Vasco

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domingo, 4 de agosto de 2013

ANIVERSARIANTE: PEDRINHO GÁUCHO

 O cronômetro do árbitro José Roberto Wright achegava ao terceiro minuto, quando Ernâni chutou e o goleiro rubro-negro Raul cedeu escanteio. O gaúcho,  de Lajeado, Pedro Antônio Simão bateu o esquinado, muito fechado, o baixinho Marquinho roçou a cabeça na bola, mas o juiz achou que a bola entraria mesmo,  sem ou com raspada de cuca, e considerou gol olímpico
Diante de 113.271 presentes, que pagaram  Cr$ 83 milhões, 219 mil e 900 inflacionados cruzeiros, a moeda da época, Pedrinho Gaúcho saiu do Maracanã, naquele 5 de dezembro de 1982, para garantir um lugar na história do clube da Rua General Almério de Moura. Ele foi um dos seis titulares preservados pelo treinador Antônio Lopes, para aquela partida, de vez que havia barrado o goleiro Mazaropi, o lateral-direito Rosemiro, o zagueiro de área Ivan; o apoiador Geovani e o atacante Palhinha. Cartada perigosa, para um time que há quatro temporadas só conseguia ser vice.  

Como não fora campeão das Taça Guanabara e Rio de Janeiro (nomes dos dois turnos), o Vasco entrou no triangular final por ter feito mais pontos no geral do que os dois vencedores – perdera a Taça GB no último minuto da partida contra o “Urubu”. E foi luta. Em 28 de novembro, venceu o América, por 1 x 0, para depois carregar o caneco com o gol olímpico de Pedrinho ‘Ciborg’ Gaúcho. 
Nascido em 4 de agosto de 1956, antes de aportar em São Januário, “A Fera de Lajeado” passou por Internacional-RS, Atlético-MG, Bangu e América de Rio Preto-SP. Ao sair da Colina, defendeu Coritiba e Avaí-SC. Ele esteve, também na Seleção Brasileira dos Jogos Olímpicos de 1972, na alemã Munique. Seau Vasco campeão disputou a última partida formando com: Acácio, Galvão, Ivan, Celso e Pedrinho; Serginho, Dudu (Marquinho) e Ernâni; Pedrinho Gaúcho (Rosemiro), Roberto Dinamite e Jérson.

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