Vasco

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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

CALENDÁRIO DA COLINA - NOVEMBRO, 25

                                                          ACONTECEU

571 AC – rei de Roma Sérvio Túlio comemora vitória sobre etruscos; 1847 Elizabeth de York (mãe do rei Henrique VIII) coroada rainha consorte da Inglaterra; 1510 - Portugal conquista idiana Goa (e passa 4,5 séculos com domínio colonial);  1915 – Albert Eistein apresenta equações de campo da relatividade geral para Academia de Ciências da Prússia; 1935 – Congresso Nacional brasileiro aprova estado de sitio; 1952 - peça mais encenada da história do teatro (The Mousetrap (A Ratoeira) de Agatha Cristie) estreia na Inglaterra; 2003 – roubado da Igreja São Geraldo-SP o badalo do Sino da Independência usado em 1822 na antiga Igreja da Sé quando dom Pedro 1º proclamou separação do Brasil de Portugal.

                                                           NASCERAM

Reprodução de capa de livro

Félix Lope de Vega - dramaturgo e poeta espanhol (1562.a 1635); Karl Benz – alemão engenheiro de automóveis inventor-1885 do automóvel a gasolina e fundador da marca Mercedes-Benz. (1844 a 1929); Eça de Queirós - escritor português (1845 a 1900); Paul Murry -  norte-americano que de 1950/1984 desenhou aventuras do Mickey para a Disney (1911 a 1989); Joe DiMaggio – atleta do baseball norte-americano integrante do Rol da Fama da modalidade e marido da atriz Marilyn Monroe (1914 a 1999); general Augusto Pinochet  - 58º presidente-1973/1990 (ditador) do Chile (1915 a 2006); Ricardo Montalbán - ator mexicano (1920 as 2009); em 1935 – Carlos Koppa- ator/humorista brasileiro; Jan Jonglblod – goleiro da seleção  holandesa vice-campeão-1974 da Copa do Mundo de futebol (1940 a 2023); Zé Rodrix - cantor brasileiro (1947 a 2009); em 1951 – Johnny Rep  - astro da seleção holadesa vice-campeão das Copas do Mudo de futebol-1974/1978. 

