Nascido na gaúcha Alegrete, em 15 de abril de 1901, Cyro Aranha viveu até 17 de julho de 1985, e foi o 27º presidente vascaíno. Chegado ao Rio de Janeior, em 1918, estudou no Colégio Pio Americano e ficou amigo de filhos de portugueses que o convidavam a assistir competições de remo. Foi assim que tornou-se vascaíno, para comandar os destinos da Colina por três mandatos: o primeiro iniciado em 1942; o segundo em 1946 e o último em 1952. A vida de cartola de Cyro Aranha começou, em 1937, como vice do presidente Pedro Novaes. Tentou o comando do Vasco, em 1939, mas foi vencido por Antônio da Silva Campos, o qual venceu, em 1942. Reelegeu-se para o biênio 1946/1947, e deu ao clube um dos mais fortes times de futebol do planeta, o "Expresso da Vitória", montado pelo uruguaio Ondino Viera e que teve por ídolo máximo o goleador Ademir Marques de Menezes que, em promoções populares, tinha mais votos do que o presidente da república.
Ao assumir o cargo, Cyro vangloriou-se de suas conquistas do passado, lembrando: "O Vasco foi campeão (carioca) invicto nos anos de 1945, 47 e 49, e abriu caminho para os títulos de 1950 e de 1952...tem uma tradição a defender e vai defendê-la" – o ano estava terminando e o Vasco nada conseguiu até o seu final. (Foto reproduzida da revista Sport Ilustrado).
À direita, Cyro homenageia militares portugueses, em SãoJanuário |
Em 1945, Cyro renunciou à vice-presidência vascaína – o presidente Castro Filho, também – por considerar excessiva a repercussão negativa dos associados a um comício de Luís Carlos Prestes e à expulsão da polícia especial do governo Getúlio Vargas, ambas em São Januário. Tais policiais, frequentemente, agrediam associados vascaínos dentro do estádio do clube
Cyro Aranha marcou a sua passagem pelo Vasco da Gama, ainda, liderando uma campanha para os associados vascaínos doarem um periscópio, um binóculo e dois aviões para a Força Aérea Brasileira usar durante a II Guerra Mundial. Além disso, promoveu várias partidas beneficentes, para ajudar os pracinhas. Ele foi, ainda, o propulsor, em 1942, do departamento infantil do clube, criado, no papel, em 1941. Em 1969, ele voltou à diretoria do clube, com vice-presidente de futebol. A fase foi marcada pelo afastamento de vários jogadores – Buglê, Nei Oliveira, Brito, Pedro Paulo, Nado, Lourival, Silvinho, Raimundinho, Joel, Valinhos, Ésio, Benê e Valdir, além de Jedir, Major, Álvaro, Paulo Dias e Almir, que estavam emprestados. Alguns deles que seriam titulares em vários dos principais times brasileiros. No entanto, Cyro justificava ter encontrado "a casa muito confusa". Prometeu fazer um trabalho para o futuro, contratar jogadores para posições que precisassem, de reforços e fazer o seu departamento funcionar como uma máquina. Ao assumir o cargo, Cyro vangloriou-se de suas conquistas do passado, lembrando: "O Vasco foi campeão (carioca) invicto nos anos de 1945, 47 e 49, e abriu caminho para os títulos de 1950 e de 1952...tem uma tradição a defender e vai defendê-la" – o ano estava terminando e o Vasco nada conseguiu até o seu final. (Foto reproduzida da revista Sport Ilustrado).
Nenhum comentário:
Postar um comentário