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quinta-feira, 1 de abril de 2021

GEOVANI, O CRAQUE DOS CRAQUES-1998

  A temporada-1988 foi, totalmente, de glórias, para o apoiador Geovani. Eleito o Craque do Ano, pela principal revista esportiva brasileira – Placar -, ele foi escolhido, também, pela imprensa portuguesa, como melhor do continente sul-americano, onde os jornalistas o consideraram o terceiro melhor.

Não ficou só nisso. Geovani sagrou-se campeão da Taça Rio e bi estadual-RJ, além de ajudar a Seleção Brasileira a ganhar a Taça das Nações, nos Estados Unidos, e o Torneio Bicentenário da Austrália. Mais: vendeu a camisas 8 do Vasco da Gama muito mais do que a 10 do maior ídolo da torcida, Roberto Dinamite. E o principal: deixou de ser considerado um atleta imaturo, relapso na marcação e useiro e vizeiro em discutir com treinadores e distribuir socos em adversários.

O cracaço Geovani reproduzido de Vasco-TV - agradecimento.

 Para os repórteres que cobriam São Januário, duas pessoas eram responsáveis pelo amadurecimento de Geovani: o supervisor e psicólogo Paulo Angioni e o técnico Sebastião Lazaroni.  Aos 24 de idade, com 318 jogos vascaínos, Geovani conscientizou-se de que seus pais eram pobres, tinha três irmãos menores e que o conforto da família dependia do sucesso do seu futebol. E que marcar e combater o adversário não era coisa de brucutu, mas, também,  qualidade técnica de craques.

Geovani Faria da Silva, nascido no 6 de abril de 1964 , em Vitória-ES, foi cria da Desportiva Ferroviária e teve três passagens pelo Vasco da Gama: 1982 a 1989; 1991 a 1993 e em 1995. Em suas saídas da Colina para o exterior, passou por um time italiano, um alemão e um japonês. Encerrou a careira, entre 1996 e 2002, defendendo times pequenos de várias partes do país. Pelo Vasco da Gama, colecionou 15 títulos: Estaduais-RJ-1982/87/88/92/93; Taça Guanabara-1986/87/92; Taça Rio-1984/88/92/93; Copa TAP-1987; Los Angeles Golden Cup-19087 e Troféu Ramón de Carranza-1987.

 Este currículo copeiro de Geovani foi escrito em 127 jogos vascaínos, com 14 gols assinalados. Em 2006, ele transformou a sua história nos gramados em votos e elegeu-se deputado estadual pelo Espírito Santo

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