O Vasco tem uma
instituição, não oficial, que vale mais do que qualquer outra: o
“cardinalato”. Fazer parte dele é ter
grande prestígio. Não basta ser sócio benemérito, ou presidente, como Arthur
Pires, o comandante da campanha do título de campeão carioca de 1956. Se bem
que este último é um caminho indispensável. Ser “cardeal” na Rua General
Almério de Moura é ter sagração popular, o reconhecimento, dos associados, dos
seus grandes serviços prestados à causa cruzmaltina. Independentemente, da
vontade política da direção.
Um dos prestigiosos vascaínos que não chegou à
mesa do “Concílio da Colina” foi Manoel
Felício, na década-1950. Ex-remador do clube e comerciante, era admirado pelos “cardeais”,
mas não passou de “bispo”. Da mesma forma, Gaspar Nunes era respeitado como um “bom
pastor de almas”. Insuficiente para tirá-lo da condição de “abade”. Álvaro Ferreira Ramos foi ooutro que viu o quant
era difícil subir aos céus de SãoJanuário. Candidato a benemérito, seu pecado
era a falta de condecorações. Por isso, era um “noviço”. Mesmo caso do “coroinha” João
Silva, que chegou a presidente. De sua parte, rthur Pires, enquanto comemorava sua
faixa de campeão, rezava pelas bênçãos dos cardeais, para se unir a eles.
Durante a segunda melhor fase do futebol vascaíno – a primeira foi de
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