Diz o redator do jornal dos espiritualistas que o homem nasce com o seu destino traçado, rotulado, carimbado. Mas o redator
do jornal empírico prefere deixar rolar e ver o que pinta. Há
casos em que o primeiro parece ter razão.
Basta voltarmos à Áustria do Século
18, onde o Imperador Francisco I parece ter introduzido na casa dos Habsburgo a
opção de colocar e levar chifres.
"Malu", reproduzida de www.wikipedia, chifrou... |
O
glorioso “Nap”, como assinava nos escrevinhados à gataça "Malu", andava mais do
que “pê-da-vida”, com Josefina, porque esta não paria, e ele, urgentemente,
precisava da chegada de um Napoleãozinho, pra dar continuidade às suas sacanagens.
A
"Zefa" poderia até segurar o emprego, mas achou de atrapalhar uma "rapidinha" do maridão,
com Eléonore de La Plaigne, em um dos quartos do palácio. Pintou no pedaço na hora errada e teve que
tirar o time de campo. Foi por ali que a rádio da Áustria anunciou:
“Substituição nas cuecas de Napoleão. Sai Josefina e entra Maria Luisa”.
Rola o tempo! Mais do que arriado por Maria Luisa, o glorioso Bonaparte, quando
decidiu sacanear a Rússia e a Alemanha, nem teve dúvidas de quem deixaria como
regente dos franceses: a sua parceira de rolagens na horizontal. Talvez, um refresco por botado vários Habsburgos pra correr, duas vezes, de Viena.
..." Il cornutti" Napoleão, que era cunhado... |
Enquanto a "Malu"
chifrava um dos homens mais poderosos da história, ídolo de Pedro I, do lado de cá do Atlântico, a mana Leopoldina era chifrada pelo
Imperador brasuca, um taradão. Se bem
que a "Poldinha" pediu. Educada para servir ao marido, totalmente, não gostava de
fazer sexo e rezava muito, até pra não embuchar.
Leopoldina,
primeira mulher a governar o Brasil, chamava a irmã Maria Luisa por "Luison"
e a tinha por uma santa. Também, como aquela, esteve regente por aqui.
Interinamente, por alguns dias, às vésperas do tarado Pedrão proclamar
a independência do Brasil, em 1822, da qual ela teve “grandidíssima” participação.
Regeu a farra até assinatura da independência brasileira,
em 7 de setembro.
... da chifrada Leopoldina, que teve... |
Coitadinha! Passou seis meses viajando em um navio, cheia de sonhos, trazendo com ela livros de botânica e de mineralogia, pintores, cientistas e botânicos europeus, para catalogar fauna e flora brasileiras, mas terminou catalogando um chifrão.
Além da Independência brasileira, Leopoldina armou para
Dom Pedro não obedecer as cortes
portuguesas e ficar por aqui. Temia revoluções populares que pudessem leva-la a
perder a cabeça, como a sua tia-avó Maria Antonieta, durante a Revolução Francesa de 1789.
A chifradeira
Maria Luíza era uma inspiração para Leopoldina. Menos, nesse ponto, é
claro.
... a testa enfeitada pelo tarado Pedrão. |
A figura deu-lhe dois filhos, sendo que uma filha a levou para o seu palácio, a fim de viver junto com a austríaca.
Leopoldina tentou, também, acabar com o
trabalho escravo no Brasil, incentivando a imigração europeia pra cá. Enquanto
pensava o bem, Domitila enriquecia-se, mordendo grana em negociatas, com a
ajuda do taradão, corrupções em nomeações para cargos públicos.
Como não era gordinha e nem manquinha, como a "Poldinha" das bochechas flácidas, Domitila tinha tudo o que as mulheres tesudas de seu tempo tinham. Por isso, foi bom enquanto durou. E, assim, os Habsburgo chifraram de lá e foram chifrados de cá. Estava escrito?
Como não era gordinha e nem manquinha, como a "Poldinha" das bochechas flácidas, Domitila tinha tudo o que as mulheres tesudas de seu tempo tinham. Por isso, foi bom enquanto durou. E, assim, os Habsburgo chifraram de lá e foram chifrados de cá. Estava escrito?
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