado pela Seleção Brasileira, como Coronel, Écio, Paulinho de Almeida, Sabará, Delém e Pinga. Até antes do amistoso com o Real Madrid, o maior público no Maracanã fora o de 16 de julho, da final da Copa do Mundo: 199.854 presentes, dos quais 173.850 pagaram para entrar.

Com a imprensa carioca badalando o encontro, os dois times iriam para o seu quarto duelo, um desempate, já que rolava uma vitória para cada lado e uma igualdade. Era o Jogo do Século, como a imrepnsa o promovia, mesmo com o Vasco saído de quinto lugar no Campeonato Carioca. Mais de 140 mil foram ao Maracanã, dos quais 122.038 compraram ingresso, gerando o maior público de jogo de um clube sul-americano.

Humberto, Paulinho, Bellini, Écio, Orlando e Coronel, em pé; Sabará, Delém, Wilson Moreira, Lorico e Pinga, agachados, iniciaram a "partidaça".

Quando o árbitro argentino Juan Brozzi chamou os capitães Bellini e Gento para sortear a saída de bola, havia dezenas de fotógrafos pelo gramado, mas nenhum conseguia fazer Di Stefano posar. O estrelismo do Real Madrid era tamanho que os seus atletas nem cumprimentaram os vascaínos. Por protocolo, só os presentearam, com relógios de ouro - e receberam flâmulas.

A apaziada se superou durante segundo tempo e quase vira o placar

 Quando a bola rolou, o Real tinha Del Sol e Puskas, pela meia esquerda, deixando a direita para penetrações de Vidal e Canário, que infernizava a vida de Coronel. Aos poucos, Di Stefano foi mostrando precisão nos passes, inteligência nos deslocamentos e fazendo corridas inesperadas, para livrar-se dos marcadores. E distribuindo ordens. Seu treinador nem se manifestava, ao contrário do estreante técnico vascaíno, Martim Francisco, que gesticulava e berrava muito, segurando os suspensórios.

Com futebol rápido e brilhante, o Real Madrid agradava. Aos 14 e aos 15 minutos, fez  2 x 0, com gols de Del Sol e Canário. Reclamando muito do calor da noite carioca, os madrilenhos saíram para o intervalo, recebendo água mineral em suas cabeças. Para o segundo tempo, uma novidade: o árbitro usando camisa amarela, substituindo o preto total  da etapa inicial, sugerido pelo bandeirinha Alberto da Gama Malcher –  Eunápio de Queirós foi o outro – , para não ser confundido com os cruzmaltinos. 

    Pinga bateu pênalte e pigou na rede do melho time do mundo 

Enfim, quem esperava por uma goleada do Real Madri viu o Vasco se superar. Aos sete minutos, Casado marcou gol contra, se enrolando durante jogada trabalhada pelo estrenate Da Silva. Aos 17, Pinga empatou, cobrando pênalti, sofrido por Delém. Depois, a Turma da Colina andou criando chances de gol e quase vira o placar. De quebra, a sua torcida vaiou Di Stefano, quando este foi substituído. E o duelo ficou nos 2 x 2, no placar e no total dos dos confronto.s

O Vasco foi: Humberto Torgado (Miguel); Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel: Écio e Orlando; Sabará, Delém, Wilson Moreira (Da Silva), Lorico (Waldemar) e Pinga. O Real Madrid teve: Dominguez; Marquitos (Michel), Santamaria (Zagarra) e Casado; Vidal e Pachin; Canário, Del Sol, Di Stefano (Pepillo), Puskas e Gento. 

Fotos reproduzidas de Revista do Esporte (time possado) e  Revista do Vasco Nº 8, de abril de 1961

quinta-feira, 20 de julho de 2023

TATU NA PELE DA GALERA DA ESQUINA

   Ultimamente, tornou-se comum torcedores tatuados. Muitos com boa parte da pele exaltando o seu time e engrossando torcidas organizadas e uniformizadas. Por conta da violência que começou a fazer parte dos muitos grandiosos clássicos do futebol brasileiros, com brigas dentro e fora dos estádios, os torcedores tatuados começaram a ser vistos com parte indissociavável da bagunça. Mesmo assim, não há nenhum dispositivo legal proibindo a presença dos “tatus” em estádios ou torcidas organizadas. Em São Paulo, a Federação Paulista de Futebol proibiu as organizadas de levarem bandeiras e faixas para os jogos dos seus campeoantos, mas a portaria neste sentido não faz nenhuma menção aos tatuados.

O conhecimento da tatuagem chegou ao mundo ocidental, em 1769, quando o navegador/cartógrafo inglês James Cook visitou a Polinésia e viu os nativos usando o que eles chamavam por “tattow” - tatoo, em inglês -, a colocação de camadas de cor preta sobre a pele, o “tattowing”, conforme anotou em seu diário de bordo -  e não demorou para encantar a nobreza europeia, que teve entre um dos primeiros tatuados o Rei Edward VII, da Inglaterra (tataravô do recém coroado Rei Charles-III ), que tatuou-se com a Cruz de Cristo) e o seu primo Nicolau-II, Czar da Rússia, que preferiu um dragão. Mais tarde, pra a coisa ficar mais fácil, em 1891, o norte-americano Samuel O´Reilly patenteou a primeira máquina elétrica para tatuagens.

 No caso dos torcedores tatuados brazucas, eles usam de tudo o que o aproximem do seu clube: escudo, bandeira, camisa, hino, data de conquista de titulo, taças, etc. Para o sociólogo Luís Alberto Lago Filho, consultado pelo Kike da Bola, o torcedor faz da tatuagem “prova da sua lealdade ao seu time”. Caso de Fábio Cássio, que disse (e aparece na foto acima da capa da revista carioca L!A+, Nº 126, de 26 de janeiro a 1º de fevereiro de 2003), que só não tatuou a caravela vascaína em seu corpo porque a sua mulher o impediu de gastar mais grana, após a tatuagem de uma cruz vascainêra no braço esquerdo.  

A modelo/influenciadora/musa vascaína Bia Feernandes vascotatuou o seu amor pelo Almirante na capa do Nº 159 da revista que você vê, de 2021  

 Tatuadores que fazem pnto na Estação Rodoviária (o coração de Brasília) gantiram ao Kike que a procura por tatuagens não aumenta quando o time está vencendo mais, ameaçando ser campeão. “O Vasco não vem bem, agora (penúltimo colocado no Brasileiro), mas o número de vascaínos que tatuo não é menor do que o de botafoguenses (time líder do Brasileirão)”, afirma Leonardo Torquato – sentdo assim, viva o time do “TatuVasco”.  

quarta-feira, 19 de julho de 2023

LOBO CHUTADO PRA FORA DA ESQUINA DA COLINA. ALI, NÃO MORDEU, O BICHO PEGA!

Ainda bem que havia pouca gente: apenas 1.028 torcedores. Na tarde daquele dia – 16 de fevereiro de 1981 -, o treinador Mário Jorge Lobo Zagallo passou por uma grande decepção, ao ser mandado embora pelo Vasco da Gama. Logo ele, treinador campeão mundial na Copa do Mundo-1970; de Estaduais-RJ por Botafogo, Flamengo e Fluminense, e de cinco torneios – dois no extrior – pelo mesmo Vasco que o desempregava – totalizava, até então, 26 carregadas de canecos.

               REPRODUÇÃO DE WWW.VASCONOTICIAS.COM.BR

               Zagallo caiu por conta de time sem garras afiadas 

Só que o futebol não vive, eternamente, de glórias. Há um jogador inconveniente, chamado “destino”, do qual os treinadores, as veazes, se esquecem de combinar coisas com ele Caso do velho Lobo que, entre o 12 de novembro de 1991 e aquela data fatal citada acima, deixou de sair de campo na frente do placar por seis contendas seguidas: 0 x 0 Fluminense; 1 x 1 Botafogo; 1 x 1 Tupi de Juiz de Fora-MG; 0 x 0 Santos; 0 x 3 Cruzeiro; 1 x 1 Rio Negro-AM e 2 x 2 Bragantino-SP. Para trás, havia três vitórias, mas outso três igualantes insucessos. Ficar em cima do muro era algo que a portugada de São Januário não topava, poisjz, poisjz, o pá! Afinal, pagava caro ao seu treinador que se tornava inimigo das vitórias.

A queda do Zagallo foi após Vasco da Gama 2 x 2 Bragantino-SP, pela primeria fase do Campeonato Brasileiro. Como sofreram os vascaínos – torcedores e cartolas – durante aquela pugna! Aos dois minutos, Soratoos animou, abrindo a conta; aos 24, os visitantes a igualaram; aos 37, Roberto Dinamite voltou a passar o “Basco” na dianteira. Mas, um minuto depois, o Bragantino voltou a empatar, ficando por ali -  e pelo restante da partida – o trabalho do “garoto do placar”. Motivo mais do que suficiente para a galera querer arrancar a pela do Lobo. Ninguém culpou Acácio, Dedé (Cássio), Tosin, Jorge Luiz, Eduardo Cachaça, Zé do Armo, Luisinho Quintanilha,  Tita, Wilsinho, Roberto Dinamite e Sorato.

