Muitos
achavam que ele fosse hermano. Mas o meia Villadoniga era
uruguaio. Vestiu a jaqueta vascaína, entre 1937 e 1942, buscado no Peñarol,
onde fora tricampeão nacional-1935/36/37.
Chegou para ser
destaque - e foi, principalmente, por se tornar o gringo a marcar o
maior número de gols m uma só partida vascaína: 5, em Vasco 8 x 0
Bonsucesso, pelo Campeonato Cariocas de 1940.
A proeza rolou no
domingo 22 de setembro de 1940, na casa do adversário, à Rua Teixeira de
Castro. Treinado pelo inglês Harry Welfare, Vasco do dia teve: Chiquinho, Jahu, Florindo; Dacunto, Zarzur e Argemiro; Manoel Rocha, Alfredo
I (Alfredo II), Villadoniga, Gonzalez e Orlando Rosa Pinto.
Villadoniga foi
um meia habilidoso, bom armador de jogadas, razão pela qual a imprensa de seu
país o chamava de El Architeto. Nascido
em 6 de novembro de 1915, viveu até 26 de outubro de 2006, ainda residindo no
Brasil, mais precisamente no bairro paulistano de Perdizes.
Um dos fatos
que mais fizeram a torcida cruzmaltina gostar de Villadoniga foi ele ter
marcado os dois tentos dos 2 x 1 América-RJ, que valeram a conquista do Troféu da Paz, que marcou o final de
uma divisão no futebol carioca. Tal fato foi
no 22 de março de 1942, durante melhor-de-três iniciada em 1937. Por sinal,
naquela partida, o Vasco usava a camisa branca, com a faixa preta, pela
segunda vez, marcando a estreia daquele que viria a ser o seu grande ídolo,
Ademir Menezes, que só perdeu o posto após o surgimento de Roberto Dinamite.
Na mesma temporada em que ajudou o Vasco a
carrear o Troféu da Paz para a
Colina, Villadoniga foi campeão dos Torneios Luís Aranha e Inicio do
Campeonato Carioca. Na foto acima,
reproduzida dos arquivos do nosso consultor Mauro Prais e de www.netvasco.com.br está o time que tirou a taça das
garras do Diabo , formado com: Dacunto,
Osvaldo, Zarzur, Walter, Florindo e Figliola, em pé, da esquerda, para a
direita; agachados, na mesmas ordem, Alfredo II, Ademir, Massinha,
Villadoniga e Manuel Rocha.
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