Eram decorridos cinco minutos do segundo tempo, como falavam os locutores
de antigamente, quando o meia Marco Antônio Boiadeiro “divisou” Luís Carlos
Winck aberto pelo “flanco direito”. Fez o passe, na medida, para o lateral
cruzar a bola, Sorato usar a cuca e promover uma festa na Colina. Pois e! A visão
de jogo do paulista Marco Antônio Ribeiro virou “caneco”. Com 1 x 0 sobre o São
Paulo, na casa deste, o Vasco conquistou o seu segundo título de campeão brasileiro,
no sabadão 16 de dezembro de 1989, testemunhado por 71.552 almas.
Assim que o juiz Wílson Carlos dos Santos apitou o final da pugna, Boiadeiro
se juntou aos demais membros da patota – Acácio, Quiñonez, Marco Aurélio, Mazinho, Zé
do Carmo, Bismark e William, além do treinador Nelsinho Rosa, é claro –, para colocar
a faixa no peito, o que não poderia imaginar quando a cegonha entregou mais um
munícipe na cidade de Américo de Campos, ema 13 de junho de 1965.
Embora tivesse o apelido de Boiadeiro, a torcida do Vasco não o via
aplicando o drible “rabo de vaca”. A sua mesmo era fazer o meio-de-campo. Melhor
negócio!. Tanto que faturou, além do Brasileirão-1989, as Taças Guanabara-1990 (primeiro turno do Estadual-RJ), e Adolph Bloch, na mesmas temporada.
Cria do “Botinha”, isto é, do Botafogo de Ribeirão Preto-SP, pelo
qual jogou de 1985/1986, ao meia Boiadeiro foi descoberto pelo Vasco defendendo o Guarani de Campinas, em 1988. No ano seguinte, estava mandando ver
em São Januário. Ficou até 1990. Na temporada seguinte, de olho na bola que o
via jogando, o Cruzeiro apareceu com uma boa grana na Rua General Almério de
Moura e o levou para a Toca da Raposa.
E Minas Gerais, Boiadeiro seguiu tirando muito leite da bola. De quebra, foi laçar canarinho. Em 1993, estava convocado para a Seleção Brasileira, para fazer três jogos, pela Copa América. Com perdeu a sua cobrança de pênalti (critério decisão empatada contra os argentinos), pagou caro por errar na ferrada: o escrete nacional fechou-lhe a porteira. Depois, rodou por sete times e aposentou-se, em 2000. Neste 2013, aos 47, surpreendentemente, desaposentou-se, e voltou a rolar a “maricota”, pelo interior paulista.
E Minas Gerais, Boiadeiro seguiu tirando muito leite da bola. De quebra, foi laçar canarinho. Em 1993, estava convocado para a Seleção Brasileira, para fazer três jogos, pela Copa América. Com perdeu a sua cobrança de pênalti (critério decisão empatada contra os argentinos), pagou caro por errar na ferrada: o escrete nacional fechou-lhe a porteira. Depois, rodou por sete times e aposentou-se, em 2000. Neste 2013, aos 47, surpreendentemente, desaposentou-se, e voltou a rolar a “maricota”, pelo interior paulista.
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