Zagallo passou por aquele vexame. Mas, dez temporadas depois, cartolas e torcida cruzmaltina já estavam desalembrados de antigas escorregadas no tomate. E ele voltou a São Januário, para ganhar mais dois torneios – mixuriquinhas, é verdade. Mas o que vale é o que vai para o caderninho. Enquanto esteve vascíno, em suas duas passgens pela Colina, ele anotou 99  jogos à frente da rapaziada, com 49 vitórias, 34 empates e só 16 vezes deixando de vencer (ou de empatar). E viva o Lobo!      

 os 18; Ramon, aos 23; Marcel, aos 25, e Enrico, aos 37, aqueceram mais a temperatura da pugna.

O Lobo, Zgallo mandou morder

terça-feira, 18 de julho de 2023

MARTIM FALOU E LOGO VIROU MANCHETE

 Treinador campeão estadual-1956, pelo Vasco da Gama, o mineiro Martim Francisco passou a ser muito badalado pela imprensa cariocas. Sujeito de nível cultural mais elevado do que a maioria dos seus colegas, com diploma universitário pendurado na parede de casa, o que ele falava terminava em manchete de revista, jornais e rádios. Por exemplo: "Futebol tem lógica", afirmou a uma das edições de Manchete Esportiva. Os repórteres não o deixavam em paz (foto). Martim  Frqancisco Ribeiro de Andrada. nasceu em Belo Horizonte-MG, no 21 de fevereiro de 1928, e viveu até o 22 de junho de 1982. Sob o seu comando, o Vasco da Gama venceu duas e empatou uma partida com o então mais poderoso time do planeta, o espanhol Real Madrid.

segunda-feira, 17 de julho de 2023

ÁLBUM DA COLINA - WILSON MOREIRA

 Quando começou a carreira, diziam que o atacante Wilson Moreira só jogava pelo Botafogo por ser filho do treinador Zezé Moreira. Maldade! O cara tinha bola para morder a sua vaguinha no time, tanto que chegou a titular por méritos, pois o Seu Zezé era um sujeito acima de qualquer suspeita.

Carioca, nascido no 6 de março de 1935, Wilson trocou o Botafogo, pelo Vasco da Gama, para provar que não era escalado na força do sobrenome. Disputou sete partidas que valeram ao Almirante o SuperSuperCampeonatoCarioca-1958, marcando cinco gols. Próximo passo? Real Bétis, da espanhola Sevilha. Em 1960, voltou ao Brasil e jogou pelo Fluminense. A seguir, o Vasco voltou a requisitá-lo, pelo final daquela temporada.  

Revascainado, Wilson Faria Moreira decidiu dar um tempinho na bola e estudar Direito. Duas temporadas depois, sentiu saudades da bola e rebotafogou. Depois, reabandonu o futebol e tornou-se advogado.  Leia mais sobre o atacante na data 31 de agosto de 2014, pela matéria Vasco dos Fuxicos – Wilson Moreira.  
Wilson (D) com Delém (E), em foto reproduzida da Revista do Esporte 


domingo, 16 de julho de 2023

O FEITICEIRO DA ESQUINA DA COLINA

  Vários atletas declararam amor ao Vasco da Gama após deixarem São Januário. O caso mais famoso é o do coringa Alfredo dos Santos, o Alfredo II. Este, ao ser dispensado da Colina e começar a trabalhar para o Flamengo, não conseguiu assinar contrato com o Urubu (apelido do time flameguista). Chorou de saudades do Almirante, levando os rubro-negros a telefonarem aos vascaínos, contando do caso que valeu a “repatriação” do saudoso.

      Alfredo  não coseguiu usar a caneta pra deixar o Almirante

 Um outro que se recusou a vestir a camisa flamenguista foi o goleiro Carlos Germano. Vascaíno, de 1986 a 2000, ao sair do Almria e passado pelo Santos, ao ser sondado para defender o clube da Gávea, em 2001, foi direto e sincero: “Pelo maior rival do Vasco eu não jogo”. 

                    Pinga pingava lágrimas de saudades da Colina 

 Enfim, são vários os que “jogam neste time”, tendo dois deles revelado isso por manchetes de revistas: Pinga e Roberto Pinto. O primeiro, pelo Nº 185 da Revista do Esporte de 22.09.1962, declarou que o seu desejo era encerrar a carreira vestindo a jaqueta cruzmaltina, que vestira entre 1953 a 1961, por 461 partidas, marcando 252 gols que o tornam o quarto maior artilheiro da Turma da Colina, superado só por Roberto Dinamite, Romário e Ademir Menezes. Em 1962, veteraníssimo, ele recebeu passe livre do Vasco e foi defender o paulistanol Juventus – leia mais sobre Pinga no Kike de 12.07.2023.

                    Roberto Pinto saiu das casca do ovo de São Januário 

Foi o mesmo caso do meia Roberto Pinto, autor do gol que deu ao Vasco o título de SuperSuperCampeãoCarioca-1958, trocado, com o Bangu, em 1962, pelo ponta-esquerda Tiriça, porque pedira aumento salarial para renovar contrato. Ele justificou a saudade vascaína à mesma revista citada acima – Nº 191, de -03.11.1962 -, dizendo que o motivo principal era "porque me projetei no Vasco” e deixado muitos amigos no clube que o tivera desde juvenil, em 1954 - leia mais sobre o atleta no Kike de 31.07.2011, em Histori&lendas da Colina - Roberto Pinto.

    Célio herdou vascainidade de avô remador campeão pelo clube

Como se vê, o Vasco da Gama parece ter um feiticeiro de plantão em São Januário pra seduzir quem veste a sua jaqueta. Entre os muitos que o tal passou o ramo estão os artilheiros Saulzinho, Célio Taveira, Edmundo e Roberto Dinamite, só pra citar poucos. 

FOTOS REPRODUZIDAS DE ACERVO VASCO E REVISTA DO ESPORTE

 

sábado, 15 de julho de 2023

REVISTA DO KIKE - DUPLA DO BARBANTE


  Sauliznho e Célio se conheceram, em 1963, durante excursão do Vasco da Gama ao México. Lançados juntos no time, pelo treinador Jorge Vieira, no jogo do 31 de janeiro, por ali eles começaram a formar A Dupla do Barbante, nome criado pelo Kike da Bola para esta paraceria que rendeu 196 gols à Turma da Colina, em época que se jogava muito menos do que hoje. Chegado, em São Januário, dois meses antes de uma excursão, o  gaúcho Saul Santos deixava o Guarany, de Bagé, para tentar matar a saudade que a torcida vascaína sentia de Vavá, o campeão na Copa do Mundo de 1958, negociado com o espanhol Atlético Madrid. Cria do time juvenil do Bagé-RS, Saulzinho marcava 1955 por início de sua carreira. Ao Vasco, custou, em 1961, Cr$ 2,3 milhões de cruzeiros, maior quantia até então  paga pelo clube, na compra de atleta. Mas proporcionou retorno ao investimento, já em 1962, sendo o principal artilheiro do Campeonato Carioca, com 18 gols. No currículo, Saulzinho levou, pelo Guarany de Bagé, os títulos de campeão municipal em 1956, 1958 e 1960. 

Saulzinho (C) agachado foi reproduzido do museu virtual do Guarany de Bagé

Como vascaíno, Saulzinho totalizu 90 gols, em 179 jogos. Registrado por Saul Santos, ele ganhou pré-nome no diminutivo por havr um xará mais velho de casa no time do Guarany. Contava tger sido descoberto pelo ex-zagueiro João Nascimento, quando jogava bola no pátio do Ginásio Auxiliadora, de sua cidade. Mas datava 1956 o seu verdadeiro ponto de partida na carreira, defendendo o Guarany Futebol Clube. Deixou o Vasco da Gama em dezembro de 1965, após enfrentar o "Rei Pelé", pela Taça Brasil,  e rolou a bola até 1968, novamente pelo Guarany, de Bagé. Depois, graduou-se em Direito e foi jogar contra os abigeatos (roubos de cavalo no falar gaúcho) tão comuns na fronteira gaúcha com o Uruguai.
Montagem por www.netvasco.com.br
As duas fichas de Netvasco divrgem do Kike em número de gols, pois o Saulzinho, 
pelo Kike, fez 90 e Célio 106 gols vascaínos. 

