Na época desta foto, reproduzida de www.history.com, o antes jovem taciturno já seduzia milhões de pessoas |
Quando eu era jornalista e cobria
Palácio do Planalto, para a Rádio CBN e a Globonews, o presidente Fernando
Henrique Cardoso ficava uma fera quando divulgávamos bastante palavras que ele
inventava. Dizia que fora só uma brincadeira. E, certa vez, afirmou que a gente
sapecava “neobobismos” em seu nome.
Frequentemente, fazem publicações sobre ele |
Além destas opções que fecharam o
parágrafo acima, está faltando, segura e decepcionantemente, uma contribuição popularesca bem
danada e que faria sucesso na coleção dos melhores garimpeiros de novos termos para
futuros dicionários: “neto da puta”.
Sim, não há o “filho da puta?” Então deve haver, tambem, o herdeiro do “título”. Afinal, há famílias em que não assinar contratos na jurisdição voluntária do Estado torna-se rotina para as suas mulheres.
Sim, não há o “filho da puta?” Então deve haver, tambem, o herdeiro do “título”. Afinal, há famílias em que não assinar contratos na jurisdição voluntária do Estado torna-se rotina para as suas mulheres.
Pode-se discordar da sugestão, é
clro, graças ao direito constitucional do livre pensamento. Mas há um atenuantes
para “neos e velhobobismos”. Por exemplo, com o termo “filho da puta”, ocorre uma interessante
evolução semântica. Ande pelos corredores e plenários do Congresso Nacional e
tire as provas. Já ouvi de um senador que a votação fora ganha graças ao “filho
da puta do líder” (de sua bancada, é claro!) Ele queria dizer: por conta da
vivacidade do cara que dobrou os argumentos dos adversários.
Então! O “filho da puta do líder” deixou, em tal caso, de ser geração de “deputado sem dedo” (tire as primeira e última sílabas do substantivo) e subiu,
estratosfericamente, em sua cotação parlamentar. Tornou-se um sujeito “the
clever”, invejado, aclamado, longínquo de considerações pejorativa de tempos estegossáuricos,
quando desafetos pegavam em armas para lavar a honra.
Autobiografia esconde verdades |
Registrado por Adolf, o rebento do servidor alfandegário não deu bolas
para o cara. Preferia ser um vagabundo. Largou os estudos e nunca trabalhou. Um
dia, conheceu a ideologia de três sujeitos, um
músico e dois políticos, que mexeram com a sua cabeçança.
Rola a bola! Adolf, que fugira do serviço militar, implorou para ir à
guerra, mais tarde. E saiu dela, como cabo e sem fazer questão de chegar a
sargento, mesmo com demonstrações de muito sangue frio, coragem e duas condecorações.
Preferiu politicar.
Político, o rapaz chegou onde ninguém imaginaria, sobretudo os que
conhecera aquele jovem taciturno, apagado e sem nenhum resquício de liderança e
que só tivera um amigo quando adolescente e mais um quando “guerreiro”. Hitler,
no entanto, tornou-se "lideraço", literalmente, e, segundo os historiadores, um grandecíssimo
“filho da puta” - quando já era filho do “filho da puta”. Logo, “neto da puta” – justifica-se o
“neobobismo?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário