Vasco

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terça-feira, 30 de abril de 2013

ANIVERSARIANTE – MÁRIO TRAVAGLINI

O Vasco queria um treinador, indiscutivelmente, competente e moderno. Então, o paulistano Mário Travaglini era o “cara”. Principalmente, por ser um ideólogos da modernização do futebol brasileiro da década-1970, à base da dobradinha esquematização tática/versatilidade do atleta, o que vinha emplacando nos gramados europeus, como demonstrara o “Carrosel Holandês” do técnico Rinus Mitchel, que encantara o mundo durante a Copa de 1974, na Alemanha.
 Além de ideias modernas, Travaglini era um ganhador. Para comandar a sua rapaziada, o Vasco levou em consideração o seu currículo registrar os títulos de campeão paulista-1966 e brasileiro—1967, ambos pelo Palmeiras. E acerto na careca. Isto é, com o careca. Mário levou a “Turma da Colina” ao título de campeão brasileiro de 1974, o primeiro conquistado por um clube carioca. Definiu um time-base – o do último jogo teve Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir e Zanata; Jorginho Carvoeiro, Ademir, Roberto Dinamite e Luis Carlos Lemos – e, em 28 jogos, ganhou 12 (42,86%) – empatou mais 12 e tropeçou só em quatro (14, 29%).
Travaglini  tinha o time nas mãos. Sua rapaziada era muito disciplinada, só passando por duas expulsões de campo. E o melhor: com amor às redes. “Balançou a roseira”, por 33 vezes, à média de 1,18 por compromisso – a defesa falhou em 18, ou 0,64 de média. Como o Vasco não emplacou na Taça Libertadores de 1975, Travagalini encerrou, por ali, o seu ciclo em São Januário. Pior para os cartolas cruzmaltinos, pois o rival Fluminense o levou e ele ganhou o Campeanto Carioca-1976. “Recomprovando” a sua competência, a Seleçãoa Brasielira o requisitou para supervisionar os seuas trabalhos rmo à Copa do Mundo de 1978, na Argentina.
Para não perder o costume de  ser campeão, Tavaglini levou aa taça de paulista de 1982, com os corintianos. Em 83, foi vice, pelo São Paulo. Voltou ao Palmerias, em 84. Em 87, dirigiu o time do Vitória da Bahia. No inicio da década-1990, encerrou a sua história dentro dos gramados. Esteve colmo presidente do Sindicato dos Treinadores Profissionais de Futebol de São Paulo, e em 2008, lançou a sua biografia: "Mário Travaglini - da Academia à Democracia", escrita por Márcio Trevisan e Helvio Borelli.

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