 De suas parte, o paulista Célio, nascido em Santos, no 16 de outubro de 1940, gerado pelo xará Célio, com Ophelia, era neto de Antônio Taveira, campeão nos primeiros títulos do remo cruzmaltino. Ele, também, chegou ao Vasco da Gama com 23 de idade, após passar por Portuguesa Santista, Ponte Preta e Jabaquara. 
 Célio é o penúltimo agachado acima à direita da tela, no time do Jabaquara, e o último agachado, abaixo, na Potuguesa Santista, em fotos do aquivo da filha jornalista Camila Taveira 

CARREGDORES DE CANECOS

Junto com o Saulzinho, ajudou a Turma da Colina a carregar troféus de cinco torneios Pentagonal do México-MÉX; Internacional de Santiago-CHI, ambos em 1963; Francico Vasquez, no Pará;  I Internacional do IV Centenário do Rio de Janeiro-1965 e Bodas de Prata da Federação Perambucana de Futebol-196. Sem a parceria do companheiro, conquistou, também a I Taça Guanabar-1965 e do Torneio Rio-São Paulo-1966.  Confira: 

PENTAGONAL DO MÉXICO  

31 de janeiro de 1963 - Vasco da Gama 1 x 1 Dukla-TCH - conquista do título no estádio da Cidade Universitária da capital mexicana, diante de 50 mil torcedores, contra adversário, da antiga Tchecoeslováquia, quase a seleção vice-campeã da Copa do Mundo do Chile, seis meses antes. Time do caneco: Ita; Joel Felício, Brito, Barbosinha e Coronel (Dario); Maranhão (Écio) e Lorico; Sabará, Viladônega (Célio), Saulzinho e Ronaldo (Fagundes). Antes, a rapaziada havia cravado: 1 x 0 América-MEX (10.01), com gol de Saulzinho; 5 x 0 Oro-MEX (17.01) e 1 x 1 Chivas-MEX (20.01), com um outro gol de Saulzinho.  

                                                         PENTAGONAL DO CHILE

 14 de abril de 1963 - Vasco da Gama  2 x 2 Universidad de Chile -  prélio jogado com presença de 32.296, no Estádio Nacional de Santiago, com Célio marcando um dos gols. O time seguia  comandado pelo técnico Jorge Vieira e teve: Humberto Torgado: Joel Felício, Brito, Russo e Dario; Maranhão (Écio) e Lorico; Joãozinho, Saulzinho, Célio e Ronaldo (Fagundes). Os dois preliantes foram declarados campeões, por não haver datas para uma decisão, devido compromissos que deveriam ser cumpridos pelo time chileno. Antes, os vascainos haviam escrito no placar: 2 x 2 Universidad Católica-CHI (31.03), com Célio marcando um gol ; 3 x 2 Peñarol-URU (09.04), com gol marcado por Célio, de pênalti, e  3 x 1 Colo-Colo-CHI (11.04), com mais dois gols de Célio.

Miltão, Joel Felício, Caxias, Maranhão, Fontana e Barbosinhas, em pé, da esquerda paras  direita; Mário Tilico, Célio, Saulzinho, Lorico e Zezinho, agachados na mesmas ordem, em uma das formações da fase. Naquela temporada, Saulzinho escreveu mais um grande feito em sua carreira, marcando quatro tentos durante o amistoso Vasco da Gama 6 x 0 Seleção da Nigéria (25.05.1963), em Lagos, no país adversário.  Time do dia: Ita, Paulinho de Almeida, Brito, Fontana e  Barbosinha; Maranhão e  Fagundes; Joãozinho, Saulzinho, Célio e Ronaldo.

                                                         FRANCISCO VASQUES

17 de outubo de 1964 – Vasco da Gama 3 x 2 Remo-PA - título conquistado no Estádio Leônidas Sodré de Castro, também chamado por Estádio da Curuzu, em Belém-PA,  com um dos gols maracados por Célio, para esta formação: Miltão; Massinha (Joel Felício), Caxias, Fontana e Barbosinha; Alcir e Lorico; Joãozinho, Mário Tilico, Célio (Saulzinho) e Zezinho. Antes, os vascaínos fizeram: 1 x 0 Paysandu (11.10) e  3 x 1 Tuna Luso-PA (14.10), com Célio acertando a rede, em cobrança de pênalti. O torneio homenageou o apelidado Chico Vasques, presidente da Federação Paraense de futebol e representou o terceiro título da Dupla do Barbante.  

DETALHE: durante a temporoda-1964, mais precisamente, no 13 de novembro, Célio estabeleceu o seu maior número de gols em uma só partida vascaína, marcando três vezes, em Vasco da Gama 5 x 0 Olaria, pelo Campeonato Carioca. Esta marca, no entanto, ele repetiria, em 1º de gosto de 1965, durante amistoso em que a Turma da Colina goleou o Tupi, de Juiz de Fora-MG, por 4 x 0.  

DOURADO PERNAMBUCANO 

10 de fevereiro de 1965 - Vasco da Gama 1 x 1 Náutico-PE. A Federação Pernambucana de Futebol celebrava bodas de ouro e os crumaltinos foram buscar o troféu da festa, com o jogo do caneco sendo no Estádio Adelmar Carvalho, na Ilha do Retiro, em Recife, com gol marcado por Célio. |O time que saiu de campo dourado alinhou: Lévis; Joel  Felício, Caxias, Fontana e Barbosinha, Maranhão e Lorico, Luizinho Goiano, Saulzinho, Célio e Zezinho. Antes deste prélio, a rapaziada havia feito: 3 x 1 Sport Recife (04.02) e  2 x 0 Santa Cruz-PE (07.02).

    IV CENTENÁRIO-RJ

21 de janeiro de 1965 - Vasco da Gama 4 x 1 Flamengo - noite de uma quinta-fera, no Maracanã, que recebeu 59.814 pagantes, que assisiram dois gols marcados por Célio e dois por Sasulzinho. O treinador era Zezé Moreira e o time goleou o maior rival formando com: Ita; Joel Felício (Massinha), Brito, Fontana (Pereira) e Barbosinha; Maranhão e Lorico; Mario Tilico (Joãozinho), Saulzinho, Célio e Zezinho. Antes, a rapaziada passou pela seleção da então Alemanha Oriental,  vencendo-a, por 3 x 2 ( 17.01), no mesmo estádio, com Célio marando dois tentos, um deles cobrando pênalti.      

Ita, Joel Felício, Brito, Mranhão, Fontga e Barbosinha, em pé, da esqueda para a direita; Mário Tilico, Saulzinho Célio, Lorico e Zezinho conquistaram a Taça Viking, que Célio carrega, abaixo.
Ver abaixo fo filme do Canal 1000 sobre a conquista deste troféu
  I TAÇA GUANABARA 

A Federação Carioca de Futebol havia instituído ter um clube par ser o representante do Rio de Janeiro nas disputa da Taça Brasil, que só reunia campeões regionais e valia vaga à Taça Libertadores da América. E criou a compeitção que gerou dúvida na imprensa: quem seria o campeão carioca da temporada, o da Taça GB ou o do Campeonato Carioca? Para a revista Manchete, o da nova dispta, tanto que fez manchete chamando o Vasco da Cama de campeão do IVCentenário. Considerações à parte,  a Turma da Colina venceu a I Taça GB, batendo o favorito Botafogo, na final, e, ainda, tendo Célkio por principal goleador do certame, com seis tentos.   
Luisinho Goiano, Mário Tilico, Célio, Lorico e Zezinho 
reproduzidos da revista Manchete

Palcares da conquista: 05 de setembro de 1965 – Vasco 2 x 0 Botafogo - data de conquista da I Taça Guanabara, no Maracanã-RJ, sob apito de Frederico Lopes, assistida por 115.064 pagantes e com renda de Cr$ 72.927.380,00. Oldair, aos 40 do primeiro temo, e Paulistinha (gol-contra), aos cinco da etapa complementar, movimentaram o placar. Zezére Morira foi o treinador destes campeões: Gainete; Joel Felício, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luizinho Goiano, Mário Tilico, Célio e Zezinho. Antes da final, a rapaziada passou por estes resultados: 
14.07.1965 – Vasco 5 x 0 Fluminense, com Célio voltando ao time após 13 jogos de fora; 22.07.1965 – 1 x 1 Flamengo, com´Célio expulso de cmapo, aos 20 minutos do primeiro tempo, por desentender-se com o rubro-negro Fefeu; 28.07.1965 –  1 x 0 América-RJ,  com de Célio, cobrando pênalti, quando ainda não havia a lei da suspensão autmática; 07.08.1965 – 3 x 1 Bangu; 11.08.1965 –  0 x 3 Botafogo; 21.08.1965 – 2 x 0 Fluminense, com Célio maracando os dosi tentos, um deles cobrando pênalti; 25.08.1965 –   1 x 0 Flamengo, com gol por Célio.

TORNEIO RIO-SÃO PAULO

Disputa que não terminou, devido a Confederação Brasileira de Desportos precisr iniciar, logo, os treinamentos da Seleção Brasileira para a Coa do Mundo-1966, na Inglaterra. Por conta daquilo, o Vasco da Gama foi declarado campeão, juntamente, com Botafogo, Santos e Corinthians, todos como mesmo numero de pontos, pois não havia mesmo datas para um quadrangular decxisivo. Já sem Saulzinho, Célio teve a parceria de Mário Tilico na dupla fatal e marcou contra Corinthians (2); Fluminense (1); São Paulo (1), Palmeiras (1)e Santos (1), totalizando seis tentos e se candidatando à convocação para o time canarinho. Os resutlados positivos da Turma da Colina foram: 1 x 0 Bangu; 3 x 0 Corithians; 2 x 0 Fluminense;  1 x 0 São Paulo e 1 x 0 Portuguesas. Além disso, empate (1 x 1) com o Flamengo e qauedas diante de Palmeiras, Santos e Botafogo.  

