Vasco

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sábado, 31 de maio de 2014

VASCO 1 X 1 PORTUGUESA-SP

O Vasco chegou ao quarto empate consecutivo. Destas vez, com a Portuguesa de Desportos, por 1 x 1, em Volta Redonda-RJ, pela nona rodada do Brsileirão da Série B. Antes, os cruzmaltinos haviam empatado com Sampaio Corrêa, Joinville e Bragantino.
O Vasco abriu a conta, aos 14 minutos. Guilherme Biteco cobrou escanteio, da direita, e Edmilson cabeceou, para a bola chocar-se contra uma das traves. No rebote, o mesmo Edmilson rolou, da pequena área, para o zagueiro Rodrigo empurrar para as redes: 1 x 0.
Aos 29, Diego Renan bobeou na marcação e Gabriel Xavier empatou, com um chute cruzado, da esquerda.
                                                 CONFIRA A FICHA TÉCNICA
31.05.2014 (sábado) - Vasco 1 x 1 Portuguesa de Desportos. Estádio: Raulino de Oliveira, em Volta Redonda-RJ. Juiz: André Luiz de Freitas Castro-GO. Renda:R$ 28.680,00. Público: 2.099 pagantes e 2.835 presentes. Gols: Rodrigo, aos 14, e Gabriel Xavier, aos 29 min do 1ºtempo. VASCO: Diogo Silva; Diego Renan, Luan, Rodrigo (Douglas Silva) e Marlon; Fabrício, Pedro Ken, Guilherme Biteco (Iago) e Douglas; Montoya (Rafael Silva) e Edmílson. Técnico: Adilson Batista. PORTUGUESA: Tom; Arnaldo, Gustavo, Wágner e Luciano Castan; Renan; Coutinho (Caion), Rudnei e Gabriel Xavier (Caio); Allan Dias e Serginho. Técnico: Marcelo Veiga.
 

sexta-feira, 30 de maio de 2014

FERAS DA COLINA - MASSINHA


Massinha é o penúltimo à direita
Quem se lembra do lateral-direito Massinha? Foi vascaíno entre março de 1964  a 1966. Campeão brasileiro de seleções, pela equipe mineira, em 1963, ele agradava muito ao Vasco, que  mandou o dirigente Agathyrno Gomes a Belo Horizonte, oferecer, ao Cruzeiro, Cr$ 15 milhões de cruzeiros, mais os passes de Durvalino e de Juraci. A “Raposa” pediu Cr$ 20 milhões, mas o presidente vascaíno, Manuel Joaquim Lopes, conseguiu fechar pelo oferecido, e apenas um jogador aspirante, a ser escolhido pelos cruzeirenses, em um amistoso, nunca realizado.
Benedito Aparecido dos Santos era o verdadeiro nome de Massinha, desde 7 de setembro de 1939. Nascido na paulista  São José do Rio Pardo, ele foi cria da Associação Atlética Vargeana, de Vargem Grande do Sul. Passou, também, por Palmeiras, de São João da Boa Vista e Cruz Preta, de Alfenas. Depois da  volta ao Cruzeiro, ainda esteve na  Caldense, entre 1968 a 1972.

CANECO - Na noite de 21 de janeiro de 1965, Massinha conquistou um belo título  com a jaqueta cruzmaltina. Com goleada, por 4 x 1, sobre o Flamengo, decidindo o I Torneio Internacional do IV Centenário  do Rio de Janeiro, diante de 59.814 pagantes. Ele entrou no decorrer da partida, em lugar de Joel, com o time tendo sido: Ita; Joel (Massinha), Brito, Fontana (Pereira) e Barbosinha; Maranhão e Lorico; Mário (Joãozinho), Célio, Saulzinho e Zézinho.
Quando Massinha desembarocu na Colina, os companheiros foram: Ita (Lévis, Marcelo, Miltão), Joel, Brito (Caxias), Fontana e Barbosinha (Pereira); Maranhão (Odmar) e Lorico (Alcir, Mílton); Mário (Joãozinho, Sabará), Célio, Saulzinho (Altamiro) e Zezinho (Da Silva, Ramos. Em 1965, a turma pouco mudou: Gainete (Lévis, Ita), Joel (Ari), Brito (Caxias), Fontana (Ananias) e Oldair (Barbosinha); Maranhão e Lorico; Luisinho (Saulzinho), Mário (Benê), Célio e Zezinho (Danilo Menezes, Tião). Em 1966, quando ele saiu, a patota tinha: Édson Borracha (Amauri), Ari (Joel, Mendez), Brito (Caxias), Fontana (Ananias) e Oldair (Silas); Maranhão (Alcir) e Salomão (Danilo Meneses, Lorico); Nado (Luisinho, William), Célio (Bianchini, Acelino), Madureira (Picolé, Paulo Mata) e Zezinho (Tião, Moraes).
Massinha disputou quatro jogos pela Seleção Brasileira, integrando uma equipe mineira formada para o Campeonato Sul-Americano-1963, na Bolívia. Convocado pelo treinador Aymoré Moreira, foi canarinho em 03, 10, 14 e 31 de março de 1963, diante de Paraguai (2 x 2), Peru (1 x 0), Colômbia (5 x 1) e Bolívia (4 x 5).

 

quinta-feira, 29 de maio de 2014

HISTÓRIAS DO KIKE. CHICO DA CAMISA MIL

O meu amigo Valdir Appel, goleiro do Vasco pela década-60, contou-me estas histórias do Chico, o massagista cruzmaltino que vestiu a camisa 1000, em Pelé, após o "Rei do Futebol" ter marcado seu milésimo gol, durante os 2 x 1 Vasco da Gama, em 19 de novembro de 1969, no Maracanã, quando ele (Valdir) estava no banco dos reservas vascaínos, juntamente com Francisco Pinto da Silva, o Chico, e nem imaginava que o sujeito escondia junto ao corpo uma camisa do Vasco da Gama, com o número 1.000 nas costas. 

A camisa que ficou famosa ...
... reprpoduzida de www.netvasco

Conta-me o  Valdir: "Logo após o Andrada (goleiro vascaíno) ter socado o chão, inconformado com a marcação do gol que Pelé dedicou às criancinhas, o Chico misturou-se a jogadores, repórteres e curiosos, e conseguiu vestir a camisa cruzmaltina no "Rei", que fez volta olímpica pelo gramado do Maracanã. Depois do jogo, o Chico ainda conseguiu autógrafos por Pelé em bola e uma camisa.

