Edmundo marcou o seu primeiro tento pelo time A cruzmaltino, em 23 de fevereiro de 1992. Aliás, dois, em Vasco 4 x 0 Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro. Chegou ao 10º no empate, por 3 x 3, com o alagoano CSA, em 12 de setembro, seis meses depois, pela Copa do Brasil – as redes anteriores, pela ordem, foram de Bahia, Flamengo, Portuguesa de Desportos, São Paulo, Santos, e Barcelona, pelo Troféu Cidade de Sevilha, na Espanha.
Depois daquelas primeiras 10 bolas nas redes, Edmundo mandou mais cinco, endereças às balizas de América-RJ, Itaperuna-RJ, Volta Redonda-RJ, Botafogo e Flamengo. Depois, trocou o Vasco pelo Palmeiras. O seu ultimo jogo foi em 6 de dezembro, ainda de 1992, no 1 x 1 com o Flamengo, quando voltou a beijar o filó dos rubro-negros, que haviam sido, também, o adversário do seu primeiro clássico carioca: em 29 de março do mesmo 1992, no Maracanã, em Vasco 4 x 2, quando ele abriu o placar.
Assim, em sua primeira vida vascaína, Edmundo marcou gols em sete jogos pelo Campeonato Brasileiro, um internacional, mais um pela Copa do Brasil e cinco pelo Estadual-RJ.
SEGUNDA PASSGEM – Igualmente à vez anterior, Edmundo começou uma nova etapa “colineira” com os dois gols dos 2 x 1 diante do Paraná, em 5 de setembro de 1996, pelo Brasileiro. Por ter passado quase quatro temporadas fora de São Januário, só pôde atingir ao 20º tento 12 dias depois, deixando dois dos 4 x 0 sobre o colombiano Tolima, pela Copa Conmebol – o 18º e o 19º haviam sido contra Atlético-PR e Vitória-BA, pelo Brasileirão.
Nesta nova vida cruzmaltina, Edmundo marcou gols em 29 partidas, entre 5 de setembro de 1996 e 3 de dezembro de 1997. O período anotou os gols 30 – sobre o América-RJ – , em 16 de março de 1997; o 40, diante do espanhol Atlético Madrid, em 14 de agosto do mesmo ano, pelo Troféu Tereza Herrera; o 50, sobre o União São João, de Araras-SP, em 11 de setembro; o 60, pra cima do Atlético-PR, em 5 de outubro, e o 70, no 3 de dezembro, durante uma goleada, pro 4 x 1, sobre o Flamengo, quando teve uma das suas maiores atuações vascaínas e marcou três gols, totalizando 72. Por sinal, fora a segunda vez em que ele marcava três diante dos rubro-negros – a primeira em 6 de outubro de 1996, e ambas pelo mesmo placar de 4 x 1 e pelo Brasileirão.
Dos compromissos da segunda volta à Colina, 22 foram de Brasileiros; 6 do Estadual-RJ; 2 da Supercopa da Taça Libertadores da América; um da Copa Conmebol e mais um do Troféu Teresa Herrera.
TERCEIRA PASSAGEM – Esta compreende 25 partidas saindo para 31 abraços. As novas bolas fatais começaram pelo 6 de junho de 1999, as duas de Vasco 2 x 0 Flamengo, para atingir o 80 no 26 de setembro, diante do Internacional-RS.
O Cruzeiro, em jogo de Seletiva para a Libertadores e com o Vasco mandando 3 x 1, sofreu o gol 90 do “Animal”, em 4 de dezembro de 1999. Para o Fluminense, ficou o 100º, em 2 de abril de 2000, em Vasco 3 x 2, pelo Estadual-RJ.
Edmundo encerrou mais uma passagem pela Colina, totalizando 104 gols e fazendo de Flamengo, Fluminense (novamente), e Botafogo as últimas vítimas do período. Marcou em10 jogos pelo Estadual-RJ; 9 do Brasileiro; 2 pelo Mundial Interclubes da FIFA: 2 pela Seletiva da Libertadores e mais 2 valendo Copa do Brasil. Portanto, 25 jogos comemorando com a torcida.
QUARTA PASSAGEM - Entre 5 de setembro e 22 de novembro de 2003, Edmundo teve a sua mais curta estada na Colina: por 7 jogos, todos do Brasileirão. Ao gol 110, ele chegou. em 12 de outubro, diante do Flamengo. Fez mais um contra o Grêmio Porto-alegrense e voltou a sair, com 111 na bagagem.
QUINTA PASSAGEM - Foram mais 18 jogos sacudindo o barbante, entre 2 de março e 8 de novembro de 2008. Nove foram do Brasileiro; cinco valeram pelo Estadual e quatro pela Copa do Brasil.
Quem levou o gol 120 do “Animal” foi o Corinthians de Alagoas, em 7 de maio, pela Copa do Brasil, com a rapaziada sapecando 5 x 1. O mineiro Ipatinga, ficou com o 130, em 28 de setembro, pelo Brasileiro, enquanto o último, de número 135 sobrou para o Santos, também pelo Brasileirão, em Vasco 1 x 0, em 8 de novembro daquele 2008.
Teve, ainda, um jogo de despedida, contra um time reserva e de veteranos do Barcelona, do Equador, quando Edmundo voltou a marcar. Mas foi muito mais uma partida festiva.
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