 GARRINCHAÇO
                        
2 de março de 1966 – Vasco da Gama 3 x 0 Corinthians  - deveria ser um jogo, inteiramente, de festas para o Mané Garrincha, que estreava no Corinthiansa. Tanto que ele lotou o paulistano Estádio Paulo Machado de Carvalho, levando ao chamado Pacaembu, 44.154 pagantes, gerando arrecadação de Cr$ 66 milhões e 50 mil cruzeiros, números muitos bons para a época. No entanto, o astro da noite naquela quarta-feira foi o Célio, com duas visitas às redes e fazendo os torcedores do anfitrião começarem a irem embora faltando dez minutos para o final do prélio. Comandada pelo treinador Zezé Moreira, a vitória foi cruzaltinada por: Amauri; Joel Felício, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão, Lorico (Picolé) e  Danilo Menezes; Luizinho Goiano (Zezinho), Célio e Tião (Altamiro Capixaba).   

https://www.youtube.com/watch?v=dKKnWlRr108

https://www.google.com/search?q=youtube+estreia+de+garrincha+no+corinthians&rlz=1C1GCEA_enBR1127BR1127&oq=youtube+estreia+de+garrincha+no+corinthians&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOTIGCAEQRRhA0gEKMTg0MTVqMGoxNagCCLACAQ&sourceid=chrome&ie=UTF-8#fpstate=ive&vld=cid:2ff3abfd,vid:dKKnWlRr108,st:0

Quis o destino que, em 1970, ao voltar do futebol uruguaio para o brasileiro, Célio fosse vestir a camisa corintiana que ele havia amarrotado, em 1966. Pelo time paulistano, ele disputou 26 jogos, com 10 vitórias, oito empatou 8 e oito escorregadas, tendo marcado quatro gols. Seu último Corinthians foi em 4 de agosto de 1971, amistosamente, no Morumbi-SP, por este time: Ado; Miranda, Almeida, Luiz Carlos e Pedrinho; Tião e Rivellino (Lindoia); Vaguinho (Célio), Adãozinho, Mirandinha e Aladim. Ao deixar o Corinthians, ele jogou algumas partidas pelo Operário, de Campo Grande-MT.
 Célio  (C) é o terceiro agachado com Rivellino à sua esquerda - reprodução de https://centraldotimao.com.br/

                                     PRIMEIRO GOL VASCAÍNO EM BRASÍLIA

21 de abril de 1962- Vasco da Gama  1 x 1 Seleção Brasiliense - primeira visita do Almirante  à nova capital brasileira, cravada no Planalto Central do país. Exatamente, quando ela cortava, no 21 de abril de 1961, o seu primeiro bolo de aniversário. A Turma da Colina pisou no Estádio Vasco Viana de Andrade, do Grêmio Esportivo Brasilense, para marcar, também, a despedida dos gramados do meia Zizinho, o maior craque brazuca pré-Pelé. Os candangos abriram o placar, por Arnaldo Gomes, aos 15 minutos, mas Saulzinho, aos 43, em cabeçada, empatou o amistoso apitado pelo carioca Amílcar Ferreira, auxiliado por Moacir Siqueira e Jorge Cardoso.
 O Vasco teve: Ita, Paulinho de Almeida e Brito; Barbosinha, Écio (Laerte) e Coronel (Russo); Sabará (Joãozinho), Lorico (Roberto Pinto), Javan, Saulzinho e Da Silva. A Seleção Brasiliense foi: Matil; Jair, Edílson Braga e Enes; Sabará (Reinaldo), Matarazo e Bimba; Ubaldo (Invasão), Capela (Zizinho), Ely (Ceninho), Beto (Zezito) e Arnaldo.


                                                        SELEÇÃO BRASILEIRA

Saulzinho e Célio vestiram a camisa do escrete nacional de formas diferentes: o tchê, integrando uma seleção gaúcha que a então  Confederação Brasileira de Desportos-CBD incumbiu ao treinador Carlos Froner de buscar, no Chile, a Taça O´Higgins; o santista esteve convocado para os preparativos visando a Copa do Mundo-1966, na Inglaterra. 

                                                     O REDEIRO DO NORDESTE 


Exceto no Pará, no Rio Grande do Norte e em Sergipe (não atuou nos dois últimos), Saulzinho marcou gols nos demais estados do Norte e do Nordeste: 20.06.1965 – Amazonas - Vasco 4 x 0 Nacional-AM; 28.01.1962 – Maranhão - Vasco da Gama 3 x 0 Moto Club; 29.08.1965 – Piauí - Vasco 4 x 0 River-PI; 31.01.1962 – Ceará -Vasco da Gama 3 x 1 Ferroviário-CE; 14.01.1962 -  Pernambuco - Vasco da Gama - 1 x 0 Santa Cruz-PE; 21.01.1962 – Alagoas - Vasco da Gama  6 x 0 CRB-AL; 27.06.1965 – Bahia - Vasco 2 x 1 Bahia. 

                                                       SELEÇÃO BRASILEIRA

Saulzinho e Célio vestiram a camisa do escrete nacional de formas diferentes: o tchê, integrando uma seleção gaúcha que a então  Confederação Brasileira de Desportos-CBD incumbiu ao treinador Carlos Froner de buscar, no Chile, a Taça O´Higgins; o santista esteve convocado para os preparativos visando a Copa do Mundo-1966, na Inglaterra. Por ter sido o principal artilherio do campeoanto Carioca-1962, com 18 gols, deixando para trás as feras como Garrincha e Quarantinha, do Botafogo, e Dida e Henrique Frade, do Flamengo, Saulzinho estava em todas as sitas de possíveis parceiro do "Rei Pelé" para o Mundial do Chile. No entanto, uma lesão muscular tirou todas as suas chances, pois ele passou quatro meses tratando do problema, enquanto os convocáveis eram observados disputando o Torneio Rio-São Paulo.

Saulzinho (D) embarca para buscar a Taça O´Higgins

A  chance de virar canarinho surgiu para Saulzinho, em 1966, disputando duas partidas que valeram o caneco. Em ambas as vezes, o time usou a camisa canarinha, calção azul e meiões branco. No 17 de abril, venceu os chilenos, por 1 x 0, com o Saulzinho em campo, aos 18 minutos (73, para a FIFA) do segundo tempo. No segundo prélio, a rapaziada efrentou péssima arbitragem e caou por gol ilegal dos anfitriões, além de as parida ter sido encerrada faltanto cinco minutos para o final, tempo e, que os brasileiros ainda poderiam empatar. Confira as fichas técnicas das duas partidas:           

17. 04.1966 – Brasil 1 x 0 Chile – Taça O´Higgins – Local: Estádio Nacional, em Santiago do Chile. Árbitro: Kevin Howlei (ING). Público: 32.358 pagantes. Gol: João Severiano, o Joãozinho, aos 15 min (60) do 2º tempo. Brasil: Arlindo; Altermir, Ari Hercílio, Áureo (cap) e Sadi; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Davi (Saulzinho) e Volmir. Técnico: Carlos Froner.

20.05.1966 – Brasil 1 x 2 Chile – Estádio: Susalaito, em Viña del Mar (CHI); Taça O´Higgins – Árbitro: Kevin Howley (ING). Público: 19.011 pagantes. Gols: Joãozinho, aos 19 min do 1º tempo; Landa, aos 33, e Valdez, aos 35 min do 2º tempo. Brasil:  Arlindo; Altermir, Ari Hercílio, Áureo (cap) e Sadi; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Davi (Saulzinho) e Volmir (Vieira).

CÉLIO CANARINHO 
Murilo, Fábio, Djalma Dias, Edson, Leônidas e Dudu (em pé, da esqueda para a direita);
 Jarizinho, Célio, Tostãs, Lima e Ivair (agachados, na mesma ordem)
Fidélis, Ubirajara Motta, Denílson, Ditão, Altair e Edson (em pé);
 Nado, Lima, Célio, Tostão e Edu America (agachados)
Murilo, Valdir Moraes, Denílson, Leônidas, Roberto Dias e Rildo (em pé);
Paulo Boges, Oldair, Célio, Parada e Ivair (agachados)
Ditão, Edson Borracha, Murilo, Lima, Roberto Dias e Altair (em pé);
 Gildo, Bianhchini, Célio, Fefeu e Paraná (agachados).

 Célio  foi convocado para os treinamentos da Seleção Brasileira rumo à  Copa do Mundo-1966, mas não chegou até Liverpool, onde o escrete nacional jogou. Na foto abaixo, Célio aparece enfrentando os alemães, no Maracanã, quando formou dupla fatal com Pelé, em parte da partida. E a repetiu diante dos argentinos, quando lançado durante o segundo tempo.