Outra história do Chico, que o Valdir me envia. "Em um jogo nosso, no Maracanã, contra o Botafogo, o Chico e protagonizamos momento hilário para o público. Levei uma bolada na coxa esquerda e caí, gritando,  tamanha era a dor. O socorro do Chico chegou rápido. Ele ajoelhou-se do meu lado e, inadvertidamente, jogou éter no local contundido, atingindo sem querer, os meus órgãos genitais. Sai do chão como um saci, me equilibrando numa perna só e urrando de dor. Gritei: Chico, seu filho de uma vaca, vou te matar. E saí  correndo atrás dele, com o povão sorrindo, sem entender nada do que estava acontecendo".

|O Chico começara a ser roupeiro no Fluminense, em 1965, levado pelo médico  Arnaldo Santiago. Em 68, outro médico,  o Luiz Leão, o levou para o Vasco, paa ficar campeão carioca, em 1970. Depois,  foi o primeiro massagista do Volta Redonda (fundado em 1976), indicado pelo presidente da CBD (antiga Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF), o almirante Heleno Nunes,  e elogiado pelos ex-treinadores vascaínos Paulinho de Almeida e Flávio Costa.

Foto reproduzida de www.netvasco.com.br

Em 1982, ele foi para o Sharjah, dos Emirados Árabes, foi campeão, em 1983, e ficou por lá até 1985. Em 1986, o técnico João Francisco o apresentou a Abel ex-ponta do Santos, e Chico foi para o Schamal, do Catar, campeão da 2ª divisão. Depois, andou por clube e seleção do Catar, até 1994, campeão da Ásia com o técnico brasileiro Dino Sani. Parou em 1994.

Nos tempos de Voltaço, segundo Valdir, seu amigo Chico usava suas horas vagas como massagista de madames e pintor paisagísticas. "Chegou a vender 24 quadros na carioca Praça Brasil e, mais tarde, negociou colocação de placas de publicidade do Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda: "Ele  visitava comerciantes torcedores do time, passava-lhes a conversa e vendia os "outdoors", que ele mesmo pintava e expunha à beira do gramado". 

Valeu Valdir, bela história.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

FERAS DA COLINA - MADUREIRA

Ele não nasceu em Madureira, nunca morou por lá e jamais defendeu o time daquele bairro carioca. No entanto, ficou conhecido com um apelido homônimo do lugar, porque um vendedor de loja de matrial esportivo confundiu o Madureira com o Fluminense.
 Esta é uma história esquisita. O garotinho Carlos Roberto Ferreira, nascido no biarroda Saúde – em 28 de agosto de 1941– tinha juntado uma graninha dada pelos pais, foi comprar uma camisa do “Tricolor das Laranjeiras”. Mas voltou pra casa com a do “Tricolor Suburano”. Resultado: de tanto vestí-la, os amigos colocaram-lhe o apelido de Madureira.
Foi aos 17 anos, em 1958, que Madureira começou a sua vida mais séria de atleta. Inscreveu-se em um time chamado Atília, do Departamento Autônoma da então Federação Carioca de Futebol, e mandou ver. No ano seguinte, seu irmão Sérgio, aspirante do América, levou-o para o “Diabo Rubro”. Ficou por dois anos, mas terminou dispensado. Então, aceitou a proposta do catarinense Atlético Operário, para viver uma aventura longe de casa, em 1961. Mais duas temproadas se passaram e quem quis o seu futebol foi o Grêmio Porto-Alegrense, que pagou uma baita grana da época para levá-lo: Cr$ 5 milhões de cruzeiros. Mais dois anos depois e foi a vez do já extinto Metropol, também catarinense, desejá-lo. Estava ele de volta a Santa Catarina.
No "Furacão", Madureira (C/agachado) jogou com Bellin (3º (D/em pé)
O próximo passo de Madureira foi pintar na Colina. Já valorizado, o Vasco pagou Cr$ 12 milhões pelo seu empréstimo, ao Metropol, até o final de 1966. Se quisesse ficar com ele, depois, teria de pagar Cr$ 60 milhões.
Casado, com Elisa Helena, que fora atleta do basquetebol vascaíno, Madureira marcou o seu primeiro gol pela “Turma da Colina” em 18 de setembro, em Vasco 3 x 1 São Cristóvão, em São Januário, pelo Campeonato Carioca. Escalado por Zezé Moreira, o time foi: Édson Borracha; Oldair Barchi, Brito, Sérgio e Mendes; Maranhão e Alcir; Nado, Célio, Madureira e Danilo Menezes.
Aqui, no “Kike da Bola”, ele foi notícia na edição de 18 de setembrode 2011, sob o título “Madureira faz gol no Madureira”, quando visitou a rede do “xará”.
Como o Vasco não chegou a um acordo com o Metropol para a compra do passe de Madureira, o atacante rodou por Ferroviário-PR, Palmeiras-SP, Pinheiros-PR, Atlético-PR e XV de Novembro de Piracicaba-SP. No penúltimo, em 1968, atuou ao lado um outro ex-vascaino, o zagueiro Hideraldo Luís Bellini, este já em final de carreira. (foto reproduzida de álbum de família). Agradecimento.

terça-feira, 27 de maio de 2014

VASCO 1 X 1 BRAGANTINO

O Vasco voltou a empatar. Pela terceria vez consecutiva: hoje à noite, pela oitava rodada do Brasileiro da Série B, ficou no 1 x 1, com o Bragantino, de Bragança Paulista, na casa do adversário. Antes, o time havia rolado 1 x 1 Sampaio Corrêa-MA e 0 x 0 Joinville-SC. Mas houve, ainda, uma outra igualdade: 1 x 1 América-MG, durante a estreia na "Segundona". E uma derrota: 1 x 2 Luverdense-MT. Vitórias só duas: 3 x 0 Atlético-GO e 2 x 0 Oeste-SP.
 O Vasco saiu na frente do placar, com o colombiano Montoya balançando a rede, aos 26 minutos do segundo tempo. No entanto, aos 36 o "Braga" empatou, deixando a "Turma da Colina" na décima colocação da "Bezona", com 10 pontos, a sete da ponta da tabela classificatória.  Com o resultado, o Bragantino segue sem vencer os vascaínos há 24 temporadas.   
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 27.05.2014 (terça-feira) - Vasco 1 x 1 Bragantino. Campeonato Brasileiro Série B. Estádio: Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista-SP. Juiz: Arilson Bispo da Anunciação-BA. Público: 1.361 pagantes. Renda:R$ 20,820,00. Gols: Montoya, aos 26 e Robertinho, aos 36 min do 2º tempo. VASCO: Diogo Silva; André Rocha, Luan, Rodrigo e Diego Renan; Fabricio, Pedro Ken e Douglas; Yago (Rafael Silva), Edmilson e Guilherme Biteco (Montoya). Técnico: Adilson Batista. BRAGANTINO: Renan; Robertinho, Luiz Eduardo, Yago e Bruno Recife; Francesco, Gustavo, Danilo Bueno (Magno Cruz) e Cesinha; Léo Jaime (Luisinho) e Tássio (Nunes).Técnico: André Gaspar.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

