Vasco

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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

CAPITÃO BELLINI E SUAS HISTÓRIAS

 O capitão Bellini, ao voltar da Suécia, trazendo o caneco do Mudial de 1958, fez questão de apresentar Miss Vitória Alada ao presidente, Juscelino Kubitscheck, que governou o Brasil entre 1955 a 1960. "Que beleza, que glória!", parece exclamar o mineiro, de Diamantina e que construiu Brasília. Pena que o presidente JK não fosse um torcedor vascaíno. De acordo com o coronel Heliodoro, o seu mais próximo assessor, o chefe, malandro, torcia pelo América Mineiro, mas dizia ser atleticano, porque o Galo tinha a maior galera das Minas Gerais. No Rio de Janeiro, segundo o mesmo amigo, torcida pelo Botafogo, um tradicional freguês do Almirante.   

                        FOTO REPRODUZIDA DA REVISTA O CRUZEIRO 

O zagueiro bicampeão mundial Hideraldo Luís Bellini representando o Vasco da Gama,
como capitão da Seleção Brasileira, em prélio contra os argentinos, da segunda metade da década-1950. 



  O zagueiro Hideraldo Luís Bellini foi ídolo da torcida vascaína desde os inícios da década-1959, quando chegou a São Januário procedente de um pequeno time paulista interiorano chamado São-Joanense. 
Bellini cresceu e chegou a capitão da Seleção Brasileira que foi campeã mundial-1958, em gamados da Suécia. Em 1962, voltou à equipe nacional, mas esteve no Chile como reserva. E foi até a Copa-1966, na Inglaterra, voltando a jogar.
 Foi Bellini quem iniciou a tradição de ergue acima da cabeça a taça do mundo. Por mero acaso: para atender aos fotógrafos que não viam o troféu, dado o grande número de pessoas atrapalhando a visão deles.
Com a jaqueta cruzmaltina, Bellini foi campeão carioca-1952/56/58. Também, ajudou o time a ganhar o Torneio Rio-São Paulo-1958 e vários títulos de torneios menores.
        Foto reproduzida da revista semanal crioc “O Cruzeiro”



O grande capítão vascaíno Bellini, que levantou a taça do mundo-1958, ao lado de Mauro (D), que o repetiu-1962, participam das comemorações pela segunda vinda ao Brasil da Vitória Alada. Neta foto reprouzida da revista Manchete, o Jango tira o mesmo proveito que os presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitscheck já haviam beliscado às custsas da maior paixão do povo brazuca. Entre Bellini e Jando está  Paulo Machado de Carvalho, ochefe da delegação brasileira nos dois Mundiais.   


Frei Jaime, da igreja de São Francisco Xavier,  na Tijuca,
  adorava futebol e até arriscava
 disputar um lance aéreo com o "xerifão" Bellini,
 quando visitava São Januário. 

Brother Jaime, from St. Francis Xavier Church in Tijuca,
   He loved football and even risked
  play an air throw with xerifão Bellini,
  while visiting São Januário.


O CAPITÃO TOCHA

O eterno capítão vascaíno Hideraldo Luís Bellini, admirado por torcedores de todas as camisas, pela sua seriedade, liderança e moral, foi o convidado, pelo Governo do Estado de Minas Gerais, para desfilar com a tocha olímpica durante a inauguração do Mineirão, em 5 de setembro de 1965. Muito aplaudido, Bellini preferiu usar um macacão da Confederação Brasileira de Desportos-CBD (atual CBFutebol), para não provocar ciúmes clubístiscos entre os torcedores do Atlético Mineiro e do Cruzeiro, os dois maiores da terra em festa.

The eternal Vasco captain Hideraldo Luís Bellini, admired by fans of all jerseys, for his seriousness, leadership and morals, was invited by the Government of the State of Minas Gerais to parade with the Olympic pyre during the inauguration of Mineirão, in 5 September 1995. Much applauded by the miners, Bellini preferred to wear a jumpsuit from the Brazilian Sports Confederation-CBD and current CBFutebol, so as not to cause club jealousy among the fans of Atlético Mineiro and Cruzeiro, the two biggest clubs of the world.  

