Sílvio Parodi e Pinga preferiam jogar a seco |
Rolava um sábado bom para a farra, mais precisamente, 24 de abril. Responsável pela chave do Céu, de repente, Pedrão resolveu sacanear a rapaziada.
Foi lá no registro d´água da casa de Deus, que estava com as suas contas, absolutamente, em dia, e abriu a torneira, com vontade, sobre a cabeça da moçada.
Foi lá no registro d´água da casa de Deus, que estava com as suas contas, absolutamente, em dia, e abriu a torneira, com vontade, sobre a cabeça da moçada.
Ainda não havia, também, o cartolão corintiano Vicente Matheus, para avisar que "vai pra chuva quem quer se queimar". No entanto, antecipando-se, em décadas, ao aviso, os atacantes vascaínos Sílvio Parodi, um paraguaio malandrinho, e o paulista Pinga, temendo um novo dilúvio , preferiam jogar a seco, e foram buscar proteção debaixo do guarda-chuva do fotógrafo Sales, que abrigou ainda, o seu colega José Santos, da revista “Esporte Ilustrado”.
Como São Pedro maneirou a barra depois, Vavá e Ademir Menezes, dois pernambucanos, de uma terra onde pouco chove, choveram duas pipocas na chama do “Peixe”. E o Vasco, armado por Flávio Costa, mandou 2 x 0, no Maracanã, “nadando” com: Victor Gonzalez; Paulinho de Almedia e Belline; Amauri, Adésio e Dario; Sabará, Ademir, Vavá, Pinga (Alvinho)(Iêdo) e Parodi. O Santos comandado por LuisAlonso Peres, o Lula, pecou por causa de: Walter; Helvio e Feijó; Cássio, Formiga e Urubatão; Del Vechio (Elzo), Valter Marciano, Alvaro, Vasconcelos e Pepe (Del Vechio). A renda foi de Cr$ 158 mil.554 cruzeiros e 20 centavos, e a foto, que não tem crédito, saiu na edição de N º 891, de 05.05.55, de "Esporte Ilustrado".
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