Ele
nasceu no “Dia da Mentira” – uma brincadeira do folclore brasileiro –, mas foi
uma verdade como futebolista. Mílton
Queiroz da Paixão, o Tita, é de 1º de abril de 1958, o belíssimo ano em que o
mundo descobriu a seleção canarinha.
Cruzmaltino,
em 1987, Tita voltou à Colina, em 1989, e ficou par a temporada seguinte. Atuando no meio-de-campo e no
ataque, com muita valentia, ajudou a rapaziada a levantar a taça de se campeão
estadual em sua primeira temporada vascaína. Mostrando que era pé quente,
quando voltou, em 1989, foi campeão brasileiro. Em 1990, passou a mão na Taça
Guanabara de 1990. A sua história cruzmaltina registra 42 jogos e 24 gols, da
primeira passagem, e 39 partidas e 11 tentos, da segunda. Portanto, em 88
compromissos, 35 bolas nas redes.
Mas a
que lhe deixou marcado na lembrança da torcia cruzmaltina foi aquela partida do
domingão 9 de agosto de 1987, diante do Flamengo, na final do Estadual. Aos 42 minutos do primeiro tempo,
Roberto Dinamite serviu e ele marcou o
gol do “Títalo”, como brincou a imprensa. Depois, saiu comemorando, com o rosto
encoberto pela camisa, o que virou mais uma moda no futebol brasileiro, depois
do soco no ar e da cambalhota.
O “Clássico
dos Milhões” em que Tita foi o herói teve arbitragem de Pedro Carlos Bregalda,
um dos grandes públicos do Maracanã, 114.628 almas, e time vascaíno escalado, pelo
técnico Sebastião Lazaroni, com esta rapaziada: Acácio; Paulo Roberto, Donato,
Fernando e Mazinho; Henrique, Luís Carlos Martins (Vivinho), Geopvanai e Tita:
Roberto Dinamti e Romário.
Tita foi
canarinho, também. Fez 34 jogos pela Seleção Brasileira, marcando seis gols. Foi
à Copa do Mundo de 1990, como reserva. Além do Vasco, defendeu Flamengo; Grêmio e Internacional,
ambos de Porto Alegre-RS; o aleamão Bayer Leverküssen; o italiano, Pescara;
León e Puela, do México, e Comunicaciones, da Guatemala. Depois de
encerar a carreira, tornou-se treinador,
já tendo dirigido o time vascaíno em 2000 e em 2008.
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