FERAS FERÍSISMAS DA COLINA

O primeiro jogador vascaíno a “desbundar” no Clássico dos Milhões” foi Russinho, em 3 de maio de 1928. Aconteceu estádio das Laranjeiras e ele compareceu às redes, aos 22, 47 e 60 minutos, da partida em que o Vasco venceu, por 3 x 2, amistosamente.
Por aquela época, atletas e dirigentes ligados aos clubes apitavam os jogos, e aquele foi arbitrado pelo tricolor João Coelho Netto, o “Preguinho” que marcaria, em 1930, o primeiro gol brasileiro em Copas do Mundo. O Vasco, treinado pelo inglês Harry Welfare, venceu com: Jaguaré, Bilhante e Itália: Hespanhol, Nesi e Mola; Paschoal, Thales, Russinho, Raínha e Santana.
Fausto dos Santos (D), em foto reproduzida de Sport Ilustrado

O segundo cruzmaltino “desbundante” foI um atleta que não tinha pro tarefa principal balançar o filó, o médio (hoje apoiador) Fausto dos Santos, apelidado de “Maravilha Negra”. Em 10 de março de 1929, ele deixou três no barbante rubro-negro, aos 42, 51 e 75 minutos sendo o último de de pênalti, na vitória cruzmaltina, também, amistosamente, por 4 x 1, no estádio da Rua Paysandu.
Diogo Rangel apitou e a “esquadra do Almirante, ainda comandada por Welfare, era: Waldemar, Brilhante (Nesi) e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Bahiano, Lino, Oitenta-e Quatro, Mário Mattos e Santana.
Coube a Mário Mattos ser o terceiro malvadão do clássico. Em 14 de julho de 1929, valendo pelo Campeonato Carioca de 1929, ele também deixou três na caçapa, em jogo que fez parte da campanha do terceiro título vascaíno na elite da bola estadual. Marco todos, nos 3 x 2,de virada, aos 13, 25 e 42 minutos. O pega rolou em São Januário, apitada por Osvaldo Ferraz, com os vascaínos continuando treinados por Harry Welfare, que escalou: Valdemar, Nesi e Itália; Brilhante, Fausto e Mola; Paschoal, Pepico, Russinho, Mário Mattos e Santana.

DETALHE: Os flamenguistas queriam a vingança no returno, mas os vascaínos voltaram a vencer, em 27 de outubro, por 1 x 0, com gol de Russinho, cobrando pênalti, no estádio do Fluminense, nas Laranjeiras. O resultado deixou o time de São Januário nas finais, para decidir ao título com o América, O seu primeiro grande rival. Após dois empates, por 0 x 0 e 1 x 1, o Vasco goleou, por 5 x 0, na terceira partida, e carregou o caneco, somando 15 vitórias, em 23 jogos, além de sete empates e só um tropeço

domingo, 25 de maio de 2014

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA 1974


Andrada, Miguel, Alcir, Fidélis, Moisés e Alfinete, em pé, da esquerda para a direita; Jorginho Carvoeiro, Zanatta, Ademir, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos, agachados na mesma ordem, foram os campeões brasileiros da temporada-1974.
Andrada, Miguel, Alcir, Fidelis, Moses and Pin, standing from left to right; Jorginho Carvoeiro, Zanatta, Ademir, Roberto Dinamite and Luís Carlos Lemos, crouched in the same order, were the Brazilian champions of the 1974 season.

sábado, 24 de maio de 2014

VASCO DA GAMA 0 X 0 JOINVILLE-SC

 O Vasco empatou, hoje, pela terceira no Campeoanto Brsileiro da Série B. Desta fez, por 0- x 0, com o castarinense Joinville, na casa do adversário. Anteriormente, havia se igualado ao América-G, em Sãop Janário, e ao Sampaioo Corrêa, no Estádio Alberto Silva, em Teresina, no Piauí. O time teve, hoje, uma atuaçpão muio apática.                                                    
                                    CONFIRA A FICHA TÉCNICA 
24.05.2014 (sábado) - Vasco 0 x 0 Joinville. Campeonato Brasileiro Série B - Local: Araena Joinville. Juiz: Luiz Flávio de Oliveira-SP. Público: Rendas: VASCO: Diogo Silva; Luan (Guilherme Biteco), Rodrigo e Douglas Silva; Diego Renan, Fabrício, Pedro Ken, Douglas e Marlon; Rafael Silva (Yago) e Edmilson. Técnico: Adilson Batista. JOINVILLE:Ivan; Ratinho, Bruno Aguiar, Rafael e Bruno Costa; Franco, Washington, Marcelo Costa (Hugo) e Tartá (Harrison); Edgar Junio (Fernando Viana) e Jael. Técnico: Hemerson Maria.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

PRIMEIRO RIVAL DOS CRUZMALTINOS

Pensa que o Flamengo foi o primerio gande rival do Vasco? Pois errou. O cargo foi do América. Motivo: três disputas pelo título do futebol carioca contra a "Turma da Colina". O Vasco só havia levado a taça em 1923 e em 1924, nas suas duas primeiras temporadas na elite, quando batia em quem pintasse, de virada, no segundo tempo.
Em 1928, na primeira final entre vascaínos e americanos, estes foram os campeões. O Vasco deu o troco, em 1929, durante uma badalada melhor de três que virou, depois, tema de uma das famosas revistas musicais do Rio de Janeiro. Por sinal, uma empresas fabricante de cigarros chegou a comprar um quadro dentro do espetáculo musical intitulado "Melhor de Três", para promover um concurso que apontaria o jogador mais querido do futelbol carioca – venceu o vascaíno Russinho. Nos gramados, o time de São Januário havia ganho a partida final da melhor-de-três por 5 x1, formando com: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Paschoal, Russinho, Oitenta-e-Quatro, Mário Mattos e Santana. Eles foram campeões com 15 vitórias, sete empates e só uma pisadas na bola.
Em 1931, vascaínos e americanos disputaram mais um título, acirradamente. No primeiro turno, Vasco 1 x 0. No segundo, América 4 x 1. Esta goleada, praticamente, decidiu o campeonato, pois, ao final da disputa, os alvirrubros tinham 30 pontos e o “Almirante” 29. 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

