Vasco

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sábado, 12 de abril de 2014

PRESIDENTES NADA VASCAÍNOS


Cronistas esportivos apaixonadamente cruzmaltinos tentam emplcar os presidentes da república Getúlio Vargas (foto), Juscelino Kubitscheck e João Goulart como torcedores da “Turma da Colina”. Nunca foram.
Segundo o fiel escudeiro do JK, o coronel Heliodoro,  o seu amigo torcia pelo América Mineiro, mas, em público, dizia-se atleticano, por motivos políticos, isto é, queria aparecer ao lado da maior torcida do futebol de sua terra. E, no Rio de Janeiro, era botafoguense.
De sua parte, João Goulart, o Jango, não são torcia, como fora zagueiro no time juvenil do Internacional. No Rio, também, dizia-se botafoguense. Quanto a Getúlio, este era malandro. Tirava o máximo proveito que pudesse da popularidade dos esportes. Embora o general Garrastazu Medici levasse a fama, o "Seu Gegê" foi muito mais fundo nessa. Segundo um sobrinho dele, o cartola/jornalista/poeta Vargas Neto, o tio era botafoguense, mas ele o tornara vascaíno. Pode até ter sido, de fachada. Afinal, Getúlio manteve um bom relacionamento com o pessoal do Vasco, e até compareceu a festa junina em São Januário. Até falava-se que fora por pressão dele, sobre o Madureira, que o "Tricolor Suburbano" negociara o trio Lelé, Isaías e Jair Rosa Pinto, os "Três Patetas", com os vacaínos.  Pode até ter sido, mas era sabido que Aniceto Moscoso, o "dono" do "Madura" era torcedor do Vasco e o seu "esporte predileto" era negociar as suas revelações com o pessoal de SãoJanuário. Mais: Getúlio jamais declarou-se torcedor cruzmaltino.  
De sua parte, Luiz Inácio Lula da Silva, 35º presidente canarinho – de 1º de janeiro de 2003 a 1º de janeiro de 2011 – sempre declarou-se vascaíno e corintiano. Em seu tempo de metalúrgico, ele pegava o ônibus e ia ao estádio, torcer das arquibancadas paulistas. Só não disse se já fez isso também no Rio. Lula nasceu em Caetés, distrito de Garanhuns-PE, em 27 de outubro de 1945.
O “Kike” viu esta interessante charge, de Jorge Braga, no jornal “O Popular”, de Goiânia, e colou um escudo do glorioso Club de Regatas Vasco da Gama onde havia uma moeda, já que o desenho ligava-se à situação do “real”, o dinheiro brasileiro. Também, acrescentou na camisa a faixa diagonal com a cruz da Ordem de Cristo, para deixá-lo cruzmaltino. Agradecimentos pela reprodução ao cartunista, um dos mais famosos de Goiás, e ao diário mais lido da capital goiana.

 


 

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