Não foi bem um sacode. Quase isso.
No dia 22 de julho de 1988, passados 42 dias da estréia do garoto Sorato no
time A cruzmaltino (fez dois gols em Vasco 3 x 1 Flamengo, pelo Estadual, em
12.06.1988), os cartolas mandaram a rapaziada caçar níquel no Acre. Sem
problemas, 3 x 0 pra cima do
Independência, no Estádio José de Melo, em Rio Branco.
O placar não poderia ser levado em
consideração, devikdo a distãncia técnica entre os dois lados. Legal foi ver,
novamente, um futuro artilheiro cruzmaltinos enchendo o saco dos zagueiros.
Sorato marcou, totalizando naquela dia, seu oitavo tentos com a jaqueta
cruzmaltina. Até deixar São Janauário, com uma bola no barbante ( fez um, em
Vasco 3 x 1, pela Copa Rio, em 17.06.1992), ele havia contribuído com 85 gritos
da galera.
VOLTA PRA CASA - volta pra Depois de um passeiozinho por fora
da Colina, Sorto voltou em 1997. Disputou mais quatro jogos e, pra não perder o
costume, deixou mais quatro pipocas registradas no caixa: 89 alegrias da
galera, em sua história cruzmaltina, das quais, a mais importante valeu o título brasileiro, em 1989. Portanto,
para o “Kike da Bola”, ele é “O Agente 89” .
Sorato ganhou vaga no time titular
vascaíno por intermédio do técnico Nelsinho Rosa. Foi uma exigência da torcida,
que queria vê-lo marcando pelo time de cima os muitos gols dos tempos das divisões inferiores. Depois de aprontar
em cima de Botafogo e Corinthians, ele foi fundamedntal, com os seus
deslocamentos, para os dois gols de Bebeto, diante do Internacional, que abriram
o caminho para encarar o São Paulo nas finais do Brasileiro.
Paulista,
nascido em 8 de abril de 1969, em Araras, Agnaldo Luiz Sorato foi cria dos
infantis vascaínos. Tinha 20 anos quando
Luis Carlos Winck cruzou e ele cabeceou para marcar o gol que deu o segundo
título do Brasileirão à “Turma da Colina”, naquele 1 x 0 sobre os são-paulinos,
no Morumbi, em 16 de dezembro de1989. Ganhava Nc$ 75 mil (cruzeiros novos,
moeda da época), enquanto o Vasco gastava NCz$ 20 milhões para contatar Bebeto, Tita e Andrade. “Mesmo não querendo, sou forçado a acrediar
que uma força maior dirige a nossa vida. Antes da partida (contra o São Paulo),
quando einda estávamos no hotel, telefonei para Andreia, a minha namorada. Ele
me disse que eu seria o autor do gol dotítulo. Não deu outra. Também, o lance do
gol foi bastante similar ao que feiz contra o Corinthais: no mesmo estádio, na
mesma baliza e num lance de cuzmanto, pelo lado direito, do Luis Carlos Winck”, contou ele à págian 104
da revista Manchete, de 30 de dezembro de 1989.
GRITO DA GALERA - Sujeito caladão,
Sorato ficou na dele quando a torcida vascaína protestava por vê-lo no banco
dos reservas, e, as vezes, nem por lá. Não reclamava. Esperava pela sua vez.
Que chegou na hora certa. “A nossa vitória começou a acontecer quando Mazinho
anulou o Mário Tilico. O time do São Paulo estava muito dependente das suas
jogadas, ficou perdido”, analisou, para a mesma revista, finalizando: “Aprendi
uma lição: é no treino que conquistamos a condiçãode titular. Treinei e mostrei, em campo, que posso ser
titular...”.
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