                                                      DO OUTRO LADO DO BALCÃO

 Em uma quinta-feira de 1967, Célio e o o Almirante eram adversários. Aconteceu disputando o amistoso  Vasco da Gama 2 x 0 Nacional, de Montevidéu, valendo a Taça Governador Negrão de Lima. Célio defendia o tricolor uruguaio desde os inícios das temporada-67 e encarou os velhos companheiros por esta formação: Dominguez, Ubinas, Manicera, Mujica (Ancheta), Alvarez; Viera, Bita (Cúria), Montero, Célio, Paz (Techera) e Uruzmendi. Treinado por Zizinho e com gols marcados por Moraes e Paulo Bim, o time vascaíno alinhou: Fraz; Ari (Nilton Paquetá), Ananias e Jorge Andrade; Oldair, Maranhão e Danilo Menezes; Zezinho, Bianchini, Paulo Bim e Moraes.

                                                         ÍDOLO NO URUGUAI 

Desde 1948, o  Nacional, de Montevidéu, procurava um substituto para o seu grande ídolo (argentino) Atílio Garcia, que o defendera, entre 1939/1947. Só o encontrou, em 1967, com a chegada de Célio, que custara 80 mil dólares. Célio faturou 70 mil dólares, entre luvas e os 15% que os atletas recebiam, antigamente, pela venda do passe. A sua estreia foi em 11 de fevereiro de 1967, diante de 60 mil espectadores, marcando o gol da vitória (1 x 0), sobre o grande rival Peñarol, batendo falta, aos 15 minutos do jogo válido pela Taça Libertadores. Mandou por terra um tabu de vários anos. 
Reprodução do álbum de Célio Taveira

"Eu estava chegando e já havia aquele clássico pela frente. No vestiário, vi o time muito preocupado com o tabu. Então, sacudi a rapaziada, com um discurso vencedor. A falta que resultou no gol, nem seria eu quem deveria cobrar.  Mas fui lá e bateu na rede", contou Célio, ao Kike da Bola
 Antes de Célio, o Nacional tentou quatro substitutos para Atílio Garcia, dos quais quatro brasileiros: Rodrigo: 13 gols/1960 e 24/1961; José Gambiasse (1 gol/1962); Henrique Frade (21 gols/1963) e Jaburu (24 gols/1964). Só Célio emplacou. E ganhou um tango de presente (fez sucesso nas rádios de Montevidéu), com letra de Guzman Ghione e música de Julian Cardoz. Marecidamente, pois, rapidamente, ele marcou 15 tentos, deixando na torcida tricolor uruguaia a grande expectativa de bater o recorde, de 27 gols, da temporada-1962, do também estrangeiro J.J.Rodriguez.   



https://www.blogger.com/blog/post/edit/6490906113727125390/4246324086515232618

 



Os uruguaios gostaram tanto do futebol de Célio que compuseram um tango em susa homenagem. Ouça:




       TODOS OS JOGOS E GOLS DE SASULZINHO PELO VASCO DA GAMA

                                 

Jogo

Data

Placar

Adversário

Competição

Complemento

Gols

Total

1

16-abr-1961

2x0

Corinthians-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

0

2

22-abr-1961

0x1

Palmeiras-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

0

3

01-mai-1961

2x1

Santa Cruz-PE

Amistoso

 

 

0

4

05-mai-1961

3x1

América-MG

Amistoso

 

1

1

5

07-mai-1961

0x0

Uberaba-MG

Amistoso

 

 

1

6

10-mai-1961

2x2

Uberaba-MG

Amistoso

 

 

1

7

27-mai-1961

2x0

St. Pauli (ALEMANHA)

Amistoso

 

 

1

8

30-mai-1961

3x2

Alemannia Aachen (ALEMANHA)

Amistoso

 

 

1

9

1-jun-1961

11x0

Comb. Freidig-Rosenborg (NORUEGA)

Amistoso

 

3

4

10

4-jun-1961

10x0

Eik (NORUEGA)

Amistoso

 

3

7

11

6-jun-1961

2x0

Comb. Skeid-Lyn (NORUEGA)

Amistoso

 

 

7

12

11-jun-1961

4x1

Frem (DINAMARCA)

Amistoso

 

2

9

13

14-jun-1961

4x1

Comb. IFK Malmö-Malmö FF (SUÉCIA)

Amistoso

 

1

10

14

18-jun-1961

4x2

Seleção de Dalarna (SUÉCIA)

Amistoso

 

2

12

15

21-jun-1961

8x1

Bodens (SUÉCIA)

Amistoso

 

1

13

16

27-jun-1961

1x1

Comb. Hammarby-Djurgarden (SUÉCIA)

Amistoso

 

 

13

17

09-set-1961

0x0

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

 

13

18

16-set-1961

0x1

Bangu-RJ

Campeonato Carioca

 

 

13

19

21-set-1961

3x0

Olaria-RJ

Campeonato Carioca

 

 

13

20

30-set-1961

1x0

América-RJ

Campeonato Carioca

 

1

14

21

04-out-1961

1x0

Bangu-RJ

Campeonato Carioca

 

1

15

22

08-out-1961

1x2

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

1

16

23

14-out-1961

0x3

Flamengo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

16

24

1-nov-1961

2x2

Nacional (URUGUAI)

Amistoso

 

1

17

25

12-nov-1961

1x1

Olaria-RJ

Campeonato Carioca

 

 

17

26

19-nov-1961

0x4

Botafogo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

17

27

25-nov-1961

2x0

São Cristóvão-RJ

Campeonato Carioca

 

 

17

28

01-dez-1961

3x2

América-RJ

Campeonato Carioca

 

 

17

29

06-dez-1961

2x1

Bangu-RJ

Campeonato Carioca

 

 

17

30

09-dez-1961

0x0

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

 

17

31

14-jan-1962

1x0

Santa Cruz-PE

Amistoso

 

1

18

32

17-jan-1962

2x0

Bahia-BA

Amistoso

 

 

18

33

21-jan-1962

6x0

CRB-AL

Amistoso

 

1

19

34

24-jan-1962

4x0

Ceará-CE

Amistoso

 

 

19

35

28-jan-1962

3x0

Moto Club-MA

Amistoso

 

1

20

36

31-jan-1962

3x1

Ferroviário-CE

Amistoso

 

3

23

37

25-fev-1962

1x1

Flamengo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

1

24

38

10-mar-1962

4x3

Fluminense-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

2

26

39

21-abr-1962

1x1

Seleção de Brasília-DF

Amistoso

 

1

27

40

01-mai-1962

4x1

Vila Nova-GO

Amistoso

 

1

28

41

06-mai-1962

5x0

Uberlândia-MG

Amistoso

 

2

30

42

10-mai-1962

3x0

Maringá-PR

Amistoso

 

 

30

43

13-mai-1962

2x1

Portuguesa-SP

Amistoso

 

 

30

44

20-mai-1962

3x1

Santa Cruz-MG

Amistoso

 

2

32

45

1-jul-1962

3x0

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

2

34

46

8-jul-1962

3x0

Portuguesa-RJ

Campeonato Carioca

 

 

34

47

15-jul-1962

0x1

Olaria-RJ

Campeonato Carioca

 

 

34

48

21-jul-1962

1x0

Bangu-RJ

Campeonato Carioca

 

 

34

49

04-ago-1962

1x0

Botafogo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

34

50

12-ago-1962

0x0

Madureira-RJ

Campeonato Carioca

 

 

34

51

19-ago-1962

4x0

Canto do Rio-RJ

Campeonato Carioca

 

2

36

52

26-ago-1962

3x1

São Cristóvão-RJ

Campeonato Carioca

 

3

39

53

02-set-1962

2x1

América-RJ

Campeonato Carioca

 

1

40

54

09-set-1962

1x0

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

 

40

55

16-set-1962

0x2

Flamengo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

40

56

21-set-1962

7x0

Campo Grande-RJ

Campeonato Carioca

 

2

42

57

30-set-1962

1x0

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

1

43

58

06-out-1962

3x0

Portuguesa-RJ

Campeonato Carioca

 

1

44

59

14-out-1962

1x3

Olaria-RJ

Campeonato Carioca

 

1

45

60

21-out-1962

3x2

Bangu-RJ

Campeonato Carioca

 

1

46

61

4-nov-1962

1x1

Botafogo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

46

62

10-nov-1962

5x1

Madureira-RJ

Campeonato Carioca

 

1

47

63

15-nov-1962

5x0

Canto do Rio-RJ

Campeonato Carioca

 

1

48

64

18-nov-1962

1x1

São Cristóvão-RJ

Campeonato Carioca

 

1

49

65

25-nov-1962

2x0

América-RJ

Campeonato Carioca

 

 

49

66

02-dez-1962

0x2

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

 

49

67

09-dez-1962

1x1

Flamengo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

49

68

14-dez-1962

3x3

Campo Grande-RJ

Campeonato Carioca

 

1

50

69

6-jan-1963

4x0

Alajuelense (COSTA RICA)

Amistoso

 

1

51

70

10-jan-1963

1x0

América (MÉXICO)

Torneio Internacional do México

 

1

52

71

17-jan-1963

5x0

Oro (MÉXICO)

Torneio Internacional do México

 