O  capitão Hideraldo Luís Bellini comanda a volta olímpica pela conquista do título de campeão carioca-1958. o SS-58, saído de disputas extras contra dois concorrentes  
17 de janeiro é uma superdata vascaína. Nela, o time da "Turma da Colina" tornou-se  "SuperSuperCampeão" carioca-1958, título decidido já em 1959, após triangulares, contra Botafogo e Flamengo.  A raça vascaína prevaleceu no confronto contra os dois grandes rivais.
O capitão Bellini comanda a volta olímpica  para os SuperSuperCanpeões

Reprodução da revista Manchete Esportiva

Diz a lenda que o presidente vascaíno Cyro Aranha ameaçou não ir ao Maracanã, em um domingo, caso o treinador Flávio Costa escalasse o zagueiro Bellini, cuja única jogada que fazia bem era rebater bolas.
 Flávio, então, teria dito: "Pois prepara-se para ficar muito tempo sem ir aos estádios onde o Vasco jogar".
Se tivesse levado a recomendação ao pé da letra, Cyro teria passado uma década longe dos jogos do Vasco, com HideraLdo Luís Bellini em campo.

 Legend has it that the president vascaíno Cyro Aranha threatened not to go to the Maracanaon a Sunday, if the coach Flavio Costa climb defender Belliniwhose only move that did well was batting balls.
Flávio then would have said, "For preparing to go too long without going to the stadiums where the Vasco play." If he had taken the recommendation to the letterCyro would last a decade away from the Vasco games with Hiderlado Luis Bellini field.

Fotos reproduzidas (acima) da Revista do Esporte e (abaixo) de Manchete Esportiva



Antes de um Clássico dos Milhões,  pelo final da temporada-1961, Vasco  e Flamengo
 entraram em campo fazendo campanha pelo  aumento no preço dos ingressos  dos  jogos no Maracanã. A frente da galera vascaína esteve o capitão Bellini.
Before a Classic of the Millions, by the end of 1961, Vasco and Flamengo took to the field campaigning for the increase of the price of the tickets of the games in Maracanã. The front of the Basque galley was Captain Bellini.

O capitão e zagueirão vascaíno Hideraldo Luís Bellini teve a raça e a responsabilidade como o principal fator do seu rendimento em campo. Trabalhava tão duro que ganhou, dos colegas, o apelido de Boi, o animal que dispensa comentários quando o assunto for dar o sangue. Bellini era tão respeitado pela Turma da Colina que ninguém fazia nada sem lhe consultar. O respeito que a moçada tinha por ele era tão grande, ao ponto de Almir Pernambuquinho, um dos mais exaltados do time, o convidou para ser o seu parinho de casamento. Precisa falar mais algo sobre a sua lideranç

O duelo entre o zagueiro cruzmaltino Bellini (D) e o então maior ídolo da torcida do Flamengo, o alagoano Dida, marcava os clássicos entre os dois grandes rivais. Ambos tornaram-se campeões mundiais pela Seleção Brasileira que foi à Suécia, em 1958. O "xerifão", no entanto,  teve mais sorte na carreira, pois participou da campanha do bi, em 1962, no Chile, e ainda jogou durante o Mundial de 1966, na Inglaterra. Depois do Vasco, Hideraldo Lus Bellini defendeu o São Paulo e o Atlético Paranaense, enquanto Dida passou pela Portuguesa de Desportos e o futebol colombiano.     
 
 Miguel, Paulinho de Almeida, Bellini, Écio, Dario (em pé, da esquerda para a direita), Sabará, Almir, Delém, Roberto Pinto e Pinga, agachados, na mesma ordem.


Carlos Alberto, Paulinho, Bellini, Laerte, Orlando e Coronel, em pé, da esquerda para a direita; Sabará, Vavá, Livinho,Válter e Pinga, agachados, na mesma ordem. Time campeão do Torneio-Rio-São Paulo-1958.  

          REPRODUÇÃO DA REVISTA 'FUTEBOL E OUTROS ESPORTES'  

Hideraldo Luís Bellini, o capitão da Seleção Brasileira, troca gentilezas com o seu colega da então União Soviética, Voronin, que tem do seu lado o grande nome do time visitante, o goleiro Lev Yashin. Era a tarde de 21 de novembro de 1965, diante de 13 mil 248 pagantes, muitos atraídos pela fama do goleirão que era considerado o melhor da história do futebol. Por vestir-se totalmente de preto, foi apelidado por Aranha Negra. Durante o Mundial-1958, na Suécia, o Brasil o venceu, por 2 x 0. No dia desta foto, o prélio foi amistoso e fazia parte dos preparativos canarinhos para a Copa do Mundo-1966. O jogo terminou nos 2 x 2 e tornou-se no segundo e último encontro entre Yashin e Bellini. Este totalizou  57 jogos pelo escrete nacional e conquistou nove títulos: Copa Roca-1957/1960); Taça Oswaldo Cruz-1958/1962/1962; Copa do Mundo-1958/1962; Taça O´Higgins-1959 e Taça do Atlântico-1960. De sua parte, Lev Ivanovich Yashin  passou toda a sua carreira, de 326 jogos (1949 a 1971) como o maior ídolo da torcida do Dínamo, de Moscou, o seu único clube. Pela seleção soviética foram 78 partidas (1954 a 1971), tendo sido campeão olímpico-1956. Ele foi, também, o único goleiro destacado com a Bola de Ouro, a maior premiação europeia de sua época, concedida pela revista France Football. 

ALMIRANTENA ESQUNA DO CENTENÁRIO

 O Estádio Centnário, em Montevidéu, foi construído para a I Copa do Mundo de Futebol, em 1930, e recebeu tal denominação em homenagem ao centésimo do aniversário da constituião uruguaia. Tornou-se mítico. Por ali, dois zagueiros do Vasco da Gama beijaram as redes: Bellilini (foto) e Dedé, como veremos abaixo:

01.11.19661 -  Vasco da Gama 2 x 2 Nacional-URU -  era uma quarta-feira quando o treinador Paulo Amaral (preparador físico da Seleção Brasileira dos Mundiais-1958/1962) levou o time almiranteiro para o gramado. Aos 7 minutos, a rapaziada levou gol. Empatar não seria difícil. Extraordinário foi como aconteceu. Com gol pelo eterno capitão vascaíno Bellini, aos 32 minutos. Foi o caminho para Saulzino fazer a virada do placar, aos 43 – eles empataram ao 13 do segundo tempo. Em 430 jogos com a jaqueta cruzmaltina, entre 1952 a 1961,  foi o único gol vasaíno de Hideraldo Luís Bellini. Marcado no Jogo 2.007 da Turma a Colina, que alinhou no dia: Ita (Miguel); Paulinho de Almeida, Bellini, Barbosinha e Coronel; Écio (Nivaldo) e Lorico; Sabará, Viladônega, Sasulzinho e |Pinga (Da Silva). OBS: nascido em Itaira-SP, em 7 de junho de 1930, Bellin viveu por 83 temporadas, até 20 de março de 2014. 

02 de maio de 2011 - Vasco da Gama 3 x 1 Peñarol-URU – mais uma quarta-feira de revisita ao Estádio Centenário, agora valendo a Taça Libertadores das América. O zaguirão Dedé, que chegou a ser apelidado por “Mito”, pela grande forma que o levou à Seleção Brasileira e ofez de maior zagueiro-artilheiro da Turma da Colina, marcou dois tentos - o atacante Viola fez o outro. O time da vez era treinado por Joel Santana e teve: Fábio; Maricá, Odvan, Henrique e André Silva; Paulo Miranda, Zada (Siston) e Fabiano Eller; Romário, Dedé (Souza) e Viola (Léo Lima). Na época desse pega, o Almirante já enfrentava os aurinegros uruguaios há mais de meio-século, desde 4 defevereiro de 1947, quando se pegaram em Montevidéu e ficaram pelo 0 x 0. AndersonVital da Silva, o Dedé, nasceu no 1º de julho de 1988, em Volta Redonda-RJ. Esteve vascaíno entre 2009 a 2013.

Maiores-zagueiros-artilheiros do Almira: Dedé, 19 gols, em 160 jogos; Rodrigo, 19, em  169; Odvan – 13 gols; Jorge Luís, 13; Luan, Mauro Galvão e Tinho, 12; Abel Braga, 11; Brito e Rafael vaz, 10.

         REPRODUÇÃO DE WWW.MARCILIOITAJAI.COM.BR

 Depois da Copa do Mundo de 1958, quando ergueu a Taça Jules Rimet, como o capitão a Seleção Brasileira, a popularidade do zagueiro vascaíno Hideraldo Luiz Bellini subiu à estratosfera. Capa do número 28 da revista carioca Mundo Ilustrado, de 9 de julho de 1958 (abaixo), a sua estampa correu o país, fazendo com que posar do seu lado fosse um troféu, como mostra o capitão do time adversário nestas foto (acima).

 De propriedade da Mundo Gráfica Editora S.A., ligada à Organização Diário de Notícias, a publicação Mundo Ilustrado ficava à Rua Riachuelo Nº 114, 6º andar, e atendia pelo telefone 52-1192. Custava Cr$ 10 cruzeiros. Naquela tiragem, Bellini (como a imprensa escrevia, com um "l" a menos), aparecia sete vezes, além da capa, nas 14 páginas internas ( a contracapa trazia Zagallo chorando) dedicadas à conquista do primeiro título mundial do "escrete" nacional, como falavam os locutores de rádio, na época.

