O
Vasco acabara de quebrar o tabu, de 12 anos sem títulos estaduais, e o Botafogo
terminara a temporada carioca-1970 em quarto lugar. Os dois fariam o Jogo
2 do Teste 17 da Loteria Esportiva, que começou com 13 opções de palpites e era
uma coqueluche nacional.
O lateral-direito Fidélis |
Dentre as muitas
publicações especializadas em prognósticos dos testes – mais tarde, passaram a
ser concursos –, a revista “Placar” fazia uma cobertura espetacular, com tudo o
eu o apostador precisava saber. Para aquela semana, informava que, em seus últimos
seis jogos, os vascaínos haviam vencido cinco – 1 x 0 Flamengo; 2 x 0
Madureira; 4 x 0 Campo Grande; 3 x 2 América; 2 x 1 Botafogo – e perdido só um
– 0 x 2 Fluminense. De sua parte, os botafoguenses, em cinco, faturaram
três e perderam dois. Os dois empatavam em gols marcados (12), mas a “Turma da
Colina” sofrera menos (3) –,a metade do adversário.
“Placar”
chamava seus informes de “Bolão”, considerou Vasco x Botafogo como “um jogo que
cheira a empate” e via o clássico, “talvez seja, atualmente, o maior do futebol
carioca”. E vendeu isso sobre os cruzmaltinos: “Nas mãos do técnico Tim (Elba
de Pádua Lima), o Vasco adquiriu novo moral, subiu de produção, começou a
disputar o Campeonato Carioca para ganhar, sua torcida no Maracanã dobrou, o
clube passou a viver dentro de uma política pacífica. Os jogadores antes
desunidos, n tempo de Paulinho ((de Almeida) como técnico, uniram-se no
propósito de o Vasco reviver seu passado de glórias”.
Rolou o Jogo 2 do
Teste 17. O Vasco que não perdia do rival, há três jogos – 21.04.1970 - 0 x 0;
31.05.1970 - 1 x 1; 26.07.1970 – 0 x 0 –, daquela vez – 27.09.1970 – deixou o
Botafogo o carimbar a sua faixa de campeão carioca: 0 x 1, derrubando quem
havia apostado na Coluna 1. Na verdade, a faixa já havia sido carimbada por
Fluminense (2 x 0, na última rodada do Estadual-RJ) ) e Ponte Preta (1 x 0) na
primeira rodada do Brasileiro. Mais verdade? Apostar no Vasco não seria bom
palpite. O time parecia ainda em ritmo de comemoração. Não ligara para o
clássico como Flu, quando Tim poupou o atacante Silva e o lateral-esquerdo
Eberval, e lançou o lateral-direito Ferreira, de ponta-direita, só para este
também ser campeão, e foi pegar a “Macaca” sem milho e nem pipoca.
O clássico do Teste
17, no Maracanã, teve apito de José Mário Vinhas, público de 24.078 pagantes e
renda de Cr$ 89.225,00. Roberto Miranda marcou o gol da turma do Zagallo e o
time vascaíno foi: Élcio; Ferreira, Moacir, Renê e Batista; Fidélis, Benetti e
Villi (Paulinho); Zé Dias, Silva e Ademir. (fotos reproduzidas das revistsas
Grandes Clubes Brasileiros (acima) e Manchete).
O
clássico do Teste 17, no Maracanã, teve apito de José Mário Vinhas, público de
24.078 pagantes e renda de Cr$ 89.225,00. Roberto Miranda marcou o gol da turma
do Zagallo e o time vascaíno foi: Élcio; Ferreira, Moacir, Renê e Batista;
Fidélis, Benetti e Villi (Paulinho); Zé Dias, Silva e Ademir. (fotos
reproduzidas das revistas Grandes Clubes Brasileiros (acima) e Manchete).
O
Vasco acabara de quebrar o tabu, de 12 anos sem títulos estaduais, e o Botafogo
terminara a temporada carioca-1970 em quarto lugar. Os dois fariam o Jogo
2 do Teste 17 da Loteria Esportiva, que começou com 13 opções de palpites e era
uma coqueluche nacional.
Dentre as muitas
publicações especializadas em prognósticos dos testes – mais tarde, passaram a
ser concursos –, a revista “Placar” fazia uma cobertura espetacular, com tudo o
eu o apostador precisava saber. Para aquela semana, informava que, em seus últimos
seis jogos, os vascaínos haviam vencido cinco – 1 x 0 Flamengo; 2 x 0
Madureira; 4 x 0 Campo Grande; 3 x 2 América; 2 x 1 Botafogo – e perdido só um
– 0 x 2 Fluminense. De sua parte, os botafoguenses, em cinco, faturaram
três e perderam dois. Os dois empatavam em gols marcados (12), mas a “Turma da
Colina” sofrera menos (3) –,a metade do adversário.
“Placar”
chamava seus informes de “Bolão”, considerou Vasco x Botafogo como “um jogo que
cheira a empate” e via o clássico, “talvez seja, atualmente, o maior do futebol
carioca”. E vendeu isso sobre os cruzmaltinos: “Nas mãos do técnico Tim (Elba
de Pádua Lima), o Vasco adquiriu novo moral, subiu de produção, começou a
disputar o Campeonato Carioca para ganhar, sua torcida no Maracanã dobrou, o
clube passou a viver dentro de uma política pacífica. Os jogadores antes
desunidos, n tempo de Paulinho ((de Almeida) como técnico, uniram-se no
propósito de o Vasco reviver seu passado de glórias”.
Rolou o Jogo 2 do
Teste 17. O Vasco que não perdia do rival, há três jogos – 21.04.1970 - 0 x 0;
31.05.1970 - 1 x 1; 26.07.1970 – 0 x 0 –, daquela vez – 27.09.1970 – deixou o
Botafogo o carimbar a sua faixa de campeão carioca: 0 x 1, derrubando quem
havia apostado na Coluna 1. Na verdade, a faixa já havia sido carimbada por
Fluminense (2 x 0, na última rodada do Estadual-RJ) ) e Ponte Preta (1 x 0) na
primeira rodada do Brasileiro. Mais verdade? Apostar no Vasco não seria bom
palpite. O time parecia ainda em ritmo de comemoração. Não ligara para o
clássico como Flu, quando Tim poupou o atacante Silva e o lateral-esquerdo
Eberval, e lançou o lateral-direito Ferreira, de ponta-direita, só para este
também ser campeão, e foi pegar a “Macaca” sem milho e nem pipoca.
O clássico do Teste
17, no Maracanã, teve apito de José Mário Vinhas, público de 24.078 pagantes e
renda de Cr$ 89.225,00. Roberto Miranda marcou o gol da turma do Zagallo e o
time vascaíno foi: Élcio; Ferreira, Moacir, Renê e Batista; Fidélis, Benetti e
Villi (Paulinho); Zé Dias, Silva e Ademir. (fotos reproduzidas das revistsas
Grandes Clubes Brasileiros (acima) e Manchete).
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