 

52

72

20-jan-1963

1x1

Guadalajara (MÉXICO)

Torneio Internacional do México

 

1

53

73

31-jan-1963

1x1

Dukla Praha (CHÉQUIA)

Torneio Internacional do México

 

 

53

74

03-fev-1963

1x1

Toluca (MÉXICO)

Amistoso

 

 

53

75

10-fev-1963

2x0

Seleção de El Salvador

Amistoso

 

 

53

76

13-fev-1963

1x1

Fluminense-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

53

77

16-fev-1963

2x2

Santos-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

53

78

13-mar-1963

1x1

Botafogo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

53

79

17-mar-1963

1x0

São Paulo-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

1

54

80

31-mar-1963

2x2

Universidad Católica (CHILE)

Torneio Internacional do Chile

 

 

54

81

09-abr-1963

3x2

Peñarol (URUGUAI)

Torneio Internacional do Chile

 

 

54

82

11-abr-1963

3x1

Colo-Colo (CHILE)

Torneio Internacional do Chile

 

1

55

83

14-abr-1963

2x2

Universidad de Chile (CHILE)

Torneio Internacional do Chile

 

 

55

84

05-mai-1963

3x0

Stade d'Abidjan (COSTA DO MARFIM)

Amistoso

 

3

58

85

09-mai-1963

3x0

Asante Kotoko (GANA)

Amistoso

 

 

58

86

12-mai-1963

0x0

Real Republicans (GANA)

Amistoso

 

 

58

87

25-mai-1963

6x0

Seleção da Nigéria

Amistoso

 

4

62

88

7-jun-1963

1x2

Al-Hilal (SUDÃO)

Amistoso

 

 

62

89

9-jun-1963

1x1

Al-Merreikh (SUDÃO)

Amistoso

 

1

63

90

11-jun-1963

0x3

Sporting (PORTUGAL)

Amistoso

 

 

63

91

13-jun-1963

2x0

Málaga (ESPANHA)

Amistoso

 

1

64

92

16-jun-1963

2x3

Monaco (FRANÇA)

Troféu Teresa Herrera

 

1

65

93

19-jun-1963

3x2

Elche (ESPANHA)

Amistoso

 

2

67

94

22-jun-1963

0x1

Espanyol (ESPANHA)

Amistoso

 

 

67

95

30-jun-1963

4x1

Portuguesa-RJ

Campeonato Carioca

 

2

69

96

7-jul-1963

1x2

Campo Grande-RJ

Campeonato Carioca

 

 

69

97

24-ago-1963

0x0

Flamengo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

69

98

03-set-1963

0x2

Botafogo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

69

99

06-set-1963

3x0

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

 

69

100

26-jan-1964

1x1

Atlético Mineiro-MG

Amistoso

 

 

69

101

27-fev-1964

1x0

Cruzeiro-MG

Amistoso

 

 

69

102

6-mar-1964

1x2

Guarani (PARAGUAI)

Torneio Internacional de Assunção

 

 

69

103

8-mar-1964

1x1

Racing (ARGENTINA)

Torneio Internacional de Assunção

 

 

69

104

10-mar-1964

1x2

Cerro Porteño (PARAGUAI)

Torneio Internacional de Assunção

 

 

69

105

14-mar-1964

0x0

Fluminense-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

69

106

29-mar-1964

0x2

Santos-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

69

107

04-abr-1964

3x2

Palmeiras-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

69

108

01-mai-1964

3x2

Atlético Paranaense-PR

Amistoso

 

 

69

109

03-mai-1964

1x2

Bangu-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

69

110

06-mai-1964

0x1

Corinthians-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

69

111

14-jun-1964

1x0

Bangu-RJ

Amistoso

 

 

69

112

18-jun-1964

2x1

Bangu-RJ

Amistoso

 

 

69

113

21-jun-1964

2x0

Rio Branco-ES

Amistoso

 

1

70

114

25-jun-1964

3x0

Villa Nova-MG

Amistoso

 

1

71

115

28-jun-1964

0x0

América-RJ

Torneio Início

1x2 pen

 

71

116

4-jul-1964

1x2

América-RJ

Campeonato Carioca

 

 

71

117

25-jul-1964

0x2

Nacional (URUGUAI)

Amistoso

 

 

71

118

13-ago-1964

3x0

Porto (PORTUGAL)

Amistoso

 

1

72

119

13-set-1964

1x0

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

 

72

120

20-set-1964

0x0

Madureira-RJ

Campeonato Carioca

 

 

72

121

27-set-1964

2x0

América-RJ

Campeonato Carioca

 

 

72

122

01-out-1964

2x0

Campo Grande-RJ

Campeonato Carioca

 

1

73

123

04-out-1964

2x2

Bangu-RJ

Campeonato Carioca

 

 

73

124

07-out-1964

2x0

Portuguesa-RJ

Campeonato Carioca

 

 

73

125

11-out-1964

1x0

Paysandu-PA

Torneio Francisco Vasques

 

 

73

126

14-out-1964

3x1

Tuna Luso-PA

Torneio Francisco Vasques

 

 

73

127

17-out-1964

3x2

Remo-PA

Torneio Francisco Vasques

 

 

73

128

20-out-1964

1x1

Transvaal (SURINAME)

Amistoso

 

 

73

129

25-out-1964

4x2

São Cristóvão-RJ

Campeonato Carioca

 

2

75

130

31-out-1964

4x2

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

1

76

131

7-nov-1964

0x2

Botafogo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

76

132

13-nov-1964

5x0

Olaria-RJ

Campeonato Carioca

 

1

77

133

15-nov-1964

2x0

Porto Alegre-RJ

Amistoso

 

 

77

134

22-nov-1964

1x2

Flamengo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

77

135

06-dez-1964

1x1

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

 

77

136

12-dez-1964

1x1

Madureira-RJ

Campeonato Carioca

 

 

77

137

17-jan-1965

3x2

Seleção da Alemanha Oriental

IV Centenário do Rio de Janeiro

 

 

77

138

21-jan-1965

4x1

Flamengo-RJ

IV Centenário do Rio de Janeiro

 

2

79

139

24-jan-1965

1x0

Independente-MG

Amistoso

 

 

79

140

26-jan-1965

4x1

Atlético Goianiense-GO

Torneio Gilberto Alves

 

1

80

141

31-jan-1965

0x0

Flamengo-RJ

Torneio Gilberto Alves

 

 

80

142

04-fev-1965

3x1

Sport-PE

Troféu 50 Anos Federação Pernambucana

 

1

81

143

07-fev-1965

2x0

Santa Cruz-PE

Troféu 50 Anos Federação Pernambucana

 

 

81

144

10-fev-1965

1x1

Náutico-PE

Troféu 50 Anos Federação Pernambucana

 

 

81

145

14-fev-1965

1x3

Corinthians-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

81

146

20-fev-1965

2x1

Fluminense-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

1

82

147

7-mar-1965

1x4

Palmeiras-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

82

148

14-mar-1965

0x1

Cruzeiro-MG

Amistoso

 

 

82

149

17-mar-1965

2x0

Remo-PA

Amistoso

 

 

82

150

24-mar-1965

4x2

Botafogo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

82

151

04-abr-1965

3x0

Santos-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

82

152

07-abr-1965

2x1

São Paulo-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

82

153

10-abr-1965

0x0

Flamengo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

82

154

21-abr-1965

1x1

Rio Branco-ES

Amistoso

 

 

82

155

24-abr-1965

1x1

Fluminense-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

82

156

02-mai-1965

2x3

Palmeiras-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

82

157

05-mai-1965

1x0

Flamengo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

82

158

09-mai-1965

1x4

São Paulo-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

82

159

20-mai-1965

1x0

Botafogo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

82

160

6-jun-1965

1x1

Entrerriense-RJ

Amistoso

 

 

82

161

10-jun-1965

1x0

Vila Nova-GO

Amistoso

 

 

82

162

13-jun-1965

0x1

Atlético Goianiense-GO

Amistoso

 

 

82

163

17-jun-1965

7x2

Seleção de Manaus-AM

Amistoso

 

2

84

164

20-jun-1965

4x0

Nacional-AM

Amistoso

 

1

85

165

24-jun-1965

3x0

Bahia-BA

Amistoso

 

1

86

166

27-jun-1965

2x1

Bahia-BA

Amistoso

 

1

87

167

29-jun-1965

2x1

Ceará-CE

Amistoso

 

1

88

168

8-jul-1965

1x1

Benfica (PORTUGAL)

Amistoso

 

1

89

169

01-ago-1965

4x0

Tupi-MG

Amistoso

 

 

89

170

29-ago-1965

4x0

River-PI

Amistoso

 

1

90

171

07-set-1965

0x0

Portuguesa-RJ

Torneio Início

3x0 pen

 

90

172

07-set-1965

1x0

São Cristóvão-RJ

Torneio Início

 

 

90

173

26-set-1965

0x1

Portuguesa-SP

Amistoso

 

 

90

174

02-out-1965

2x0

Portuguesa-RJ

Campeonato Carioca

 

 

90

175

17-out-1965

2x1

Botafogo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

90

176

24-out-1965

0x2

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

 

90

177

3-nov-1965

2x2

Náutico-PE

Taça Brasil

 

 

90

178

7-nov-1965

1x2

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

 

90

179

01-dez-1965

1x5

Santos-SP

Taça Brasil

 

 

90

   

TODOS OS JOGOS E GOLS DE CÉLIO PELO VACO DA GAMA

 

Jogo

Data

Placar

Adversário

Competição

Complemento

Gols

Total

1

17-jan-1963

5x0

Oro (MÉXICO)

Torneio Internacional do México

 

 

0

2

20-jan-1963

1x1

Guadalajara (MÉXICO)

Torneio Internacional do México

 

 

0

3

31-jan-1963

1x1

Dukla Praha (CHÉQUIA)

Torneio Internacional do México

 

 

0

4

03-fev-1963

1x1

Toluca (MÉXICO)

Amistoso

 

 

0

5

10-fev-1963

2x0

Seleção de El Salvador

Amistoso

 

 

0

6

13-fev-1963

1x1

Fluminense-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

0

7

16-fev-1963

2x2

Santos-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

0

8

21-fev-1963

1x3

Flamengo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

0

9

6-mar-1963

0x0

Olaria-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

0

10

9-mar-1963

1x2

Corinthians-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

0

11

13-mar-1963

1x1

Botafogo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

0

12

17-mar-1963

1x0

São Paulo-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

0

13

24-mar-1963

1x2

Portuguesa-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

0

14

28-mar-1963

1x1

Palmeiras-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

1

1

15

31-mar-1963

2x2

Universidad Católica (CHILE)

Torneio Internacional do Chile

 

1

2

16

09-abr-1963

3x2

Peñarol (URUGUAI)

Torneio Internacional do Chile

 

1

3

17

11-abr-1963

3x1

Colo-Colo (CHILE)

Torneio Internacional do Chile

 

2

5

18

14-abr-1963

2x2

Universidad de Chile (CHILE)

Torneio Internacional do Chile

 

1

6

19

27-abr-1963

2x3

Goytacaz-RJ

Amistoso

 

1

7

20

05-mai-1963

3x0

Stade d'Abidjan (COSTA DO MARFIM)

Amistoso

 

 

7

21

09-mai-1963

3x0

Asante Kotoko (GANA)

Amistoso

 

1

8

22

12-mai-1963

0x0

Real Republicans (GANA)

Amistoso

 

 

8

23

25-mai-1963

6x0

Seleção da Nigéria

Amistoso

 

 

8

24

26-mai-1963

3x1

Seleção da Nigéria Ocidental

Amistoso

 

2

10

25

29-mai-1963

2x1

Seleção da Nigéria

Amistoso

 

1

11

26

4-jun-1963

4x1

Al-Mourada (SUDÃO)

Amistoso

 

 

11

27

11-jun-1963

0x3

Sporting (PORTUGAL)

Amistoso

 

 

11

28

30-jun-1963

4x1

Portuguesa-RJ

Campeonato Carioca

 

1

12

29

7-jul-1963

1x2

Campo Grande-RJ

Campeonato Carioca

 

 

12

30

14-jul-1963

5x0

Canto do Rio-RJ

Campeonato Carioca

 

2

14

31

28-jul-1963

1x3

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

1

15

32

04-ago-1963

2x0

América-RJ

Campeonato Carioca

 

1

16

33

10-ago-1963

1x0

Olaria-RJ

Campeonato Carioca

 

1

17

34

24-ago-1963

0x0

Flamengo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

17

35

03-set-1963

0x2

Botafogo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

17

36

06-set-1963

3x0

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

1

18

37

06-out-1963

1x1

Campo Grande-RJ

Campeonato Carioca

 

1

19

38

09-out-1963

0x0

Canto do Rio-RJ

Campeonato Carioca

 

 

19

39

20-out-1963

0x2

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

 

19

40

26-out-1963

2x2

América-RJ

Campeonato Carioca

 

2

21

41

3-nov-1963

2x0

Olaria-RJ

Campeonato Carioca

 

1

22

42

10-nov-1963

4x1

Madureira-RJ

Campeonato Carioca

 

2

24

43

15-nov-1963

3x4

Flamengo-RJ

Campeonato Carioca

 

1

25

44

22-nov-1963

1x1

Botafogo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

25

45

01-dez-1963

2x0

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

 

25

46

07-dez-1963

1x1

São Cristóvão-RJ

Campeonato Carioca

 

1

26

47

14-dez-1963

2x0

Bangu-RJ

Campeonato Carioca

 

 

26

48

26-jan-1964

1x1

Atlético Mineiro-MG

Amistoso

 

1

27

49

27-fev-1964

1x0

Cruzeiro-MG

Amistoso

 

1

28

50

6-mar-1964

1x2

Guarani (PARAGUAI)

Torneio Internacional de Assunção

 

 

28

51

8-mar-1964

1x1

Racing (ARGENTINA)

Torneio Internacional de Assunção

 

1

29

52

10-mar-1964

1x2

Cerro Porteño (PARAGUAI)

Torneio Internacional de Assunção

 

 

29

53

14-mar-1964

0x0

Fluminense-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

29

54

21-mar-1964

1x3

Flamengo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

1

30

55

29-mar-1964

0x2

Santos-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

30

56

04-abr-1964

3x2

Palmeiras-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

1

31

57

12-abr-1964

1x1

São Paulo-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

31

58

15-abr-1964

1x0

Botafogo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

1

32

59

19-abr-1964

0x0

Atlético Mineiro-MG

Amistoso

 

 

32

60

23-abr-1964

0x0

Siderúrgica-MG

Amistoso

 

 

32

61

26-abr-1964

1x0

Valeriodoce-MG

Amistoso

 

 

32

62

01-mai-1964

3x2

Atlético Paranaense-PR

Amistoso

 

1

33

63

03-mai-1964

1x2

Bangu-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

33

64

06-mai-1964

0x1

Corinthians-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

33

65

09-mai-1964

3x3

Portuguesa-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

33

66

14-jun-1964

1x0

Bangu-RJ

Amistoso

 

1

34

67

18-jun-1964

2x1

Bangu-RJ

Amistoso

 

 

34

68

21-jun-1964

2x0

Rio Branco-ES

Amistoso

 

 

34

69

25-jun-1964

3x0

Villa Nova-MG

Amistoso

 

 

34

70

28-jun-1964

0x0

América-RJ

Torneio Início

1x2 pen

 

34

71

4-jul-1964

1x2

América-RJ

Campeonato Carioca

 

 

34

72

12-jul-1964

2x2

Campo Grande-RJ

Campeonato Carioca

 

1

35

73

19-jul-1964

1x1

Bangu-RJ

Campeonato Carioca

 

1

36

74

23-jul-1964

1x2

Portuguesa-RJ

Campeonato Carioca

 

 

36

75

25-jul-1964

0x2

Nacional (URUGUAI)

Amistoso

 

 

36

76

09-ago-1964

3x3

São Cristóvão-RJ

Campeonato Carioca

 

1

37

77

16-ago-1964

3x0

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

 

37

78

19-ago-1964

0x2

Botafogo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

37

79

23-ago-1964

2x1

Olaria-RJ

Campeonato Carioca

 

 

37

80

27-ago-1964

1x2

Flamengo-RJ

Campeonato Carioca

 

1

38

81

30-ago-1964

1x1

Atlético Goianiense-GO

Amistoso

 

 

38

82

01-set-1964

1x0

Atlético Goianiense-GO

Amistoso

 

1

39

83

06-set-1964

2x0

Canto do Rio-RJ

Campeonato Carioca

 

 

39

84

13-set-1964

1x0

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

1

40

85

20-set-1964

0x0

Madureira-RJ

Campeonato Carioca

 

 

40

86

27-set-1964

2x0

América-RJ

Campeonato Carioca

 

2

42

87

01-out-1964

2x0

Campo Grande-RJ

Campeonato Carioca

 

1

43

88

04-out-1964

2x2

Bangu-RJ

Campeonato Carioca

 

 

43

89

07-out-1964

2x0

Portuguesa-RJ

Campeonato Carioca

 

 

43

90

11-out-1964

1x0

Paysandu-PA

Torneio Francisco Vasques

 

 

43

91

14-out-1964

3x1

Tuna Luso-PA

Torneio Francisco Vasques

 

1

44

92

17-out-1964

3x2

Remo-PA

Torneio Francisco Vasques

 

1

45

93

18-out-1964

3x2

Robinhood (SURINAME)

Amistoso

 

1

46

94

20-out-1964

1x1

Transvaal (SURINAME)

Amistoso

 

 

46

95

25-out-1964

4x2

São Cristóvão-RJ

Campeonato Carioca

 

1

47

96

31-out-1964

4x2

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

2

49

97

7-nov-1964

0x2

Botafogo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

49

98

13-nov-1964

5x0

Olaria-RJ

Campeonato Carioca

 

3

52

99

15-nov-1964

2x0

Porto Alegre-RJ

Amistoso

 

1

53

100

22-nov-1964

1x2

Flamengo-RJ

Campeonato Carioca

 

1

54

101

29-nov-1964

3x1

Canto do Rio-RJ

Campeonato Carioca

 

 

54

102

06-dez-1964

1x1

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

 

54

103

12-dez-1964

1x1

Madureira-RJ

Campeonato Carioca

 

1

55

104

17-jan-1965

3x2

Seleção da Alemanha Oriental

IV Centenário do Rio de Janeiro

 

2

57

105

21-jan-1965

4x1

Flamengo-RJ

IV Centenário do Rio de Janeiro

 

2

59

106

24-jan-1965

1x0

Independente-MG

Amistoso

 

1

60

107

26-jan-1965

4x1

Atlético Goianiense-GO

Torneio Gilberto Alves

 

2

62

108

31-jan-1965

0x0

Flamengo-RJ

Torneio Gilberto Alves

 

 

62

109

04-fev-1965

3x1

Sport-PE

Troféu 50 Anos Federação Pernambucana

 

1

63

110

07-fev-1965

2x0

Santa Cruz-PE

Troféu 50 Anos Federação Pernambucana

 

 

63

111

10-fev-1965

1x1

Náutico-PE

Troféu 50 Anos Federação Pernambucana

 

1

64

112

14-fev-1965

1x3

Corinthians-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

64

113

20-fev-1965

2x1

Fluminense-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

64

114

7-mar-1965

1x4

Palmeiras-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

1

65

115

14-mar-1965

0x1

Cruzeiro-MG

Amistoso

 

 

65

116

17-mar-1965

2x0

Remo-PA

Amistoso

 

 

65

117

24-mar-1965

4x2

Botafogo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

1

66

118

04-abr-1965

3x0

Santos-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

66

119

07-abr-1965

2x1

São Paulo-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

66

120

10-abr-1965

0x0

Flamengo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

66

121

14-abr-1965

4x0

América-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

2

68

122

17-abr-1965

0x1

Portuguesa-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

68

123

21-abr-1965

1x1

Rio Branco-ES

Amistoso

 

 

68

124

24-abr-1965

1x1

Fluminense-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

68

125

02-mai-1965

2x3

Palmeiras-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

68

126

05-mai-1965

1x0

Flamengo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

1

69

127

09-mai-1965

1x4

São Paulo-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

1

70

128

16-mai-1965

0x1

Portuguesa-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

70

129

20-mai-1965

1x0

Botafogo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

70

130

14-jul-1965

5x0

Fluminense-RJ

Taça Guanabara

 

2

72

131

22-jul-1965

1x1

Flamengo-RJ

Taça Guanabara

 

 

72

132

28-jul-1965

1x0

América-RJ

Taça Guanabara

 

1

73

133

01-ago-1965

4x0

Tupi-MG

Amistoso

 

3

76

134

07-ago-1965

3x1

Bangu-RJ

Taça Guanabara

 

 

76

135

11-ago-1965

0x3

Botafogo-RJ

Taça Guanabara

 

 

76

136

21-ago-1965

2x0

Fluminense-RJ

Taça Guanabara

 

2

78

137

25-ago-1965

1x0

Flamengo-RJ

Taça Guanabara

 

1

79

138

05-set-1965

2x0

Botafogo-RJ

Taça Guanabara

 

 

79

139

19-set-1965

1x1

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

1

80

140

02-out-1965

2x0

Portuguesa-RJ

Campeonato Carioca

 

 

80

141

09-out-1965

1x2

Flamengo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

80

142

17-out-1965

2x1

Botafogo-RJ

Campeonato Carioca

 

2

82

143

24-out-1965

0x2

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

 

82

144

30-out-1965

4x1

América-RJ

Campeonato Carioca

 

1

83

145

3-nov-1965

2x2

Náutico-PE

Taça Brasil

 

2

85

146

7-nov-1965

1x2

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

1

86

147

10-nov-1965

1x0

Náutico-PE

Taça Brasil

 

 

86

148

14-nov-1965

3x1

Portuguesa-RJ

Campeonato Carioca

 

1

87

149

20-nov-1965

1x0

Bangu-RJ

Campeonato Carioca

 

 

87

150

28-nov-1965

0x1

Flamengo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

87

151

01-dez-1965

1x5

Santos-SP

Taça Brasil

 

1

88

152

08-dez-1965

0x1

Santos-SP

Taça Brasil

 

 

88

153

12-dez-1965

5x1

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

1

89

154

15-dez-1965

2x1

América-RJ

Campeonato Carioca

 

 

89

155

9-jan-1966

2x0

Universidad (EL SALVADOR)

Amistoso

 

2

91

156

11-jan-1966

0x0

América (MÉXICO)

Torneio Internacional do México

 

 

91

157

18-jan-1966

0x3

Guadalajara (MÉXICO)

Torneio Internacional do México

 

 

91

158

23-jan-1966

0x2

Atlas (MÉXICO)

Torneio Internacional do México

 

 

91

159

27-jan-1966

2x2

Sparta Praha (CHÉQUIA)

Torneio Internacional do México

 

1

92

160

03-fev-1966

0x2

Seleção da Alemanha Oriental

Torneio Internacional do México

 

 

92

161

06-fev-1966

2x1

Estudiantes de La Plata (ARGENTINA)

Amistoso

 

1

93

162

26-fev-1966

1x0

Bangu-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

93

163

2-mar-1966

3x0

Corinthians-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

2

95

164

5-mar-1966

2x0

Fluminense-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

1

96

165

9-mar-1966

1x0

São Paulo-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

1

97

166

13-mar-1966

1x2

Palmeiras-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

1

98

167

17-mar-1966

1x1

Flamengo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

98

168

20-mar-1966

2x5

Santos-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

1

99

169

24-mar-1966

1x0

Portuguesa-SP

Torneio Rio-São Paulo

 

 

99

170

27-mar-1966

0x3

Botafogo-RJ

Torneio Rio-São Paulo

 

 

99

171

31-mar-1966

2x1

Flamengo-RJ

Amistoso

 

2

101

172

29-mai-1966

1x2

Napoli (ITÁLIA)

Amistoso

 

 

101

173

2-jun-1966

1x2

Arezzo (ITÁLIA)

Amistoso

 

1

102

174

4-jun-1966

2x3

Bordeaux (FRANÇA)

Amistoso

 

 

102

175

8-jun-1966

1x1

Barcelona (ESPANHA)

Amistoso

 

 

102

176

15-jun-1966

0x2

Anderlecht (BÉLGICA)

Torneio Internacional de Paris

 

 

102

177

17-jun-1966

1x1

Sparta Praha (CHÉQUIA)

Torneio Internacional de Paris

 

1

103

178

17-jul-1966

0x0

Royal-RJ

Amistoso

 

 

103

179

24-jul-1966

1x1

Seleção de Novos de Vitória da Conquista-BA

Amistoso

 

 

103

180

18-ago-1966

1x1

Bonsucesso-RJ

Taça Guanabara

 

 

103

181

27-ago-1966

0x2

Botafogo-RJ

Taça Guanabara

 

 

103

182

03-set-1966

0x3

Fluminense-RJ

Taça Guanabara

 

 

103

183

07-set-1966

1x2

Botafogo-RJ

Amistoso

 

 

103

184

18-set-1966

3x1

Madureira-RJ

Campeonato Carioca

 

 

103

185

22-set-1966

3x0

Olaria-RJ

Campeonato Carioca

 

1

104

186

25-set-1966

3x1

Portuguesa-RJ

Campeonato Carioca

 

1

105

187

29-set-1966

0x1

América-RJ

Campeonato Carioca

 

 

105

188

16-out-1966

0x0

Bangu-RJ

Campeonato Carioca

 

 

105

189

19-out-1966

1x2

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

 

105

190

25-out-1966

1x2

Botafogo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

105

191

30-out-1966

1x2

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

 

105

192

3-nov-1966

1x1

Fluminense-RJ

Campeonato Carioca

 

 

105

193

6-nov-1966

1x2

Flamengo-RJ

Amistoso

 

 

105

194

10-nov-1966

0x3

América-RJ

Campeonato Carioca

 

 

105

195

13-nov-1966

1x0

Fluminense-BA

Amistoso

 

 

105

196

19-nov-1966

0x2

Flamengo-RJ

Campeonato Carioca

 

 

105

197

26-nov-1966

2x1

Bonsucesso-RJ

Campeonato Carioca

 

1

106

198

03-dez-1966

0x3

Bangu-RJ

Campeonato Carioca

 

 

106

199

11-dez-1966

2x0

Olaria-RJ

Campeonato Carioca

 

 

106

                                            AGRADECIMENTOS

 Aos amigos Carlos Molinari, Gustavo Cortes e do Grupo PesquisaVasco, integrado por Alexandre Mesquita (coordenador), Fernando Matta, João Alberto Machado, Marcelo Spoladore, Marcos Ibrahim e Mauro Prais, que colaboraram nas pesquisas de fichas e gols marcados por Saulzinho e Célio.