Mundo Ilustrado, que tinha Joel Silveira por redator chefe, quando publicou aquele número, era revista de circulação nacional, com sucursais em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Paris e New York. À página 2, Bellini estava de costas, sendo abraçado pelo chefe da delegação brasileira na Suécia, Paulo Machado de Carvalho, segurando o "caneco", com a mão direita. Abaixo da foto, um título dizia: "Nas mãos do Brasil a Taça "Jules Rimet".  O vascaíno Bellini era o Brasil campeão!

Desde que o esportes se popularizaram no Brasil os desportistas fazem parceria com os comerciantes. Inicialmente, no Rio de Janeiro, os astros mais populares ganhavam uma graninha de proprietários de lojas para comparecerem aos seus estabelecimentos e atrair clientela. Atualmente, atletas de todas as modalidades viram garotos-propaganda, dos quais o primeirão foi o futebolistas Leônidas da Silva, durante a década-1930. 
Revistas de circulação semanal cariocas, também, usaram muito os atletas mais famosos para aumentar as suas vendas. Caso de Mundo Ilustrado, que escalou o repórter Adriano Barbosa e o fotógrafo Rubem Pereira para estamparem o capitão do time do Vasco da Gama, Hideraldo Luís Bellini, popularíssimo após a conquista, pela Seleção Brasileira da Copa do Mundo-1958, na Suécia. Não só por isso, mas porque o zagueiro era considerado um dos dez homens mais bonitos do país, merecendo até ser comparado a Apolo - deus da juventude e da luz na mitologia grega -, pelo presidente da república, Juscelino Kubitscheck. 
Nesta reportagem da dupla Adriano-Rubem. a revista montou um autêntico ensaio em cima do zagueiro, fotografando-o em atendimento a uma bela compradora, uma das primeiras Garotas de Ipanema, Iracema Etz, que chegara a deixar João Gilberto, no auge da Bossa Nova, em segundo plano, em uma capa de Manchete. De sua parte, o editor do texto produziu legendas bem boladas para as imagens, como: "O campeão soube derrubar todos os adversários que se apresentaram entre ele e a vitória. Mas quando se trata de uma moça bonita é diferente" - bacana, criativo, bem como o título (acima) que abre a matéria e o segundo destaque: "Bellini calça chuteiras e vende sapatos".
O vigoroso zagueiro juntou-se a dois sócios - Obadias e Jime - para tocar o negócio no centro de Copacabana, "fazendo o melhor da sociedade carioca" frequentar o ponto vendedor não só de calçados, mas, ainda, de bolsas.
Adiantava o texto que, pela próxima viagem da Seleção Brasileira ao exterior, o zagueiro manteria contatos com os "ditadores da moda feminina", em Milão, na Itália, a fim de trazer para o Brasil os últimos lançamentos "dos maiores criadores do mundo" e expô-los na lojinha de nº 347, onde Mundo Ilustrado fotografara "a bonita Iracema Etz, quando passava de modêlo a Cinderela, ao toque de Bellini".    
FOTOS REPRODUZIDAS DA REVISTA FATOS&FOTOS

  Mostrar quem era a noiva do capitão do time vascaíno e da Seleção Brasileira era pauta que todos corriam atrás. Até que o zagueiro abriu a defesa e revelou que era “uma suave princesinha do interior paulista”, como contou a revista carioca Fatos & Fotos, que conseguiu autorização do “craque-galã do futebol brasileiro, como o definiu, e da “moça que conquistou o campeão mundial”. 

Giselda Rodrigues de Oliveira era a garota, de 18 de idade, nascida na mesma cidade do atleta, na paulista Itapira. Filha de família rica, seu pai – Antônio Rodrigues de Oliveira – era um dos principais diretores de produção da Usina Nossa Senhora da Aparecida, a décima maior do país, dentro de dois mil alqueires de canaviais,  empregando dois mil trabalhadores e com capacidade para produzir 300 mil sacas de açúcar anuais.

 Mas não foi por isso que Bellini ficara noivo de Giselda. Ele contou à F&F que “as facilidades da vidas mundana que a sua vida famosa e movimentada lhe propiciava... conhecia bem as mulheres”, e tinha a certeza de ter encontrado quem procurava. Os dois disseram à semanária carioca que se conheciam desde a infância, por serem da mesma cidade, mas só foram se aproximar em 1961. Giselda terminava o curso que lhe daria o diploma de professora primária (quase todas as moças interioranas da época eram normalistas, como era chamado o espécie de hoje segundo grau) e nunca havia saído do Brasil. Dividia o seu tempo entre a escola e os passeios a usina açucareira.

