Vasco

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domingo, 23 de junho de 2013

ROLOS DA COLINA - TV LOGOMARCA

No “post” acima, você leu sobre o “rolo compressor” cruzmaltino. Neste aqui, lerá sobre o rolo aprontado pelo então presidente Eurico Miranda, para a final da Copa João Havelange de 2000, encerrada em 18 de janeiro de 2001, no Maracanã, com Vasco 3 x 1 São Caetano-SP.
Seguinte: Eurico culpara a Rede Globo de TV pela interrupção da primeira partida, do 30 de dezembro de 2000, devido a queda de uma grade das arquibancadas do estádio doa Vasco, ferindo 150 torcedores. Na bronca, para o duelo remarcado, mandou colocar o logotipo do SBT nas camisas do seu clube, para provocar os globais, que haviam pago R$ 80 milhões pelos direitos de transmissão da competição.
Por aquela época, o Vasco estava sem patrocinador, pois o seu contato com uma multinacional fabricante de sabão acabara n último dia do ano.  Pelo quinto parágrafo do artigo 27-A da Lei Pelé, o Vasco não poderia comparecer a um jogo patrocinado por empresas de rádio e TV. Segundo Eurico Miranda, fora só uma homenagem ao canal televisivo do apresentador/empresário Sílvio Santos. De sua parte, a emissora dele disse não saber de nada. A Globo negou-se a falar do caso.
Enquanto isso, especialistas em legislação esportiva diziam que o “Azulão do ABC Paulista” teria 48 horas para recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que poderia marcar nova jogo ou dar-lhe o título. No entanto, não rolou nada disso e o Vasco levou mesmo o caneco para a Colina.
Quanto ao jogo, a Globo se virava para não mostrar a logomarca do SBT, enfrentando muita  sacanagem dos jogadores vascaínos. Romário e Euller, por exemplo, após um dos gols, ficaram de costas para as câmeras globais, que anão podiam mostrar a torcida nas arquibancadas, porque lá haviam muitas faixas contra a TV de Roberto Marinho. E gritos de “Ah, é Silvio Santos”, “Ão, ão, ão, é o jogo do milhão”, e “Ritmooooo, é ritmo de festaaaa”, música tema do "Topa Tudo Por Dinheiro", um dos quadros da programação do canal paulista. Malandramente, Eurico declarava: “Não preciso pedir permissão pra cantar parabéns pra ninguém. Na minha camisa, homenageio quem quero”.
 À noite, quando colocou no ar o carro-chefe do seu noticiário, o “Jornal Nacional”,  a logo da SBT foi mostrada pro seis vezes na telinha global. Isso, depois de "ibope" de 31 pontos, e picos de 39, quando a bola rolou. Enfim, a aprontação de Eurico Miranda fora vista por 60 milhões de brasileiros, ou por quase a metade da população nacional. (foto reproduzida de www.netvascoa.com.br). Agradecimento.

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