1 - 7 de abril de 1957 - O Vasco foi convidado, pelo Santos, a participar da “Semana Alvinegra”, pelos 45º anos ‘peixeiros’ – o Corinthians, também, foi. O Peixe, bicampeão paulista (1955/56) mandou 4 x 2, na Vila Belmiro, com gols de Pagão (2), Afonsinho e Dorval, tendo Laerte e Vavá descontado para os vascaínos. Até ai, nada demais, pois os dois times já haviam se enfrentado, amistosamente, em 10 partidas, com quatro vitórias para cada lado e dois empates, além de mais sete jogos, pelo Torneio Rio-São Paulo, com quatro vitórias cruzmaltinas, dois empates e uma queda. Os santistas, treinados por Luís Alonso, o Lula, jogaram com: Manga (Barbosinha); Hélvio (Wilson) (Cássio) e Ivan; Ramiro, Brauner e Urubatão; Dorval (Alfredinho), Álvaro (Pelé), Pagão, Afonsinho e Tite. Detalhe: Lula substituiu Álvaro, por Pelé. Quem? Pelé. Este fazia apenas a sua 15ª partida pelo Santos e ainda nem era titular. Foi o primeiro encontro do “Almirante” com o “Rei”.
NADA COMO UMA CAMISA ATRÁS DA OUTRA: 74 dias depois, Pelé trocaria de jaqueta e disputaria três partidas com uma faixa em diagonal estampada no peito.
2 - Junho de 1957 - Vasco e Santos formaram um combinado para disputar ao Torneio Internacional do Morumbi, acertando que, nos jogos no Maracanã, seria usada a camisas cruzmaltina, e, em São Paulo, a santista. Pelé vestiu a da "Turma da Colina", em 19 de junho, nos 6 x 1 sobre os portugueses do Belenenses, marcando três gols; em 22.06, no 1 x 1, com o então iugoslavo Dínamo, de Zagreb, novamente balançando a rede, e em 26.06, diante do Flamengo, marcado mais um. Na época, Pelé tinha 16 anos e empolgou o técnico da Seleção Brasileira, Sílvio Pirillo, que o convocou para enfrentar os argentinos, em setembro, pela Copa Roca.
DIZEM OS VASCAÍNOS: se não fossem eles, Pelé não ‘aconteceria tão cedamente”.
3 - 17 de maio de 1959 - O Vasco enfrentou Pelé por 20 vezes. Foram oito vitórias de cada lado e quatro empates. Pelo Torneio Rio-São Paulo de 1959, os cruzmaltinos lideravam, e só uma derrota, para o Santos, no último jogo, em São Januário, lhe tiraria o bi. Resultado: Peixe 3 x 0, fora o show de Pelé, que marcou um dos gols e carregou a taça para a Vila Belmiro.
O VASCO, DESDE 1927, em São Januário, era um bom anfitrião para o Santos.
4 - 16 de junho de 1963 - O Vasco vencia o Santos, pro 2 x 0, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo, até os 42 minutos do segundo tempo. Os xerifões das zaga vascaína, Brito e Fontana, tiravam o maior sarro do camisa 10 santista. “É, crioulo, essa não dá mais”, curtiam eles, com a cara do “Rei”. Nos três minutos que faltavam para o final da partida, Pelé empatou: 2 x 2
MEXERAM COM A FERA, quando não deveriam, e levaram uma terrível mordida.
5 - 19 de novembro de 1969 - O Vasco recebia o Santos, no Maracanã, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Pelé contabilizava 999 gols, e o camisas 1 vascaíno, o argentino Andrada, pegava tudo. No segundo tempo, os zagueiros Fernando e Renê disputaram um lance de área com o “Cara”, e o árbitro
6 - 14 de outubro de 1974 – Vasco e Santos se enfrentavam, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Foi a última partida de Pelé naquele estádio. No dia, enfrentou, pela primeira vez, o futuro maior ídolo da história vascaína, o goleador Roberto Dinamite, então, com 19 anos de idade. Aos 34 minutos, o lateral vascaíno Paulo César lançou Roberto, que ganhou de Carlos Alberto Torres, na corrida, e mandou um ‘sem-pulo’ indefensável para a rede. Pelé foi cumprimentá-lo, e disse, ao final da partida: “Este foi o gol mais bonito que eu vi neste Campeonato Brasileiro. Se for bem trabalhado, será um craque”.
NAQUELE DIA, O “REI’ TINHA olhos de povão. Via o que todo mundo via.
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