Com
esta charge, o cartunista Carlos Estêvão, queria dizer, pela revista carioca “O
Cruzeiro”, que o governador da Guanabara, Carlos Lacerda, teria no 1961 um “abacaxi
para descascar”, termo que à época significava algo nada fácil de resolver. Se
bem que descascar tal fruta nem é tão complicado assim.
Talvez, Estêvão quisesse prever dificuldades vindouras, pela perda de verbas federais, devido a transferência da capital federal para Brasília. Na verdade, um “abacaxi” bem mais espinhoso era o Estado do Rio de Janeiro, com maiores tamanho geográfico e população, e muitíssimas cobranças do seu povo.
Com a obrigação de administrar somente a "Cidade-Estado" do Rio de Janeiro, o governador, então, virou foi um “prefeitão”.
Talvez, Estêvão quisesse prever dificuldades vindouras, pela perda de verbas federais, devido a transferência da capital federal para Brasília. Na verdade, um “abacaxi” bem mais espinhoso era o Estado do Rio de Janeiro, com maiores tamanho geográfico e população, e muitíssimas cobranças do seu povo.
Com a obrigação de administrar somente a "Cidade-Estado" do Rio de Janeiro, o governador, então, virou foi um “prefeitão”.
A Guanabara - palavra de
origem do indígena tupi “guaná-pará”, que significa “seio-mar - tornou-se
o Estado pelas disposições transitórias
da Constituição-1946 e a Lei 3.752, de 14 de abril de 1960, chamada “Lei San Tiago Dantas”. Usando a sigla GB, existiu até 1975, quando a lei complementara Nº 20, de 1º
de julho de 1974, com o Brasil presidido pelo general Ernesto Geisel, fez
a sua fusão com o Estado do Rio de Janeiro,
que valeu a partir de 15 de março de 1975.
Muitos pensam que Carlos Lacerda foi o
primeiro governador da Guanabara, mas este foi o mineiro – de Alfenas – José Sette
Câmara, advogado e diplomata, que viveu entre 14 de abril de 1920 a 30 de
agosto de 2008.08. Nomeado pelo então presidente da República, Juscelino
Kubitscheck, ele governo a GB até 5 de dezembro do mesmo 1960, quando passou o cargo
o primeiro governador eleito, Carlos
Lacerda, que comandou os gunanabarinos até 1965.
Entre os “abacaxis” descascados por
Lacerda estiveram remoção de favelas para outras
regiões; criação das Vilas Kennedy e
Aliança, e da Cidade
de Deus ; construção da adutora do Rio Guandu; modificações paisagísticas da
cidade do Rio de Janeiro; abertura do Túnel Rebouças;
alargamento da Praia de Copacabana;
construção da maior parte do Parque Eduardo Gomes;
a Companhia
Estadual de Telefones instalou telefones em bairros distantes do
centro, como Irajá, Bento
Ribeiro, Bangu, Campo
Grande, Santa
Cruz, na baixada de Jacarepaguá, Barra
da Tijuca e nas ilhas do Governador e Paquetá.
Carlos Lacerda nasceu em Vassouras-RJ e viveu entre 30 de abril de 1914 a a 21 de maio de 1977. Advogado e jornalista, como político, esteve filiado à UDN-União Democrática Nacional. De sua parte, Carlos Estêvão, pernambucano, de Recife, viveu entre 16 de setembro de 1921 a 14 de julho de 1972.
Carlos Lacerda nasceu em Vassouras-RJ e viveu entre 30 de abril de 1914 a a 21 de maio de 1977. Advogado e jornalista, como político, esteve filiado à UDN-União Democrática Nacional. De sua parte, Carlos Estêvão, pernambucano, de Recife, viveu entre 16 de setembro de 1921 a 14 de julho de 1972.
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