Temporada-1956. O Vasco liderava o Campeonato Carioca, invicto, e teria um jogo, aparentemente, tranquilo, diante do pequeno Bonsucesso. E parecia que seria mesmo. Com um 1´30" de bola rolando, Vavá abriu o placar. Aos 34, o mesmo Vavá aumentou, para 2 x 0, o placar do primeiro tempo. Veio a etapa final e, os 5 minutos, o "Bonsuça" diminuiu. Aos 36, segundo o Nº 44 da "Manchete Esportiva", o juiz Carlos de Oliveira Monteiro, ao "Tijoalo", marcou um pênalti inexistente, de Mauro, sobre Pinga. Como Vavá não tinha nada a ver com aquela história, enfiou o pé na bola e a aninhou no fundo da rede rubro-anil: 3 x 1. Aos 45, Nilo, que havia marcado o primeiro tento do adversário, fez mais um, fechando a conta em Vasco 3 x 2, com Vavá beijando, por três vezes,o "véu da noiva", como falavamos locutores esportivos de antigamente..
O jogo, no dia 15 de setembro, rolou no Maracanã, rendeu Cr$ 188 mil, 324 cruzeiros e 20 centavos, e o placar manteve a "Turma da Colina" na frente, com um ponto perdido a menos do que o seu maior rival, o Flamengo, e o América. O técnico Martim Francisco usou esta formação: Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel; Laerte e Orlando; Sabará, Livinho, Vavá, Valter e Pinga. (foto sem crédito, porque a Manchete Esporiva não o identificou).
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