O mundo
não entendia porque a Europa estava em guerra, em 1917. Do lado dali, Portugal
levava o terror ao continente africano. Com metralhadora em punho, um jovem
tenente sacudia balas e arriscava a sua vida, durante serviço que nem era da
sua conta, em Kiwamb e Newala.
Nome da fera da “metralha”: Francisco Higino
Craveiro Lopes, bisneto do brasileiro e general Francisco Xavier Lopes, pai do
também general João Carlos Craveiro Lopes, que lutara durante a guerra citada
acima e iniciada em 1914.
Diante
de exemplos familiares, natural que Francisco Higino concluísse o Colégio Militar,
aos 17 de idade, fosse voluntário em um regimento de cavalaria, cursasse a Escola de Guerra para ser um alferes. Aos 28, já havia recebido três grandes
condecorações e promovido a capitão. Próximo passo, passar nove temporadas pela
Índia e chegar a major. Aos 35, era tenente-coronel. Pra frente, exerceu papel de negociador
político internacional do seu país, fez curso de alto comando, foi a brigadeiro
e a general, entre 1947/1949.
Além
de ter ocupado cargos importantes, que lhe deram muita experiência
administrativa, Craveiro Lopes esteve
deputado à Assembleia Nacional portuguesa, degrau importante para chegar
à presidência de Portugal, em 22 de julho de 1951 e ser empossado em 9 de agosto.
Do seu casamento, com Berta Ribeiro, nasceram João Carlos e Manuel (também foram militares), Nuno (arquiteto)
e Maria. Foi este o homem que veio ao
Brasil e foi parar em Brás de Pina
Craveiro Lopes esteve em Sao januario em 1957
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