Vasco

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

FUROU A LINHA FATAL E A NOTÍCIA

 A “Manchete Esportiva  publicou esta sequência de fotos, anunciando que fora do amistoso Vasco 2 x 1 Santos, em São Januário, “representando a segunda vitória consecutiva” da moçada sobre o visitante e velho parceiro de tantas refregas. Beleza!
Até alí, tudo certo! Só que a semanário do grupo Adolph Bloch diz que o fotógrafo Sílvio Correia captara aquele lance saído de um ‘tirambaço’ do meia Rubens, naquilo que o torcedor chama de “tijolo quente”. Segundo o texto, o tento teria sido marcado aos 15 minutos. Narrou a revista: “Ao receber (a bola) de Laerte, Rubens não conversou: encheu o pé... Manga (goleiro santista) deixou a bola escapar, e a bola, por uma fração de segundos...transpôs a linha fatal. Mais do que depressa, Manga devolveu a bola. O juiz (José Gomes Sobrinho), porém, não teve dúvidas: apontou para o centro do campo”.
Detalhe-1: o repórter da “ME” enxergou de mais, ou de menos. Naquele jogo, em 21 de abril de 1958, os dois gols cruzmaltinos foram marcados por Laerte. Se o ‘escriba’ viu Laerte lançando Rubens, logo, Rubens era Laerte, que lançara a ‘maricota’ para ele mesmo. O que significa que, naquele time do Vasco, cada um jogava por dois.
Detalhe-2: Laerte, que era defensor, jogara como centroavante. Invenção do técnico Francisco de Sousa Ferreira, o glorioso Gradim, que, enquanto esteve sóbrio, escalou cada um sendo um só. E, talvez,nem tanto, depois da escalação, viu estas rapaziada adentrando ao ‘tapete verde da Colina”: Hélio, Dario, Viana e Ortunho; Écio e Barbosinha; Ramos, Livinho (Artoff), Laerte, Rubens (Roberto Pinto) e Pinga.
Detalhe-3: a “ME” acertara, informando que aquele fora o segundo triunfo amistoso consecutivo dos vascaínos sobre os santistas. Dois dias antes, na Vila Belmiro, a "Turma da Colina" passara o ramo no “Peixe, com dois gols de Ramos e um e de Pinga, deixando o anfitrião tonto. Confere! 

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