Vasco

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domingo, 13 de abril de 2014

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA

Se tem algo que Maria José jamais esquece é dos seus alunos chamando-a de “Pró”. Como baiano abrevia tudo, então, professora vira “Pró”. Como davam trabalho aqueles capetinhas!  Mas a “Pró” tirava tudo de letra, com aquele seu jogo de cintura de toda menina baiana. Hoje, aquele pirralhos são doutores, empresários, etc, e continuam não lhe dando sossego. A cada dia, lhe intimam a comparecer a uma boda ou batizado.
A história da “Pró” com os seus alunos começou por Barra do Rio Grande, no tempo em que ela tinha o privilégio de navegar pelos vapores e barcas que percorriam o Rio Grande, afluente da margem esquerda do “Chico Véi”. Depois, continuou por Feira de Santana, onde tornou-se empresária, montando um dos mais modernos e respeitados centros de ensino da região. Como ninguém era de ferro, depois de passar a semana encarando os danadões dos alunos, aos sábados e domingos a “Pró” se mandava par ao seu belo apartamento, no bairro da Graça, em Salvador. E não perdia uma festa animada na cidade. Bem como o sol das belas praias soteropolitanas.
Cansada da vida agitada de antigamente, agora, a “Pró” é fazendeira, no Oeste da Bahia. Onde não perde, também, as festas animadas de Angical e de Barreiras. Isso, quando não faz as suas. Logo, depois de "Pró", virou "Faz". E tá bom demais! 
 

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