Fotos clicada em propriedade da família de Giselda 

Enquanto isso, o zagueiro Bellini, sempre que tinha tempo livre em São Januário corria para um aparelho telefônico e falava com a noiva. As vezes, quando era informado de que Giselda estava na usina, quem atendia o telefone era o tio Virgolino Oliveira, o dono da casa e um dos empresários açucareiros mais famosos da época. Por sinal, Fatos & Fotos, em alusão à riqueza da família de Giselda, encerrou a sua matéria com uma gracinha: “Cm o dinheiro que possuem (Bellini ganhava bem no Vasco da Gama) e o amor que os une, a felicidade não vai ser difícil” – e não foi. Estiveram juntos, de 1963  até 20 de março de 2014. Depois, Giselda escreveu um livro – Bellini, o primeiro capitão campeão, em 2015, narrando as glórias do parceiro.   

  O casamento de Bellini com Giselda pode ser lido, aqui no Kike, na data 26 de dezembro de 2013, solicitando à memória do blog o post CASAMENTO DE VASCAÍNOS - BELLINI 

A história de que, antigamente, dirigentes e comissão técnica da Seleção Brasileira eram desligados - verdade verdadeira - ficou mais do que famosa.  Por exemplo, tem-se o choro geral da rapaziada, achando que o Brasil fora eliminado durante a Copa do Mundo-19543, na Suiça, por empatar, com a Iugoslávia. Foi preciso o jornalista Ricardo Serran explicar o regulamento aos cartolas para o sorriso voltar em verde-e--amarelo.
Para o Mundial-1958, na Suécia, levou-se um time sem numeração definida para a inscrição. Então, um burocrata da FIFA numerou a moçada como bem quis, resultando disso que Pelé foi o camisa 10, por inteiro acaso, enquanto Garrincha, que jogava, sempre, com a 7, levou a 11. Parecia ter passado, de ponta-direita a ponta-esquerda, como se numerava atletas no futebol brasileiro.
Mais? O goleiro Gilmar, que deveria ser o número 1, ficou com a jaqueta 3, que deveria ser a do zagueiro vascaíno Bellini. Por alqui entra uma outra história. Na véspera da estreia  canarinha, contra as Áustria, o time não havia escolhido o seu capitão.
- O (Vicente) Feola me convidou pra capitanear a rapaziada e eu respondi que quem gostava daquilo era o Bellini, que era o capitão do Vasco há muito tempo. Então, ele redirecionou o convite - contou, ao Jornal de Brasília, o lateral-esquerdo Nílton Santos. 
Belini formou dupla de zaga com um outro vascaíno, Orlando Peçanha de Carvalho, e, como passou à história, ganhou a vaga do santista Mauro Ramos de Oliveira porque impunha muito respeito, não deixava atacante fazer gracinha em sua frente. Bem como colegas. Pra confirmar isso, houve o caso de um companheiro cair perto da linha lateral e ficar fazendo cena. Bellini foi até o cara e mandou-lhe uns tabefes, pra jogar com seriedade.    
 Na época do Mundial-1958, revistas e jornais, dificilmente, creditavam fotos. Em Mundo Ilustrado, segundo o expediente, os homens do click eram Adir Vieira, Luigi Manprin, Humberto Campos Cardoso, João Mendes, Edésio Silva e Renato Cloretti. Portanto, um deles clicou o capita.

CONFIRA A FICHA TÉCNICA  01.11.2020 (domingo à noite) - VASCO 1 X 1 GOIÁS. 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Estádio: Hailé Pinheiro, em Goiânia-GO. Juiz: Igor Júnio Benevenuto de Oliveiras-MG. Gols: Léo Matos, aos 16 min do 1º tempo, e Sahaylon, aos 11 do 2º tempo. VASCO: Fernando Miguel; Léo Matos, Miranda, Ricardo Graça e Henrique (Neto Borges); Andrey, Gil (Fellipe Bastos) e Carlinhos (Benítez); Vinícius (Tiago Reis), Ribamar e Talles Magno (Guilherme Parede). Técnico: Ricardo Sá Pinto. GOIÁS: Tadeu; Edilson, David Duarte, Heron e Cajú; Ariel Cabral, Breno e Shaylon (Gilberto); Keko, Fernandão (Rafael Moura) e Vinícius Lopes (Douglas Baggio). Técnico: Enderson Moreira.


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