Vasco

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sábado, 29 de junho de 2013

ANIVERSARIANTE HOJE: PEDRINHO

Pedro Paulo de Oliveira, o Pedrinho, na boca da galera, nasceu para ser uma das revelações da Colina mais simpáticas à torcida cruzmaltina. Além de ser um sujeito muito boa praça, tem currículo vencedor, com a jaqueta da galera de São Januário. Confira os canecos que carregou: dos Campeonatos Brasileiros-1997/2000; da Taça Libertadores-1998; do Estadual-RJ-1998; do Torneio Rio-São Paulo-1999 e da Copa Mercosul-2000.  

Publicado pelo site oficial doa Vasco
 à época do "Jogo de Despedida"
 Carioquíssimo, nascido em 29 de junho de 1977,  Pedrinho chegou ao Vasco “bebê”, com seis anos de idade, para rolar a bola no futebol de salão. Passou para o gramado e apor todas as categorias de base, até ser requisitado para o time principal, em 1995. Dois anos depois, começou a chamar a atenção da imprensa, formando um meio-de-campo criativo e ofensivo, juntamente com Ramon Menezes e Juninho Pernambucano. Bom para Edmundo e Evair, que estavam sempre na cara do gol.
NO AUGE - O melhor momento vascaíno de Pedrinho, no entanto, foi durante a campanha pelo título da Libertadores, principalmente nas quartas de final, marcando gols decisivos, embora não fosse esta a sua função. Jogou tanto durante a disputa que o treinador Vanderlei Luxemburgo o convocou para um compromisso da Seleção Brasileira, contra a então Iugoslávia. Pena que, dois dias antes da apresentação do grupo, enfrentando ao Cruzeiro, em São Januário, sofreu um rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho direito. Foram sete meses de recuperação.
Pedrinho era um atleta marcado pelas contusões. Exemplo: pouco depois de ser dado por recuperado do problema de joelho, voltou a senti-lo, durante um amistoso contra o Volta Redonda. E lá se foram mais 11 meses longe da bola. Quis o destino que a terceira lesão séria acontecesse, exatamente, enfrentando Vasco, pelo Brasilerião-2001, quando defendia o Palmeiras. De novo, ligamento cruzado anterior, mas no joelho esquerdo. Oito meses parado. Em outubro de 2002, Pedrinho não processou a Confederação Brasileira de Futebol, por lhe causar um grande dano moral. A entidade, que aceitava ele usar um antidepresivo à base de buaproprina, contra depressão, divulgou que fora flagrado em exame antidoping, por causa daquilo.
RETORNO - Em  2004, Pedrinho estava de volta ao grupo vascaíno. E recebeu a sua segunda convocação para a Seleção Brasileira. Participou da goleada, por 6 x 0, sobre o Haiti, amistosamente, naquele país. Em dezembro daquele ano, voltou a sofrer uma lesão de joelho. Mais de três meses sem jogar. Semanas após a volta, nova contusão.  
 Para ver se dava mais sorte mudando de ares, Pedrinho foi para o Al-Iattihad, da Arábia Saudita, em 2005. Quando voltou ao Brasil, defendeu o Fluminense,em 2006. Mas as contusões voltaram a lhe prejudicar, não lhe deixando fazer mais do que 18 jogos pelo time tricolor. E 2007, no entanto, pelo Santos, sem lesões, conseguiu recuperar o seu bom futebol e foi campeão paulista. Antes, finalmente, fora descoberto o causador de tantas contusões: desequilíbrio na cintura pélvica.
Em 2008, Pedrinho trocava a Vila Belmiro pelo Al Ain, dos Emirados árabes. O seu destino, porém, seria voltar à Colina, na mesma temporada. Ao final do contrato, a convite do amigo vascaíno Edmundo, foi para o Figueirense. Em 6 de agosto de 2009, anunciou o final de careira, aos 32 anos de idade. Mas ainda não seria o fim. Em 2012, vestiu a camisa do Olaria, durante o Estadual-RJ.
FIM DE LINHA -  Em 13 de janeiro deste ano, Pedrinho fez o seu jogo de despedida, pelo Vasco, enfrentando o holandês Ajax, em São Januário. Em sua história cruzmaltina, um lance ficou marcado: o das embaixadinhas, contra o Flamengo, após ele marcar o último gol dos 5 x 1 da final da Taça Guanabara, em 23 de abril de 2000, pela Páscoa. Durante a comemoração, mandou a torcida rubro-negra se calar. Já o desbundes das embaixadas irritou tanto os adversários, que eles foram para cima dele, gerando um grande rebu no gramado do Maracanã. A cena é uma das mais marcantes da história da rivalidade Vasco x Flamengo e da catimba no futebol carioca.
Confira a ficha técnica da única partida de Pedrinho pela Seleção Brasileira e do jogo de despedida:
18.08.2004 – Brasil 6 x  0 Haiti. Amistoso. Estádio: Sylvio Cator, em Porto Príncipe-HAI. Juiz: Paulo César de Oliveira (BRA). Gols: Roger, aos 19 e aos 41, e Ronaldinho Gaúcho, aos 32 min do 1º tempo; Ronaldinho Gaúcho, aos 21min e aos 36, e Nilmar, aos 40 min do 2º tempo. BRASIL: Júlio César (Fernando Henrique); Belletti, Juan (Cris), Roque Júnior e Roberto Carlos (Adriano); Juninho Pernambucano, Gilberto Silva (Renato), Edu (Magrão) e Roger (Pedrinho); Ronaldinho e Ronaldo (Nilmar). Técnico: Carlos Alberto Parreira. HAITI: Max (Gabart); Thelanor, Germain (Jacques), Gabbardi e Bourcicaut (Stephane); Guillaune, Bourdot (Barthelmy), Gilles (Telamour) e Romulut (Mones), Fleury (Francis) e Desir (Herold) Técnico: Carlo Marzelin.        
13.01.2013 (domingo) - Vasco 1 x 0 Ajax-Hol. Amistoso. Estádio: São Januário. Juiz: Marcelo de Lima Henrique. Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia e Dibert Pedrosa Moises. Gol: Wendel, aos 16 min do 1º tempo. VASCO: Alessandro (Michel Alves, 27/2ºT); Elsinho, Dedé (André Ribeiro, 26/2ºT), Douglas e Wendel (Dieyson, 13/2ºT); Abuda (Pedrinho, 44/2ºT), Jhon Cley (Guilherme, 26/2ºT), Pedrinho (Fillipe Soutto, 17/2º T) e Bernardo (Romário, 22/2ºT); Carlos Alberto (Dakson, 22/2ºT) e Thiaguinho (Marlone, 15/2ºT). Técnico: Gaúcho. AJAX: Kenneth Vermeer; Ricardo Van Rhijn, Niklas Moisander, Veltman e Daley Blind; Christian Eriksen, Christian Poulsen, Sana e Schone; Siem de Jong e Derk Boerrigter. Técnico: Frank De Boer. (As substituições não foram computadas).

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