                                         HISTÓRIA DA HISTÓRIA 

25 de novembro de 1971 -Vasco da Gama 2 x 0 Internacional-RS - o jornalikstsa Aparício Pires procurava uma manchete para a capa do Jornal dos Sports do 25 de novembro de 1971, quando a rapaziada enfrentaria os colorados gaúchos, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. O setorista em São Januário, Eliomário Valente, informou-lhe que um atacante novato tinha "dinamite nos pés". E não deu outra: “Vasco escala o Garôto- dinamite”  foi parar nas bancas de revistas.
Durante a noite, o garoto fez por merecer a promoção na capa do jornal carioca. Mandou um pancadaço para o gol dos gaúchos e virou manchete do jornal. “Garôto-Dinamite explodiu!” Nascia por ali o Roberto Dinamite, que viria a ser o maior ídolo e maior artilheiro da história do Club de Regatas Vasco das Gama – e do Campeonato Brasileiro, com 190 gols.  Aparício Pires, o autor da manchete que valeu ao antigo atleta incorporar o apelido ao seu nome, foi um carioca que viveu por 82 anos, entre 1925 a 5 de abril de 2008. Teve ótimos texto e criatividade. Cria da “Revista do Rádio”, em 1950, passou por Pasquim, Última Hora, Jornal do Brasil e O Globo, onde aposentou-se, em 1989. Deixou seis filhos, uma das quais jornalista, e seis netos.
 Em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o então deputado Roberto Dinamite declarou: “Ele foi uma pessoa de suma importância no início da minha carreira, porque, quando eu comecei a jogar futebol, era conhecido como Zé Roberto (criado pelo treinador Célio de Souza) e outros jogadores já tinham esse nome”.
Roberto, que presidiu o Vasco da Gama, entre 2008 a 2014, naquele dia na AL, fez um histórico dos seus inícios e do primeiro gol, lembrando que, a partir dali, passara a ser chamado de Roberto Dinamite. “Já incorporei isso ao meu nome oficial” o que ajudou-lhe na carreira política. "Hoje, o torcedor não consegue ver o Roberto sozinho, sem o Roberto Dinamite... O Aparício foi esse grande mentor que me batizou com essa marca”, agradeceu o atleta que vestiu a jaqueta cruzmaltina por 1.022 partidas, sendo 768 oficiais e 254 amistosos, tendo com ela marcado 754 gols.
Para a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol, Roberto Dinamite é o quarto goleador de competições oficiais do planeta, atrás só de Pelé, Josef Bican, da antiga Tchecoeslováquia, e do húngaro Puskas, que fez grande parte de sua carreira na Espana. Assim, seguramente, o 25 de novembro de 1971 será, sempre, é uma das mais importantes do calendário cruzmaltino, porque naquela noite de uma  quinta-feira, 10.449 pagantes viram nascer uma lenda. Carlos Roberto de Oliveira tornava-se o Roberto Dinamite, ao marcar o seu primeiro gol com como atleta profissional.
 Esta história, no entanto, começa  em 1970, quando o olheiro Fernando Ramos, o "Gradim" (mesmo apelido de Francisco Ferreira de Sousa, ex-atacante e ex-treinador vascaíno) levou o garoto, de 16 anos, para treinar em São Januário. Aprovado, terminou o Campeonato Carioca Juvenil com 10 gols e sendo o principal matador do time. Em 1971, ainda juvenil, aumentou a cota, para 13, tornando-se o goleador máximo do Estadual e, ainda. campeão.
Recado dado, Roberto foi colocado no banco dos reservas do time A, em 14 de novembro, pelo treinador Admildo Chirol, em Vasco 0 x 1 Bahia, na Fonte Nova, em Salvador. Lançado em campo, no começo do segundo tempo, substituindo Pastoril, melhorou o rendimento da equipe, mas não mudou o placar, aberto na etapa inicial. Quando nada, ganhou a vaga de titular em Vasco 1 x 2 Atlético-MG, uma semana depois, no Mineirão, tendo sido substituído, pro Ferreti, no segundo tempo.
Veio, então, a noite do jogo contra o Inter. Chirol deixou o Roberto no banco, durante a etapa inicial. Aos 5 minutos do segundo tempo, o meia Buglê, abriu a porteira gaúcha: Vasco 1 x 0.  E os colorados ferveram em cima. Parecia que o empate seria questão de tempo. Enquanto pressionavam, Chirol pensou em substituir o ponta-esquerda Gílson Nunes e mandou aquecer o garoto que já tivera duas chances de jogar pelo time principal, mas ainda não encontrara o caminho das redes. Eram jogados 27 minutos (52) quando Roberto, na primeira bola que recebeu, partiu quase da intermediária, passando pelos quatro que encontrou pela frente. Na velocidade em que ia, soltou uma pancada impressionante, de fora da área, com o pé direito. O goleiro Carlos Gainete (campeão como Vasco na I Taça Guanabara-1965) não teve como deter aquele chute tão intenso que fez muito sucesso nos cinemas quando o Canal 100 exibia o jornal da tela.
Depois do jogo, o repórter Eliomário Valente telefonou para a redação e contou a Aparício sobre a intensidade do chute que valeu a manchete famosa, já citada acima. Naquele jogo, que rendeu Cr$ 49.675,00, o apito foi de Maurílio José Santiago-MG e o Vasco da Gama teve: Andrada; Haroldo, Miguel, René e Alfinete; Alcir e Buglê; Luís Carlos, Beneti (Jaílson), Ferreti e Gílson Nunes (Roberto Dinamite). O Inter usou: Gainete; Bira, Pontes, Flávio e Édson Madureira; Carbone e Carpegiani; Valdomiro, Sérgio Galocha, Claudiomiro (Bráulio) e Dorinho (Arlem).
                 

                                                         GOLEADA

25 de novembro de 2001 - Vasco da Gama 7 x 1 São Paulo - maior goleada desse encontro que rola desde o amistoso em 4 de junho de 1940. Esta goleadíssima valeu pela 26ª rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro, no vascaíno estádio de São Januário-RJ, com apito de Carlos Eugênio Simon-RS. No primeiro tempo, a rapaziada até pegou leve. Fez só dois gols: Gilberto, aos 18 e de Euller, “O Filho do Vento”, aos 37. Na segunda etapa, foi um terror para o goleiro Rogério Ceni. Com 3 minutos, Romário fez o terceiro. E voltou à rede, aos 22. Um minuto depois, foi a vez de Léo Lima. Guloso, Romário beliscou mais um, aos 26. E Dedé fechou a conta, aos 34. Paulo César Gusmão era o treinador deste time que mandou o santo pro inferno: Hélton; Rafael Pereira (Ely Thadeu/Botti), Géder, João Carlos e Gilberto; Donizete Oliveira, Jamir (Dedé), Fabiano Eller e Léo Lima; Euller e Romário. OBS: o São Paulo, que marcou o seu gol aos 45 minutos do segundo tempo,  era treinado por Nelsinho Baptista e escalou o que tinha de melhor: Rogério Ceni, Belletti, Júlio Santos, Émerson, Gustavo Nery, Maldonado, Fábio Simplício (Leonardo), Adriano (Alencar), Kaká, Luís Fabiano (Dill), França. Desse grupo, só Dill e Alencar não chegaram à Seleção Brasileira, enquanto o volante Maldonado era da seleção chilena. 
  
