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Quando o presidente Roberto Dinamite começou a presidir o Vasco, em 2008, a sua primeira grande contratação foi o atacante chileno Maurício Pinilla. O carinha chegou com muita adrenalina. Pena que, em seu terceiro jogo, sofreu contusão grave, que o tirou de cena por um tempão.
Recuperado, Pinilla não topou continuar na Colina, pois o Apolon Limassol, do Chipre pagaa o que ele pedia para disputar o Brasileirão da Série B-2009. Se não teve tempo para brilhar na Colina, Pinilla teve o seu dia de “quase gloria” no Mineirão, em 28 de junho deste 2014, quando acertou a trave do goleiro Júlio César, na última bola da prorrogação em que Brasil e Chile empatavam, por 1 x 1.
Por um centímetro, ele deixou de eliminar o time canarinho da 20ª Copa do Mundo. No entanto, aproveitou o fato para ir ao estúdio “Tatoo Rockers”, em Santiago, e mandar o artista Marlon Parra fazer uma tatuagem do lance em seu corpo (foto abaixo), o que seus fãs chamaram de “marca de guerra”. E escreveu: “Um centímetro da glória”.
Como o Vasco descobriu Pinilla? Jogando um bolão pelo Universidad de Chile, pelo qual iniciou a carreira e para o qual voltou, após ter “ciganado” pelos italianos Inrternazionale e Chieveo; os espanhóis Celta e Racing Santander; o português Sporting e o escocês Hearts – depois de deixar o Vasco, ainda passou pelos italianos Grosseto e Parma, até chegar ao Cagliari, aos 30 de idade, em 2014.
Pinilla chegou a São Janário para ser titular. Mas, de cara, desagradou ao treinador Renato Gaúcho, por ter-se apresentado com dois dias de atraso e precisando perder alguns quilos. Estreou no 0 x 1 Flamengo (com gol contra de Jorge Luís), em 19 de outubro, no Maracanã, substituindo ao zagueiro Eduardo Luís, na etapa final. Passados 11 dias, atuou nos 2 x 0 Atlético-PR, de 30 de outubro, em São Januário , entrando na vaga de Mateus, também, no decorrer da partida.
No entanto, nas não mostrou muito veneno. Só o inoculou nas vistas da galera três dias depois, durante 1 x 0 Fluminense, no “Maraca”, entrando em lugar de Alan Kardec. Que pena! Saiu de campo com um estiramento muscular de grau 3, na coxa esquerda, encerrando a sua história cruzmaltina.
A UM CENTÍMETRO DA GLÓRIA
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