O Vasco, nos primeiros tempos do ainda Palestra Itália,
manteve uma boa relação de amizade com aquele. Prova disso foram os 20
amistosos disputados entre 28 de setembro de 1924 e 28 de agosto de 1938.
Nesses encontros dos tempos românticos da bola, a Turma da Colina venceu mais
(5 x 4) e empatou 12 vezes, o que mostrava um duelo bem equilibrado.
Oficialmente, houve três jogos, válidos pelo Torneio Rio-São Paulo, dois em
1933 e uma em 1940.
Como Palmeiras, o primeiro duelo vascaíno contra o Verdão
foi amistoso, em 14 de fevereiro de 1943, e terminou no 1 x 1. Rolaram mais
oito, ainda com vantagem cruzmaltina (4 x 2), além de três empates. Em 12 de
fevereiro de 1950, teve o primeiro encontro oficial, novamente, pelo Torneio
Rio-São Paulo, em São Januário, com 3 x 2 para o time da casa. Dali até 6 de
agosto de 1952, registra-se mais cinco jogos, numa época em que o “Expresso da
Vitória”, a máquina vascaína de jogar futebol – começara a rolar pelos trilhos
em 1944 – chegava ao fim de linha. Então, o Palmeiras venceu quatro e empatou
uma.
Pelos sete anos seguintes, o domínio alviverde continuou: em
sete jogos, quatro vitórias e três empates. Era um período de entressafra
vascaína, com hiato só em 1956, quando veio o título carioca. Só em 1959, o
tabu foi quebrado, com 3 x 0, pelo Rio–São Paulo. Já as refregas a partir da
década de 1960 são assuntos para uma outra matéria, pois representa uma fase
das piores “secas” na Colina e o começo da maravilhosa primeira Academia
Palmeirense, única instituição capaz de parar o grande Santos, de Pelé, o maior
time do planeta, em todos os tempos.
RESUMO: 13.08.1989 – Vasco 0 x 0 Vitória de Setúbal-POR;
13.08.2008 - Vasco 3 x 1 Palmeiras.
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