Vasco

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

O TIME DA RESSACA DA ISKINA DA COLINA

 Dentro de mais 19 dias, teremos mais um 26 de dezembro. E este é  o que se pode chamar por “ressaca do Natal”, pois a moçada desce pescoço a dentro um vinhozinho, pra comemorar o nascimento de Jesus Cristo, segundo a Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana – arqueólogos a contradizem, afirmando que tal natalício se dera durante o mês de maio, sem citar o dia exato. Diz-se, também, que os católicos copiaram uma festa pagã, no 25 de dezembro, para comemorar as colheitas rurais.

Teses à parte, o que se tem por verdadeiro é que o Club de Regatas Vasco da Gama já pintou no gramado, em duas ocasiões, pra rolar a pelota, sem dar tempo à sua moçada pra espantar a ressaca natalina. Da primeira vez, o Almirante foi à luta no 26 de dezembro de em 1920, empatando, com o Mackenzie, por 3 x 3, pelo Campeonato Carioca da Segunda Divisão, no campo das Rua Figueira de Mello. Medina (2) e Antonico marcaram os gols da rapaziada. Para o torcedor mais apaixonado, o time ainda estava meio-bebadinhomuito vinhaticado, sem falar de quilometragem inferior a 100 jogos. Pós-natalaram: Nélson, Carlos Cruza e Palamone; Palhares, Lamego e Barreira; Antonico, Medina, Torterolli e Negrito.  

 A segunda pugna pós-Natal rolou em 1937, recebendo a visita do Fluminense, em São Januário, valendo pelo segundo turno do Estadual carioca da elite. A moçada deveria estar muito derrubada mesmo, pois ficou bem longe do filó, deixando o saco do pós-Papai Noel vazio: 0 x 0. Daquela vez, os empateiros foram: Joel, Poroto e Itália; Rafa, Zarzur e Calocero; Lindo, Alfredo, Niginho, Feitiço (Kuko) e Luna (Orlando). 

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