KIKE PROCURA TIM CANDANTO VASCO


O "Kike da Bola" procura, para compra, este CD, gravado por Tim Maia, contendo o hino do Vasco, em forma de "dance music". Caso você o tenha, ou saiba de alguém que o tem e queira vendê-lo, informe, que uma eventual compra seria para o arquivo do blog. Combinado?
The "Kike Ball" looking to purchase this CD, recorded by Tim Maia, containing the anthem of Vasco, in the form of "dance music".
If you have, or know someone who has it and want to sell it, please, that any purchase would be for the blog archive. Combined?





quarta-feira, 21 de maio de 2014

HISTORI & LENDAS. GLÓRIAS DE OTO, GLÓRIA DA COLINA DE SÃO JANUÁRIO

1 -  Oto Martins Glória é apontado por Roberto Dinamite como um dos responsáveis pelo seu crescimento dentro do jogo, lhe ensinando a jogar fora da área. Carioca, nascido em 9 de fevereiro de 1917, o treinador viveu até 2 de setembro de 1986. Otto foi vascaíno em 1949, como auxiliar técnico de Flávio Costa. Em 1951, assumiu o comando do já envelhecido “Expresso da Vitória”. Saiu e voltou para ficar pela temporada de 1963. As próximas passagens pela Colina foram em 1979 e em 1983.  

2 - Otro teve mais glórias no futebol português. Entre 1954/59 ganhou dois campeonatos nacionais e três Copas de Portugal, pelo Benfica, e uma, pelos Belenenses. Em 1965/66 foi campeão português, pelo Sporting. Em 1965, havia assumido o comando da seleção portuguesa, semifinalistas da Copa do Mundo-1966. Em 1968, voltou ao Benfica e ganhou duas Copas de Portugal e dois nacionais. Voltou a treinar a seleção lusa em 1982/1983.                                 

3-  Vasco e Brasil, clube do bairro da Urca, que disputava o Campeonato Carioca, se pegaram por 18 vezes, pelo Estadual, com 16 vitórias vascaínas e dois empates. A Turma da Colina marcou 83 gols e levou 17. Confira datas e placares: 26.04.1925 – Vasco 4 x 0; 05.07.1925 – Vasco 7 x 4; 21.04.1926 – Vasco 9 x 3; 18.07.1926 – Vasco 5 x 2; 01.05.1927 – Vasco 11 x 0; 10.07.1927 – Vasco 2 x 1; 13.05.1928 – Vasco 4 x 1; 26.08.1928 – Vasco 5 x 0; 05.05.1929 – Vasco 5 x 0; 18.08.1929 – Vasco 3 x 0; 04.05.1930 – Vasco 2 x 0; 19.10.1930 – Vasco 4 x 0; 20.09.1931 – Vasco 2 x 1; 13.12.1931 – Vasco 2 x 2 Brasil; 08.05.1932 – Vasco 2 x 1; 02.06.1932 – Vasco 1 x 1 Brasil; 07.08.1832 – Vasco 5 x 1 e 16.06.1935 – Vasco 10 x 0.

 

 

 

terça-feira, 20 de maio de 2014

MILÉSIMO GOL DE ROMÁRIO

 A data 20 de maio de 2007 registra o 1000º gol de um dos maiores atacantes cruzmaltinos: Romário. Foi marcado em São Januário, às 19h17, de pênalti, aos dois minutos do segundo tempo, contra o Sport Recife.
Coincidentemente, com o milésimo do “Rei Pelé”, foi do mesmo lado do gramado, com uma paradinha e com a bola indo para o mesmo lado esquerdo da trave defendida pelo goleiro Magrão. Também, como Pelé, Romário foi ao fundo da rede beijar a bola. Diferente, só que o 'arqueiro' pernambucano pulou para seu lado direito, ao contrário do vascaíno Andrada, em 1969, que quase tocou na bola. Quanto estava com 999, o "Baixinho” havia tentado o milésimo contra Flamengo, Botafogo (duas vezes) e Gama.
Gol marcado e bola beijada, Romário foi beijado (fotos/Jornal de Brasília) pelos companheiros de time e recebeu familiares no gramado, e ofereceu a camisa que usava a sua mãe, Dona Lita. A bola foi para seu filho Romarinho.
Aos repórteres, Romário declarou: “Aos 41 anos, Papai do Céu me deu uma oportunidade desta, e eu não esperava. Tive oportunidade de atingir essa marca não só para mim, os meus pais, a minha família, mas para o mundo todo”, disse, chorando. Em seguida, O 'Baixinho" fez a volta olímpica, após uma rápida homenagem do presidente vascaíno, Eurico Miranda. Saiu com a torcida comemorando junto. Era desejo dele que o milésimo acontecesse no Maracanã, mas o Vasco não abriu mão de que o jogo contra o Sport fosse em São Januário.
Dos mil gols de Romário, 324 foram para o Vasco; 204 pelo Flamengo; 165 defendendo o holandês PSV Eindhoven; 71 com a camisa da Seleção Brasileira; 53 quando etava no espanhol Barcelona; 48 comemorados pelo Fluminense; 22 jogando era do norte-americano Miami; 14 por outro espanhol, o Valencia, e um pelo australiano Adelaide. Romário contou, anda, 77 gols nas categorias de base e 21 em jogos festivos.
Na partida contra o Sprot, Romário quase marca, no primeiro tempo, quando o zagueiro Durval salvou o gol, em cima da linha fatal. Quis o destino, no entanto, que, na volta do intervalo, o mesmo Druval tocasse na bola, com uma das mãos, para o 'Baixinho' mandá-la à rede, na cobrança do penal. Em seguida, o jogo foi interrompido, por 16 minutos. Recomeçado, os pernambucanos fizeram o seu tento, e Romário foi substituído, aos 40 minutos, quando saiu de campo, aplaudido de pé.
Pelas contas de Romário, seus mil gols foram marcados nesta quantidade: 1979 - 4; 1980 - 3; 1981 - 8; 1982 - 16; 1983 - 21; 1984 - 14; 1985 - 35; 1986 - 42; 1987 - 42; 1988 - 49; 1989 - 47; 1990 - 24; 1991 - 37; 1992 - 37; 1993 - 49; 1994 - 36; 1995 - 48; 1996 - 43; 1997 - 63; 1998 - 42; 1999 - 51; 2000 - 73; 2001 - 45; 2002 - 44; 2003 - 20; 2004 - 17; 2005 - 36; 2006 - 41 e 2007 - 13 + 2 depois dos milésimo, totalizando 1.002.
FICHA TÉCNICA: 20.05.2007 - Vasco 3 x 1 Sport-Pe – Campeonato Brasileiro Série A – Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ). Juiz: Giuliano Bozzano (DF) Público: e 16.682 pagantes Renda: R$ 172.130,00 Gols: André Dias, aos 3 e aos 37 min do 1º tempo; Romário, aos 2, e Luciano Henrique, aos 36 min do 2º tempo. VASCO: Sílvio Luiz; Thiago Maciel, Júlio Santos, Jorge Luiz e Guilherme; Roberto Lopes, Amaral, Abedi (Wagner Diniz) e Morais; André Dias (Júnior) e Romário (Alan Kardec). Técnico: Celso Roth. SPORT-PE: Magrão; Osmnar, Du Lopes, Druval, Bruno (Dutra) e Ticão; Everton, Vitor Júnior (Lucianol Henrique) e Fumnagali; Weldon (Washington) e Carlinhos Bala. Técnico: Giba.
VASCODATA: 20.05.1923 – Vasco 1 x 0 Fluminense; 20.05.1928 – Vasco 0 x 0 Fluminense; 20.05.1945 – Vasco 6 x 0 Bonsucesso; 20.05.1962 - Vasco 3 x 1 Santa Cruz-PE; 20.05.1965 – Vasco 1 x 0 Botafogo; 20.05.1973 – Vasco 0 x 0 Bonsucesso; 20.05.2007 – Vasco 3 x 1 Sport-PE; 20.05.2009 – Vasco 1 x 1 Vitória-BA. (FOTOS REPRODUZIDAS DO JORNAL DE BRASÍLIA). AGRADECIMENTOS. 




