Vasco

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segunda-feira, 5 de maio de 2014

TRAGÉDIAS DA COLINA - TESTE 17

 O Vasco acabara de quebrar o tabu, de 12 anos sem títulos estaduais, e o Botafogo terminara a temporada carioca-1970 em quarto lugar.  Os dois fariam o Jogo 2 do Teste 17 da Loteria Esportiva, que começou com 13 opções de palpites e era uma coqueluche nacional. 
O lateral-direito Fidélis
Dentre as muitas publicações especializadas em prognósticos dos testes – mais tarde, passaram a ser concursos –, a revista “Placar” fazia uma cobertura espetacular, com tudo o eu o apostador precisava saber. Para aquela semana, informava que, em seus últimos seis jogos, os vascaínos haviam vencido cinco – 1 x 0 Flamengo; 2 x 0 Madureira; 4 x 0 Campo Grande; 3 x 2 América; 2 x 1 Botafogo – e perdido só um – 0 x 2 Fluminense. De sua parte, os botafoguenses, em cinco,  faturaram três e perderam dois. Os dois empatavam em gols marcados (12), mas a “Turma da Colina” sofrera menos (3) –,a metade do adversário.
“Placar” chamava seus informes de “Bolão”, considerou Vasco x Botafogo como “um jogo que cheira a empate” e via o clássico, “talvez seja, atualmente, o maior do futebol carioca”. E vendeu isso sobre os cruzmaltinos: “Nas mãos do técnico Tim (Elba de Pádua Lima), o Vasco adquiriu novo moral, subiu de produção, começou a disputar o Campeonato Carioca para ganhar, sua torcida no Maracanã dobrou, o clube passou a viver dentro de uma política pacífica. Os jogadores antes desunidos, n tempo de Paulinho ((de Almeida) como técnico, uniram-se no propósito de o Vasco reviver seu passado de glórias”.
Rolou o Jogo 2 do Teste 17. O Vasco que não perdia do rival, há três jogos – 21.04.1970 - 0 x 0; 31.05.1970 - 1 x 1; 26.07.1970 – 0 x 0 –, daquela vez – 27.09.1970 – deixou o Botafogo o carimbar a sua faixa de campeão carioca: 0 x 1, derrubando quem havia apostado na Coluna 1. Na verdade, a faixa já havia sido carimbada por Fluminense (2 x 0, na última rodada do Estadual-RJ) ) e Ponte Preta (1 x 0) na primeira rodada do Brasileiro. Mais verdade? Apostar no Vasco não seria bom palpite. O time parecia ainda em ritmo de comemoração. Não ligara para o clássico como Flu, quando Tim poupou o atacante Silva e o lateral-esquerdo Eberval, e lançou o lateral-direito Ferreira, de ponta-direita, só para este também ser campeão, e foi pegar a “Macaca” sem milho e nem pipoca. 
 O clássico do Teste 17, no Maracanã, teve apito de José Mário Vinhas, público de 24.078 pagantes e renda de Cr$ 89.225,00. Roberto Miranda marcou o gol da turma do Zagallo e o time vascaíno foi: Élcio; Ferreira, Moacir, Renê e Batista; Fidélis, Benetti e Villi (Paulinho); Zé Dias, Silva e Ademir. (fotos reproduzidas das revistsas Grandes Clubes Brasileiros (acima) e Manchete). 
 O clássico do Teste 17, no Maracanã, teve apito de José Mário Vinhas, público de 24.078 pagantes e renda de Cr$ 89.225,00. Roberto Miranda marcou o gol da turma do Zagallo e o time vascaíno foi: Élcio; Ferreira, Moacir, Renê e Batista; Fidélis, Benetti e Villi (Paulinho); Zé Dias, Silva e Ademir. (fotos reproduzidas das revistas Grandes Clubes Brasileiros (acima) e Manchete).
 O Vasco acabara de quebrar o tabu, de 12 anos sem títulos estaduais, e o Botafogo terminara a temporada carioca-1970 em quarto lugar.  Os dois fariam o Jogo 2 do Teste 17 da Loteria Esportiva, que começou com 13 opções de palpites e era uma coqueluche nacional. 
Dentre as muitas publicações especializadas em prognósticos dos testes – mais tarde, passaram a ser concursos –, a revista “Placar” fazia uma cobertura espetacular, com tudo o eu o apostador precisava saber. Para aquela semana, informava que, em seus últimos seis jogos, os vascaínos haviam vencido cinco – 1 x 0 Flamengo; 2 x 0 Madureira; 4 x 0 Campo Grande; 3 x 2 América; 2 x 1 Botafogo – e perdido só um – 0 x 2 Fluminense. De sua parte, os botafoguenses, em cinco,  faturaram três e perderam dois. Os dois empatavam em gols marcados (12), mas a “Turma da Colina” sofrera menos (3) –,a metade do adversário.
“Placar” chamava seus informes de “Bolão”, considerou Vasco x Botafogo como “um jogo que cheira a empate” e via o clássico, “talvez seja, atualmente, o maior do futebol carioca”. E vendeu isso sobre os cruzmaltinos: “Nas mãos do técnico Tim (Elba de Pádua Lima), o Vasco adquiriu novo moral, subiu de produção, começou a disputar o Campeonato Carioca para ganhar, sua torcida no Maracanã dobrou, o clube passou a viver dentro de uma política pacífica. Os jogadores antes desunidos, n tempo de Paulinho ((de Almeida) como técnico, uniram-se no propósito de o Vasco reviver seu passado de glórias”.
Rolou o Jogo 2 do Teste 17. O Vasco que não perdia do rival, há três jogos – 21.04.1970 - 0 x 0; 31.05.1970 - 1 x 1; 26.07.1970 – 0 x 0 –, daquela vez – 27.09.1970 – deixou o Botafogo o carimbar a sua faixa de campeão carioca: 0 x 1, derrubando quem havia apostado na Coluna 1. Na verdade, a faixa já havia sido carimbada por Fluminense (2 x 0, na última rodada do Estadual-RJ) ) e Ponte Preta (1 x 0) na primeira rodada do Brasileiro. Mais verdade? Apostar no Vasco não seria bom palpite. O time parecia ainda em ritmo de comemoração. Não ligara para o clássico como Flu, quando Tim poupou o atacante Silva e o lateral-esquerdo Eberval, e lançou o lateral-direito Ferreira, de ponta-direita, só para este também ser campeão, e foi pegar a “Macaca” sem milho e nem pipoca. 
 O clássico do Teste 17, no Maracanã, teve apito de José Mário Vinhas, público de 24.078 pagantes e renda de Cr$ 89.225,00. Roberto Miranda marcou o gol da turma do Zagallo e o time vascaíno foi: Élcio; Ferreira, Moacir, Renê e Batista; Fidélis, Benetti e Villi (Paulinho); Zé Dias, Silva e Ademir. (fotos reproduzidas das revistsas Grandes Clubes Brasileiros (acima) e Manchete). 

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