No cartório, ganhou um
nome pomposo: Luís Carlos de Andrade e Silva. Na quadra, um nome doce:
Chocolate. Cestinha do Vasco, em 1962, ele surgiu no time da Associação Cristã
de Moços, 1950. Duas temporadas depois, era flamenguistas. Chegou à Colina para
o time juvenil de 1956, a convite dos amigos Édson e Miquimba, dos quais
guardou uma bronca. Achava que o Vaco
não foi campeão carioca de basquete, em 1958 (foi vice) por conta da saída dos
dois amigos, e de Guilherme e Félix,além de o gtreiandor Passarinho contar com
uma equipe de altura baixa.
Chocolate nasceu em 25 de março de 1935, no bairro
carioca do Catete. Foras das quadras, era professor de Educação Física no
Colégio São Bento, treinador do Satélite e da Faculdade de Filosofia, e funcionário do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística-IBGE. Ele via o “Almirante” sendo o clube carioca que mais apoiava seus
cestobolistas e apontava Amauri Passos como o melhor atleta do país: “.. cortas
pelos dois lados, arremessa parado, jampeia, joga para a equipe, possui rebote,
atua no pivô e faz corta-luz para o colegas aparecer. É completo”, comenta.
Chocolate tinha
por aquela época os títulos de vice-campeão carioca-1958, campeão brasileiro universitário
dos Jogos Sul-Leste-1961 e campeão do Torneio Início-RJ-1962. (Foto reproduzida da Revista do Espore Nº 196,
de 08.12.1962)
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