Carnieri foi um meia-direita rapidísismo e dono de chute fortíssimo, que o Vasco foi buscar no Coritiba, clube que o lançara, em 1930. No futebol paranaense, jogou ao lado do goleiro Rey, um dos grandes nomes vascaínos daquela década.
Carrieri chegou a São Januário, em 1933, para fazer parte de um time-base muito forte – Rey (Jaguaré), Lino e Itália; Tinoco, Fausto (Jucá) e Mola (Gringo); Baianinho (Orlando), Almir (Bahia), Russinho (Quarenta), Carnieri e Carreiro – e ficar na história cruzmaltina como membro da galeria dos maiores "matadores" do clube na história do Torneio Rio-São Paulo, a principal disputa interestadual do país na época. Com 9 gols, um a menos do que Almir Albuquerqe e Maneca, está na turma que tem Ademir Menezes 27; Romário 23; Sabará e Vavá 19; Célio Taveira 16; Pinga 15 e Delém 14.
Naquele Rio-São Paulo-1933, o paranaense marcou gols nestes jogos: 28.05 - Vasco 3 x 3 Bonsucesso (1); 28.05.1933 - Vasco 2 x 2 Bangu (1); 12.06.1293 - Vasco 3 x 0 América-RJ (3); 30.07.1933 - Vasco 4 x 0 Santos (1); 03.09.1933 -Vasco 3 x 1 São Paulo (1); 15.11.1933 - Vasco 1 x 0 Portuguesa (1); 03.12.1933 - Vasco 2 x 2 Santos (1). Uma outra marca de Carnieri no Vasco foi ter participado do primeiro jogo do futebol profisional carioca, em 2 de abril de 1933, quando o Vasco venceu o América, por 2 x 1, em São Januário. Assistido por 50 mil presentes (sócios vascaínos não pagaram ingresso), o jogo rendeu cerca de 54 contos de réis, foi aptiado por Loris Cordovil e o Vascoteve: Jaguaré, Juca e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Bahiano, Faria, Gradim, Carnieri e Orlando. Depois do Vasco, Carnieri pasosu pelo Palestra Itália, futuro Palmeiras, e Flamengo.
Nesta foto, reproduzida da revista "Grande Clubes", Carnieri é o penúltimo à direita de sua tela.
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