segunda-feira, 19 de maio de 2014

O VENENO DO ESCORPIÃO. BRASIL NAS NUVENS DE PAÍS DE GENTE BEM AÉREA

Brasileiros consideram o mineiro Alberto Santos Dumont pai da aviação. E antigos historiadores contam que o Brasil foi o primeiro país sul-americano a usar aviões, militarmente. Não foi bem assim - deveria ter sido. Vem comigo, isto é, venha comigo! 

 Certa vez, estando em Curitiba, em férias, aproveitei para pesquisar, no Arquivo Público do Paraná, sobre Maria Rosa, uma heroína da Guerra do Contestado. Achei pouca coisa sobre ela e muito mais da tal guerra, disputa territorial entre Paraná e Santa Catarina, com participação de fanáticos religiosos, tipo Guerra de Canudos (1896/1897), a Bahia – assuntos para futuras colunasTempos depois, novamente em férias, mas no Rio de Janeiro, pintou vontade de pesquisar sobre Contestado e fui levantar poeira nos arquivos do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil e no Arquivo Histórico do Exército. O que anotei, porém, foi bem diferente do que havia lido sobre aviação militar em Contestado. Vamos para o parágrafo abaixo.

Ouvia-se falar que os italianos haviam ido à Guerra Ítalo-Turca (1911/1912) usando aviões e sobrevoado linhas turcas, na primeira missão de reconhecimento aéreo do mundo ((23.10.1911), e dias depois (01.11.1911), lançado a primeira bomba aérea sobre as tropas turcas (em território da Líbia). O Exército brasileiro gostou do que ficara sabendo sobre os tais aviões (ainda com motores fracos e construídos com madeira, bambu, lona e fios de arame) e, como o país enfrentava a Guerra do Contestado,  o general Fernando Setembrino de Carvalho, chefe do gabinete do ministro da Guerra, requisitou cinco aparelhos junto ao Aeroclube Brasileiro (criado em 14.10.1911) para dar um alô na situação.

https://forcaaerea.com.br/capitao-ricardo-kirk

Aparelhos requisitados, o tenente Ricardo João Kirk e o italiano Ernesto Darioli  montaram e os embarcaram, por via férrea, para a área do conflito. Durante a viagem, fagulhas saídas da locomotiva transportadora atingiram um galão de gasolina e o fogo alastrado deixou apenas três aeronaves em condições operacionais. Pior: os militares desconheciam relevo e clima na região conflitada, o que só permitia a um aviador se guiar pelo curso dos rios e da estrada de ferro.

Pois bem - isto é, mal!  Era o 1º de março de 1915, quando o tenente Kirk, pilotando um modelo Morane Saulnier Parasol L, colidiu com um pinheiro, durante espionagem a redutos dos sertanejos conflitantes, quando tentava provar ao governo brasileiro as vantagens do emprego de aviões no campo militar. No entanto, como não sobrevivera ao acidente, por ali encerrou-se a intenção brasileira de usar aviões militarmente em conflitos - está nos arquivos consultados.

Com aquilo, o primeiro uso militar do espaço aéreo pelos brasileiros ficou sendo mesmo durante a Guerra da Tríplice Aliança (Brasil/Argentina/Uruguai), contra o Paraguai (1864/1870), usando  balões de tecido de algodão, revestidos por verniz para proteger a tela e diminuir o escape de gás (junho a setembro de 1867), com os “brazucas” – aí, sim -  sendo os primeiros sul-americanos a fazê-lo.

http://www.cclb.org.br//bartolomeu-de-gusmao
(CCLB: Conselho da Comunidade Luso-Brasileiro)

 O Brasil, porém, pode se gabar em assuntos de aeroespacialidades. Dizem que os primeiros balões de ar quente foram construídos pelos chineses, entre 220 e 280. Só que o primeiro voo documentado de um deles foi realizado pelo brasileiro Bartolomeu de Gusmão (08.08.1709), na portuguesa Lisboa, diante do de Dom João V, rei de Portugal – como se vê, o Brasil é um país e gente bem aérea.   

Publicado pelo Jornal de Brasília de 23.03.2025 e trazido para cá pelo Túnel do Tempo. Veja link:

https://jornaldebrasilia.com.br/noticias/politica-e-poder/povo-mais-aereo-do-mundo/

 

domingo, 18 de maio de 2014

VASCO DAS CAPAS - ROMÁRIO MILESIMAL


A Editora Capsula lançou, em 2007, o Nº 11 da série Show de Futebol, para marcar o milésimo gol de Romário, às 19h18 de 20 de maio daquele ano, em São Januário, em Vasco 3 x 1 Sport Recife, pelo Campeonato Brasileiro da Série A. Sob o título "Romário 1000 Gols", a publicação trouxe entrevista e biografia do goleador, em uma 'Edição História', como colocou na capa, para colecionadores, com foto de Ivo Gonzalez, da Agência O Globo. Nas páginas interiores, há um resumo da história do "Baixinho" nos gramados, que não esqueceu de citar os atletas que mais lhe deixaram na cara do gol, como Roberto Dinamite, Euller e Bebeto, entre outros. E, é claro, foram listado todos os gols do artilheiro. A contracapa, onde a publicação considerou Romário "O maior goleador de todos os tempos em jogos oficiais", é um autêntico "pôster".
 
