Vasco

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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

TRAGÉDIAS DA COLINA - SABARADA


 1 - Coração de cartola é volúvel. Disseram a Sabará que, para a temporada-1964, os seus serviços já não eram mais preciso, em São Januário. Após 12 anos de casa, como o atleta que mais vezes vestira a camisa vascaína - 576 jogos, 135 gols, campeão carioca-1952/56/58; do Torneio Rio-São Paulo-1958 e do Torneio de Paris-1957 -, ele deixou o Vasco e foi para a pequena Portuguesa da Ilha do Governador - antes, lhe dessem um tiro na testa. Ele gostaria mais.
2 - Na Portuguesa, Sabará esteve dirigido por um outro ex-vascaíno, o treinador Gentil Cardoso, também, campeão-1952, e jogou lado de dois antigos parceiro, o apoiador Laerte e o atacante Edmur. Duas décadas passaram até que alguém vestisse mais a jaqueta da “Turma da Colina” do que Sabará – Roberto Dinamite (1.110) e Carlos Germano (632). Mas a lenda ficou. Sabará fez gols para o Vasco e a Seleção Brasileira, e atuou ao lado de Ademir Menezes, Garrincha e Pelé. Quantos tiveram tal privilégio?

3  - Exilado na Ilha do Governador, Sabará ajudou a Portuguesa a classificar-se para o seleto Campeonato Carioca do IV Centenário-1965 da Cidade Maravilhosas, quando só oito times entraram na festa. Sua nova turma somou 23 e perdeu 25 pontos, com 8 vitórias, 7 empates e 9 derrotas. Ajudou o ataque marcar 29 tentos –a defesa sofreu 26 gols. O time da foto mostra: Bruno, Wagner, Reginaldo, Luisão, Laerte e Tião, em pé, da esquerda para a direita; Sabará, Edmur, Inaldo, Válter e Zé Carlos, agachados, na mesma ordem. (foto reproduzida da Revista do Esporte).

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