                                              PEGADAS LEVE

25 de novembro de 1961 - Vasco da Gama 2 x 0 São Cristóvão - Campeonato Carioca, em São Januário-RJ, com a rapaziada jogando o chamado pro gasto, mesmo com todo o rigor do durão Paulo Amaral, que havia sido preparador físico da Seleção Brasileira bicampeã mundial-1958/1962 e estava como treinador cruzmaltino. Sabará, por duas vezes, sacudiu a rede, para esta formação: Ita; Paulinho de Almeida e Bellini; Nivaldo, Barbosinha e Coronel; Sabará, Roberto Pinto, Saulzinho, Viladoniga e Da Silva.  

25 de novembro de 1962 - Vasco da Gama 2 x 0 América-RJ - Campeonato Carioca, no Estádio Proletário, no bairro carioca de Moça Bonita. Comparecentes à rede: Sabará e Fagundes, dirigidos pelo técnico Paulo Amaral por esta formação: Ita, Paulinho de Almeida, Brito, Barbosinha e Coronel;  Maranhão e Lorico; Sabará, Fagundes, Saulzinho e Da Silva.

25 de novembro de 1993 - Vasco da Gama 2 x 0 Flamengo - Foi demais. O Almirante mandou time misto a campo, com um dos piores goleiros que vestiram a sua camisa, Caetano. Mas zaga esteve soberba. Valdir Bigode abriu a conta, a um minuto do segudo tempo. Recado dado, o rival viu, logo, que a barra iria pesar, e não se assanhou. Aos 16, França arrancou a segunda pena do Urubu (apelido do Flamengo). Valeu pela Copa Rio, em uma quinta-feira, no Maracanã, assistido por 115 pagantes. Treinado por Alcir Portella, o time cruzmaltinado alinhou: Caetano; Pimentel, Alexandre Torres, Jorge Luís e Ayupe; Leandro Ávila, França e Yan (Hernande); Valdir Bigode, Jardel e Gian. OBS: o ínacreditável público de 115 pagantes para um gigante encontro Vasco x Flamengo, por isso mesmo chamado por Clássico dos Milhões, deveu-se à ditadura do presidente da Federação de Futebol do Estado Rio de Janeiro, Eduardo  Viana, o Caidxa D´Água, que inventoua Copa Rio para apontar o segundo representante carioca à Copa do Brasil, contra a vontade dos "grandes clubes". O torneio terminou esvaziado, com os "grandes" escalando, em muitas rodadas, times mistos, com mais reservas do que titulares, ou só reservas, tirando, totalmente, a motivação dos torcedores.    
                                                              
                                                 APERTUCHOS

25 de novembro de 1970 - Vasco da Gama 1 x 0 Juventus-SC -
 vira e mexe, a rapaziada estava  participando de amistosos bregas, os famosos caça-níqueis que ajudavam no pagamento da folha salarial mensal. Neste aqui, o Almirante  mandou uma mordidinha no cofre do Estádio Alfredo João Crieck e no placar das catarinense Rio do Sul. Era uma quinta-feira e só o Batuta Silva bateu na rede, para esta formação: Celso; Fidélis, Altivo, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Jaílson, Dé Aranha, Silva Batuta e Gílson Nunes, comandados pelo treinador Elba de Pádua Lima, o Tim. OBS: d
epois daquilo, Vasco da Gama x Juventus-SC só voltou a rolar em 19 de abril de 1985, no mesmo local e, também, amistosamente, com Roberto Dinamite (2), Vítor e Cláudio Adão escrevendo 4 x 0 na conta cruzmaltinada 

25 de novembro de 1981 -  Vasco da Gama1 x 0 Marcílio Dias-SC - amistoso, na casa do adversário, o Estádio Hercílio Luz, na catarinense Itajaí. Silvinho marcou o gol da vitória desta rapaziada: Mazaropi, Rosemiro, Ivan, Serginho Carioca e João Luis; Dudu Coelhão, Amauri, e Marquinho Rodrigues; Ticão, Roberto Dinamite e Silvinho.
OBS-1: participante do jogo acima, o lateral-direito Rosemiro  Correia de Souza esteve vascaíno entre 1981/1982, por 128 jogos e cinco gols. Foi campeão do Torneio de Funchal-POR-1981; João Havelange-1981; do Torneio de Verão do Uruguai-1982 e do Estadual-RJ -1982. OBS-2: o Almirante só enfrentou o Marcílio Dias em quatro oportunidades:  16.12. 1976 - Vasco 3 x 0  (amistoso); 25.11.1981 - 1 x 0 (amistoso); 28.11.1987 - 0 x 0 (amistoso)  e  27.02.20024 - 3 x 1 (Copa do Brasil).  

25 de novembro de 1988 - Vasco da Gama 1 x 0 Dinamarca -  os vascaínos eram bicampeões estaduais e faziam um bom Brasileirão. Já que o selecionado dinamarquês andava por aqui, o Almirante o desafiou para um amistoso, no Maracanã. No segundo tempo, o apoiador pernambucano Zé do Carmo pegou rebote de chute do lateral-esquerdo paraibano Mazinho e bateu na rede. Mas apenas 14.104 almas que interessaram pelo prélio viram o gol do embate em que o treinador Carlos Alberto Zanata escalou: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho (Cocada), Pedro Diniz, Leonardo Siqueira e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e França (Ernâni); Vivinho (Tiba), Sorato (Anderson) e Bismarck (William). 

                                                        INSISTENTE 

25 de novembro de 1956 - Vasco da Gama 3 x 2 Botafogo - vitória mais do que sensacional, pois o adversário tinha um time de feras, feríssimas, como  Nilton Santos, Garrincha, Didi e Paulinho Valentim. Rolou no Maracanã, pelo Campeonato Carioca, assitido por 57.442 pagantes,  com Pinga, Livinho e Válter Marciano apagando os estrelados alvinegros, por esta formação do técnico Martim Francisco, que mandou a campo: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de Almeida e Belline; Laerte, Orlando Paçanha e Coronel; Lierte, Livinho, Vavá, Válter e Pinga

25 de novembro de 1984 -  Vasco da Gama 2 x 1 Botafogo - Estadual-RJ e 141º clássicos entre os dois times. Disputado no Maracanã, teve 88.895 pagantes conferindo um vira-vira vascaíno, com Marcelo Vita e Rômulo escrevendo a história. Edu Antues Coimbra foi o treinador que escalou estes viradores: Roberto Costa; Edevaldo, Daniel González, Ivan e Donato; Oli­veira, Geovani e Marcelo Vita; Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo (Marquinho Rodrigues). 

 EMPATÕES

25 de novembro de 1917 -  Vasco da Gama 3 x 3  Icaraí - Campeonato Carioca da Segunda Divisão, no estádio das Laranjeiras.  O time formou com: Nicolau, Guedes e Carlos Cruz; Militão, Lamego e Dino; Virgílio, Corrêa, Fernando, Guerrero e Antonico. OBS: a pesquisa do Kike não encontrou autores dos gols vascaínos e nem o nome do treinador da rapaziada. Se alguém souber, por favor, mande pra cá.

25 de novembro de 2000 - Vasco da Gama 3 x 3 Bahia -  Campeonato Brasileiro, na Fonte Nova, em Salvador, com o Almirante  mexendo no tabuleiro da baiana e fazendo um vira-via temperado por Clébson, Romário e Juninho Paulista, aprovado pelo técnico Oswaldo de Oliveira. Pimenteiras do dia: Helton, Clébson, Odvan, Junior Baiano e Jorginho Paulista: Jorginho (Alex Oliveira), Paulo Miranda, Juninho Paulista (Nasa) e Pedrinho; Euller (Zezinho) e Romário. 
Reproduzido de bcs.int.co.jp

ROLO ROLADO 

25 de novembro de 1934 - o time do Vasco da Gama não compareceu a campo para enfrentar o Flamengo, pelo segundo turno do Torneio Extra de Profissionais, por conta de uam desavença com o rival, durante prova de remo. Por caua da questão, o Almirante pulou fora da raia e da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos, para fazer parte da Liga Carioca de Football, da qual foi o campeão carioca da temporada. 

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