A “Manchete
Esportiva publicou esta sequência de
fotos, anunciando que fora do amistoso Vasco 2 x 1 Santos, em São Januário , “representando
a segunda vitória consecutiva” da moçada sobre o visitante e velho parceiro de tantas refregas. Beleza!
Até alí,
tudo certo! Só que a semanário do grupo Adolph Bloch diz que o fotógrafo Sílvio
Correia captara aquele lance saído de um ‘tirambaço’ do meia Rubens, naquilo que
o torcedor chama de “tijolo quente”. Segundo o texto, o tento teria sido marcado aos 15
minutos. Narrou a revista: “Ao receber (a bola) de Laerte, Rubens não
conversou: encheu o pé... Manga (goleiro santista) deixou a bola escapar, e a
bola, por uma fração de segundos...transpôs a linha fatal. Mais do que depressa,
Manga devolveu a bola. O juiz (José Gomes Sobrinho), porém, não teve dúvidas:
apontou para o centro do campo”.
Detalhe-1: o
repórter da “ME” enxergou de mais, ou de menos. Naquele jogo, em 21 de abril de 1958, os dois gols cruzmaltinos foram
marcados por Laerte. Se o ‘escriba’ viu Laerte lançando Rubens, logo, Rubens era
Laerte, que lançara a ‘maricota’ para ele mesmo. O que significa que, naquele
time do Vasco, cada um jogava por dois.
Detalhe-2: Laerte,
que era defensor, jogara como centroavante. Invenção do técnico Francisco de
Sousa Ferreira, o glorioso Gradim, que, enquanto esteve sóbrio, escalou cada um
sendo um só. E, talvez,nem tanto, depois da escalação, viu estas rapaziada adentrando ao ‘tapete verde da Colina”: Hélio, Dario,
Viana e Ortunho; Écio e Barbosinha; Ramos, Livinho (Artoff), Laerte, Rubens (Roberto
Pinto) e Pinga.
Detalhe-3: a “ME”
acertara, informando que aquele fora o segundo triunfo amistoso consecutivo dos vascaínos sobre os santistas. Dois dias antes, na Vila Belmiro,
a "Turma da Colina" passara o ramo no “Peixe, com dois gols de Ramos e um e de Pinga,
deixando o anfitrião tonto. Confere!
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