The Company Capsule launched in 2007, the Nº 11 of "Show Soccer" league, to mark the thousandth goal Romario at 19.18 on may 20 that year in São Januário, in Vasco 3 x 1 Sport Recife, the Brazilian Championship series A. Under the "Romario Goals 1000", brought the publication of the interview and biography scorer in an 'Issue History', as you put it on the cover, for collectors, photo by Ivo Gonzalez of O Globo. In the inside pages is a summary of the history of "Shorty" in lawns that do not forgot to mention that most athletes have left him in front of goal, as Roberto Dynamite Euller and Bebeto, among others. And, of course, were all listed goals gunner. The cover, which saw the publication Romario "The greatest goalscorer of all time in official games," is an authentic poster.





 
 






   

sábado, 17 de maio de 2014

ÁLBUM DA COLINA - PELÉ VASCAÍNO

Imagem reproduzida do blog.maismemória.net, em que o "Rei Pelé" aparece entre o zagueiro  Álvaro e o meia Jair Rosa Pinto. Foi clicada em 1957, quando o Camisa 10 envergou a jaqueta vascaína para defender o Combinado Vasco/Santos, durante a disputa do Torneio Internacional Morumbi, disputa cancelada antes do final, por falta de público. Pelé marcou gols em todos os jogos e as suas atuações eletrizantes valeu-lhe convocação para a Seleção Brasileira, pelo treinador Sílvio Pirillo. 

sexta-feira, 16 de maio de 2014

TRAGÉDIAS DA COLINA - VASCO VIU O QUE BAHIA TINHA

Era uma tarde de domingo – 9 de setembro de 2012 –, e o Vasco esperava pelo Bahia, em São Januário. A rapaziada vinha de 2 x 0 sobre a Portuguesa de Desportos e de 1 x 1 com o Náutico. Contava com mais três pontos para compensar a derrota, por 0 x 2, ante o Grêmio-RS, antes daquelas duas partidas. Mas o que rolou? O Bahia foi melhor durante quase todo o jogo, e Souza, ex-centrovante vascaíno, marcou dois gols – Jones Carioca mais dois.
Que vexame! A “Turma da Colina” até segurou a peteca, até os 40 minutos do segundo tempo, quando Souza abriu o placar. A torcida tentou empurrar o time o empate, no início da fase final, mas aos 4 e aos 12 minutos, Jones Carioca jogou um balde de água fria na cabeça da rapaziada. Pra piorar, aos 24, Souza humilhou mais: Bahia 4 x 0, deixando o Vasco ameaçado de sair do grupo dos quatro melhores. Até então o maior placar, pelo Brasileirão, imposto pelos baianos aos cruzmaltinos, havia sido 4 x 2, na antiga Fonte Nova, em 23 de outubro de 2002.
O jogo do vexame começou às 18h30, foi apitado por Raphael Claus (SP), teve arrecadação de R$ 165.680,00 e público pagante de 7.802 pagantes. A turma do vexame, dirigida pelo técnico Cristóvão Borges, esteve assim escalada: Fernando Prass; Jonas, Douglas, Luan e Fabrício; Nilton, Fellipe Bastos, Juninho Pernambucano e Jhon Cley (Tenório); Éder Luís (Eduardo Costa) e Alecsandro.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

1 - 7 de abril de 1957 - O Vasco foi convidado, pelo Santos, a participar da “Semana Alvinegra”, pelos 45º anos ‘peixeiros’ – o Corinthians, também, foi. O Peixe, bicampeão paulista (1955/56) mandou 4 x 2, na Vila Belmiro, com gols de Pagão (2), Afonsinho e Dorval, tendo Laerte e Vavá descontado para os vascaínos. Até ai, nada demais, pois os dois times já haviam se enfrentado, amistosamente, em 10 partidas, com quatro vitórias para cada lado e dois empates, além de mais sete jogos, pelo Torneio Rio-São Paulo, com quatro vitórias cruzmaltinas, dois empates e uma queda. Os santistas, treinados por Luís Alonso, o Lula, jogaram com: Manga (Barbosinha); Hélvio (Wilson) (Cássio) e Ivan; Ramiro, Brauner e Urubatão; Dorval (Alfredinho), Álvaro (Pelé), Pagão, Afonsinho e Tite. Detalhe: Lula substituiu Álvaro, por Pelé. Quem? Pelé. Este fazia apenas a sua 15ª partida pelo Santos e ainda nem era titular. Foi o primeiro encontro do “Almirante” com o “Rei”.
NADA COMO UMA CAMISA ATRÁS DA OUTRA: 74 dias depois, Pelé trocaria de jaqueta e disputaria três partidas com uma faixa em diagonal estampada no peito.

2 - Junho de 1957 - Vasco e Santos formaram um combinado para disputar ao Torneio Internacional do Morumbi, acertando que, nos jogos no Maracanã, seria usada a camisas cruzmaltina, e, em São Paulo, a santista. Pelé vestiu a da "Turma da Colina", em 19 de junho, nos 6 x 1 sobre os portugueses do Belenenses, marcando três gols; em 22.06, no 1 x 1, com o então iugoslavo Dínamo, de Zagreb, novamente balançando a rede, e em 26.06, diante do Flamengo, marcado mais um. Na época, Pelé tinha 16 anos e empolgou o técnico da Seleção Brasileira, Sílvio Pirillo, que o convocou para enfrentar os argentinos, em setembro, pela Copa Roca.
DIZEM OS VASCAÍNOS: se não fossem eles, Pelé não ‘aconteceria tão cedamente”.

3 - 17 de maio de 1959 - O Vasco enfrentou Pelé por 20 vezes. Foram oito vitórias de cada lado e quatro empates. Pelo Torneio Rio-São Paulo de 1959, os cruzmaltinos lideravam, e só uma derrota, para o Santos, no último jogo, em São Januário, lhe tiraria o bi. Resultado: Peixe 3 x 0, fora o show de Pelé, que marcou um dos gols e carregou a taça para a Vila Belmiro.
O VASCO, DESDE 1927, em São Januário, era um bom anfitrião para o Santos.

4 - 16 de junho de 1963 - O Vasco vencia o Santos, pro 2 x 0, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo, até os 42 minutos do segundo tempo. Os xerifões das zaga vascaína, Brito e Fontana, tiravam o maior sarro do camisa 10 santista. “É, crioulo, essa não dá mais”, curtiam eles, com a cara do “Rei”. Nos três minutos que faltavam para o final da partida, Pelé empatou: 2 x 2
MEXERAM COM A FERA, quando não deveriam, e levaram uma terrível mordida.

