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sábado, 17 de dezembro de 2022

NO MUNDO (HUNGANHOL) DA COPA. PUSKAS, O ASTRO DE DUAS SELEÇÕES

REPRODUÇÕES DA REVISTA FATOS & FOTOS
Aqui acima você vê a seleção espanhola que levou virada de placar no jogo contra o time brasileiro da terceira rodada da Copa do Mundo do Chile-1962. Nesta formação, o segundo agachado à esquerda da foto é Ferenc Puskas (1927 a 2006) um dos maiores craques da história do futebol. Mas ele não era espanhol. Nasceu na Hungria, pela qual sagrou-se campeão olímpioco-1952 e vice-campeão mundial-1954. Por causa da revolução de 1956, quando a Hungria tentou livrar-se da excessiva influência da então União Soviética, Puskas exilou-se na Espanha e naturalizou-se cidadão espanhol. Jogando pelo Real Madrid, ele foi convocado, pelo treinador Pedro Escartin, para defender a Fúria (apelido da seleção espanhola) contra Marrocos, valendo pelas Eliminatórias Mundial-1962. Aos 35 de idade, foi à Copa do Chile e disputou três partidas. Jogou até os 40 de idade, totalizando 621 gols, em 629 compromissos, dos quais 367 (379 tentos) pelo húngaro Honved e 262 (242 bolas nas redes) para o espanhol Real Madrid. Pela seleção húngara, somou 85 disputas (84 redes balançadas). Pela Fúria, em quatro refregas, não balançou o filó.   
Em Brasil 2 x 1 Espanha, em 6 de junho de 1962, diante de 18.715 pagantes, Puskas cobrou falta, concluída e faturada por Peiró, mas o árbitro anulou o tento, alegando jogada perigosa. Assim, quem se deu melhor naquela partida foi Amarildo (foto abaixo), que por aqui aparece acossando a zaga e o goleiro espanhóis, no Estádio Sausalito, em Vina del Mar.





 

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