Vasco

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domingo, 27 de dezembro de 2020

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - MESTRE ZIZA

 Eleito, sem dúvidas, o melhor atleta da Copa do Mundo-1950, o atacante Thomaz Soares da Silva, o Zizinho, tinha o sonho de voltar a jogar junto com o seu grande amigo vascaíno Ademir Marques de Menezes. Ele era do Bangu, pelos finalmentes de 1955, quando os argentinos  Independiente e Racing  vieram ao Rio de Janeiro, disputar o Torneio do Atlântico, contra Vasco e Flamengo.

Zizinho e Ademir
Zizinho e Ademir Menezes
reproduzidos de Esporte Ilustrado 
 Sabedores daquele grande desejo do Mestre Ziza, dirigentes vascaínos fizeram-lhe o convite para vestir a jaqueta da Turma da Colina, no que os banguenses concordaram, numa boa. Então, ele participou de dois amistosos do Vasco da Gama, diante dos hermanos, o primeiro no 27 de dezembro, há 65 temporadas, quando caiu, por 1 x 4. 
Zizinho esteve vascaíno naquele dia, no Maracanã, em jogo apitado por Harry Davis, auxiliado por Anver Bilate e Pedro Vilas Boas. Gol vascaíno foi marcado por Pedro Bala e o time de São Januário formou com: Hélio, Dario e Coronel; Mirim (Laerte), Orlando e Beto; Pedro Bala, Zizinho, Ademir (Vavá), Pinga (Alvinho) e Parodi (Wilson). O paraguaio Parodi foi expulso de campo, no segundo tempo.
Depois daquilo, Zizinho, que foi o maior craque brazuca pré-Pelé, voltou a ser vascaíno, mas como treinador, em 1967 e em 1972. 
OBS: três dias depois de enfrentar o Independiente, Zizinho ouviu os apitos de Charles Williams (auxiliado por Lino Teixeira e Cícero Pereira Júnior), e o Vasco fez 3 x 2 Racing, com gols por Pedro Bala, Vavá e Pinga. O time: Hélio, Paulinho e Dario; Mirim, Orlando (Laerte) e Beto; Pedro Bala, Zizinho, Vavá, Pinga e Wilson (Ademir).

1 - Thomaz Soares da Silva, nascido em 14.09.1921, em São Gonçá-lo-RJ – viveu até 08.02.2002 – seria, hoje, digamos, meia-atacante. Foi o maior craque do futebol brasileiro, a partir da década-40 e um dos seus grandes amigos era o  tacante vascaíno Ademir Marques de Menezes. Chamado por “Mestre Ziza”, pelo o jornalista italiano Girdano Fatori, da Gazzeta dello Esporte, durante a Copa do Mundo de 1950, Zizinho tinha o desejo de voltar a atuar, um dia, ao lado do amigão “Queixada”.

Reprodução da revista Esporte Ilustrado
2 - Zizinho defendia o Bangu, pelo final de 1955, quando dois times argentinos – Independiente e Racing – vieram ao Rio de Janeiro, disputar o Torneio do Atlântico, contra Vasco e Flamengo. Foi então que o “Almirante” atendeu ao seu desejo e, cavalheirescamente, o Bangu o autorizou e ele voltou a jogar, duas vezes, ao lado de Ademir,  que considerava um irmão. No primeiro jogo, o Vasco perdeu do Independiente, por 4 x 1. No segundo, venceu o Racing,  por 3 x 2.

3 - Vasco 1 x 4 Independiente foi em 27.12.1955, no Maracanã, apitado por Harry Davis, auxiliado por Anver Bilate e Pedro Vilas Boas. O gol vascaíno foi de Pedro Bala e o time teve Hélio, Dario e Coronel; Mirim (Laerte), Orlando e Beto; Pedro Bala, Zizinho, Ademir (Vavá), Pinga (Alvinho) e Parodi (Wilson). Parodi foi expulso de campo, no segundo tempo. Três dias depois, no “Maraca”, a vitória cruzmaltina foi sob o apito de Charles Williams, auxiliado por Lino Teixeira e Cícero Pereira Júnior. Pedro Bala, Vavá e Pinga marcaram os gols desta rapaziada: Hélio, Paulinho e Dario; Mirim, Orlando (Laerte) e Beto; Pedro Bala, Zizinho, Vavá, Pinga e Wilson (Ademir). Depois daquela história,, Zizinho voltou a ser vascaíno, como treinador, em 1967 e em 1972. Da segunda passagem, comandou o time dos 2 x 2 Flamengo, em 7 de maio, quando Tostão estreava como cruzmaltino.



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