5 - 19 de novembro de 1969 - O Vasco recebia o Santos, no Maracanã, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Pelé contabilizava 999 gols, e o camisas 1 vascaíno, o argentino Andrada, pegava tudo. No segundo tempo, os zagueiros Fernando e Renê disputaram um lance de área com o “Cara”, e o árbitro
6 - 14 de outubro de 1974 – Vasco e Santos se enfrentavam, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Foi a última partida de Pelé naquele estádio. No dia, enfrentou, pela primeira vez, o futuro maior ídolo da história vascaína, o goleador Roberto Dinamite, então, com 19 anos de idade. Aos 34 minutos, o lateral vascaíno Paulo César lançou Roberto, que ganhou de Carlos Alberto Torres, na corrida, e mandou um ‘sem-pulo’ indefensável para a rede. Pelé foi cumprimentá-lo, e disse, ao final da partida: “Este foi o gol mais bonito que eu vi neste Campeonato Brasileiro. Se for bem trabalhado, será um craque”.
NAQUELE DIA, O “REI’ TINHA olhos de povão. Via o que todo mundo via.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

VASCO NORTE-SUL - MARANHÃO E LORICO

Maranhão (D) e Lorico formaram um meio-de-campo vascaíno estável, durante várias anos da década-1960. Embora sempre apontados como "de nível de seleção", nunca foram convocados pela então CBD-Confederação Brasileira de Desportos, a sucessora da CBF-Confederação Brasileira de Futebol. Maranhão, registrado José de Ribamar Cerlestino, era de São Luís, enquanto Lorico, isto é, José Faria Filho, paulista, de Santos. A dupla foi contracapa da "Revista do Esporte Nº 339, que escreveu: "Encarregados da armação das jogadas do quadro cruzmaltino, eles formam entre os melhores craques do Brasil na posição".
Leia como foi o casamento de Maranhão na data 22 de dezembro de 2013.

terça-feira, 13 de maio de 2014

PELÉ PERDEU PÊNALTI CONTRA O VASCO

Pelé, o "O Rei do Futebol", foi expulso de campo, por duas vezes, jogando contra o Vasco. E perdeu pênalti, também. Pois é! O “Rei do Futebol” marcou o seu milésimo gol em cima da "Turma da Colina", batendo a penalidade máxima, que Renê e Fernando, os zagueiros cruzmaltinos na partida, juram que não cometeram. No entanto, antes disso, em 26 de março de 1967, ele bateu um para fora. Naquele dia, o "Almirante" salgou o “Peixe, por 2 x 1, no Maracanã, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o “Robertão”, um dos embriões do atual Brasileirão.
Treinado por Zizinho (Thomaz Soares da Silva), o ”Mestre Ziza, o time da vez teve: Franz; Jorge Luísa, Brito, Fontana e Oldair; Salomão e Danilo Meneses (Maranhão); Zezinho, Bianchini, Nei Oliveira (Adilson Albuquerque) e Moraes (Nado). O Santos foi: Gilmar; Oberdan e Geraldino; Carlos Alberto Torres, Haroldo e Zito;Copeu (Amauri), Lima (Bauglê), Toninho Guerreiro, ele e Edu Américo. Técnico: Antoninho.
DETALHE: PARA NÃO DEIXAR o "Rei" sozinho na pixotada, o vascaíno Oldair Barchi, também, desperdiçou um pênalti nesse jogo apitado por Armando Marques, que teve 46.053 pagantes e renda de NCr$ 81 mil, 127 novos cruzeiros e 25 centavos.
CONFERÊNCIA - Abaixo a relação dos prejuízos proporcionados pelo "Rei" aos “peixeiros:
17.10.1956 - Santos 4 x 2 Jabaquara-SP (O goleiro Fininho pegou); 30.09.1962 -Santos 3 x 1 Comercial de Ribeirão Preto-SP - (Aníbal defendeu); 02.06.19/63 -Santos 2 x 0 F.C Schalke 04-ALE – (para fora); 30.09.1964 - Santos 1 x 1 Corinthians – (Heitor segurou); 25.03.1965 - Santos 5 x 4 Peñarol-URU – (Maidana ficou com a bola);14.07.1965 - Santos 6 x 2 Noroeste-SP – (errou o alvo); 15.08.1965- Santos 3 x 1 Prudentina-SP (errou a pontaria); 29.01.1967 - Santos 2 x 4 River Plate-ARG (mandou longe da rede); 26.03.1967 - Santos 1 x 2 Vasco –(desacertou o pé); 01.04.1967 - Santos 1 x 1 São Paulo – (mais outro para fora); 05.03.1969 - Santos 0 x 1 Guarani – (carimbou o poste); 12.05.1971 -Santos 1 x 0 São Bento-SP – (Lourenço catou); 23.05.1971 - Santos 4 x 3 Oriente Petrolero-BOL- (alvo errado); 03.10.1971 - Santos 1 x 0 Cruzeiro – (Hélio defendeu).

segunda-feira, 12 de maio de 2014

PELÉ EXPULSO DE CAMPO CONTRA O VASCO

 Sim! O "Rei do Futebol" se diz torcedo cruzmaltino, no futebol carioca, mas quando pegava a "Turma da Colina" pela frente não aliviava. Chegou a ser expulsode campo em duas oportunidades. Duas idas para o chuveiro mais cedo, como gostavam de falar os "speakers" de antigamentel os homens da latinha. Vamos conferir?




A primeira expulsão aconteceu em 8 de dezembro de 1965, na finalíssima da Taça Brasil, em uma noite de muita confusão, no Maracanã, e a outra em 29 de setembro de1968, em Vasco 3 x 2 Santos, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão.
Da primeira vez, Pelé foi excluído do jogo pelo juiz Armando Marques, por brigar com o vascaíno Ananias. Tiveram o mesmo destino os santistas Geraldino, Lima e Orlando Peçanha, este cria do Vasco, pelo qual encerou a sua carreira, que incluiu o título de campeão mundial, em 1958, na Suécia. Pelo lado cruzmaltino, Ananias, evidentemente, Luizinho Goiano e Zezinho foram os expulsos. Na segunda expulsão, Pelé teve por companheiro de indisciplina o seu terrível marcador Fontana.







domingo, 11 de maio de 2014

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA 1957

FOTOS DA TURMA COMEMORANDO GOL CONTRA O REAL MADRID E DE CONFRATERNIZAÇÃO COM O RACING, DURANTE O PRMEIRO E AUTÊNTICO CAMPEONATO MUNDIAL DE CLUBES, EM PARIS-1957. ESTE VASCO TEM MUITA HISTÓRIA. PASSA MUITA ALEGRIA À SUA TORCIDA. É UM MAE! 

Fotos reproduzidas de Manchete Esportiva Nº 85, que circulou com data de 6 de junho de 1957

sábado, 10 de maio de 2014

CRUZMALTINADAS DO "REI" PELÉ

Este é o fato e esta a foto que todo time gostaria de ter: Pelé com a camisa do Vasco da Gama. Foi com ela que o futuro “Rei do Futebol” despertou as atenções do treinador Sylvio Pirillo, que o convocou para a Seleção Brasileira, após ver em ação um garoto atrevido, jogando pelo Combinado Vasco/Santos, no Maracanã, pelo Torneio Internacional do Morumbi.

Em 19 de junho de 1957, o time, que usou a camisa cruzmaltina, em todos os jogos no “Maraca”, goleou o português belenenses, por 6x1, com Pelé marcando os três primeiros gols, todos no primeiro tempo. Por sinal, os seus primeiros tentos internacionais.
Pelé voltou a vestir a jaqueta vascaína nos dias 22 e 26, respectivamente, durante os empates, ambos por 1 x 1, contra o então iugoslavo Dínamo de Zagreb, e o Flamengo. Deixou o seu tento em ambas as partidas.
Quanto ao combinado, vale ressaltar que, dos astros vascaínos, só Paulinho de Almeida e Bellini participaram, porque estavam convocados para a Seleção Brasileira que disputaria a Copa Roca, contra a Argentina, e não viajaram para uma excursão à Europa, bem como Wagner, Iedo, Artoff e Valdemar. De sua parte, Pelé, aos 16 anos, ainda reserva e seu apelido confundia os repórteres cariocas: Pelé, ou Pelê. 
Enquanto isso, o torneio não comoveu os torcedores e não chegou ao final. Pelé fez mais um jogo pelo combinado, mas com a camisa santista, no empate, por 1 x 1 com o São Paulo, em 29 de junho, marcando gol . Confira as fichas técnicas dos jogos do Pelé cruzmaltino, que nesta foto acima (reproduzida do blog.maismemória.net) aparece ao lado de Álvaro e Jair:

19.061957 – Vasco/Santos 6 X 1 Belenenses-POR. Torneio Internacional do Morumbi. Estádio: Maracanã. Juiz: Amílcar Ferreira. Gols: Pelé (3), Álvaro (2), Pepe e Matateu. COMBINADO: Wagner, Paulinho e Bellini; Ivan, Urubatão e Brauner; Iedo (Artoff), Pelé, Álvaro, Jair (Valdemar) e Pepe. BELENENSES: Pereira, Polido (Moreira), Pires e Carlos Silva; Pires e Vicente (Pelefero); Dimas, Faia, Ricardo Peres, Matateu e Tito.

22.06.1957 - Vasco/Santos 1 x 1 Dínamo Zagreb-IUG. Torneio Internacional do Morumbi. Estádio: Maracanã. Juiz: Frederico Lopes. Gols: Pelé, Panko. COMBINADO: Wagner, Paulinho e Bellini; Ivan, Urubatão e Brauner; Iedo (Artoff), Pelé, Álvaro, Jair (Valdemar) e Pepe. DÍNAMO ZAGREB: Irovic, Sikio, Crocovic, Croncovic; Koskat e Horvat; Panko(Gaspert), Cercovic, Kong, Angic, Lipozonovic.

26.06.1957 – Combinado Vasco/Santos 1 x 1 Flamengo – Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro. Torneio Internacional do Morumbi; Juiz: Anver Bilate; Gols: Pelé (Vasco-antos) e Dida (Flamengo). VASCO/SANTOS: Manga, Paulinho, Bellini e Ivan; Urubatão e Brauner; Iedo (Pagão), Pelé, Del Vecchio (Pepe), Jair Rosa Pinto e Tite. FLAMENGO: Ari, Joubert, Pavão e Jordan; Jadir (Dequinha) e Mílton Copolilo; Luiz Carlos, Moacir, Henrique (Duca), Dida e Zagallo (Babá).

29.06.1957 - Vasco/Santos 1 x 1 São Paulo. Torneio Internacional do Morumbi. Estádio: Morumbi. Juiz: Walter Galera. Gols: Pelé e Nei. COMBINADO: Manga, Paulinho e Bellini, Ivan; Urubatão e Brauner; Iedo, Pelé, Del Vecchio, Valdemar (Darci) e Pepe. São Paulo: Paulo, De Sordi (Clélio), Mauro e Riberto; Bauer e Vítor (Ademar); Maurinho, Nei, Gino (Baltazar),  Maneca e Sílvio.
REVASCAINADO - Em 19 de novembro de 1969, quando marcou o seu milésimo gol, cobrando pênalti diante do Vasco, no Maracanã, Pelé "revestiu" a camisa do clube que o lvou para a Seleção Brasileira.
 Foi o roupeiro cruzmaltino Chico quem teve a ideia de vascainá-lo, com a jaqueta de número 1.000. Pelé topou numa boa a homenagem, pois sempre se disse torcedor do Vasco no futebol carioca. (REPRODUÇÃO DA REVISTA GRANDES CLUBES).




O Vasco voltou o jogar ocm portões fechados. Ainda cumprindo punição pelas bagunças aprontadas pela sua torcida no jogo de fechamento do Brasileirão-2013, em Joinville-SC, contra o Atlético-PR. Hoje, foi o quarto compromisso do time do técnico Adílson Batista nesta "Segundona". Nos anteriores, os resultados foram: 1 x 1 América Mineiro: 1 x 2 Luverdense e 3 x 0 Atlético Goianiense. 
                                             CONFIRA A FICHA TÉCNICA DO JOGO DE HOJE

10.05.2014 (sábado) - Vasco 2 x 0 Oeste-SP. Campeoanto Brasileiro Série B. Estádio: São Januário-RJ. Juiz:- Anderson Daronco-RS. Público: jogo com portões fechados. Gols: Rafael Silva, aos 21, e Thalles, aos 31 min do 2º tempo. VASO: Martin Silva; André Rocha, Luan, Douglas Silva e Diego Renan; Danilo, Fellipe Bastos, Fabrício (Rafael Silva) e Douglas (Aranda); Yago (Marquinhos) e Thalles. Técnico: Adilson Batista. OESTE: Paes; Eric, Cris (Henrique), Liqqer e Denis; Cesar, Leandro, André Luiz e Hélton; Diogo Acosta (João) e Lelê (Borebi). Técnico: José Macena.