Vasco

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quinta-feira, 20 de junho de 2013

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

Colocações do Vasco nos cinco primeiros Campeonatos Brasileiros: 1971, 12º lugar, em 25 jogos, com 7 vitórias, 9 empates, 9 derrotas, 15 gols pró e 22 contra; 1972 - 7º lugar, em  28 partidas, com 11 vitórias, 12 empates, cinco derrotas, 28 gols pró e 18 conta; 1973 - 14º lugar, em 37 compromissos com 13 vitórias, 14 empates, 10 derrotas, 37 gols pró e 28 contra; 1974 – campeão, em 28 prélios, com 12 vitórias, 12 empates, quatro derrotas, 33 gols pró e 18 contra; 1975 - 20º lugar, em 21 confrontos, com 7 vitórias, 7 empates, 7 derrotas, 25 gols pró e 23 contra.
EM 1975,  FICOU, LITERALMENTE,  em cima do muro: 7 vitórias, 7 empates e 7 derrotas. 
 
 Paulo César Lima, o Caju, também esteve vascaíno. Foi o atleta de maior personalidade no futebol brasileiro da década de 1970 e  campeão mundial em 1970, quando ainda não havia desembarcado em São Januário. Como canarinho, fez 76 jogos, com 51 vitórias, 19 empates e seis derrotas, marcando 17 gols. Desses jogos, 59 foram contra seleções nacionais — 40 vitórias, 15 empates, quatro derrotas e 10 gols marcados. Diante de clubes/combinados jogou por 17 vezes, vencendo 11, empatando quatro perdendo duas e sacudindo sete bolas nas redes. Além do tri, no México, em 1970, faturou a Copa Roca-1971 e da Taça Independência-1972.
ESTE FOI UM ‘CAJU’ que deu cachos. E, ainda, carregava “Lima”... no sobrenome. 

 Alfredo II, carioca, nascido no primeiro dia de  1920 e batizado por Alfredo dos Santos, esteve vascaíno entre 1937 e 1948, e de 1949 a 1956. Integrou a Seleção Brasileira vice-campeã da Copa do Mundo-1950, mas fez só um jogo, os 2 x 2, com a então Iugoslávia, quando marcou um gol, seu único pelo time da então Confederação Brasileira de Desportos. Além de seu único jogo no Mundial de 50, Alfredo II fez mais outras cinco partidas pela Seleção, com quatro vitórias e uma derrota. Contra seleções nacionais, foram quatro, vencendo dois, empatando um e perdendo um outro. Diante de clubes/combinados, mais duas partidas, vencendo ambas. Não conquistou nenhuma taça.
LOGO, ALFREDO II é um “sem título”. Pela Seleção, é claro!

 José Lázaro Robles era o verdadeiro nome do atacante Pinga, nascido em  11 de fevereiro de 1924, em São Paulo. Viveu até 7 de maio de 1996 e foi vascaíno entre 1953 a 1962. Antes, passara por Juventus-SP (1943/1944) e, depois, em 1962/1964), e Portuguesa de Desportos-SP (1945/1952). Pela Seleção Brasileira, disputou dois jogos da Copa do Mundo-1954, com uma vitória e um empate, marcando dois gols. No total, foram 19 jogos, 13 vitórias, 3 empates, 3 derrotas e 10 gols marcados. Desse jogos, 17 foram contra seleções nacionais – 11 vitórias, 3 empates, 3 derrotas e os 10 tentos. Diante de clubes/combinados, dois triunfos, em dois compromissos. Colecionou os títulos do Campeonato Pan-Americano-1952 e da Taça Oswaldo Cruz-1950/1955. (Foto do arquivo de Zé Dias)
O VASCO CONTRATOU  UM ATACANTE QUE deixava tonta a turma que lhe marcava.

 O “Expresso das Vitória” era tão atraente que, durante a I Copa Rio, precussora do Mundial Interclubes da FIFA, em 1951, chegou a levar 273 mil, 684 pessoas aos seus jogos, no Maracanã, pela competição internacional. Confira: Vasco 5 x 1 Sporting-POR, 91.438 (79.712 pagantes), com renda de Cr$ 2 milhões 574 mil 850,00 cruzeiros; Vasco 2 x 1 Nacional-URU, 61.766 (49.230 pagantes ) e arrecadação de Cr$ 1.532.120,00; Vasco 1 x 2 Palmeiras, 42.992 (30.265 pagantes) e Cr$ 901.520,00 nas bilheterias; Vasco 0 x 0 Palmeiras, 77.488 (63.668 pagantes) e grana de Cr$ 1.914.325,00.
QUANDO O EXPRESO ENTRAVA NOS TRILHOS, OS VASCAÍNOS iam parar na boca do cofre.

 O Vasco, que estreara no Campeonato Carioca da Segunda Divisão, em 3 de maio de 1916, conquistou a sua primeira vitória, em. 29 de outubro de 1916 (2 x 1, sobre o River, clube do bairro da Piedade, fundado em 1914). O jogo foi na Rua Figueira de Melo, com arbitragem de Horácio Salema Ribeiro, e gols vascaínos marcados de Alberto, aos 10, e Cândido, aos 34 minutos. O time teve: Ary Correia, Jaime Guedes e Augusto Azevedo; Victorino Rezende, João Lamego e Manuel Baptista; Bernardino Rodrigues, Adão Antônio Brandão, Joaquim de Oliveira, Alberto Costa Júnior e Cândido Almeida.
DA PRMEIRA VITÓRA ninguém esquece. Dizia o poete. Só ele!

O inglês Arsenal, campeão do seu país, era considerado um dos melhores times do mundo – talvez, o melhor –, em 1949, e estava invicto. Foi quando veio ao Brasil e passou por São Januário. Ali, o Vasco o venceu, por 1 x 0, jogando com Barbosa, Augusto e Sampaio. Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan (Heleno de Freitas) e Tuta (Mário). O gol saiu aos 33 minutos, após um centro de Mário, da esquerda. A bola cruzou toda área inglesa, sem que o goleiro conseguiu interceptá-la. Pegando a sobra, Nestor bateu, de primeira, sem chances de defesa. Estava quebrada a invencibilidade dos ingleses, que haviam jogado, ainda com Fluminense, Corinthians e Palmeiras. O Arsenal era: Swindin, Barnes e Smith. Macanly. Daniels e Forbes. Mac Pherson. Logie. Rockie. Hshman e Wallance. O juiz foi o inglês Mr. Barrick, auxiliado pelos brasileiros Mário Viana e Alberto da Gama Malcher.
UMA VITÓRIA PRA INGLÊS. O Vasco era o único time brasileiro capaz de vencer o Arsenal. E cumpriu com a sua obrigação.

 Dois de dezembro de 1923 - Os vascaínos ainda eram amadores, da segunda divisão carioca, quando disputaram sua primeira partida internacional. Empataram, no Estádio Álvaro Chaves, no Rio de Janeiro, por 1 x 1, com o time B do uruguaio Universal Laranjeiras, no Rio de Janeiro, na preliminar de encontro entre o time A dos visitantes contra o Flamengo. Apitado por Braz de Oliveira, o jogo teve o primeiro gol internacional cruzmaltino marcado de Bruno. O time foi: Amaral, Mingote e Hespanhol; Arthur, Floriano e Miranda; Adão, Russo, Pires, Badú e Godoy – Russo fez o dos uruguaios, que precisaram pegar, emprestados, quatro jogadores do Bonsucesso: Mathias, Eurico, Affonso Lúcio, para escalar esta formação: Vidal, Miñol e Caldas; Mathias, Eurico e Galbo; Affonso, Bruno, Scarone, Maldonado e Lúcio. O amistoso marcou, também, a despedida de Adão Antônio Brandão, autor do primeiro gol da história vascaína, nos 10 x 1 contra o Paladino, primeiro jogo do Vasco.
ADÃO DEIXOU MUITAS EVAS CHORANDO. Tinha muitas fãs e amava fazer goleiros lhe odiar.

 

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