A chamada linha média do “Expresso da
Vitória” – o maior Vasco de todos os tempos –, entre 1944 e 1952, formada por
Ely, Daniloe Jorge, era familiaríssima aos torcedores. Ela foi a capa da edição
Nº 657 da revista carioca “Esporte Ilustrado”, de 9 de novembro de 1950.
Embora prestigiasse os três
cruzmaltinos, o semanário não trazia nada sobre a eles, a não ser informar,
pela página 12 (de um total de 22) : “A intermediária vascaína, formada por Eli
(escrevia com ‘i’), Danilo e Jorge que tem sido o esteio da defesa do
vice-líder de São Januário”.
Naquele momento – segunda rodada do returno do Campeonato Carioca – o Vasco tinha um jogo (12 x 11) e um ponto a menos do que o líder América (19 x 18). Com nove vitórias e três quedas, a Turma da Colina já havia batido 45 vezes nas redes –ataque mais positivo, com seis gols na frente do segundo, o do Bangu, e segunda defesa menos vazada, 31 bolas, o que lhe dava um saldo de 31 tentos. E ainda fazia o principal artilheiro, Ademir Menezes, com 15, e o terceiro, Dejayr, com 11 gols.Enfim, o Vasco era o melhor, mesmo estando vice-líder.
Naquela rodada, os vascaínos venceram o Madureira, por 3 x 2, na casa do adversário,em Conselheiro Galvão ,
com gols de Ademir (2) e Dejayr. O prélio fora apitado por Mário Vianna e rendera
Cr$ 119 mil, 488 cruzeiros. O time jogou com: Barbosa, Augusto e Laerte; Ely,
Danilo e Jorge; Tesourinha, Maneca, Ademir Menezes, Vasnconcelos e Dejayr.
Estas informações estão junto com o “Placard Futebolístico”, na página onde algumas matérias são a continuação de folhas anteriores. Era uma característica da revista que, mais tarde, trocou a seção, para a antepenúltima página. Ao lado do editorial (pag 4), assinado pelo “Redator-Chefe” Levy Kleiman, a coluna“CHA...COALHANDO”, assinada por Charles Guimarães, trazia um tom de humorismo. Exemplo: “O Vasco venceu o Madureira... num jogo de compadre (Vitória da Matriz sobre a Filial)”. O articulista referia-se ao fato de que o homem que mandava no ‘Madura’, Aniceto Moscoso, era um bicheiro português, torcedor vascaíno, que fazia questão de manter um mais do que bom relacionamento com São Januário.
Enquanto Guimarães era onírico, Wolner Camargo analisava a partida, seriamente (pág 8), dizendo: ”Estava escrito que o Vasco não perderia o jogo em Madureira”. Ele vira as duas defesas “claudicando seriamente” e o anfitrião “desfazer a diferença (quando era Vasco 2 x 1), aproveitando-se de um ligeiro declínio verificado na retaguarda contrária (vascaína). Na “fase final”, Camargo observara a “retaguarda suburbana mais ou menos tranqüila, tendo em vista que o goleiro Neném “se apresentava mais seguro sobre os três paus”. Segundo ele, o Vasco se segurara porque, “embora os locais foraçassem sempre a queda da meta de Barbosa, esta se manteve incólume”. Ainda criticou o ponta-direita Tesourinha, por perder um gol , “ao apagar das luzes do embate”.
Naquele momento – segunda rodada do returno do Campeonato Carioca – o Vasco tinha um jogo (12 x 11) e um ponto a menos do que o líder América (19 x 18). Com nove vitórias e três quedas, a Turma da Colina já havia batido 45 vezes nas redes –ataque mais positivo, com seis gols na frente do segundo, o do Bangu, e segunda defesa menos vazada, 31 bolas, o que lhe dava um saldo de 31 tentos. E ainda fazia o principal artilheiro, Ademir Menezes, com 15, e o terceiro, Dejayr, com 11 gols.Enfim, o Vasco era o melhor, mesmo estando vice-líder.
Naquela rodada, os vascaínos venceram o Madureira, por 3 x 2, na casa do adversário,
Estas informações estão junto com o “Placard Futebolístico”, na página onde algumas matérias são a continuação de folhas anteriores. Era uma característica da revista que, mais tarde, trocou a seção, para a antepenúltima página. Ao lado do editorial (pag 4), assinado pelo “Redator-Chefe” Levy Kleiman, a coluna“CHA...COALHANDO”, assinada por Charles Guimarães, trazia um tom de humorismo. Exemplo: “O Vasco venceu o Madureira... num jogo de compadre (Vitória da Matriz sobre a Filial)”. O articulista referia-se ao fato de que o homem que mandava no ‘Madura’, Aniceto Moscoso, era um bicheiro português, torcedor vascaíno, que fazia questão de manter um mais do que bom relacionamento com São Januário.
Enquanto Guimarães era onírico, Wolner Camargo analisava a partida, seriamente (pág 8), dizendo: ”Estava escrito que o Vasco não perderia o jogo em Madureira”. Ele vira as duas defesas “claudicando seriamente” e o anfitrião “desfazer a diferença (quando era Vasco 2 x 1), aproveitando-se de um ligeiro declínio verificado na retaguarda contrária (vascaína). Na “fase final”, Camargo observara a “retaguarda suburbana mais ou menos tranqüila, tendo em vista que o goleiro Neném “se apresentava mais seguro sobre os três paus”. Segundo ele, o Vasco se segurara porque, “embora os locais foraçassem sempre a queda da meta de Barbosa, esta se manteve incólume”. Ainda criticou o ponta-direita Tesourinha, por perder um gol , “ao apagar das luzes do embate”.
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