Helton poderia ter sido goleiro do Flamengo, ou do
Fluminense, os maiores rivais do Vasco da Gama. Aprovado nos testes feitos
naqueles dois clubes, só não ficou por não ter dinheiro para pagar passagens de
ida e volta pra casa - sorte da “Tuma da
Colina”, que ganhou um bom goleiro que ajudou-lhe a Taça Guanabara, o
Brasileirão e a Copa Mercosul-2000, além das Taça Rio-1999 e de 2001.
Nascido em São Gonçalo-RJ, Em 18 demaio de 1978, Helton da
Silva Arruda passou pela base do São Cristóvão-RJ, antes de chegar a São
Januário, quando tinha 12 de idade. Profissinalizou-se, em 2.000, quando Carlos
Germano saiu da Colina, às vésperas do I Mundial de Clubes da FIFA – o Vasco
foi vice, com um ponto a mais do que o campeão Corinthians, que levou na disputa
por pênaltis.
Era grande a responsabilidade
de Heltion, pois o antigo titular era jogador de Seleção Brasileira e
considerado um dos melhores goleiros do país. No entanto, ele correspondeu.
Totalizou 178 partidas cruzmaltins e serviu, também, ao selecionado das
Olimpíadas-2000, em Sidney, na Austrália. Fez oito partidas canarinhas, com
seis vitórias e três quedas.
Em 2002, ao deixar o Vasco, Hélton foi para o português
União de Leiria. Em 2005, passou para o Porto, onde fez história. Em 2006,
quando Dunga treinava o escreter nacional, ele foi convocado para a seleção
principal que disputou a Copa América, mas não jogou. O mesmo ocorreu em uma
outra convocação, em 2009, para as partidas contra a Bolívia e a Venezuela,
pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Naturalizado
cidadão português, Hélton já pendurou as chuteiras e, no recente passado
janeiro, iniciou a carreira de treinador, pelo time do Freamunde, da terceira
divisão portuguesa.
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