Até 1963, a FIFA reuniu os campeões da América
e da Europa, para entregar a taça de campeão mundial interclubes, a quem
vencesse um jogo lá e outro cá. A partir de 1964, a disputa perdeu a
paternidade "fifense", mas manteve o nome. Embora não passasse de um
amistoso internacional, ganhou o patrocínio de uma multinacional. Não
importava. Quem vencesse de declarava campeão mundial.
Campeão brasileiro, em 1997, o Vasco foi para ao Japão
disputar a Copa Toyota, contra o Real Madrid. Só que a sua diretoria deu uma tremenda bobeira. Deixou
o então maior craque do planeta, Edmundo, sair para defender a italiana
Fiorentina – perdeu, também, outra peça importantíssima, o atacante Evair, campeão brasileiro em 1997.
Foi um jogaço, que tanto um como outro poderia ter vencido,
tal a igualdade das ações. Mas o Vasco acometeu uma pixotada, aos 24 minutos do
primeiro tempo. Uma bola chutada pelo lateral-esquerdo brasileiro Roberto
Carlos, que ia para fora, teve o apoiador Nasa enfiando a cabeça nela e marcando
um gol contra. Juninho Pernambucano empatou, aos 10 do segundo tempo. Minutos depois, Felipe, incrivelmente,
perdeu um gol. E, quando tudo indicava que a decisão iria para a prorrogação (39 minutos), Seedorf, do meio do
campo, viu o Vasco sem zagueiros onde eles deveriam estar.
Esticou um passe longo, para Raul, que não perdoou: Real Madrid 2 x 1.
O duelo rolou no Estádio Nacional De Tóquio, apitado por
Mário Sanchez e assistido por 51 mil
pagantes. O Vasco teve: Carlos Germano; Vagner (Vítor), Odvan,
Mauro Galvão e Felipe; Luisinho (Guilherme), Nasa, Juninho e Ramón (Válber);
Donizete e Luizão. Técnico : Antônio Lopes. Real Madrid: Ilgner; Hierro,
Sanchez, Sanz e Roberto Carlos; Panucci, Redondo e Seedorf; Sávio (Suker),
Mijatovic (Jami) e Raul Técnico : Guus Hiddink
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