1 - Em 1982, a Portuguesa, da Ilha do Governador-RJ, havia perdido 10 dos seus 15 jogos disputados e estava em queda livre, rumo ao rebaixamento no Estadual. Foi, então, que virou um jogo em que ficou por duas vezes atrás do placar, contra o Flamengo, no Estádio Luso-Brasileiro, o chamado “Morro dos Ventos Uivantes”. Aos 30 minutos do segundo tempo, o centroavante Buga cobrou falta e o vento colocou a bola no fundo do barbante: 3 x 2, resultado que levou o Vasco para o triangular final do Estadual, quando pagou América e Flamengo, e ficou campeão. Hoje, Buga sobrevive carregando e descarregando caminhões em sua terra, Livramento de Nossa Senhora, distante 720 km de Salvador, onde conta aos amigos ter balançado mais de 300 redes.
|
2 - José Alberto dos Santos virou Buga por herdar um apelido de um tio.
Filho de José Virgínio, o Zé Cearense, com Almerinda Francisca dos Santos,
iniciou a vida de boleiro pelo Cruzeiro, de sua terra. Em 1977, aos 19 anos,
profissionalizou-se, pelo Botafogo de Salvador. Depois, ciganou por Fancana-SP;
Estrela-ES;, Guarapari-ES; Campo Grande-RJ; Portuguesa-RJ; Tuna Luso-PA; Boa
Vista-POR; Benfica-POR; Guaratinguetá-SP e Colatina-ES, onde parou, em 1988,
aos 30 anos de idade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário