Vasco

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sábado, 3 de março de 2018

VENENO DO ESCORPIÃO - CRAVEIRO -2

   A PRIMEIRA PARTE DESTA CRÔNICA FOI PUBLICADA EM 24.02.2018                                   
  O mundo não entendia porque a Europa estava em guerra, em 1917. Do lado dali, Portugal levava o terror ao continente africano. Com metralhadora em punho, um jovem tenente sacudia balas e arriscava a sua vida, durante serviço que nem era da sua conta, em  Kiwamb e Newala.
 Nome da fera da “metralha”: Francisco Higino Craveiro Lopes, bisneto do brasileiro e general Francisco Xavier Lopes, pai do também general João Carlos Craveiro Lopes, que lutara durante a guerra citada acima e iniciada em 1914. 
Diante de exemplos familiares, natural que Francisco Higino concluísse o Colégio Militar, aos 17 de idade, fosse voluntário em um regimento de cavalaria, cursasse a  Escola de Guerra para ser um alferes. Aos 28, já havia recebido três grandes condecorações e promovido a capitão. Próximo passo, passar nove temporadas pela Índia e chegar a major. Aos 35, era tenente-coronel.  Pra frente, exerceu papel de negociador político internacional do seu país, fez curso de alto comando, foi a brigadeiro e a general, entre 1947/1949.  
Além de ter ocupado cargos importantes, que lhe deram muita experiência administrativa, Craveiro Lopes esteve  deputado à Assembleia Nacional portuguesa, degrau importante para chegar à presidência de Portugal, em 22 de julho de 1951 e ser empossado em 9 de agosto. Do seu casamento, com Berta Ribeiro, nasceram João Carlos  e Manuel (também foram militares), Nuno (arquiteto) e Maria.  Foi este o homem que veio ao Brasil e foi parar em Brás de Pina          

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